Influências culturais nas festas juninas brasileiras
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3. A influência brasileira na tradição da festa
pode ser percebida na alimentação, quando
foram introduzidos o aipim (mandioca), milho,
jenipapo, o leite de coco e também nos
costumes, como o forró, o boi-bumbá, a
quadrilha e o tambor de crioula. Mas não foi
somente a influência brasileira que
permaneceu nas comemorações juninas.
4. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu
nas comemorações juninas. Os franceses, por exemplo,
acrescentaram à quadrilha, passos e marcações inspirados na
dança da nobreza europeia. Já os fogos de artifício, que tanto
embelezam a festa, foram trazidos pelos chineses. A dança de
fitas, bastante comum no sul do Brasil, é originária de
Portugal e da Espanha.A quadrilha foi absorvida da França
5. No entanto, aqui a dança é realizada
ao ar livre e os participantes obedecem às
marcas ditadas por um organizador de
dança. Para os católicos, a fogueira, que é
maior símbolo das comemorações
juninas, tem suas raízes em um trato feito
pelas primas Isabel e Maria. Para avisar
Maria sobre o nascimento de São João
Batista e assim ter seu auxílio após o
parto, Isabel acendeu uma fogueira sobre
o monte.
6. SÃO JOÃO: DIA 24 DE JUNHO
Santo muito comemorado no mês de junho é São
João. Esse santo é o responsável pelo título de "santo
festeiro", por isso, no dia 24 de junho, dia do seu
nascimento, as festas são recheadas de muita dança,
em especial o forró.
7. Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram
dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito
parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas em
todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se
enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região,
as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são
realizados vários concursos para eleger os melhores grupos
que dançam a quadrilha. Além disso, proporcionam uma
grande movimentação de turistas em seus Estados,
aumentando as rendas da região.
8. Comemoração
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam
outros símbolos característicos. Como é realizada num mês
mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para
que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias
brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o
correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça,
entre outros, com o intuito de animar ainda mais a
festividade.
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10. s Comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em
razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal
são desenvolvidas várias receitas, como bolos, caldos,
pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido,
canjica, dentre outros.
11. •Bolo de MilhoVerde
•Baba de moça
•Biscoito de Polvilho
•Pipoca
•Curau
•Pamonha
•Canjica
•Milho Cozido
•Suco de milho verde
•Quentão (bebida feita
com gengibre, pinga e
canela)
•Batata Doce Assada
•Bolo de Fubá
•Bom-bocado
•Broa de Fubá
•Cocada
•Cajuzinho
•Doce de Abóbora
•Doce de batata-doce
•Maria-mole
•Pão de batata
•Pastel Junino
•Pé de moleque
•Pinhão
•Cuscuz
•Quebra Queixo
•Quindim
•Rosquinhas de
São João
•Vinho Quente
•Churros
•Espetinho
As principais bebidas e comidas de Festa Junina:
12. Brincadeiras de festa junina:
Pescaria
A pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa
Junina. Ela é simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel
grosso (tipo papelão) e colocar números neles. Devemos colocar
uma argola na boca do peixe e enterrá-lo num recipiente grande
com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o número
deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de
pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade
de peixes ou com maior número de pontos. Em quermesses é
também comum dar prêmios (brindes) aos participantes que
pescam os peixes.
13. Corrida do saco
Também muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes
devem pular dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo).
Quem atingir a reta final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a
corrida em duplas.
Corrida do Saci-Pererê
Parecida com a corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas
num pé.
Jogo do rabo do burro
Este jogo é bem divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou
papelão. O participante deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro
no local certo. O participante deve ser girado algumas vezes para perder a
referência.
14. Derrubando latas
Basta colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar
as latas atirando bolas feitas com meias.Vence quem derrubar mais latas.
Correio Elegante
Os organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de
bilhetes com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira.
Pau de sebo
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas Juninas. Os
organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado no chão.
Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau de
sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira
fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e
escorregam.
15. Quebra-pote
Um pote de cerâmica fina é recheado de doces e balas.
Esse pote é amarrado em uma trave de madeira. O participante
(geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira
comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos
podem correr para pegar as guloseimas.
Corrida do Ovo na colher
Um ovo de galinha é colocado numa colher de sopa. Os
participantes devem atingir a linha de chegada levando a colher com o
cabo na boca, sem derrubar o ovo.
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17. Conclusões sobre as manifestações culturais
A diversidade cultural regional do Brasil é imensa, cada local
tem sua história, seus costumes suas festas. Estas atividade
enriquecem todo o teritório brasileiro, pois a quantidade de
atividades folclóricas existentes no país é que torna ele este
gigante multi-cultural.
As aulas também, passaram a ser mais dinâmicas,
proporcionando ao aluno experiências concretas do dia-a-dia
oportunizando condições de se tornar um ser ativo, pensante,
participativo, critico, liberando sua criatividade e permitindo-lhe
condições de analisar e valorizar a sua própria vivência.