SlideShare uma empresa Scribd logo
RELEVO
Prof.Isac
Relevo
⚫ Trata-se do conjunto das formas da crosta terrestre,
manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras
emersas. Encontramos formas diversas de relevo:
montanhas, planaltos, planícies, depressões,
cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões,
vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc.
⚫O relevo é o resultante da ação de dois agentes:os
internos e externos.
O Relevo e Seus Agentes
A formação do relevo e a constante transformação de
suas formas ocorrem devido à ação de:
Agentes internos ou endógenos
São as forças internas do planeta,
causadas pelas pressão e altas
temperaturas das camadas mais
profundas. Geralmente essas
manifestações são violentas e
rápidas, como é o caso dos
terremotos e vulcões. Esses
movimentos são construtores e
modificadores do relevo terrestre,
podendo levar milhões de anos ou
apenas um dia.
Agentes externos ou exógenos
Existem agentes externos, na
superfície terrestre, que modificam o
relevo, não tão rapidamente como os
vulcões ou terremotos, mas sua ação
contínua transforma lenta e
ininterruptamente todas as
paisagens da Terra. A ação dos
ventos, do intemperismo e da água
sobre a crosta terrestre determinam
a erosão.
 São responsáveis pela formação do relevo. Os agentes
Internos ou endógenos são processos estruturais que atuam
do interior para o exterior do planeta :
 Tectonismo
 Vulcanismo
 Abalos sísmico
Agentes Formadores do Relevo
(Endógenos)
Os Agentes Internos (Endógenos)
Vulcão Stromboli, na Itália.
Através de fendas ou aberturas da
crosta terrestre.
Lavas, cinzas e gases.
São processos que têm sua origem no interior da Terra,
como o vulcanismo, o tectonismo e os abalos
sísmicos.
Vulcanismo
É a atividade pela qual os
materiais vindos do manto
atingem a superfície.
A acumulação e consolidação da lava
expelida pelos vulcões podem dar origem a
montanhas e ilhas.
Vulcão
Círculo de fogo do pacifico
 O movimento das placas tectônicas traz, em sua
dinâmica, resultados que podem ser observados na
superfície. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas
dobradas e falhadas são exemplos claros de que toda a
crosta esteve e está em constante movimento.
 Esses movimentos são denominados tectônicos e são
classificados em dois tipos:
 Orogênese (movimentos tectônicos no sentido horizontal)
 Epirogênese (movimentos tectônicos no sentido vertical)
Tectonismo:
Epirogênese
é uma expressão criada por Gilbert, em
1890, a denominação teve como objetivo
principal designar o fenômeno geológico
que resulta em movimentos tectônicos no
sentido vertical. Caso esse movimento seja
para cima, recebe o nome de soerguimento
e para baixo, subsidência.
Orogênese
é um movimento tectônico que ocorre de
forma horizontal, e pode ter duas
configurações: convergente, quando duas
placas se chocam; e divergente, quando
duas placas se afastam. A primeira
provoca o surgimento de dobramentos e
cordilheiras e a segunda responde pela
formação das dorsais (cordilheiras
submarinas).
Terremoto ou abalo sísmico é uma vibração da
superfície terrestre produzida por forças
naturais situadas no
profundidades variáveis.
interior
Podem
da crosta a
ser também
associados à
indiretamente
ação humana
nas atividades
quer direta ou
de extração de
Abalos Sísmicos
minerais, água ou petróleo.
Quando esses abalos ocorrem nos
continentes são chamados de
terremotos; já quando acontecem nos
oceanos correspondem aos
maremotos, que podem resultar na
formação de ondas gigantescas
denominadas tsunamis.
O tsunami destruiu a cobertura vegetal que havia no litoral sudoeste da
Tailândia (acima, fotos de satélite de 2003 e de 2004, três dias após as
ondas). O padrão de distribuição de sedimentos submarinos também foi
alterado. O depósito arenoso na ponta da praia, por exemplo, foi erodido.
O relevo terrestre encontra-se em permanente evolução,
pois os agentes externos trabalham contínua e
incessantemente modelando a paisagem terrestre.
Principais agentes externos:
Intemperismo
Antropicidade
Agentes Externos de Relevo
(Exógenos)
É o conjunto de processos químicos e físicos, (ação da
água, do vento, do calor, do frio e dos seres vivos)
que provocam o desgaste e a decomposição das
rochas. Podem ser físicos e químicos.
Intemperismo
⚫Físico – A desintegração e a ruptura das rochas
inicialmente em fendas, progredindo para partículas
de tamanhos menores, sem, no entanto, haver
mudanças na composição química. Exemplos de
processos físicos de meteorização: congelamento da
água, variação de temperatura, decomposição
esferoidal, esfoliação, destruição orgânica.
⚫Químico – Realizam-se em presença da água e
dependem da ação de decomposição da água
juntamente com o CO2 dissolvido e, em alguns
casos, ácidos orgânicos formados pela
decomposição de resíduos de vegetais. Exemplos de
processos químicos de intemperismo: oxidação dos
solos ferrosos, maresia em áreas litorâneas.
