O documento discute o feedback em processos educativos e organizacionais. Apresenta definições de feedback e classifica-o em intrínseco e extrínseco. No processo educativo, o feedback tem a função de corrigir erros e motivar os alunos, sendo importante para a aprendizagem. Nas organizações, o feedback é usado para avaliar desempenho e desenvolver funcionários.
O documento discute a importância do feedback no ambiente de trabalho. O feedback é um processo que fornece informações sobre o desempenho de um funcionário e pode ser aberto ou fechado. O feedback é importante para melhorar o desempenho dos funcionários e alcançar objetivos.
Noções de administração e situações gerenciaisMÁRCIA BARROS
O documento discute conceitos fundamentais de administração e organização, incluindo: 1) Teorias motivacionais como as de Maslow e Herzberg; 2) Funções administrativas como planejamento, organização e controle; 3) Processos decisórios e tipos de decisão.
- O documento discute a medição do impacto de treinamentos no trabalho, distinguindo impacto em profundidade, relacionado aos objetivos do treinamento, e impacto em amplitude, que representa efeitos mais amplos.
- A generalização e a discriminação são importantes para medir o impacto em profundidade, enquanto a autoavaliação e heteroavaliação medem o impacto em amplitude.
- É recomendado aplicar instrumentos de medição antes e depois do treinamento para avaliar seu impacto em profundidade e amplitude.
1) O documento discute o papel do conhecimento de resultados (CR) no processo adaptativo de aprendizagem motora.
2) Estudos anteriores sugeriram que CR mais frequente e preciso melhora a aprendizagem, mas estudos recentes mostraram resultados opostos.
3) O documento argumenta que a aquisição de habilidades motoras envolve um processo dinâmico de instabilidade-estabilidade-instabilidade.
Simulados Av1 e Av2 COMPETÊNCIA Gerencial Sampaio Rurik
O documento discute competências gerenciais e gestão de mudanças. Ele apresenta 10 perguntas sobre esses tópicos, cobrindo temas como estruturação de problemas, desindividualização, motivação para mudança, tipos de tarefas em grupo, indicadores de desempenho e etapas de gestão de mudanças.
Resumo de estudos Competências GerenciaisJulianaEloi
O documento discute vários conceitos relacionados a gestão, incluindo estilos de liderança, avaliação de desempenho, grupos sociais e teorias de mudança. Resume os principais pontos abordados em cada questão respondida.
1. O documento discute a avaliação da aprendizagem em contextos online, cobrindo tópicos como a evolução da avaliação, características da avaliação online e modalidades e métodos de avaliação.
O documento discute os conceitos e procedimentos de inventário físico e contábil. Ele explica que o inventário físico envolve a contagem dos itens em estoque para verificar se as quantidades correspondem aos registros contábeis. Já o inventário contábil envolve a pesquisa da documentação contábil para calcular os valores contábeis dos bens da empresa. Além disso, discute métodos como inventário rotativo e periódico e como medir a acurácia dos controles de estoque.
O documento discute a importância do feedback no ambiente de trabalho. O feedback é um processo que fornece informações sobre o desempenho de um funcionário e pode ser aberto ou fechado. O feedback é importante para melhorar o desempenho dos funcionários e alcançar objetivos.
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O documento discute conceitos fundamentais de administração e organização, incluindo: 1) Teorias motivacionais como as de Maslow e Herzberg; 2) Funções administrativas como planejamento, organização e controle; 3) Processos decisórios e tipos de decisão.
- O documento discute a medição do impacto de treinamentos no trabalho, distinguindo impacto em profundidade, relacionado aos objetivos do treinamento, e impacto em amplitude, que representa efeitos mais amplos.
- A generalização e a discriminação são importantes para medir o impacto em profundidade, enquanto a autoavaliação e heteroavaliação medem o impacto em amplitude.
- É recomendado aplicar instrumentos de medição antes e depois do treinamento para avaliar seu impacto em profundidade e amplitude.
1) O documento discute o papel do conhecimento de resultados (CR) no processo adaptativo de aprendizagem motora.
2) Estudos anteriores sugeriram que CR mais frequente e preciso melhora a aprendizagem, mas estudos recentes mostraram resultados opostos.
3) O documento argumenta que a aquisição de habilidades motoras envolve um processo dinâmico de instabilidade-estabilidade-instabilidade.
Simulados Av1 e Av2 COMPETÊNCIA Gerencial Sampaio Rurik
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1. O documento discute a avaliação da aprendizagem em contextos online, cobrindo tópicos como a evolução da avaliação, características da avaliação online e modalidades e métodos de avaliação.
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1) O texto discute a auto-avaliação regulada, que é um processo de metacognição no qual os alunos refletem criticamente sobre seu próprio processo de aprendizagem.
2) O professor desempenha um papel central ao criar contextos que facilitam o desenvolvimento da auto-avaliação dos alunos, tornando-os mais autônomos.
3) Algumas estratégias sugeridas são abordar o erro de forma positiva, questionar os alunos, explicar critérios de avaliação e usar instrumentos como portfóli
Este documento discute os diferentes tipos de avaliação educacional, incluindo avaliação diagnóstica, formativa e somativa. Ele explica que a avaliação deve ser um processo contínuo que melhore o ensino e a aprendizagem, e não apenas uma nota final. A avaliação deve considerar tanto os objetivos como o desenvolvimento individual de cada estudante.
1. A avaliação da aprendizagem tem passado por quatro gerações: mensuração, descritiva, julgamento e negociação.
2. A avaliação tem funções de diagnóstico, verificação e apreciação e visa fornecer informações sobre o progresso dos alunos para melhorar o ensino.
3. A avaliação deve ser um processo construtivo que considera o contexto individual de cada aluno.
Este documento discute a avaliação de aprendizagens em ambientes virtuais. Apresenta diferentes tipos de avaliação como automática, enciclopédica e colaborativa e argumenta que a avaliação online deve ser um processo dinâmico, transparente e justo que privilegie a cooperação e a construção do conhecimento. Defende também que a avaliação deve ser formativa, contínua e adaptada aos objetivos, conteúdos e alunos.
