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FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS - FIT
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
PREVALÊNCIA DE HANSENIASE NA REGIÃO AMAZÔNICA NOS
ÚLTIMOS DEZ ANOS (2003 À 2013): UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Prof.ª Heloisa Nascimento
Acadêmicas:
BRENDA LISBOA
DAYANNE RODRIGUES VAZ
ELIANE MARIA BRITO SOARES
STEFANY DE JESUS MAIA
o Hanseníase, hansenose, mal de São Lázaro, mal de Hansen (MH), doença de Hansen, lepra,
morfeia, sangue queimado, são sinônimos de uma doença infectocontagiosa, sistêmica, curável,
com alto potencial incapacitante, de notificação obrigatória;
o Agente etiológico: Mycobacterium leprae (M.leprae);
o Alguns autores como Pedley (1967), Donham & Leininger (1977) e Meyers et al.,(1980)
observam que o tatu é reservatório natural do M. leprae e que existe a possibilidade de
transmissão da doença ao homem;
o Em algumas regiões geográficas do Estado do Pará existe convicção que carnes do tatu e do
peixe de pele, conhecido como “mapará”, transmitem a doença;
o Segundo Hasselblad (1971) “ o problema da Hanseníase (lepra) tem duas faces a doença e o
doente”;
INTRODUÇÃO
o A Hanseníase é transmitida, principalmente, através do contato inter-humano;
o Principal porta de entrada e via de eliminação dos bacilos são as mucosas das vias aéreas
superiores;
o Os aspectos mais evidentes das formas e grupos são: Hanseníase Virchowiana, Hanseníase
Tuberculóide, Hanseníase Indeterminada, Hanseníase Borderline, Hanseníase Neural Pura;
o A Hanseníase tem um quadro clínico insidioso, crônico;
o O tratamento e feito através da poliquimioterapia (PQT);
o A doença atingiu a Amazônia brasileira pelo estado do Pará, no início do século XIX;
o Estado do Amazonas e segundo estado mais acometido pela doença no pais;
o A revisão de artigos realizada adotou como critério inicial para seleção a consulta ao
LILACS, SciELO e Google Académico através de seu sistema de busca, utilizando
como descritores as palavras-chave “Hanseníase, Região Amazônica, Prevalência”.
A opção por esse banco de dados se justifica por ser conhecido e muito utilizado por
acadêmicos e profissionais da área de saúde e pelo rigor na classificação de seus
periódicos.
Metodologias
Resultados e Discussão
o Através das pesquisas feitas nos artigos selecionados e usados se percebe o quanto
uma doença silenciosa quando não tratada no começo pode prejudicar ou até mesmo
levar a morte pessoas que por medo ou vergonha preferem não fazer o teste clinico;
o Alguns autores usados nessa pesquisa bibliográfica destaca a Hanseníase como
uma doença silenciosa porém que causa uma grande mudança na vida dos
pacientes, os que não procuram um tratamento rápido, seu estado acaba se
agravando mais deixando de ser insidioso para crônico;
o A mortalidade específica, segundo Jopling & McDougall (1991), está concentrada nas
lesões renais da forma virchowiana conduzidas pela rifampicina e com a necrose
papilar e síndrome nefrótica, pela dapsona;
o Estudos de Desikan & Job (1968), concluem que 21,6% das mortes, em pacientes
hansenianos, estão associados a reações severas, onde o tétano acidental está
presente em 15,0% dos óbitos
o Em relação à toxicidade, os autores citados referem que regimes de tratamento
sistêmicos, com doses fracionadas, são mais danosas que em dose única;
o Entre novembro de 2003 e julho de 2010, foram notificados 26 casos de Hanseníase no
município de Assis Brasil, sendo 25 casos novos e um caso de recidiva;
o Os casos novos ocorreram mais no sexo masculino (60,0%) do que no sexo feminino
(40,0%), porém sem significância estatística;
o Quanto ao município de residência todos os pacientes moravam no município de Assis
Brasil, sendo 50,0% na zona rural e 50,0% na zona urbana;
o Em relação ao tipo de caso notificado, 14 (56,0%) foram notificados como casos índices
e 11 (44,0%) como contatos, mostrando a alta prevalência de hanseníase entre os
contatos dos pacientes;
o A forma de detecção dos casos foi por encaminhamento (20,0%), demanda espontânea
(4,0%); exame de coletividade (48,0%) ou exames de contatos (28,0%);
o Analisando a classificação operacional da doença,que leva em consideração o número
de lesões cutâneas, foram notificados oito (32,0%) casos com hanseníase paucibacilar
e 17 (68,0%) com hanseníase multibacilar, sendo que os indivíduos com a forma
paucibacilar eram mais novos (média = 21,1 anos) do que os indivíduos com a forma
multibacila;
o Em 23 (92,0%) dos pacientes não houve incapacidade funcional, somente 4,0% foram
diagnosticados como tendo incapacidade grau I e grau II, respectivamente, tendo o
primeiro a forma clínica virchowiana e o segundo a forma clínica dimorfa;
o A baciloscopia foi realizada em 20 casos (83,3%), sendo negativa em 75,0% dos
pacientes testados;
o A média do número de lesões nas formas tuberculóide, dimorfa e virchowiana foram de
1,57, 8,15 e 10,33, respectivamente;
o Todos os casos sobre os quais se tem informação do tratamento foram tratados com
