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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
PG-Lato Sensu Gestão Pública – Polo de Camargo
Gestão Operacional
Aluno: Aquiles Carlos Costa Ferreira
ATIVIDADE 01
Responda a questão a seguir num arquivo de editor de texto, ou em pdf, com no
máximo duas folhas.
Quais os limites e desafios da Gestão Operacional?
DESENVOLVIMENTO
O objeto da Gestão Operacional é o conjunto de todas as ações que foram planejadas e
são executadas no processo direto de prestação de serviços públicos. As atividades de
Gestão Operacional são realizadas em qualquer organização estatal de prestação de
serviços públicos. A Gestão Operacional da prestação de serviços públicos se valerá de
técnicas e de instrumentos de domínio das ciências da Administração e da Engenharia
de Produção.
Qualquer ação, executada no ciclo operacional, faz parte de um programa, de um plano
e de uma política pública. Cada etapa do ciclo operacional pode comportar o
planejamento, a execução, a avaliação e o controle de várias ações. A responsabilidade
do gestor operacional é trabalhar com a parte sem esquecer o todo.
A Gestão Operacional pode fornecer insumos importantes para avaliação e para o
controle das políticas públicas, decorrentes do relacionamento intensivo com os
públicos-alvo. Essa prática pode também contribuir para o aprendizado e para a
institucionalização dos processos do ciclo de gestão de políticas públicas.
Um grande desafio na melhoria da qualidade dos ciclos de gestão de planos e programas
e do de ações operacionais é o desenvolvimento de sistemas de informação integrados
que contemplem não somente informações orçamentárias e financeiras, mas também
aquelas relativas a aspectos críticos dos processos de prestação de serviços públicos.
O maior desafio do ciclo de gestão de projetos e processos é compatibilizar as demandas
de prestação de serviços públicos, no atendimento às solicitações diretas dos públicos-
alvo e do controle social, às restrições impostas pelos ciclos de gestão de nível superior.
Todas as etapas do ciclo de gestão das ações operacionais, isto é, da Gestão
Operacional, são muito importantes: a etapa de planejamento a qual gera programações
operacionais com o desafio de atender as demandas crescentes com recursos limitados;
a etapa de execução na qual se realizam todas as ações de atendimento, das demandas às
ofertas e às entregas; a etapa de avaliação na qual se verificam os eventuais desvios e se
identificam as alternativas de ajustes dos cursos de ação; e, finalmente, a etapa de
controle em que se decidem e se programam ações corretivas e preventivas nos
processos de prestação de serviços públicos.
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
PG-Lato Sensu Gestão Pública – Polo de Camargo
Gestão Operacional
Aluno: Aquiles Carlos Costa Ferreira
ATIVIDADE 01
O controle operacional na prestação de serviços públicos é tema estratégico pelo seu
papel no alcance dos resultados de eficiência, de eficácia e de efetividade das
organizações que prestam esses serviços. A etapa de controle operacional, para as
organizações e para os gestores públicos, pode caracterizar uma oportunidade de
aprendizado importante para o desenvolvimento e a institucionalização da prestação de
serviços públicos; transcendendo, assim, o tradicional papel repressivo e, às vezes,
punitivo das ações de controle.
De forma sucinta, baseado no exposto e na leitura da unidade 1, entendo que a gestão
operacional das organizações pública, em todos os ciclos operacionais – ciclo de gestão
das políticas públicas, ciclo de gestão dos planos e programas e ciclo de gestão de
ações: projetos e processos – são permeados de desafios em todas as suas etapas –
planejamento, execução, avaliação e controle -, penso que tais desafios podem ser
explicados pela complexidade dos elementos envolvidos no processo de
operacionalização dos serviços públicos, a exemplo dos recursos orçamentários e
financeiros escassos; recursos humanos insuficientes e muitas vezes despreparados para
o exercício das atividades; estrutura física inadequada; cultura personalista e diferentes
interesses dos atores políticos envolvidos.
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