Este documento discute a avaliação de aprendizagens em ambientes virtuais. Primeiro, aborda os desafios de transferir modelos de avaliação tradicionais para o ensino online e como as TIC oferecem novas oportunidades. Segundo, revisa literatura sobre avaliação formativa, colaborativa e centrada no aluno. Por fim, conclui que a avaliação online deve ser um processo dinâmico, transparente e que aproveite as vantagens das TIC para a construção do conhecimento.
1) O documento discute as funções da avaliação educacional, argumentando que a avaliação deve ter um caráter formativo ao invés de apenas verificar conhecimento. 2) Ele propõe três funções essenciais da avaliação: função educativa, função criativa e função de controle. 3) Cada função é definida e discutida em detalhe, com foco no seu papel de apoiar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.
O documento discute a importância da avaliação na educação, especialmente no processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação deve ser um processo contínuo de diagnóstico, orientação e melhoria, não apenas uma forma de julgamento final.
Uma boa avaliação considera os diversos aspectos do desenvolvimento do estudante e busca a inclusão de todos no processo educacional.
1 artigo simone helen drumond fund. sócio, político e filosófico da educação...SimoneHelenDrumond
O documento discute a avaliação educacional, defendendo que ela deve ser diagnóstica e formativa em vez de somente classificatória. A avaliação deve conhecer a realidade dos alunos e comunidade para melhorar o ensino. Planejamento e avaliação são processos interligados que visam melhorar continuamente a aprendizagem.
Planeamento e gestão da formação leonel boanoLeonel Boano
O documento discute planejamento e gestão da formação, definindo formação e aprendizagem como processos complementares de aquisição de conhecimentos e habilidades. Aborda também o ciclo de formação, incluindo identificação de necessidades, planejamento, implementação e avaliação.
1) O documento discute práticas de avaliação da aprendizagem, comparando abordagens tradicionais com abordagens mais modernas e formativas.
2) Ele propõe que a avaliação deve ser contínua, qualitativa e visar a formação integral do aluno, e não apenas a classificação e seleção.
3) O documento fornece diretrizes para que os professores utilizem instrumentos de avaliação que sejam essenciais, reflexivos, contextualizados e claros, a fim de promover a aprendizagem dos alun
1) O documento discute práticas de avaliação da aprendizagem, comparando abordagens tradicionais com abordagens mais modernas e formativas.
2) Ele propõe que a avaliação deve ser contínua, qualitativa e visar a formação integral do aluno, e não apenas a classificação e seleção.
3) O documento fornece diretrizes para que os professores utilizem instrumentos de avaliação que sejam essenciais, reflexivos, contextualizados e claros, a fim de promover a aprendizagem dos alun
Este documento discute os desafios e dilemas da avaliação em cursos de educação a distância, com foco na Universidade Aberta do Brasil. A avaliação é um dos principais desafios da gestão de cursos EaD e deve equilibrar rigor e flexibilidade. As leis brasileiras tendem a promover modelos tradicionais em vez de novas tecnologias, mas há esperança de que isso possa mudar no futuro. A avaliação formativa contínua é importante para a motivação e sucesso dos alunos em cursos online.
O documento discute os tipos e funções da avaliação no contexto educacional. A avaliação pode ter características definidas pelo projeto político pedagógico da unidade escolar ou por decisões da administração. As três funções principais da avaliação são: diagnóstica, para identificar necessidades; formativa, para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem; e somativa, para medir resultados ao final de um período. Um bom processo avaliativo considera essas diferentes funções e como elas se relacionam ao longo do tempo.
O documento discute os tipos e funções da avaliação no contexto educacional. A avaliação pode ter características definidas pelo projeto político pedagógico da unidade escolar ou por decisões da administração. As três funções principais da avaliação são: diagnóstica, para identificar necessidades; formativa, para acompanhar o processo de ensino-aprendizagem; e somativa, para medir resultados ao final de um período. Um bom processo avaliativo considera essas diferentes funções e os objetivos da escola.
O documento discute os tipos e funções da avaliação educacional. A avaliação diagnóstica serve para identificar os pontos fortes e fracos dos alunos no início do processo de ensino-aprendizagem, enquanto a avaliação formativa ocorre durante o processo para orientar os próximos passos. A avaliação somativa ocorre ao final para medir os resultados alcançados. É importante usar diferentes tipos de avaliação de forma integrada para melhorar continuamente o ensino.
1) O documento discute técnicas de avaliação no ensino a distância, notando que avaliações formativas e finais podem usar ferramentas síncronas e assíncronas de forma flexível.
2) Fóruns online são apontados como uma importante ferramenta de avaliação formativa para medir a evolução individual e do grupo.
3) Critérios de avaliação devem ser explícitos e flexíveis, considerando diferentes alunos, e avaliações podem levar a revisões no plano de ensino se necessário
A avaliação possui funções formativas e diagnósticas que permitem o redirecionamento da ação docente e identificação de avanços e dificuldades dos alunos. A avaliação somativa mede os resultados dos alunos ao final de um período. É importante registrar os objetivos alcançados para acompanhar o progresso dos alunos. Uma boa avaliação deve levar a reflexão sobre a prática pedagógica.
A avaliação possui funções formativas e diagnósticas que permitem o redirecionamento da ação docente e identificação de avanços e dificuldades dos alunos. A avaliação somativa mede os resultados dos alunos ao final de um período. É importante registrar os objetivos alcançados para acompanhar o progresso dos alunos. Uma boa avaliação deve levar a reflexão sobre a prática pedagógica.
O documento discute a avaliação docente, afirmando que ela deve ter como objetivo melhorar o ensino e reconhecer a profissionalidade dos professores. No entanto, os atuais sistemas de avaliação são falhos e burocráticos. Para que a avaliação seja efetiva, é necessário definir claramente o que e como avaliar e ter avaliadores bem treinados. Além disso, a avaliação deve ter abordagens formativas e somativas.
O documento discute a importância da implementação de uma cultura de feedback nas empresas para melhorar o desempenho dos funcionários, alinhar expectativas e reduzir problemas de comunicação. Ele explica que o feedback deve ser contínuo e aborda diferentes métodos como one-on-one e feedforward. Também recomenda seguir um processo gradual de introdução do feedback e menciona softwares que automatizam o processo.
