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Monitoramento, Sistemas e
Painéis
Marconi Fernandes de Sousa
CGIN/DECON/SENARC/SEDS/MC
Novembro 2019
A palavra monitor vem do latim: monitum e
significa “aquele que dá conselho, que faz
pensar,
que adverte, que lembra”.
Estes significados que remetem às raízes etimológicas do termo
ainda expressam os entendimentos que atribuímos atualmente ao
Monitoramento: subsidiar o processo de tomada de decisão.
O Monitoramento tem como função prover um sistema confiável
de lembretes, advertências, conselhos e, por fim,
conhecimentos acerca de uma intervenção ou fenômeno. Em
políticas públicas a atividade é realizada por meio de
indicadores.
Dessa forma, Monitoramento consiste no acompanhamento
tempestivo por parte de gestores e gerentes de programas em
relação a seus objetivos e metas.
Por meio de indicadores produzidos regularmente com base em
diferentes fontes de dados, o Monitoramento visa fornecer aos
gestores indicadores sobre a execução dos programas,
permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados.
Monitoramento é uma função inerente à gestão, que visa
fundamentar a tomada de decisão e o controle social sobre a
condução das políticas públicas.
Afinal:
- Como saber se as atividades geridas estão sendo desenvolvidas conforme
esperado se não tivermos meios de observar o andamento dos processos?
- Como corrigir processos se não soubermos para onde estamos indo?
- Como tomar decisões sobre o processo de implementação de um programa sem
dispormos de informações sobre seu curso?
- Como melhorar as atividades se não sabemos como elas se desenvolvem?
Podemos dividir o Monitoramento em torno
de dois grandes focos de atenção:
- Gerencial
- Analítico
Leitura recomendada
Monitoramento Analítico como Ferramenta para Aprimoramento
da Gestão de Programas Sociais
https://api.ning.com/files/4jnqlbCXwfvO-
6odWqm80CAy9OrOl1oA9zLhhXRV1KH6yKN0Y0-
5HvyaXnGVqmJEK00OGf78wf7gwHWqofWISfoAjrycKPRk/sis
monrbmapjannuzzi.pdf
O Monitoramento gerencial esta intrinsicamente relacionado a
natureza das atividades do gestor das politicas publicas, uma
vez que este recebe recursos para implementar e executar as
politicas conforme o plano de governo
Está voltado para o acompanhamento dos processos, ou seja
de um conjunto de ações realizadas para gerar um
determinado produto a partir de insumos definidos, para fins
de formulação e reformulação das práticas organizacionais e
estratégias de atuação
Enquanto o monitoramento gerencial está preocupado com o
andamento dos processos e com o alcance das metas, o
monitoramento analítico tem foco nos resultados e impactos dos
programas. Para tanto, além dos indicadores do monitoramento
gerencial, o monitoramento analítico utiliza-se de indicadores de
resultados e impactos.
Monitoramento analítico opera por meio análises comparativas
de indicadores ao longo do tempo, no território e segundo
tipologias das unidades de análise, seja do ponto de vista de
capacidade de gestão, seja do ponto de vista de cobertura de
público-alvo, entre outros.
O monitoramento analítico está relacionado com esferas
estratégicas de tomada de decisão, pois reúne informações
para apreensão e análise de tendências.
Nessas condições, o monitoramento analítico depende da
implantação de aplicativos que integrem, organizem e
preservem séries históricas de dados provenientes de
diferentes sistemas de gestão de programas, de cadastros
públicos, de pesquisas sociais e até mesmo de planilhas
eletrônicas e demais controles e registros administrativos.
Uso polissêmico do termo monitoramento
Tradicionalmente, todas as atividades que realizam algum tipo de acompanhamento dentro da administração pública acabam sendo
identificadas como monitoramento:
Controle e Auditoria: visa apurar malversação de recursos públicos, ou seja se recursos financeiros,
humanos ou de infra-estruturação foram geridos de forma contrária às normas que regulam o seu uso.
Exemplo: CGU e TCU.
Acompanhamento físico-financeiro: visa verificação da situação da execução daquilo que foi planejado
e inserido na peça orçamentária que disciplina os gastos e investimentos de programas, ações e projetos
implementados por determinado órgão. Exemplo: Áreas responsáveis pelo Planejamento e Orçamento dos
Ministérios – no MD: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento.
Pesquisas avaliativas: Realizadas para a compreensão dos motivos pelos quais determinada ação
pública tomou tal ou qual configuração, se esse arranjo favorece a obtenção de resultados e se os
resultados pretendidos foram alcançados. Trata-se de importantes ferramentas para a melhoria dos
programas e o alcance dos resultados.
