O documento discute ética no fotojornalismo, incluindo direitos de privacidade, manipulação de imagens, e conteúdo sensível. Deve-se obter permissão para fotografar crianças ou locais privados, e imagens não devem ser usadas fora de contexto. Alguma edição é permitida para melhorar qualidade, mas não para enganar. Imagens chocantes exigem cuidado para não explorar sofrimento.
Fotojornalismo I - Aula 4 - Fotojornalismo no século XX Julia Dantas
Aula ministrada para o segundo ano de graduação em Jornalismo. Tema da aula: Linguagens e estéticas do fotojornalismo no século XX. Fotojornalismo no Brasil.
Fotojornalismo I - Aula 4 - Fotojornalismo no século XX Julia Dantas
Aula ministrada para o segundo ano de graduação em Jornalismo. Tema da aula: Linguagens e estéticas do fotojornalismo no século XX. Fotojornalismo no Brasil.
Pesquisa solicitada na aula de Robótica do Colégio Módulo, 8ºs anos, aproveitando o assunto trabalhado em sala sobre Persistência visual. Nessa apresentação consta os fatores determinantes e marcos para a história e evolução da fotografia.
Pesquisa solicitada na aula de Robótica do Colégio Módulo, 8ºs anos, aproveitando o assunto trabalhado em sala sobre Persistência visual. Nessa apresentação consta os fatores determinantes e marcos para a história e evolução da fotografia.
Em nível internacional, as primeiras guerras “registradas por fotógrafos” foram a Guerra da Criméia (1854-56) e a Guerra Civil Espanhola (1936-39),de acordo com Sontag (2003, p. 21).
Fonte: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9565/9565_4.PDF
Nome: Fotojornalismo Policial
Período: 6º
Local: Centro Universitário Carioca (Unicarioca) – Rio de Janeiro
Sobre: Com a da participação dos alunos, Lucas Alexandre Alves e Hugo Gervásio não só na parte teórica do tema, mas na demonstração da parte prática, utilizando a fotografia para demonstrar suas funcionalidades e costumes de uma nova forma. A proposta é informar sobre os mais variados aspectos do Fotojornalismo Policial, destacando suas nuances, peculiaridades e características mais importantes. Inclui também passagens por nomes importantes do gênero em questão, a história do Fotojornalismo Policial e como ele se posiciona na imprensa e na sociedade
Fotógrafo americano, Steve McCurry é universalmente reconhecido como um dos melhores criadores de imagens da atualidade e ganhou muitos dos principais prêmios de fotografia. A capacidade de McCurry para cruzar as fronteiras de língua e cultura para capturar momentos fugazes da experiência humana é única. Com seu olhar perspicaz para a forma e cor, forma e simetria, ele nos oferece janelas para outros mundos.
McCurry é também, o criador de um dos maiores ícones da fotografia mundial: o retrato da garota afegã.
Como fazer uso dos elementos visuais, ou informações visuais, como forma criativa de se expressar na fotografia. Aula do prof. Oswaldo Hernandez, professor da Universidade Metodista de São Paulo.
Liquify é um filtro muito usado na manipulação de imagens. A revista PlayBoy usa este recurso, aumentando, diminuindo e corrigindo parte dos corpos das mulheres (seios, nádegas, etc.).
A ferramenta Clone Stamp Tool (Carimbo) funciona da mesma forma que o Healing Brush Tool (Band Aid). Enquanto o primeiro reproduz, ou faz uma clonagem (clone) da área que é selecionada, o Band Aid reproduz a cor e meios tons (cinza) de uma forma mais difusa ou suave. Essas duas ferramentas são muito usadas na fotografia no retoque da pele.
Healing brush tool ou band aid é uma das ferramentas mais usadas no Photoshop para eliminar defeitos da pele na fotografia. É bem fácil de usar essa ferramenta. Confira na apresentação...
Esta aula, assim como as outras, são para pessoas que nunca usaram o programa Photoshop. Nesta aula, de uma forma bem simples, é mostrado como abrir o programa e dar início ao tratamento da imagem. Ver as aulas seguintes a continuação do tratamento com o uso de algumas ferramentas básicas e mais usadas no Photoshop.
2. Algumas dicas importantes sobre direitos e deveres:
• Pode fotografar pessoas em lugares públicos desde que o uso da foto seja para
matérias de interesse público.
