O documento discute os recursos e configurações de câmeras fotográficas profissionais, semiprofissionais e compactas. Explica a diferença entre os sensores, lentes intercambiáveis e níveis de resistência. Também aborda conceitos como diafragma, obturador, ISO, balanço de branco e dicas para fotografia em eventos e ambientes com pouca luz. Por fim, sugere exercícios práticos para experimentar as funções manuais da câmera.

1. FOTOJORNALISMO I
Profa. Julia Dantas de Oliveira Penteado
18/05/2016
FAAC UNESP/BAURU

2. RECURSOS DAS
CÂMERAS
PROFISSIONAIS

3. Qual a diferença entre câmera compacta,
profissional e semiprofissional?
Para fazer um bom trabalho de fotografia:
■ Possibilidade de modo Manual
■ Opção de lentes intercambiáveis (DSLR)
Para uso profissional (fotógrafos):
■ DSLR medianas ou acima (material mais resistente e
durável)
■ Sensor Full-frame

4. Diferentes sensores fotográficos
Compacta básica
DSLR de entrada
iPhone 6 / Galaxy S6

5. Câmeras

6. Objetivas (Lentes)

7. Objetivas (Lentes)
■ Objetivas padrão: 50 mm
■ Objetivas grande-angulares:
abaixo de 50 mm
■ Olho de peixe: 15 mm
■ Telebjetivas: acima de 50
mm

13. Objetivas padrão

14. Objetivas grande-angulares

15. Teleobjetivas

16. Outras objetivas
Olho de peixe
Macro

17. Diafragma (F:)
■ Especificidade DA LENTE, não da câmera
■ Regula a QUANTIDADE de luz que entra de uma vez só – portanto, quanto menos luz ambiente,
mais aberto ele deverá estar
■ Quanto menor o número que aparece no visor, mais aberto está o diafragma (maior abertura)
■ Ajusta a PROFUNDIDADE DE CAMPO: quanto maior a abertura, mais borrado fica o fundo (efeito
bokeh). Quanto menor a abertura, maior a profundidade de campo.

18. Profundidade de campo
■ É o espaço que aparecerá nítido na foto. Quanto maior a nitidez da cena, maior a
profundidade de campo.

19. Exemplos
■ Quanto maior a abertura, menor a profundidade de campo.

20. Obturador (regula o tempo de exposição)
■ Especificidade DA CÂMERA, não da lente
■ Tempo medido em segundos ou frações de segundos
■ Função B (ou Bulb): tempo customizado (para desenhar com a luz)
■ Velocidades extremamente baixas (necessitam tripé):
1/4 – ½ - 1” ...
■ Velocidades lentas – tendência a tremer a foto (principalmente teleobjetivas):
1/8 – 1/15 – 1/30
■ Velocidades médias (se balançar um pouco, treme):
1/60 – 1/125 – 1/250
■ Velocidades rápidas:
1/500 – 1/1000 – 1/2000 – 1/4000 – 1/8000

21. Dica para tirar fotos nítidas sem tripé

22. Exemplos

23. Exemplos

24. Exemplos

25. Exemplos

26. Exemplos

27. Exposição

28. ISO – Sensibilidade do filme ou captador
digital
■ Especificidade da CÂMERA (antigamente era do filme)
■ Normatiza a sensibilidade do filme (e, hoje, dos captadores digitais)
■ Quanto maior o ISO, precisa de menos fótons para captar uma boa imagem. Grão da
prata aumenta – mais luz ele consegue captar, porém granula a foto
■ ISO 100 e até 200 – boa nitidez
■ ISO 400 – consegue tirar fotos em ambientes mais escuros, mas a granulação começa
a aparecer (grão médio). Mas ainda mantém o contraste normal
■ ISO 800 – bem granulado, na ampliação de detalhes já não terá os detalhes, mas é o
ideal para ambientes escuros. Perde a qualidade, mas não significa que fica feia