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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3) O documento fornece diretrizes para que os professores utilizem instrumentos de avaliação que sejam essenciais, reflexivos, contextualizados e claros, a fim de promover a aprendizagem dos alun
1) O documento discute práticas de avaliação da aprendizagem, comparando abordagens tradicionais com abordagens mais modernas e formativas.
2) Ele propõe que a avaliação deve ser contínua, qualitativa e visar a formação integral do aluno, e não apenas a classificação e seleção.
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A avaliação possui funções formativas e diagnósticas que permitem o redirecionamento da ação docente e identificação de avanços e dificuldades dos alunos. A avaliação somativa mede os resultados dos alunos ao final de um período. É importante registrar os objetivos alcançados para acompanhar o progresso dos alunos. Uma boa avaliação deve levar a reflexão sobre a prática pedagógica.
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O documento discute a importância da implementação de uma cultura de feedback nas empresas para melhorar o desempenho dos funcionários, alinhar expectativas e reduzir problemas de comunicação. Ele explica que o feedback deve ser contínuo e aborda diferentes métodos como one-on-one e feedforward. Também recomenda seguir um processo gradual de introdução do feedback e menciona softwares que automatizam o processo.
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REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Feedback em processos_educativos_e_organizacionais
1. FEEDBACK EM PROCESSOS EDUCATIVOS E ORGANIZACIONAIS
FEEDBACK IN EDUCATIVE AND ORGANIZATIONAL PROCESSES
Ângela Maria Furtado Arruda
Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Mestra em Controladoria pela
Universidade Federal do Ceará - UFC, professora do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Ateneu –
FATE
E-mail: angela.ruda@yahoo.com.br
Evangelina Chrisóstomo
Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Fortaleza – UNIFOR, Mestra em Controladoria pela
Universidade Federal do Ceará - UFC, professora do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Ateneu –
FATE
E-mail: ac.evangelina@yahoo.com.br
Sárvia Silvana Rios
Mestra em Controladoria pela Universidade Federal do Ceará - UFC
E-mail: sarviasilvana@hotmail.com
Resumo
Abordar o feedback, sob os pontos de vista educativo e organizacional, é uma tarefa árdua, mas, ao mesmo
tempo, muito gratificante, pois, percebe-se, assim, a importância e o enorme grau de abrangência desta
ferramenta. Nos processos educativos, sua principal função é corrigir erros, pois seu efeito é maior quando se
segue a respostas erradas. Nos processos organizacionais, é utilizado como uma ferramenta de gestão de pessoas,
pois as organizações o utilizam, procurando o desenvolvimento de seus colaboradores, com os gestores
avaliando o profissional, para dar-lhe retorno positivo ou negativo sobre seu desempenho. E em relação à
controladoria, destaca-se que o controle é um sistema de feedback que permite que os desempenhos sejam
comparados com os objetivos planejados, ou seja, o controle é essencial para a realização do planejamento.
Palavras-chave: Feedback, Educação, Organização, Controladoria.
Abstract
Approach the feedback starting from the points of view educational and organization, is a difficult task, but at
the same time it is very gratifying, it is noticed, thus, the importance and the enormous degree of scope of this
tool. In the educational process, its main function is to correct mistakes, because its effect is greater when
following the wrong answers. In organizational processes, it is utilized as a tool of managing people, since the
organizations use it, looking for the development of its collaborators, with the managers evaluating the
professional to give them positive or negative feedback about their performance. Regarding to the controllership,
it is emphasized that the control is a feedback system that allows performance to be compared with planned
objectives, in other words, the control is essential for the accomplishment of the plan.
Keywords: Feedback, Education, Organization, Controllership
2. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
Introdução
Feedback significa realimentação, regeneração e é compreendido como um
importante instrumento para a aprendizagem independentemente da área a qual esteja sendo
aplicado; contudo, existem diferenças substanciais no modo como é usado em cada uma das
áreas de aplicação e no lugar que ocupa para cada uma delas. Genericamente, apresenta
importância central no processo de aprendizagem, ao maximizar os resultados e motivar o
sujeito que aprende.
O feedback é um dever de quem o emite e um direito de quem o recebe, pois deve
oportunizar uma conversa franca, acerca do desempenho do profissional em relação a sua
equipe, do mestre em relação aos discípulos.
Muitas pessoas ainda têm medo de receber feedback, porém, quando ele é bem
feito para quem recebe, beneficia tanto o emissor, quanto o receptor; e a equipe toda passa a
ter um profissional mais centrado e consciente de suas capacitações e limitações e de uma
idéia mais precisa de como melhorar e aperfeiçoar cada uma delas.
Como a orientação para o futuro caracteriza o processo interativo de planejamento,
execução e controle, a exemplo do feedback, tanto diante do passado, como diante de cenários
que antecipam desafios competitivos às organizações educativas e empresariais; em pouco
tempo, passou-se do feedback como uma função primordialmente de reforço, para uma função
primordialmente informativa, de ajuda na correção das respostas dadas pelos aprendizes.
Objetivando introduzir o termo feedback, seus conceitos e classificação, este
artigo tem como objetivo analisar o feedback educativo e o feedback organizacional e destacar
sua relação com a controladoria.
Feedback: Conceitos, Classificação e Características Gerais
McGOWN (1991) conceitua feedback como a informação obtida depois de uma
resposta, sendo normalmente vista como a variável mais importante para determinar a
aprendizagem, imediatamente após a prática propriamente dita.
Considera-se também que, “[...] feedback é um processo de retroalimentação, que
se caracteriza em dar e receber informações sobre si e os outros, na medida que vão ocorrendo
as interações e relações entre pessoas ou grupos” (GAPSKI, 2000, p.73); “[...] feedback é
como uma via de mão dupla. Tanto a pessoa que transmite como a que recebe o feedback
precisam estar abertas e flexíveis à mudança para que os resultados sejam alcançados”
(GRAMIGNA, 2002, p. 129); e, “[...] feedback é uma palavra inglesa, traduzida por
realimentação, que significa verificar o próprio desempenho e corrigi-lo, se for necessário”
(MINICUCCI, 2001, p. 56).