• Não fotografe crianças sem que haja autorização por escrito dos pais
• Não invadir a privacidade
• Não usar fotos de arquivo fora do contexto de tempo/espaço: O texto pode alterar a
realidade do contexto da foto: uma mulher grávida pode estar ilustrando uma matéria
sobre saúde como estupro. Tem que se considerar a questão moral em relação à
modelo fotografada.
• Para fotografar em lugares fechados como shoppings, estação de
trem/metrô, etc., tem que pedir autorização
• Dar créditos ou assinaturas das imagens: nome do autor da fotografia
3. Manipulação da imagem:
É permitido um tratamento básico na imagem para
melhorar sua qualidade e adequação ao espaço que vai
ocupar no jornal impresso ou on-line: cortes;
brilho/contraste, nitidez, correção de cor, etc.
4. O processo de manipulação da
imagem existe bem antes das novas
tecnologias como o programa
Photoshop. Existem vários
exemplos na história da fotografia
com interferência na imagem
dentro de um processo analógico e
artesanal.
O comissário do partido Nikolai
Yezhov, executado pela polícia
secreta em 1940, desapareceu da
foto oficial ao lado de
Stálin, presidente da antiga União
Soviética. Yezhov foi acusado de
crimes que vão de "incompetência"
para "desvio sexual" e traição.
5. O Irã ludibriou o mundo em 2008 ao disponibilizar imagens dos exercícios militares. Um míssil foi
adicionado por meio de manipulação fotográfica, aparentemente para encobrir uma falha no
lançamento ou demonstrar o poderio militar.
6. O caso de Brian Walski é um bom exemplo de manipulação da imagem.
Quando trabalhava no jornal “Los Angeles Times”, o fotógrafo manipulou
duas imagens que fez no Iraque para formar uma só, mais impactante. A
trapaça foi descoberta, e o fotógrafo, demitido em 2003. A foto da direita é a
manipulada.
7. Foto-ilustração ou ilustração fotográfica
“A ilustração fotográfica é um tipo de
fotografia encontrado na imprensa que não se
configura como uma captura do
real, sendo, ao contrário, produzido em
estúdio e/ou posteriormente montado e
manipulado para acompanhar as matérias
jornalísticas”
Jorge Pedro Sousa
12. A foto de Eddie Adams, que lhe rendeu o prêmio Pulitzer, foi feita no Vietnã em 1968: a execução do prisioneiro
vietcong, a sangue frio, pelo general Nguyen Ngoc Loan. A imagem chocou o mundo, a foto tornou-se um dos
símbolos da brutalidade da guerra e contribuiu para posicionar a opinião pública americana contra a Guerra do
Vietnã. A imagem levanta questões sobre a ética nas publicações de imagens apelativas com conteúdo de tragédia e
violência explicita.
13. Foto de Kevin Carter realizada no Sudão em 1993, ganhou o Prêmio Pulitzer . O fotógrafo se suicidou meses após o
recebimento do prêmio em 1994. Se para grande parte do público o fotojornalista foi desumano, sádico e frio, por não
intervir no sofrimento da criança, para a crítica especializada Kevin Carter merecia todos os cumprimentos pelo
profissionalismo e por levar ao conhecimento do mundo, a miséria e barbárie que o povo sudanês estava sofrendo.
Esse fato leva a questionamentos éticos: Deve o fotojornalista apenas mostrar a realidade crua através da sua lente
ou interferir nela quando a sua consciência assim o exige?
14. Há certo consenso ético entre os jornais mundiais de não explorarem o horror, o
bizarro de uma forma explicita. No “11 de setembro” as fotos seguiram esse padrão,
mas esta imagem do fotógrafo Richard Drew fugiu à regra e sofreu graves críticas.
15. No dia 11 de março de 2004, bombas explodiram simultaneamente em estações de
trem, no horário de maior movimento, em Madri. Pelo menos 192 pessoas morreram
e mais de mil ficaram feridas. Uma imagem do fotojornalista Pablo Torres Guerrero, do
jornal El País, foi publicada na primeira página dos principais jornais do Brasil e do
mundo.
16. O jornal “O Estado de São Paulo” publicou a fotografia original, onde aparece
um pedaço de corpo humano próximo a um dos trilhos, no lado esquerdo da
imagem.
17. O Jornal do Brasil e o Diário de São Paulo adulteraram a foto original. Os dois
jornais com auxílio do programa Photoshop retiraram a parte humana do
campo visual da imagem, para que não agredisse emocionalmente seus
leitores. Por outro lado não foram éticos em cometer uma fraude.