29. Exemplo

31. Fotômetro: o melhor amigo do fotógrafo!
■ Especifidade da CÂMERA – antigamente era um acessório à parte
■ É um instrumento de medição - Ajuda a manter as cores mais fiéis no modo manual
de forma mais ágil e rápida
■ Mostra ao fotógrafo o ponto de equilíbrio entre ISO, diafragma e obturador
■ Nunca fotometrar em algo totalmente preto ou branco, pois isso vai sub ou
superexpor a imagem. Sempre fotometrar apontando para cores intermediárias

32. Controle da exposição

33. Ajuda o fotógrafo a priorizar os efeitos
da imagem sem prejudicar a exposição

34. Tipos de fotometria

35. WB – Balanço de branco
■ Filtra a temperatura da luz para cores mais fidedignas

36. Modos padrão deWhite Balance

37. Dicas para coberturas de eventos
■ Antes de ir ao evento, planeje a história que pretende contar: ela deve ter
uma linha do tempo, com início, meio e fim. Isso minimiza os riscos de
perder uma foto importante
■ Faça fotografias com planos variados para passar uma visão integral do
evento: um plano aberto geral, planos médios com várias ações que estão
acontecendo em grupos, closes para captar emoções e retratos
■ Para câmeras DSLR, evite o uso do flash: apenas em ambientes com quase
nenhuma luz (ex: boates, fotos noturnas de pessoas na rua). Faça todos os
testes a ajustes do fotômetro antes de começar a cobertura!
■ Se possível, leve mais de uma câmera, cada uma com um tipo de lente (ex:
uma 28-–70mm e uma 50 mm fixa para retrato) – isso torna mais rápida a
transição na hora de fotografar
■ Em ambientes de pouca luz:
– comece deixando o diafragma o mais aberto possível;
– Priorize a velocidade que conseguirá fotografar sem tremer (dica da
milimetragem da lente)
– Finalize ajustando o fotômetro com o ISO

38. EXERCÍCIOS

39. HANDS-ON
• Coloque sua câmera em modo M (Manual), ISO 3200
• Primeiro, deixe na maior abertura possível de sua lente. Observe em
que ponto está o fotômetro e mexa na velocidade até que ele fique no
zero.
• Depois, escolha uma velocidade muito rápida. Observe em que ponto
está o fotômetro e mexa na abertura, até que fique no zero
• Você também pode ajustar o fotômetro ao zero mexendo no ISO!

40. HANDS-ON
• Qual é a objetiva da sua câmera? Procure a milimetragem e descubra se
é possível fotografar:
• O retrato de um colega (a
imagem fica deformada?)
• Uma foto de um grupo de
colegas tirada de perto
• Uma foto do ambiente da sala de
aula
• Por enquanto, faça os testes no
modo automático
 Mas antes....

41. HANDS-ON
• Coloque sua câmera em modo A (prioridade de abertura)
• Descubra a abertura máxima do diafragma em sua lente
• Tire várias fotos com diferentes aberturas para testar a profundidade
de campo

42. HANDS-ON
• Coloque sua câmera em modo S (prioridade de tempo)
• Faça fotos de seus colegas em movimento com diferentes tempos de
velocidade
• Descubra até qual velocidade você consegue fotografar sem tremer!

43. HANDS-ON
• Coloque sua câmera em modo P (velocidade e abertura automáticos)
• Tire várias fotos de seus colegas com ISO em valores diferentes
• Depois, dê zoom no visor para observar a granulação de cada ISO

44. HANDS-ON
• Coloque sua câmera em modo M (Manual)
• Fotometre a câmera para que você consiga uma boa exposição
• Teste os vários modos deWhite Balance e descubra qual é o mais
adequado para esta sala!

45. Fotografando o campus
– 1 foto com uso de linhas
reais para oferecer
perspectiva
– 1 foto com linhas virtuais à
escolha (horizontal,
vertical, diagonal, etc)
– 1 foto com uso de foco
para dar profundidade
– 1 foto feita em ambiente
com pouca luz natural em
que há um movimento
congelado