Sistemas e Painéis de
Monitoramento em Políticas
Públicas
Sistemas e Painéis de Monitoramento
De forma análoga às propriedades e taxonomias de indicadores, um sistema
ou painel de monitoramento deve estar definido segundo seus objetivos e
utilidades.
A seleção de indicadores é parte crucial da construção de um painel,
lembrando que a função de um indicador está normalmente atrelada à
representação de um fenômeno pontual e específico, enquanto a função de
um painel de monitoramento é a de representar uma dinâmica relacional
entre indicadores, ou seja, o seu foco é a representação de relações causais,
processuais e/ou de complementaridade dos fenômenos medidos pelos
indicadores.
O quê?
Como?
Sistemas e Painéis de Monitoramento
- Execução orçamentária?
- Processos e atividades?
- Resultados?
- Impactos?
- Unidades organizacionais?
- Programas?
- Projetos?
- Serviços?
- Qual o escopo do
monitoramento?
- Gerencial, estratégico ou
analítico?
- Manutenção e atualização
- Papel da unidade
organizacional
- Papel da área de TI
- Público consumidor
- Níveis de acesso
- Articulação do sistema à
rotina de tomada de
decisão
Premissas para construção de um Painel de Monitoramento
1) O conjunto de indicadores não pode se pretender exaustivo e
dever ser equilibrado entre as dimensões/componentes analisados.
Premissas para construção de um Painel de Monitoramento
2) Os indicadores devem ter uma interpretação normativa
claramente definida (Mensurabilidade)
Premissas para construção de um Painel de Monitoramento
3) Os indicadores devem ser mutuamente consistentes, isto é, não
devem sugerir tendências inconsistentes (Estabilidade)
Premissas para construção de um Painel de Monitoramento
4) Os indicadores devem ser inteligíveis e acessíveis de acordo com
o público usuário (Simplicidade/Inteligibilidade)
Premissas para construção de um Painel de Monitoramento
5) Os indicadores devem ser organizados em painéis articulados em
três níveis: indicadores chave (lead indicators), indicadores
complementares e indicadores específicos
Etapas de construção de um painel de Monitoramento
1ª Etapa – Definição do programa a ser monitorado, seus objetivos,
suas ações, sua lógica de intervenção
2ª Etapa – Definição dos eixos analíticos e definição das unidades
de análise
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4ª Etapa – Coleta dos indicadores do programa
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gráficos para análise comparativa no tempo e território
Sistemas e Painéis de Monitoramento
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  • 1. Monitoramento, Sistemas e Painéis Marconi Fernandes de Sousa CGIN/DECON/SENARC/SEDS/MC Novembro 2019
  • 2. A palavra monitor vem do latim: monitum e significa “aquele que dá conselho, que faz pensar, que adverte, que lembra”.
  • 3. Estes significados que remetem às raízes etimológicas do termo ainda expressam os entendimentos que atribuímos atualmente ao Monitoramento: subsidiar o processo de tomada de decisão. O Monitoramento tem como função prover um sistema confiável de lembretes, advertências, conselhos e, por fim, conhecimentos acerca de uma intervenção ou fenômeno. Em políticas públicas a atividade é realizada por meio de indicadores.
  • 4. Dessa forma, Monitoramento consiste no acompanhamento tempestivo por parte de gestores e gerentes de programas em relação a seus objetivos e metas. Por meio de indicadores produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, o Monitoramento visa fornecer aos gestores indicadores sobre a execução dos programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados.
  • 5. Monitoramento é uma função inerente à gestão, que visa fundamentar a tomada de decisão e o controle social sobre a condução das políticas públicas. Afinal: - Como saber se as atividades geridas estão sendo desenvolvidas conforme esperado se não tivermos meios de observar o andamento dos processos? - Como corrigir processos se não soubermos para onde estamos indo? - Como tomar decisões sobre o processo de implementação de um programa sem dispormos de informações sobre seu curso? - Como melhorar as atividades se não sabemos como elas se desenvolvem?
  • 6. Podemos dividir o Monitoramento em torno de dois grandes focos de atenção: - Gerencial - Analítico
  • 7. Leitura recomendada Monitoramento Analítico como Ferramenta para Aprimoramento da Gestão de Programas Sociais https://api.ning.com/files/4jnqlbCXwfvO- 6odWqm80CAy9OrOl1oA9zLhhXRV1KH6yKN0Y0- 5HvyaXnGVqmJEK00OGf78wf7gwHWqofWISfoAjrycKPRk/sis monrbmapjannuzzi.pdf
  • 8. O Monitoramento gerencial esta intrinsicamente relacionado a natureza das atividades do gestor das politicas publicas, uma vez que este recebe recursos para implementar e executar as politicas conforme o plano de governo Está voltado para o acompanhamento dos processos, ou seja de um conjunto de ações realizadas para gerar um determinado produto a partir de insumos definidos, para fins de formulação e reformulação das práticas organizacionais e estratégias de atuação
  • 9. Enquanto o monitoramento gerencial está preocupado com o andamento dos processos e com o alcance das metas, o monitoramento analítico tem foco nos resultados e impactos dos programas. Para tanto, além dos indicadores do monitoramento gerencial, o monitoramento analítico utiliza-se de indicadores de resultados e impactos.