Agentes Externos: Esculpidores da
Paisagem
As formas de relevo criadas pelas forças do interior da Terra sofrem
constantes modificações provocadas por agentes externos do relevo.
Água Vento Seres vivos
O desgaste das rochas causado pelo intemperismo
origina as rochas sedimentares.
⚫Consiste na atuação direta ou indireta do ser
humano sobre o planeta.
Antropicidade
Agentes modeladores
A incrível força da natureza
esculpindo as rochas
Parque Nacional Grand Canyon, no Arizona, Estados Unidos (2006).
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO:
 PLANALTO
 PLANÍCIE
 DEPRESSÃO
 MONTANHAS
Formas de Relevo
Formas de Relevo Continentais
Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas
Jovens: formadas em épocas
geológicas recentes. Apresentam
maiores altitudes.
Velhas: formadas em eras mais remotas.
Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam
altitudes mais moderadas.
Montanhas jovens
no Parque Nacional
Los Glaciares, na região
patagônica
(Argentina,2000)
Formas de Relevo Continentais
Planalto: superfícies onde predomina intenso
processo de erosão.
Situam-se entre 200 metros
e 2 mil metros de altitude.
Apresentam forma aplainada
ou morros, serras ou
elevações íngremes de topo
plano (chapadas).
Morro do Pai Inácio, na Chapada
Diamantina (Bahia, 2008)
Formas de Relevo Continentais
Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana
Baixas altitudes
(até 100 metros)
Sedimentação constante devido
aos movimentos das águas do
mar, de rios, de lagos etc.
Planícies
litorâneas
Planícies fluviais Planícies lacustres
Depressões
Quando as depressões se encontram
abaixo do nível do mar, recebem o
nome de depressões absolutas.
Relativa: Partes mais baixas em relação
às formas de relevo que as circundam.
Apresentam uma leve inclinação e são
também caracterizadas por um processo
de erosão, que é um aspecto
determinante na sua formação.
O mar Morto, na Ásia,
é um exemplo de
depressão absoluta.
Ele está metros
abaixo do nível do
mar.
Depressão Sertaneja /São
Francisco
As Diferentes Classificações do Relevo Brasileiro
Professor Aroldo
de Azevedo Anos
40/50
Professor Jurandyr Ross Anos 90
Professor Aziz Ab’Saber / anos 60
elaborada na déc. De 40, levou em consideração as cotas altimétricas (altitude)
do relevo. Planalto: superfície levemente ondulada com mais de 200 m de
altitude. Planície: superfície aplainada com menos de 200 m de altitude.
Classificação de Aroldo de Azevedo:
Classificação publicada em 1958, onde se definia: Planalto : superfície
suavemente ondulada, onde se verifica o domínio do processo
erosivo(desgaste). Planície: superfície onde o processo de sedimentação é
mais atuante e independe do nível altimétrico.
Classificação de Aziz AB Sáber:
Classificação de Ross
⚫Proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em 1989.
Utiliza os processos geomorfológicos para elaborar a sua classificação,
porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos mais
modernos como a aerofotogrametria , (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e
reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número
de grandes unidades de relevo.
Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e
planícies, introduziu um novo conceito, o de depressão.
⚫ Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e
depressões. Define cada macro unidade da seguinte forma:
PLANALTO, superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e
produto de erosão;
PLANÍCIE, área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos;
DEPRESSÃO, superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com
inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de
erosão.
Mapa Relevo brasileiro
O relevo brasileiro
Características
Predominam os planaltos de baixa
altitude ( até 1200m ) e as planícies.
O relevo brasileiro não possui grandes
altitudes . Este fato pode ser explicado
pela antiguidade de seus terrenos (em
geral, pré-cambrianos ) que vem
sofrendo o ataque dos agentes de
erosão há milhões de anos.
Planalto, Planícies e Depressões são as
principais formas de relevo . O Brasil
não apresenta cadeias de montanhas
ou dobramentos modernos .
As Cores variam de acordo com níveis de
altitude indo dos mais baixos ( verde) aos mais
elevados ( marrom)
Classificação de Aroldo de Azevedo
 Primeira classificação.
 Recursos limitados.
 4 grandes planícies.
 2 grandes planaltos.
 Subdivide o planalto
brasileiro em 3 sub-
unidades.
Classificação de Aziz Ab’Saber
 Feita por um discípulo de
Aroldo de Azevedo.
 Número de planícies
permanece a mesma.
 2 grandes planaltos.
 Subdivide o planalto
brasileiro em 6 sub-
unidades.
Classificação de Jurandyr Ross
 Realizada na déc. 80.
 Resultado do Projeto
RADAM-Brasil.
 Divide o país em 28
unidades de relevo.
 Predomina planaltos
baixos e depressões.
 Planícies com áreas
pequenas e limitadas.
Dúvidas?
Perguntas?
Sugestões?
Reclamações?
Opiniões para as próximas
aulas?
http://prof-paulo-geografia.blogspot.com.br/