Outros conceitos são os seguintes:
[...] feedback é a expressão genérica que identifica o mecanismo de retro-
alimentação de qualquer sistema processador de informação. É o retorno de
informação que permite ao sistema avaliar o quanto foi cumprido os objetivos, é
uma condição obrigatória para ocorrer aprendizagem. Sem essa informação de
retorno o sistema comporta-se como se estivesse cego, ou seja, não existe uma auto-
avaliação e as respostas defasadas, continuarão ocorrendo, tanto em termos espaciais
como temporais (GODINHO, MENDES e BARREIROS, 1995, p. 217).
2
3. Feedback em processos educativos e organizacionais
[...] feedback ou retroalimentação é o processo de comunicação que se estabelece
com o objetivo de oferecer a uma pessoa ou grupo informações sobre o grau de
adequação de suas ações às expectativas de quem emite esse retorno (SOUZA e
FERREIRA, 2002, p. 92).
Schmidt (1993) classifica o feedback em intrínseco e extrínseco, o intrínseco
sendo aquele que chega ao indivíduo por meio dos vários sistemas sensoriais e resultantes da
produção normal do movimento, da informação visual e da informação somatossensitiva, ou
seja, consiste na informação obtida de forma natural da realização de uma ação, com todos os
seus aspectos e podem ser percebidos mais ou menos diretamente, sem métodos ou aparelhos,
ou seja, através dos órgãos sensoriais e proprioceptivos; e o extrínseco é constituído por
informação do resultado medido da performance, que é a resposta informada ao executante
por algum meio artificial, seja verbal, visual ou sonoro, e tendo como característica a
suplementação da informação naturalmente disponível (feedback intrínseco) e, é a informação
sobre a qual o instrutor tem controle, pois deve levar em conta quando deve apresentá-lo, de
que forma e, até mesmo se deve ser apresentado para influenciar na aprendizagem.
Conseqüentemente, o feedback extrínseco é fornecido após o feedback intrínseco, isto é, a
informação que suplementa o feedback intrínseco.
Conforme Beurlen, Coelho e Kenski (2006), outra forma de classificação
corresponde às várias maneiras de se fazer um feedback eficiente. Assim, para cada estímulo
há uma resposta diferente. Então outros tipos de feedback que são muito utilizados, não só no
contexto educacional, mas também no empresarial, são os seguintes:
Feedback informal: normalmente dado de forma oral, em uma conversa com o aprendiz
ou o grupo de aprendizes.
Feedback formal: ocorrem todas as avaliações, com a resposta ao desempenho do
aprendiz ou do grupo podendo ser avaliada e muitas vezes o desempenho em uma parte do
processo de aprendizado influenciando as etapas seguintes.
Feedback direto: direcionado a um aprendiz, a um grupo ou por conseqüência de uma
determinada atividade/tarefa.
Feedback indireto: direcionado a toda a turma ou para avaliar o desempenho geral, não
mencionando nomes nem tarefas específicas.
É de grande importância não esquecer que um feedback pode, ao mesmo tempo,
apresentar características de vários destes tipos descritos (BEURLEN, COELHO e KENSKI,
2006).
O feedback consiste em todo e qualquer tipo de informação sensorial, não
exclusivamente com referência a erros, em um processo de percepção pelo próprio executante
e, podendo ser de outras formas que não são tão óbvias para o aluno, pois o feedback verbal
está muitas vezes sobre o controle direto do instrutor, ocupando então uma grande parte na
organização da prática. Logo, a definição mais abrangente de feedback inclui todas as
informações sensoriais disponíveis (SCHMIDT, 1993).
De acordo com Williams (2005), o feedback somente melhora quando são
considerados cinco princípios básicos, listados a seguir:
Qualidade da relação, profissional ou pessoal, que tem dependência com a qualidade e a
quantidade de feedback que cada um recebe do outro.
3
4. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
A cordialidade é um tipo essencial de feedback; tanto que dar bom-dia às pessoas e
perguntar como foi seu final de semana é um feedback importante.
O olhar é um tipo de feedback.
Algumas pessoas demandam mais feedback do que outras, sendo classificadas como de
“manutenção alta”, pois requerem muita atenção e disponibilidade.
Sonegar feedback a alguém é uma espécie de castigo psicológico.
Devido o feedback verbalizado exprimir diferentes tipos de informações ao
mesmo tempo, com cada uma delas envolvendo muitos processos de aprendizagem, a
principal função da informação de feedback é a de fazer com que o executante avalie a
resposta dada, para criar uma estrutura de referência de modo que o aluno detecte erros e tente
corrigi-los, podendo o feedback ainda ter a função motivadora e de reforço, com o fim de
executar uma tarefa ou habilidade (McGOWN, 1991).
Feedback Educativo
Nos processos educativos, o feedback pode ser de todos os seguintes tipos:
positivo, negativo ou neutro; e diante de muitas teorias já elaboradas, a procura do feedback
perfeito vai depender de diversas variáveis, tendo como a principal delas o alinhamento de
expectativas entre o aluno e seu professor (BEURLEN, COELHO e KENSKI, 2006).
Como o feedback possibilita dirigir e influenciar a atividade do aluno em uma
direção determinada, ele se torna um fator decisivo na atividade pedagógica, adquirindo
características de uma variável importante na determinação da eficácia e qualidade do ensino
(MOTA, 1989).
Para Mesquita (1998), uma das tarefas mais importantes que se espera de todo
professor é a capacidade de corrigir os erros dos seus alunos.
Segundo Rosado (1995), a capacidade de correção dos erros requer, geralmente,
informação de retorno, que consiste no feedback pedagógico; contudo, podem ocorrer
diversas formas de prescrição como o correto prosseguimento de instruções.
Quando o feedback é oferecido simultaneamente à tarefa e ao final dela, é
chamado de feedback terminal; cujo melhor exemplo é dizer ao aluno que fez uma primeira
tentativa mal sucedida de se erguer de uma cadeira, que ele deve dar mais impulso da próxima
vez, utilizando os braços para criar mais força para ficar em pé (SCHMIDT, 1993).
