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Agentes do Relevo – Tipos de
Relevo
Prof.ª Aline Marques
2. Relevo
Trata-se do conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se
desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Encontramos
formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies,
depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales,
abismos etc.
O relevo é o resultante da ação de dois agentes:os internos e
externos.
3. O relevo se origina e se transforma
sob a interferência de dois tipos de
agentes:
Como se forma o relevo?
os agentes internos (formadores)
os agentes externos (transformadores)
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Tectonismo ou movimentos tectônicos
São forças que atuam no interior da Terra de forma lenta e contínua e
provocam deslocamentos de materiais (diastrofismo)
Essas placas podem se chocar, se afastar ou deslizar ao longo de outras.
5. Orogênese e Epirogênese
O deslizamentos das placas da litosfera, produzem permanentes
acomodações imperceptíveis (epirogênese) e súbitos rearranjos
violentos (orogênese).
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Orogênese
Movimento horizontal das placas. É quando há um dobramento
de rochas com maior plasticidade quando submetidas a pressões
horizontais
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Epirogênese
Movimentos verticais lentos que provocam subida ou descida de grandes
áreas (ajuste isostático)
8. Isostasia
equilíbrio relativo dos diversos compartimentos da crosta terrestre.
teoria segundo a qual esse equilíbrio resulta das diferenças de
densidade entre as matérias de que se constituem tais
compartimentos.
11. Abalos sísmicos ou terremotos
Fenômeno de
vibração brusca e
passageira da
superfície da Terra.
12. Agentes externos ou exógenos
Esculpidores da paisagem (modelam o relevo).
Os principais são o intemperismo e a erosão (ação dos ventos,
das águas e seres vivos).
Intemperismo: é o conjunto de fenômenos químicos e físicos que
levam à degradação das rochas
Esta alteração ocorre in situ, ou seja, sem deslocamento do material
14. Intemperismo Físico
Crioclastia: ocorre
quando pequenas
fendas das rochas
armazenam água
da chuva que
posteriormente são
congeladas
volume aumenta
forçando a rocha a
se quebrar.
17. Intemperismo Químico
Reações químicas que
acontecem na
superfície do planeta
(rocha + água)
Ocorre com mais
intensidade em climas
úmidos e quentes
(calor = catalisador)
19. Erosão
É a “quebra da inércia de uma rocha intemperizada” (é o
intemperismo mais o transporte).
É causada pela água (da chuva, dos rios, das geleiras e do mar) e
pelo vento, que transportam os sedimentos desagregados
depositando-os em outros lugares
Sedimentação: processo de deposição de sedimentos resultantes do
intemperismo e erosão.
20. Esquema de
um processo
erosivo
envolvendo
desgaste,
transporte e
deposição
de
sedimentos.
21. Erosão Eólica
Ação dos
ventos:
provoca
desgaste,
transporte e
sedimentação
de materiais
22. Tipos de Erosão Eólica
1 – O primeiro tipo se chama
deflação, que acontece quando
partículas soltas na superfície do solo
são varridas, arrastadas ou levantadas
no ar. A deflação é um processo
seletivo de vento.
2 – O segundo tipo é chamado de
abrasão ou corrosão, que acontece
quando o vento sopra areia e poeira
sobre as rochas e o solo.
24. Erosão das Águas - Pluvial
Ação das águas: pode ser subdividida em erosão: pluvial, fluvial,
marinha e glacial
A erosão pluvial é
provocada pela retirada de
material da parte superficial
do solo pelas águas da
chuva. Esta ação é
acelerada quando a água
encontra o solo
desprotegido de vegetação.
25. Erosão das Águas - Marítima
É a erosão provocada pela
ação das águas do mar,
que atuam sobre os
materiais do litoral (linha de
costa) modificando-os
através da sua ação
química e da sua ação
mecânica. Contribui para a
formação de praias e de
paisagens costeiras, tais
como as falésias.
26. Falésias
São paredões íngremes
encontrados no litoral de
quase todo o mundo,
esculpidos pela lenta mas
constante ação da água do
mar, através das ondas e
marés, e também pela chuva,
que após um longo período
de tempo indo de encontro à
rocha, acaba por "esculpi-la",
originando costas altas e
abruptas, resultado direto da
Falésia na Irlanda. Foto: Kwiatek7 / Shutterstock.com
27. Erosão das Águas - Fluvial
Erosão causada pela ação
das águas dos rios sobre as
superfícies dos cursos d’água
e de encostas. Atuam
também no desgaste do solo
durante enchentes
periódicas ou períodos de
cheias.
28. Erosão das Águas - Glacial
Ocorre quando os blocos de
gelo ou as geleiras derretem
a ponto de poderem deslizar
na terra . O atrito causado
entre a geleira cava vales
profundos nas montanhas.