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx

Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
Prof. Francesco Torres
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
Prof. Francesco Torres
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
Prof. Francesco Torres
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
Prof. Francesco Torres
 
Os Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - GeografiaOs Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - Geografia
Antonio Pinto Pereira
 
Os Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - GeografiaOs Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - Geografia
Antonio Pinto Pereira
 
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
DANUBIA ZANOTELLI
 
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
DANUBIA ZANOTELLI
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
DANUBIA ZANOTELLI
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
DANUBIA ZANOTELLI
 
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro LobatoRelevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Isabel Cabral
 
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro LobatoRelevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Isabel Cabral
 
Formação da terra
Formação da terraFormação da terra
Formação da terra
Edivaldo S de Abreu
 
Formação da terra
Formação da terraFormação da terra
Formação da terra
Edivaldo S de Abreu
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Prof.Paulo/geografia
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Prof.Paulo/geografia
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
Josimar Nunes
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
Josimar Nunes
 
Geografia relevo-final-170912061944
Geografia relevo-final-170912061944Geografia relevo-final-170912061944
Geografia relevo-final-170912061944
Georgea Melo
 
Geografia relevo-final
Geografia relevo-finalGeografia relevo-final
Geografia relevo-final
danielcpacheco2
 

Semelhante a modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx (20)

Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Formação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevoFormação e modelagem do relevo
Formação e modelagem do relevo
 
Os Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - GeografiaOs Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - Geografia
 
Os Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - GeografiaOs Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - Geografia
 
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
 
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES LITOSFERA:  AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
LITOSFERA: AS FORMAS DE RELEVO E SEUS AGENTES TRANSFORMADORES
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
 
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadoresLitosfera  as formas de relevo e seus agentes transformadores
Litosfera as formas de relevo e seus agentes transformadores
 
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro LobatoRelevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
 
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro LobatoRelevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
Relevo terrestre - Colégio Monteiro Lobato
 
Formação da terra
Formação da terraFormação da terra
Formação da terra
 
Formação da terra
Formação da terraFormação da terra
Formação da terra
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
 
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasilGeologia geomorfologia e mineraçao no brasil
Geologia geomorfologia e mineraçao no brasil
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
 
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORESDINÂMICAS DO RELEVO:  AGENTES MODELADORES
DINÂMICAS DO RELEVO: AGENTES MODELADORES
 
Geografia relevo-final-170912061944
Geografia relevo-final-170912061944Geografia relevo-final-170912061944
Geografia relevo-final-170912061944
 
Geografia relevo-final
Geografia relevo-finalGeografia relevo-final
Geografia relevo-final
 

Último

Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
LILIANPRESTESSCUDELE
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 

Último (20)

Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptxAula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
Aula 2 - Revisando o significado de fração - Parte 2.pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 

modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx

  • 2. Relevo ⚫ Trata-se do conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Encontramos formas diversas de relevo: montanhas, planaltos, planícies, depressões, cordilheiras, morros, serras, inselbergs, vulcões, vales, escarpas, abismos, Cuestas, etc. ⚫O relevo é o resultante da ação de dois agentes:os internos e externos.
  • 3. O Relevo e Seus Agentes A formação do relevo e a constante transformação de suas formas ocorrem devido à ação de: Agentes internos ou endógenos São as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas temperaturas das camadas mais profundas. Geralmente essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia. Agentes externos ou exógenos Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão.
  • 4.  São responsáveis pela formação do relevo. Os agentes Internos ou endógenos são processos estruturais que atuam do interior para o exterior do planeta :  Tectonismo  Vulcanismo  Abalos sísmico Agentes Formadores do Relevo (Endógenos)
  • 5. Os Agentes Internos (Endógenos) Vulcão Stromboli, na Itália. Através de fendas ou aberturas da crosta terrestre. Lavas, cinzas e gases. São processos que têm sua origem no interior da Terra, como o vulcanismo, o tectonismo e os abalos sísmicos. Vulcanismo É a atividade pela qual os materiais vindos do manto atingem a superfície. A acumulação e consolidação da lava expelida pelos vulcões podem dar origem a montanhas e ilhas.
  • 7. Círculo de fogo do pacifico
  • 8.  O movimento das placas tectônicas traz, em sua dinâmica, resultados que podem ser observados na superfície. Os terremotos, o vulcanismo, as rochas dobradas e falhadas são exemplos claros de que toda a crosta esteve e está em constante movimento.  Esses movimentos são denominados tectônicos e são classificados em dois tipos:  Orogênese (movimentos tectônicos no sentido horizontal)  Epirogênese (movimentos tectônicos no sentido vertical) Tectonismo:
  • 9.
  • 10. Epirogênese é uma expressão criada por Gilbert, em 1890, a denominação teve como objetivo principal designar o fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência. Orogênese é um movimento tectônico que ocorre de forma horizontal, e pode ter duas configurações: convergente, quando duas placas se chocam; e divergente, quando duas placas se afastam. A primeira provoca o surgimento de dobramentos e cordilheiras e a segunda responde pela formação das dorsais (cordilheiras submarinas).
  • 11. Terremoto ou abalo sísmico é uma vibração da superfície terrestre produzida por forças naturais situadas no profundidades variáveis. interior Podem da crosta a ser também associados à indiretamente ação humana nas atividades quer direta ou de extração de Abalos Sísmicos minerais, água ou petróleo. Quando esses abalos ocorrem nos continentes são chamados de terremotos; já quando acontecem nos oceanos correspondem aos maremotos, que podem resultar na formação de ondas gigantescas denominadas tsunamis.
  • 12. O tsunami destruiu a cobertura vegetal que havia no litoral sudoeste da Tailândia (acima, fotos de satélite de 2003 e de 2004, três dias após as ondas). O padrão de distribuição de sedimentos submarinos também foi alterado. O depósito arenoso na ponta da praia, por exemplo, foi erodido.
  • 13. O relevo terrestre encontra-se em permanente evolução, pois os agentes externos trabalham contínua e incessantemente modelando a paisagem terrestre. Principais agentes externos: Intemperismo Antropicidade Agentes Externos de Relevo (Exógenos)
  • 14. É o conjunto de processos químicos e físicos, (ação da água, do vento, do calor, do frio e dos seres vivos) que provocam o desgaste e a decomposição das rochas. Podem ser físicos e químicos. Intemperismo
  • 15. ⚫Físico – A desintegração e a ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos menores, sem, no entanto, haver mudanças na composição química. Exemplos de processos físicos de meteorização: congelamento da água, variação de temperatura, decomposição esferoidal, esfoliação, destruição orgânica.
  • 16. ⚫Químico – Realizam-se em presença da água e dependem da ação de decomposição da água juntamente com o CO2 dissolvido e, em alguns casos, ácidos orgânicos formados pela decomposição de resíduos de vegetais. Exemplos de processos químicos de intemperismo: oxidação dos solos ferrosos, maresia em áreas litorâneas.
  • 17. Agentes Externos: Esculpidores da Paisagem As formas de relevo criadas pelas forças do interior da Terra sofrem constantes modificações provocadas por agentes externos do relevo. Água Vento Seres vivos O desgaste das rochas causado pelo intemperismo origina as rochas sedimentares.