A melhor forma de se fazer um feedback educativo é a direta e por cada
tarefa/atividade realizada, sendo importante que o aluno tenha a segurança de saber como o
seu desempenho está sendo testado e o que está sendo valorizado no seu progresso
(BEURLEN, COELHO e KENSKI, 2006).
O feedback inter-pessoal ou direto é aquele que um aluno recebe do professor ou
de outro(s) aluno(s), constituindo-se na fonte mais eficaz e poderosa de feedback. Porém, uma
alta taxa aluno-professor nas salas de aula, limita a freqüência e qualidade do feedback que
um determinado aluno recebe. Então, há um entendimento de que uma boa alternativa para
fornecer feedback individualizado sem envolvimento direto do professor seria por intermédio
do ensino assistido por computador (DIEGO e DIAS, 1996).
Quando os professores apresentam uma manifestação de caráter positiva, ocorre
uma estimulação imediata das atividades dos alunos; salientando-se que para a motivação
4
5. Feedback em processos educativos e organizacionais
funcione como feedback, os procedimentos corretos, os êxitos, os sucessos dos alunos e o
encorajamento pós-erro, pode ser muito importante (MOTA, 1989).
Demonstrou-se que o feedback motivador tem um papel importantíssimo na
performance, até melhorando-a em situações desgastantes, entediantes e desmotivantes;
contudo, um longo período sem feedback pode desmotivar o praticante. Logo, é preciso que o
professor mantenha os alunos informados de suas performances com o objetivo de motivá-los
e levá-los a exercer mais esforço na tarefa, conseqüentemente beneficiando-os em termos de
aprendizagem aumentada. Porém, o feedback, em determinados casos, prejudica o aluno, pois
pode embaraçá-lo em relação aos outros por sua performance não ter sido a melhor possível;
então, desta forma, em vez de motivá-lo, o professor estará desmotivando-o (SCHMIDT,
1993).
Segundo MOTA (1989), somente se tem feedback quando o aluno entende-o
como um reforço; logo, para transmitir o feedback, o professor se obriga a observar fatores
como a faixa etária, a experiência motora e a natureza do erro de execução.
Para Schmidt (1993), o que faz o aluno repetir ou não uma determinada ação é o
reforço, que é chamado de positivo quando o aluno passa a repetir a ação sem muitos
problemas, a partir da ajuda motivacional dada pelo professor incentivará nova tentativa da
mesma ação. E, ao contrário, o reforço é dito negativo quando inibe todas as tentativas
posteriores que o aluno faria para repetir a ação, o que leva à conclusão de que esse tipo de
reforço deve ser empregado com muita cuidado, pois o fator desmotivacional está
essencialmente presente. Tem-se ainda que, “[...] o entusiasmo com que o sujeito se empenha
na aprendizagem depende essencialmente da utilização do reforço, este deve ser
proporcionado de diferentes formas”. (MOTA, 1989, p. 24)
A função do professor tem importância primordial para a motivação do aluno,
podendo, muitas vezes, fazer feedback positivo, encorajando-o: “[...] os processos de feedback
e as orientações, como a orientação intrínseca/extrínseca, a orientação para a tarefa ou para o
resultado e o nível de ansiedade exercem uma grande influência nas sensações de auto-estima,
competência e autocontrole”. (SAMULSKI, 2002, p 117)
O papel do feedback funciona como fonte de informação, meio de reforçamento e
motivação, com o feedback intrínseco derivando do próprio sistema sensorial do aluno e o
extrínseco, de uma fonte externa, como o professor, que precisa ter alguns pré-requisitos,
como: a) conhecimento pleno das habilidades propostas para os alunos; b) capacidade para
descrever e relembrar (mentalmente) a atividade realizada pelos alunos; c) identificar os
aspectos corretos e os incorretos da atividade desempenhada pelos alunos; d) sugerir
correções a serem implementadas na próxima vez que os alunos realizarem a
atividade.(FREIRE, 2001).
O estabelecimento do que é essencial e necessário compreende um fator
fundamental para a obtenção de sucesso na aprendizagem; logo, recomenda-se que se cerque
de muita informação a respeito da resposta. Em muitas habilidades, é importante que esta
informação possa ajudar o aluno a realizar determinados ajustes antes de executar a habilidade
novamente, fazendo que suas respostas se tornem mais satisfatórias e corretas. Enfim, a
informação sobre uma resposta é essencial para o aluno (MAGILL, 1984).
Em todo caso, o feedback poderia causar uma certa dependência, melhorando a
performance quando presente, mas deteriorando-a quando retirado mais tarde. Isto seria bom
enquanto a orientação está presente, contudo o aluno corre o risco de se tornar dependente
desta orientação. Assim, é necessário levar em conta a forma, a periodicidade, a freqüência, a
5
6. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
magnitude, a direção e a precisão na estruturação do feedback, de maneira a minimizar a
dependência (SCHMIDT, 1993).
Para Diego e Dias (1996), um dos aspectos mais relevantes do estudo do feedback
educativo é o da sua eficácia. Desta forma, identifica-se como sendo especialmente críticas
para a eficácia do feedback, variáveis relacionadas com: tipo de tarefa, características
individuais do aluno, tipo de acontecimento educativo e tipo de desempenho medido,
apresentando o feedback adaptado e o feedback adaptável estas variáveis, que, contudo, não
são suficientes para os alunos alcançarem feedback eficaz; sendo necessário levar em
consideração a situação de aprendizagem e os produtos esperados dessa situação, ao esboçar-
se o feedback, o qual seria enfatizado e prescrito como o tipo que mais se adequa aos
seguintes produtos de aprendizagem: conhecimento declarativo; aprendizagem de conceitos;
aprendizagem de regras relacionais; aprendizagem de regras procedimentais; resolução de
problemas; aprendizagem de estratégias cognitivas; aprendizagens do domínio psicomotor;
aprendizagem de atitudes.
Feedback Organizacional
Nos processos organizacionais, o feedback é considerado como um processo de
ajuda e estímulo para a mudança de comportamento, ajudando no aprimoramento da
performance individual, para ser utilizado de forma estruturada e oportuna, viabilizando o
processo de mudança e auxiliando o indivíduo na aquisição de comportamentos mais
assertivos dentro da organização (HERINGER, 2003). A maioria dos executivos bem-
sucedidos sabe que precisa de feedback constante, confiável e construtivo (BOOHER, 1999).