32. Agente Externos: Erosão
Erosão Pluvial – água das chuvas
Erosão Fluvial – água dos rios
Erosão Glaciária - geleiras
Erosão Marítima – formação das praias e falésias
Erosão Eólica – formação das dunas, oásis
Erosão Antrópica - Ação humana
34. Formas de relevo continentais
Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas
Jovens: formadas em épocas
geológicas recentes. Apresentam
maiores altitudes.
Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo
sido afetadas pela erosão, apresentam altitudes
mais moderadas.
Montanhas jovens
no Parque Nacional
Los Glaciares, na região
patagônica
(Argentina, 2000)
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Formas de relevo continentais
Planalto: superfícies onde predomina intenso
processo de erosão.
Situam-se entre 200 metros e 2 mil
metros de altitude.
Apresentam forma aplainada ou
morros, serras ou elevações
íngremes de topo plano
(chapadas).
Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina
(Bahia, 2008)
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Formas de relevo continentais
Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana
Baixas altitudes
(até 100 metros)
Sedimentação constante devido aos
movimentos das águas do mar, de rios,
de lagos etc.
Planícies litorâneas Planícies fluviais Planícies lacustres
37. Depressões
Quando as depressões se encontram abaixo do nível
do mar, recebem o nome de depressões absolutas.
• Partes mais baixas em relação às formas de relevo
que as circundam.
• Apresentam uma leve inclinação e são também
caracterizadas por um processo de erosão, que é
um aspecto determinante na sua formação.
O mar Morto, na Ásia, é um
exemplo de depressão absoluta.
Ele está metros abaixo do nível do
mar. Depressão Sertaneja /São
Francisco
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Mar Morto visto do
espaço
40. As diferentes classificações do relevo
Brasileiro
Professor Jurandyr Ross Anos 90
Professor Aroldo de Azevedo Anos 40/50
Professor Aziz Ab’Saber / anos 60
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Classificação feita por Aroldo
de Azevedo
Elaborada na déc. De 40, levou
em consideração as cotas
altimétricas (altitude) do relevo.
Planalto: superfície levemente
ondulada com mais de 200 m de
altitude.
Planície: superfície aplainada
com menos de 200 m de altitude.
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Classificação feita por Aziz
AB Sáber
Classificação publicada em
1958, onde se definia:
Considerou além da altitude
os processos geológicos
responsáveis pela gênese.
Planalto : superfície
suavemente ondulada, onde
se verifica o domínio do
processo erosivo(desgaste).
Planície: superfície onde o
processo de sedimentação é
mais atuante e independe
do nível altimétrico.
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Classificação de Ross
A mais recente classificação do relevo brasileiro é a proposta pelo professor Jurandyr Ross,
divulgada em 1989.
Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os processos geomorfológicos para
elaborar a sua classificação, porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos
mais modernos como a aerofotogrametria , (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e reformulou a
classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo.
Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e planícies, introduziu
um novo conceito, o de depressão.
Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define cada
macro-unidade da seguinte forma:
PLANALTO como sendo uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e
produto de erosão;
PLANÍCIE, como uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos;
DEPRESSÃO, como superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave,
mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.
45. Mapa Relevo brasileiro
O relevo brasileiro
Características
Predominam os planaltos de baixa altitude (
até 1200m ) e as depressões.
O relevo brasileiro não possui grandes
altitudes . Este fato pode ser explicado pela
antiguidade de seus terrenos (em geral,
pré-cambrianos ) que vem sofrendo o
ataque dos agentes de erosão há milhões
de anos.
Planalto, Planícies e Depressões são as
principais formas de relevo . O Brasil não
apresenta cadeias de montanhas ou
dobramentos modernos .
As Cores variam de acordo com níveis de
altitude indo dos mais baixos ( verde) aos
mais elevados ( marrom)
46. Relevo Brasileiro
64% de rochas sedimentares (podem apresentar ocorrência de combustíveis
fósseis);
36% de escudos cristalinos (rochas metamórficas e magmáticas), onde
encontramos jazidas de minérios;
47. Escudos Cristalinos
▪ Nos escudos cristalinos encontramos reservas minerais metálicas e
não metálicas.
▪ Dois escudos principais: Guianas e Brasileiro.
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RECAPITULANDO...
Agora vai...kkk
50. Classificação de Aroldo de Azevedo
▪ Primeira classificação.
▪ Recursos limitados.
▪ 4 grandes planícies.
▪ 2 grandes planaltos.
▪ Subdivide o planalto
brasileiro em 3 sub-
unidades.
51. Classificação de Aziz Ab’Saber
▪ Discípulo de Aroldo de
Azevedo.
▪ Número de planícies
permanece a mesma.
▪ 2 grandes planaltos.
▪ Subdivide o planalto brasileiro
em 6 sub-unidades.
52. Classificação de Jurandyr Ross
▪ Realizada na déc. 80.
▪ Resultado do Projeto RADAM-
Brasil.
▪ Divide o país em 28 unidades
de relevo.
▪ Predomina planaltos baixos e
depressões.
▪ Planícies com áreas pequenas
e limitadas.