a poliquimioterapia preconizada pelo Ministério da Saúde;
o O coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase foi de 98,7/100.000
habitantes em 2010, o que está acima da média para a região Norte e muito acima
do coeficiente do Acre em 2008 (39,52/100.000 habitantes2);
o Neste estudo, uma porção expressiva dos casos foi detectada em contatos;
o A forma de detecção dos casos mostra que as atividades educativas quanto à
hanseníase são deficientes no município, já que somente 4,0% dos casos
procuraram o serviço espontaneamente;
o Na região amazônica, o acesso a postos de diagnóstico é dificultado pela falta de
estradas e meios de locomoção, e no caso de Assis Brasil, a prevalência de casos
na zona rural e área ribeirinhas pode estar sendo subestimada;
o A forma clínica predominante foi a dimorfa (52%), seguida da forma tuberculóide;
o A qualidade da informação sobre o tratamento foi ruim, com 24% dos casos com
evolução ignorada;
o Apesar do pequeno número de casos notificados no período de 2003 a 2010, a
taxa de detecção de casos novos no município é extremamente alta, e é possível
que muitos casos não tenham sido diagnosticados nesse período, permanecendo
não tratados e contribuindo para a manutenção da transmissão da doença;
o Aparentemente, o serviço de vigilância da hanseníase conseguiu ser mais efetivo
nos últimos três anos somente, pela regularidade na notificação de casos novos;
o Verifica se que a situação da Hanseníase ainda e muito grave em alguns
lugares, principalmente na região Amazônica onde quase todos os fatores
elevam mais a mortalidade pela mesma, um exemplo e a ignorância das
pessoas em relação a doença, e o medo de realizar o teste clinico para
confirmar, dessa maneira aumenta os casos pois se não tratada logo no início o
contagio de pessoa para pessoa acontece sem que os mesmos saibam;
o Concluímos assim que se deve continuar o controle rigoroso sobre essa
doença impedindo assim um aumento de incidentes, no caso dos doentes se
certificar que estão seguindo o tratamento sem interrupções, com isso haverá
uma diminuição da doença pela região;
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
o GUZMAN H. O. et al: Perfil clínico-epidemiológico dos casos de hanseníase
notificados no município de Assis Brasil, Acre, no período de 2003 a 2010.
Hansen Int 2011; 36 (1): 39-45.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!

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Hanseniase

  • 1. FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS - FIT CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PREVALÊNCIA DE HANSENIASE NA REGIÃO AMAZÔNICA NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS (2003 À 2013): UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA Prof.ª Heloisa Nascimento Acadêmicas: BRENDA LISBOA DAYANNE RODRIGUES VAZ ELIANE MARIA BRITO SOARES STEFANY DE JESUS MAIA
  • 2. o Hanseníase, hansenose, mal de São Lázaro, mal de Hansen (MH), doença de Hansen, lepra, morfeia, sangue queimado, são sinônimos de uma doença infectocontagiosa, sistêmica, curável, com alto potencial incapacitante, de notificação obrigatória; o Agente etiológico: Mycobacterium leprae (M.leprae); o Alguns autores como Pedley (1967), Donham & Leininger (1977) e Meyers et al.,(1980) observam que o tatu é reservatório natural do M. leprae e que existe a possibilidade de transmissão da doença ao homem; o Em algumas regiões geográficas do Estado do Pará existe convicção que carnes do tatu e do peixe de pele, conhecido como “mapará”, transmitem a doença; o Segundo Hasselblad (1971) “ o problema da Hanseníase (lepra) tem duas faces a doença e o doente”; INTRODUÇÃO
  • 3. o A Hanseníase é transmitida, principalmente, através do contato inter-humano; o Principal porta de entrada e via de eliminação dos bacilos são as mucosas das vias aéreas superiores; o Os aspectos mais evidentes das formas e grupos são: Hanseníase Virchowiana, Hanseníase Tuberculóide, Hanseníase Indeterminada, Hanseníase Borderline, Hanseníase Neural Pura; o A Hanseníase tem um quadro clínico insidioso, crônico; o O tratamento e feito através da poliquimioterapia (PQT); o A doença atingiu a Amazônia brasileira pelo estado do Pará, no início do século XIX; o Estado do Amazonas e segundo estado mais acometido pela doença no pais;
  • 4. o A revisão de artigos realizada adotou como critério inicial para seleção a consulta ao LILACS, SciELO e Google Académico através de seu sistema de busca, utilizando como descritores as palavras-chave “Hanseníase, Região Amazônica, Prevalência”. A opção por esse banco de dados se justifica por ser conhecido e muito utilizado por acadêmicos e profissionais da área de saúde e pelo rigor na classificação de seus periódicos. Metodologias