O feedback organizacional quando aplicado às relações inter-pessoais, torna-se
ajuda, uma possibilidade de mudança na conduta de outra pessoa do grupo organizacional,
pois as pessoas precisam de feedback, tanto do positivo (elogio), quanto do negativo (crítica
ou correções), para corrigir suas deficiências e manter seus acertos: “[...] em nossa cultura o
feedback ainda é recebido com críticas e tem implicações emocionais (afetivas) e sociais
fortes. É necessário cautela, pois, em vez de facilitar, pode-se dificultar o processo de
comunicação (MOREIRA et al., 1997, p.43).
Nas organizações, receber um feedback negativo pode gerar tensão, mágoa e
frustração; afinal:
[...] quando o indivíduo percebe que suas atitudes não satisfazem o grupo, tende a
reagir defensivamente, não ouvindo, negando a validade do feedback, agredindo o
interlocutor, apontando-lhe também seus erros. Este tipo de situação pode fazer
aflorar facetas da personalidade do indivíduo, que ele evita admitir (MOREIRA et
al., 1997, p. 44).
Considera-se que para efetuar um feedback eficaz, devem ser observadas algumas
condições:
[...] o feedback precisa ser:
Aplicável: dirigido a questões que podem ser modificadas pelo receptor, a partir
do reconhecimento de uma falha ou desvio a corrigir.
Específico: dirigido a questões ou áreas específicas de avaliação.
Neutro: sem censura ou interpretação prévia.
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7. Feedback em processos educativos e organizacionais
Oportuno: o mais próximo possível do fato gerador, em termos de tempo,
avaliando as condições emocionais do emissor e receptor para que a
comunicação seja eficaz e o mais neutra possível.
Objetivo: clareza na mensagem, foco no problema, minimizando rodeios ou
frase evasiva.
Comunicação direta: pessoal e direta, sem omissão, evitando interpretação
duvidosa, causada por recados dados por terceiros. (GAPSKI, 2000, p. 74).
Segundo Booher (1999), em uma organização, para que a necessidade de feedback
seja suprida, é preciso tomar as seguintes providências: a) Tomar a iniciativa. b) Fazer
perguntas certas aos funcionários certos. c) Decifrar o que foi comunicado. d) Aproveitar o
conhecimento dos funcionários que estão ao seu redor. e) Manter a mente aberta. f)
Considerar o feedback negativo um fator importante, não visualizá-lo como um tormento. g)
Aplicar feedback à área afetada. Assim, as perguntas bem elaboradas são as que:
[...] - demonstram interesse pelo assunto. Por exemplo: “O que de fato aconteceu?” -
ajudam a esclarecer o que já foi dito. Por exemplo: “Você disse que...; é isso
mesmo?” - exploram sentimentos. Por exemplo: “Como você se sentiu em relação
ao que aconteceu?” - buscam informações adicionais. Por exemplo: “Poderia falar
um pouco mais sobre isso?” (GIL, 2001, p. 81).
Assegurando-se que a mensagem foi compreendida, solicita-se feedback verbal,
percebendo-se o quanto é necessário aprimorar as habilidades de ouvir:
[...] quantas vezes os relacionamentos no ambiente de trabalho ficam ameaçados
porque as pessoas não parecem estar ouvindo o que outros precisam dizer? E
quantas vezes tomam-se decisões com base no que pessoas pensaram ter ouvido ao
que realmente foi dito? (ROBBINS, 1994, p. 50).
[...] saber ouvir é uma das técnicas mais desafiantes, e a mais freqüentemente
ignorada. [...] saber ouvir incentiva a boa comunicação entre as pessoas e possibilita
elucidar mais adequadamente as intenções do outro (GIL, 2001, p. 78).
Na maioria das organizações, o feedback é o reverso do processo de comunicação,
pois nele é expressa uma reação à comunicação do emissor; e assim, como o receptor torna-se
emissor, o feedback passa pelas mesmas etapas da comunicação original. O feedback
organizacional é realizado em uma variável quantidade de formas, desde o feedback direto até
o feedback indireto, expresso através de ações ou documentos. Um exemplo é dado pelo
pedido direto para acelerar a taxa de produção, que pode ser atendido diretamente por um
aceno afirmativo de cabeça ou indiretamente por uma quebra de recorde ou por uma greve
sindical. Em comunicação organizacional quanto maior o feedback, mais eficaz tende a ser o
processo de comunicação. O feedback imediato consiste em permitir que os administradores
tenham conhecimento de que suas instruções são bem interpretadas e aceitas, pois sem esse
feedback, o administrador pode não saber se suas instruções foram recebidas e realizadas de
forma errada ou certa (BERGER, 1999).
Segundo Rocha (2001), o feedback 360° corresponde ao contexto geral que
envolve cada pessoa, tratando-se de uma avaliação feita de maneira circular por todos os
elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado. Logo, participam da
avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e externos, os
fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado, com uma abrangência de
360°. E por ser uma forma mais rica de avaliação, produzindo diferentes informações vindas
de todos os lados, o feedback 360° proporciona condições para que o colaborador se adapte e
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8. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
se ajuste às várias e diferentes demandas que recebe do seu contexto de trabalho ou de seus
diferentes pares.
Para Goldsmith, Lyons e Freas (2000), o feedback 360° consiste em uma técnica
cujo objetivo principal é o alinhamento do comportamento das pessoas com os valores da
empresa, viabilizando ao líder a prática de um aconselhamento comportamental consultivo, ao
invés de um mero julgamento pessoal. Começa com um questionamento pessoal por parte do
líder para avaliar se uma das condições a seguir é predominante, e caso positivo, talvez este
recurso seja uma perda de tempo: - O liderado não está sinceramente disposto a empenhar-se
na mudança? - A pessoa foi excluída dos planos futuros da empresa? - O liderado carece da
inteligência ou aptidões funcionais necessários ao cargo? - A missão da organização está
equivocada?