  • 18. ⚫Consiste na atuação direta ou indireta do ser humano sobre o planeta. Antropicidade
  • 20. A incrível força da natureza esculpindo as rochas Parque Nacional Grand Canyon, no Arizona, Estados Unidos (2006).
  • 21. PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE RELEVO:  PLANALTO  PLANÍCIE  DEPRESSÃO  MONTANHAS Formas de Relevo
  • 22. Formas de Relevo Continentais Montanhas: formadas pela ação de forças tectônicas Jovens: formadas em épocas geológicas recentes. Apresentam maiores altitudes. Velhas: formadas em eras mais remotas. Tendo sido afetadas pela erosão, apresentam altitudes mais moderadas. Montanhas jovens no Parque Nacional Los Glaciares, na região patagônica (Argentina,2000)
  • 23. Formas de Relevo Continentais Planalto: superfícies onde predomina intenso processo de erosão. Situam-se entre 200 metros e 2 mil metros de altitude. Apresentam forma aplainada ou morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas). Morro do Pai Inácio, na Chapada Diamantina (Bahia, 2008)
  • 24. Formas de Relevo Continentais Planícies: poucas irregularidades e forma quase plana Baixas altitudes (até 100 metros) Sedimentação constante devido aos movimentos das águas do mar, de rios, de lagos etc. Planícies litorâneas Planícies fluviais Planícies lacustres
  • 25. Depressões Quando as depressões se encontram abaixo do nível do mar, recebem o nome de depressões absolutas. Relativa: Partes mais baixas em relação às formas de relevo que as circundam. Apresentam uma leve inclinação e são também caracterizadas por um processo de erosão, que é um aspecto determinante na sua formação. O mar Morto, na Ásia, é um exemplo de depressão absoluta. Ele está metros abaixo do nível do mar. Depressão Sertaneja /São Francisco
  • 26. As Diferentes Classificações do Relevo Brasileiro Professor Aroldo de Azevedo Anos 40/50 Professor Jurandyr Ross Anos 90 Professor Aziz Ab’Saber / anos 60
  • 27. elaborada na déc. De 40, levou em consideração as cotas altimétricas (altitude) do relevo. Planalto: superfície levemente ondulada com mais de 200 m de altitude. Planície: superfície aplainada com menos de 200 m de altitude. Classificação de Aroldo de Azevedo:
  • 28. Classificação publicada em 1958, onde se definia: Planalto : superfície suavemente ondulada, onde se verifica o domínio do processo erosivo(desgaste). Planície: superfície onde o processo de sedimentação é mais atuante e independe do nível altimétrico. Classificação de Aziz AB Sáber:
  • 29. Classificação de Ross ⚫Proposta pelo professor Jurandyr Ross, divulgada em 1989. Utiliza os processos geomorfológicos para elaborar a sua classificação, porem diferente das classificações anteriores, Ross, usa recursos mais modernos como a aerofotogrametria , (fotos aéreas, projeto Radam Brasil) e reformulou a classificação do relevo brasileiro, elevando para 28 o número de grandes unidades de relevo. Além disso, ao invés de se prender às divisões anteriores entre planaltos e planícies, introduziu um novo conceito, o de depressão. ⚫ Destaca três formas principais de relevo: planaltos, planícies e depressões. Define cada macro unidade da seguinte forma: PLANALTO, superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão; PLANÍCIE, área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos; DEPRESSÃO, superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.
  • 30.
  • 31. Mapa Relevo brasileiro O relevo brasileiro Características Predominam os planaltos de baixa altitude ( até 1200m ) e as planícies. O relevo brasileiro não possui grandes altitudes . Este fato pode ser explicado pela antiguidade de seus terrenos (em geral, pré-cambrianos ) que vem sofrendo o ataque dos agentes de erosão há milhões de anos. Planalto, Planícies e Depressões são as principais formas de relevo . O Brasil não apresenta cadeias de montanhas ou dobramentos modernos . As Cores variam de acordo com níveis de altitude indo dos mais baixos ( verde) aos mais elevados ( marrom)
  • 32. Classificação de Aroldo de Azevedo  Primeira classificação.  Recursos limitados.  4 grandes planícies.  2 grandes planaltos.  Subdivide o planalto brasileiro em 3 sub- unidades.
  • 33. Classificação de Aziz Ab’Saber  Feita por um discípulo de Aroldo de Azevedo.  Número de planícies permanece a mesma.  2 grandes planaltos.  Subdivide o planalto brasileiro em 6 sub- unidades.
  • 34. Classificação de Jurandyr Ross  Realizada na déc. 80.  Resultado do Projeto RADAM-Brasil.  Divide o país em 28 unidades de relevo.  Predomina planaltos baixos e depressões.  Planícies com áreas pequenas e limitadas.
  • 35. Dúvidas? Perguntas? Sugestões? Reclamações? Opiniões para as próximas aulas? http://prof-paulo-geografia.blogspot.com.br/