  • 5. Resultados e Discussão o Através das pesquisas feitas nos artigos selecionados e usados se percebe o quanto uma doença silenciosa quando não tratada no começo pode prejudicar ou até mesmo levar a morte pessoas que por medo ou vergonha preferem não fazer o teste clinico; o Alguns autores usados nessa pesquisa bibliográfica destaca a Hanseníase como uma doença silenciosa porém que causa uma grande mudança na vida dos pacientes, os que não procuram um tratamento rápido, seu estado acaba se agravando mais deixando de ser insidioso para crônico; o A mortalidade específica, segundo Jopling & McDougall (1991), está concentrada nas lesões renais da forma virchowiana conduzidas pela rifampicina e com a necrose papilar e síndrome nefrótica, pela dapsona; o Estudos de Desikan & Job (1968), concluem que 21,6% das mortes, em pacientes hansenianos, estão associados a reações severas, onde o tétano acidental está presente em 15,0% dos óbitos
  • 6. o Em relação à toxicidade, os autores citados referem que regimes de tratamento sistêmicos, com doses fracionadas, são mais danosas que em dose única; o Entre novembro de 2003 e julho de 2010, foram notificados 26 casos de Hanseníase no município de Assis Brasil, sendo 25 casos novos e um caso de recidiva; o Os casos novos ocorreram mais no sexo masculino (60,0%) do que no sexo feminino (40,0%), porém sem significância estatística; o Quanto ao município de residência todos os pacientes moravam no município de Assis Brasil, sendo 50,0% na zona rural e 50,0% na zona urbana; o Em relação ao tipo de caso notificado, 14 (56,0%) foram notificados como casos índices e 11 (44,0%) como contatos, mostrando a alta prevalência de hanseníase entre os contatos dos pacientes; o A forma de detecção dos casos foi por encaminhamento (20,0%), demanda espontânea (4,0%); exame de coletividade (48,0%) ou exames de contatos (28,0%);
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  • 9. o Analisando a classificação operacional da doença,que leva em consideração o número de lesões cutâneas, foram notificados oito (32,0%) casos com hanseníase paucibacilar e 17 (68,0%) com hanseníase multibacilar, sendo que os indivíduos com a forma paucibacilar eram mais novos (média = 21,1 anos) do que os indivíduos com a forma multibacila; o Em 23 (92,0%) dos pacientes não houve incapacidade funcional, somente 4,0% foram diagnosticados como tendo incapacidade grau I e grau II, respectivamente, tendo o primeiro a forma clínica virchowiana e o segundo a forma clínica dimorfa; o A baciloscopia foi realizada em 20 casos (83,3%), sendo negativa em 75,0% dos pacientes testados; o A média do número de lesões nas formas tuberculóide, dimorfa e virchowiana foram de 1,57, 8,15 e 10,33, respectivamente;
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  • 11. o Todos os casos sobre os quais se tem informação do tratamento foram tratados com a poliquimioterapia preconizada pelo Ministério da Saúde; o O coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase foi de 98,7/100.000 habitantes em 2010, o que está acima da média para a região Norte e muito acima do coeficiente do Acre em 2008 (39,52/100.000 habitantes2); o Neste estudo, uma porção expressiva dos casos foi detectada em contatos; o A forma de detecção dos casos mostra que as atividades educativas quanto à hanseníase são deficientes no município, já que somente 4,0% dos casos procuraram o serviço espontaneamente; o Na região amazônica, o acesso a postos de diagnóstico é dificultado pela falta de estradas e meios de locomoção, e no caso de Assis Brasil, a prevalência de casos na zona rural e área ribeirinhas pode estar sendo subestimada;
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  • 13. o A forma clínica predominante foi a dimorfa (52%), seguida da forma tuberculóide; o A qualidade da informação sobre o tratamento foi ruim, com 24% dos casos com evolução ignorada; o Apesar do pequeno número de casos notificados no período de 2003 a 2010, a taxa de detecção de casos novos no município é extremamente alta, e é possível que muitos casos não tenham sido diagnosticados nesse período, permanecendo não tratados e contribuindo para a manutenção da transmissão da doença; o Aparentemente, o serviço de vigilância da hanseníase conseguiu ser mais efetivo nos últimos três anos somente, pela regularidade na notificação de casos novos;
  • 14. o Verifica se que a situação da Hanseníase ainda e muito grave em alguns lugares, principalmente na região Amazônica onde quase todos os fatores elevam mais a mortalidade pela mesma, um exemplo e a ignorância das pessoas em relação a doença, e o medo de realizar o teste clinico para confirmar, dessa maneira aumenta os casos pois se não tratada logo no início o contagio de pessoa para pessoa acontece sem que os mesmos saibam; o Concluímos assim que se deve continuar o controle rigoroso sobre essa doença impedindo assim um aumento de incidentes, no caso dos doentes se certificar que estão seguindo o tratamento sem interrupções, com isso haverá uma diminuição da doença pela região; CONCLUSÃO
  • 15. REFERENCIAS o GUZMAN H. O. et al: Perfil clínico-epidemiológico dos casos de hanseníase notificados no município de Assis Brasil, Acre, no período de 2003 a 2010. Hansen Int 2011; 36 (1): 39-45. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!