Entre todos os aspectos positivos do feedback 360°, destaca-se o de viabilizar ao
líder a prática de um aconselhamento comportamental consultivo, ao invés de um mero
exercício de julgamento pessoal, através da abordagem de questões comportamentais de uma
forma ampla, seja de cunho positivo ou negativo. Além do mais, apresenta a característica
peculiar de considerar e permitir a revisão da missão da organização em detrimento das
características comportamentais do funcionário, pois se configura em uma prática
individualizada, contudo, muito democrática, ao levar em consideração a opinião dos colegas
de trabalho e/ou equipe a qual o funcionário está inserido (GERBER, 2006).
Já o feedback 3x3 é um sistema simples e objetivo, criado para funcionar com
bastante eficácia dando feedbacks de comunicação para liderados de alta performance, como
profissionais objetivos, práticos, mas que muitas vezes negligenciam sentimentos e se
arriscam muito indo direto ao assunto. Em síntese, é um processo que consiste em informar ao
liderado, três pontos fortes que devem ser mantidos e três pontos fracos que precisam ser
melhorados, ambos sobre uma determinada característica específica, ou seja, é uma forma de
dar feedback equilibrado sobre assuntos como performance e comportamento (GOLDSMITH,
LYONS e FREAS, 2000).
Para Gerber (2006), o feedback 3x3 oferece informações de desempenho aos
liderados, contudo, sua peculiaridade reside no equilíbrio das informações que transitam
durante o processo, com somente três aspectos prós e três contras sendo abordados de cada
vez nas sessões; o que sugere uma aproximação das forças “performance” versus
“sentimentos” em profissionais que dão prioridade aos resultados em detrimento dos
relacionamentos. Enfim, é um processo rápido, contínuo e de fácil adaptação às inúmeras
variedades de situações do cotidiano.
Sabe-se da grande importância que os indicadores têm nas organizações, cujo
modelo procura sempre testar a estratégia. Então, o feedback é um dos indicadores que
garante aos gestores conhecer, a todo instante, se a estratégia está de fato funcionando e, em
caso negativo, auxilia o entendimento do porquê; pois os indicadores traduzem a conexão da
estratégia sobre as relações de causa e efeito, constituindo-se em um sistema de feedback com
a capacidade de testar e validar as hipóteses embutidas na estratégia da unidade de negócios.
Logo, para fixar metas no processo de planejamento, as organizações estão prognosticando as
relações de desempenho e as variações decorrentes, como estimar o tempo necessário de
treinamento dos colaboradores, e com isso estimando-se também a magnitude do aumento da
capacidade de vendas (DONDONI, 2004).
É extremamente importante para toda e qualquer organização fazer o
reconhecimento e o incentivo de seus colaboradores; e como o gerente é o principal
representante da empresa, sua função é transmitir aos seus colaboradores o feedback
8
9. Feedback em processos educativos e organizacionais
necessário para o alcance das metas organizacionais, reconhecendo nestes o seu principal
capital (HERINGER, 2003).
É imprescindível que as pessoas que ocupam os níveis mais altos na hierarquia de
uma organização, incentivem e privilegiem os canais de comunicação em todas as direções
dos diferentes níveis hierárquicos, incentivando também o feedback ou a realimentação como
ferramenta básica e de grande importância no processo de comunicação interna, contribuindo
deste modo, para que a comunicação se processe de forma a atingir com eficácia a
organização como um todo, lembrando sempre que investir na mesma é tarefa de todos
(FERREIRA, 2002).
Feedback e Controladoria
Segundo Julião (2003), a eficácia da gestão é implementada por ações que
conduzam esforços ordenados na busca por estratégias que viabilizem a missão, cujo modelo
para aferição da eficácia funciona como instrumento de feedback, que fornece informações a
fim de ajustar as ações da empresa, assegurando a sua continuidade. Logo:
[...] o controle efetivo implica em um sistema de controle que pode se adaptar às
mudanças necessárias. [...] o produto final do controle é a informação obtida através
de um modelo de desempenho, servindo como fonte para a ação corretiva, e de
feedback para a reavaliação da missão e dos objetivos da empresa (ATKINSON et
al., 2000, p. 587).
Por ser um sistema aberto e dinâmico, destinado à criação de valor em todas as
suas decisões, cada organização orienta todo o curso de suas ações para a eficácia, mediante
as fases interdependentes de planejamento, execução e controle, que constituem o subsistema
de gestão:
[...] a eficácia da empresa é visualizada na passagem para uma situação futura
objetivada, presumivelmente melhor do que a atual, a partir de um conjunto
encadeado de processos de decisão sobre eventos, e que caracteriza o processo de
gestão. As decisões atuais, tomadas em tn, apresentam, portanto, desdobramentos
futuros em tn, sendo que apenas nesse último momento o impacto patrimonial se
efetiva (REIS, 1997, p. 81).
Assim, todo o processo apresenta características reflexivas e de feedback, próprias
do controle, pelo qual se compara, a todo instante, tanto o realizado com o planejado como os
próprios planos da empresa com as mudanças do ambiente. Desta forma, o sistema de gestão
das empresas na gestão econômica é uma constante interação entre planos, implementações e
reajustes – isto é, um processo contínuo de renovação por realimentação ou feedback. Logo,
“[...] nesta visão interativa o planejamento e controle são inseparáveis e apenas didaticamente
distintos, ambos integrados pelo feedback (OLIVEIRA, 2001, p. 162); e, “[...] processo de
gestão econômica é, na realidade, um grande processo de controle, que tem por objetivo
assegurar a eficácia empresarial” (CATELLI, 2001, p. 128).
A comunicação efetuada através de feedback compreende, como bem se sabe, um
instrumento fundamental para o controle das decisões, porque permite a avaliação contínua do
desempenho planejado contra o desempenho esperado. Desse modo, a função controle está
ligada ao planejamento através do feedback, por ser um sistema que fornece informações
sobre o resultado das decisões passadas (OLIVEIRA, 2001).