  • 10. Monitoramento analítico opera por meio análises comparativas de indicadores ao longo do tempo, no território e segundo tipologias das unidades de análise, seja do ponto de vista de capacidade de gestão, seja do ponto de vista de cobertura de público-alvo, entre outros. O monitoramento analítico está relacionado com esferas estratégicas de tomada de decisão, pois reúne informações para apreensão e análise de tendências.
  • 11. Nessas condições, o monitoramento analítico depende da implantação de aplicativos que integrem, organizem e preservem séries históricas de dados provenientes de diferentes sistemas de gestão de programas, de cadastros públicos, de pesquisas sociais e até mesmo de planilhas eletrônicas e demais controles e registros administrativos.
  • 12. Uso polissêmico do termo monitoramento Tradicionalmente, todas as atividades que realizam algum tipo de acompanhamento dentro da administração pública acabam sendo identificadas como monitoramento: Controle e Auditoria: visa apurar malversação de recursos públicos, ou seja se recursos financeiros, humanos ou de infra-estruturação foram geridos de forma contrária às normas que regulam o seu uso. Exemplo: CGU e TCU. Acompanhamento físico-financeiro: visa verificação da situação da execução daquilo que foi planejado e inserido na peça orçamentária que disciplina os gastos e investimentos de programas, ações e projetos implementados por determinado órgão. Exemplo: Áreas responsáveis pelo Planejamento e Orçamento dos Ministérios – no MD: Subsecretaria de Planejamento e Orçamento. Pesquisas avaliativas: Realizadas para a compreensão dos motivos pelos quais determinada ação pública tomou tal ou qual configuração, se esse arranjo favorece a obtenção de resultados e se os resultados pretendidos foram alcançados. Trata-se de importantes ferramentas para a melhoria dos programas e o alcance dos resultados.
  • 13. Sistemas e Painéis de Monitoramento em Políticas Públicas
  • 14. Sistemas e Painéis de Monitoramento De forma análoga às propriedades e taxonomias de indicadores, um sistema ou painel de monitoramento deve estar definido segundo seus objetivos e utilidades. A seleção de indicadores é parte crucial da construção de um painel, lembrando que a função de um indicador está normalmente atrelada à representação de um fenômeno pontual e específico, enquanto a função de um painel de monitoramento é a de representar uma dinâmica relacional entre indicadores, ou seja, o seu foco é a representação de relações causais, processuais e/ou de complementaridade dos fenômenos medidos pelos indicadores.
  • 15. O quê? Como? Sistemas e Painéis de Monitoramento - Execução orçamentária? - Processos e atividades? - Resultados? - Impactos? - Unidades organizacionais? - Programas? - Projetos? - Serviços? - Qual o escopo do monitoramento? - Gerencial, estratégico ou analítico? - Manutenção e atualização - Papel da unidade organizacional - Papel da área de TI - Público consumidor - Níveis de acesso - Articulação do sistema à rotina de tomada de decisão
  • 16. Premissas para construção de um Painel de Monitoramento 1) O conjunto de indicadores não pode se pretender exaustivo e dever ser equilibrado entre as dimensões/componentes analisados.
  • 17. Premissas para construção de um Painel de Monitoramento 2) Os indicadores devem ter uma interpretação normativa claramente definida (Mensurabilidade)
  • 18. Premissas para construção de um Painel de Monitoramento 3) Os indicadores devem ser mutuamente consistentes, isto é, não devem sugerir tendências inconsistentes (Estabilidade)
  • 19. Premissas para construção de um Painel de Monitoramento 4) Os indicadores devem ser inteligíveis e acessíveis de acordo com o público usuário (Simplicidade/Inteligibilidade)
  • 20. Premissas para construção de um Painel de Monitoramento 5) Os indicadores devem ser organizados em painéis articulados em três níveis: indicadores chave (lead indicators), indicadores complementares e indicadores específicos
  • 21. Etapas de construção de um painel de Monitoramento 1ª Etapa – Definição do programa a ser monitorado, seus objetivos, suas ações, sua lógica de intervenção 2ª Etapa – Definição dos eixos analíticos e definição das unidades de análise 3ª Etapa – Coleta de dados e indicadores de contexto 4ª Etapa – Coleta dos indicadores do programa 5ª Etapa – Construção do painel de indicadores na forma de gráficos para análise comparativa no tempo e território
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