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10. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
Segundo Figueiredo e Caggiano (1997), o sistema de feedback proporciona meios
para a avaliação dos objetivos planejados, com a controladoria visando integrar o processo de
gestão provendo os gestores com informações úteis, acompanhando e controlando, para
analisar se os objetivos traçados estão realmente sendo alcançados; o que representa um
controle de todas as operações da empresa, buscando a otimização do resultado global da
organização como um todo, e não de suas áreas individualmente. Logo, na controladoria, o
feedback do sistema, que é constituído de um processo de comunicação que reage a cada
entrada e serve como instrumento de regulação à medida que as divergências são verificadas,
objetiva diminuir as discrepâncias (controles): “[...] controle é um sistema de feedback, que
possibilita os desempenhos serem comparados com os objetivos planejados, tornando-se
essencial para a realização do planejamento a longo e curto prazo”. (FIGUEIREDO e
CAGGIANO, 1997, p. 46)
De acordo com Soares (2006), controle é um sistema de feedback que permite os
desempenhos serem comparados com os objetivos planejados, ou seja, controle é essencial
para a realização do planejamento; pois o feedback de informações se integra aos
procedimentos de controle dirigidos com o objetivo de detectar as variações diárias, isto é,
evidenciar os desvios do plano o mais cedo possível para que ações corretivas sejam
implementadas. Então, a função do controle está intimamente ligada á função de
planejamento por um sistema de feedback para informar o resultado de decisões passadas.
Afinal, o sistema de feedback é um instrumento de controle nas decisões, pois proporciona
meios de avaliação contínua do desempenho corrente em face do planejado estrategicamente.
As estratégias, normalmente, são conseqüência do modo como os gestores sentem
o ambiente a cada momento, ou seja, é um conceito flexível; assim, defende-se a estratégia
emergente como aquela que “[...] abre a porta para o aprendizado estratégico, porque
reconhece a capacidade da organização para experimentar. Uma ação isolada pode ser
compreendida, o feedback pode ser recebido e o processo pode prosseguir até a organização
convergir sobre o padrão que passa a ser sua estratégia” (MINTZBERG, 2000, p.143).
No contexto do controle de gestão, a controladoria desenvolve um objetivo muito
importante, que é acompanhar os resultados das decisões implementadas e prover os gestores
com feedback sobre sua performance, apontando eventuais desvios no produto das ações
gerenciais, identificando se a natureza de tais desvios é decorrente de falhas na execução ou
se correspondem a deficiências do próprio planejamento estratégico (REGINATO,
COLLATTO e NASCIMENTO, 2006).
Catelli et al. (2001) e Pereira (2001) destacam a etapa de execução como uma das
fases do processo de gestão, frisando ainda que, na etapa de controle, os resultados alcançados
são transmitidos por meio de um sistema de feedback, que relata aos responsáveis a situação
da organização em determinado momento.
Os controles internos objetivam garantir que as fases do processo decisório, o
fluxo de registro e informações, a implementação das decisões e o feedback sobre o
desempenho, se sucedam de forma confiável. Assim, facilitando a verificação e análise de
informações, a controladoria se apóia nos sistemas de informações gerenciais que lhe
fornecem dados sobre todas as conexões do processo de gestão (O’BRIEN, 2004).
O controle é a ferramenta usada pelos administradores para implementar as
estratégias, pela qual controlam os recursos para isso demandados; e seus instrumentos
compõem os planejamentos estratégico e operacional, juntamente como os mecanismos para
execução e controle. Enfim, o controle tem apoio nos sistemas de informações gerenciais, que
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11. Feedback em processos educativos e organizacionais
permitem à controladoria atuar com o intuito de monitorar a execução do planejamento e de
permitir feedback sobre seus resultados aos interessados nesse processo (CATELLI et al.,
2001).
Conclusão
De um modo geral, existem dois tipos de feedback: intrínseco e extrínseco. O
feedback intrínseco ocorre através sentidos do praticante e é importante para a percepção de
erros. O feedback extrínseco constitui-se em um fator fundamental para o aprendizado e para
a performance.
A informação que o professor passa aos seus alunos relaciona-se com a
capacidade de processamento e assimilação da informação e, assim, o feedback precisa ser
demonstrado objetivamente através de feedback visual e palavras-chave desenvolvidas pelo
professor. E também deve ser observado um tempo ótimo para que os alunos processem o
feedback intrínseco antes de receber informação externa. Logo, é aconselhável que o
professor peça aos seus alunos que observem os possíveis erros cometidos durante a tarefa.
A principal função do feedback educativo é a de corrigir erros, pois o seu efeito é
maior quando se segue a respostas erradas. Além do que, é possível e desejável adaptar o
conteúdo do feedback às características individuais dos alunos, sendo fundamental adequá-lo
aos ambientes e aos produtos de aprendizagem.
Nas organizações, o feedback tem importância quanto à satisfação na realização
do trabalho e busca das metas organizacionais, porque em um processo de feedback, quando
há respeito por parte do emissor, o receptor tem muito mais chances de se sensibilizar e adotar
uma postura mais adequada ao feedback efetuado.
Atualmente, o feedback é empregado nas organizações como uma ferramenta de
gestão de pessoas. Pois, quando o utilizam, as empresas alegam procurar o desenvolvimento
do colaborador, o que leva o gestor a avaliar o profissional, dando a ele retorno positivo ou
negativo sobre seu desempenho.
Na controladoria, tanto o controle, quanto o feedback são processos de
planejamento que permitem verificar se todas as áreas da organização estão desempenhando
suas atividades de modo correto; enfim, se os resultados alcançados correspondem às
expectativas contidas no planejamento, ou seja, são comparados aos orçados, indicando a
possibilidade de se apontar os desajustes ocorridos durante o processo a fim de solucioná-los.
Mesmo adquirindo uma particular dificuldade quando envolve crítica a um
trabalho ou às atividades de uma pessoa, o feedback é conseqüência da intenção positiva sobre
o sujeito ou seu objetivo de trabalho. Logo, o seu segredo é fazer com que seja aceito e
compreendido por todos que o recebem, pois só assim, é utilizado de maneira construtiva pelo
seu receptor, onde quer que seja, chefe ou subordinado.
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12. Ângela Maria Furtado Arruda, Evangelina Chrisóstomo e Sárvia Silvana Rios
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