Este documento fornece orientações sobre o diagnóstico e manejo clínico da febre de Chikungunya. A doença apresenta três fases clínicas: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda, os principais sintomas são febre alta e fortes dores nas articulações. Na fase subaguda, a febre desaparece mas as dores articulares podem persistir. A fase crônica se caracteriza pela persistência das dores articulares por mais de três meses. O documento descreve em detal
Este documento do Ministério da Saúde do Brasil fornece orientações sobre o manejo clínico da febre de Chikungunya. A doença é causada pelo vírus Chikungunya e é transmitida por mosquitos Aedes. Apresenta três fases: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda há febre alta e fortes dores nas articulações. Na subaguda a febre some mas as dores permanecem. Na crônica as dores se tornam persistentes. O documento descreve os sintomas de
(1) O documento discute a febre Chikungunya, doença causada por um vírus transmitido por mosquitos Aedes aegypti e albopictus. (2) Detalha os sintomas agudos como febre alta, dores nas articulações e lesões de pele, além de formas crônicas com persistência das dores. (3) Apresenta a situação epidemiológica no Brasil em 2014, com surtos em cidades da Bahia e Amapá.
O documento resume as principais informações sobre a febre Chikungunya, incluindo sua etiologia viral, sintomas agudos e crônicos, diagnóstico, tratamento e prevenção.
O documento discute aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Febre de Chikungunya. Apresenta detalhes sobre o vírus, vetores, reservatórios, ciclo de transmissão, período de incubação, suscetibilidade e imunidade. Descreve os sintomas agudos, subagudos e crônicos, além de formas atípicas, apresentação em crianças e óbitos. Aborda também patogenia, diagnóstico laboratorial, avaliação clínica, diagnóstico diferencial
O documento resume uma aula sobre Chikungunya, incluindo sua história, distribuição geográfica, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, causando febre e fortes dores nas articulações. Surtos recentes ocorreram na África, Ásia, Europa e Américas. No Brasil, os primeiros casos foram detectados em 2014 e continuam se espalhando.
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC UNIVAG
Diferencial diagnóstico entre os casos clínicos, de maneira sintética e direcionada.
Acesse: www.laeunivag.wix.com/laecunivag
www.facebook.com/LAECUNIVAG
O documento discute o vírus Chikungunya, uma doença febril transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus foi isolado pela primeira vez na África e causa dores articulares intensas. Atualmente há um aumento de casos no Brasil devido à disseminação do mosquito transmissor. É essencial reforçar medidas de controle do vetor para prevenir a doença.
O documento descreve o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. O ciclo de vida do mosquito inclui ovos, larvas, pupas e adultos. O documento também descreve os sintomas da dengue clássica e hemorrágica, formas de diagnóstico e prevenção, assim como medidas de controle do vetor como eliminação de criadouros e tratamento químico e físico.
Este documento do Ministério da Saúde do Brasil fornece orientações sobre o manejo clínico da febre de Chikungunya. A doença é causada pelo vírus Chikungunya e é transmitida por mosquitos Aedes. Apresenta três fases: aguda, subaguda e crônica. Na fase aguda há febre alta e fortes dores nas articulações. Na subaguda a febre some mas as dores permanecem. Na crônica as dores se tornam persistentes. O documento descreve os sintomas de
(1) O documento discute a febre Chikungunya, doença causada por um vírus transmitido por mosquitos Aedes aegypti e albopictus. (2) Detalha os sintomas agudos como febre alta, dores nas articulações e lesões de pele, além de formas crônicas com persistência das dores. (3) Apresenta a situação epidemiológica no Brasil em 2014, com surtos em cidades da Bahia e Amapá.
O documento resume as principais informações sobre a febre Chikungunya, incluindo sua etiologia viral, sintomas agudos e crônicos, diagnóstico, tratamento e prevenção.
O documento discute aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Febre de Chikungunya. Apresenta detalhes sobre o vírus, vetores, reservatórios, ciclo de transmissão, período de incubação, suscetibilidade e imunidade. Descreve os sintomas agudos, subagudos e crônicos, além de formas atípicas, apresentação em crianças e óbitos. Aborda também patogenia, diagnóstico laboratorial, avaliação clínica, diagnóstico diferencial
O documento resume uma aula sobre Chikungunya, incluindo sua história, distribuição geográfica, transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, causando febre e fortes dores nas articulações. Surtos recentes ocorreram na África, Ásia, Europa e Américas. No Brasil, os primeiros casos foram detectados em 2014 e continuam se espalhando.
LAEC - Liga Acadêmica de Emergências Clínicas - ZIKA, DENGUE e CHIKUNGUNYALAEC UNIVAG
Diferencial diagnóstico entre os casos clínicos, de maneira sintética e direcionada.
Acesse: www.laeunivag.wix.com/laecunivag
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O documento discute o vírus Chikungunya, uma doença febril transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus foi isolado pela primeira vez na África e causa dores articulares intensas. Atualmente há um aumento de casos no Brasil devido à disseminação do mosquito transmissor. É essencial reforçar medidas de controle do vetor para prevenir a doença.
O documento descreve o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue. O ciclo de vida do mosquito inclui ovos, larvas, pupas e adultos. O documento também descreve os sintomas da dengue clássica e hemorrágica, formas de diagnóstico e prevenção, assim como medidas de controle do vetor como eliminação de criadouros e tratamento químico e físico.
Arbovírus e arboviroses podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos. Os principais arbovírus pertencem às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae, causando doenças como Dengue, Chikungunya e Febre Amarela. Os ciclos de transmissão envolvem homem-artrópodo-homem ou animal-artrópodo-homem, e os principais vetores são mosquitos e carrapatos.
O documento discute três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. A dengue é uma doença viral com sintomas como febre alta e dores no corpo. A chikungunya causa febre e dores intensas nas articulações. O zika pode causar febre baixa, manchas na pele e dor de cabeça, e está relacionado a casos de microcefalia em recém-nascidos. Todas essas doenças carecem de tratamentos específicos e suas prevenções
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos Aedes infectados, causando febre alta e dores intensas nas articulações. Após a picada, os sintomas começam em 4-7 dias e incluem febre, dor de cabeça e musculares. No Brasil, os casos devem ser notificados obrigatoriamente e em 2016 houve mais de 270 mil casos prováveis.
Chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre e dor severa nas articulações que pode persistir por semanas ou meses. Não há tratamento específico ou vacina, mas medidas preventivas como repelentes de insetos e roupas que cobrem a pele podem ajudar a reduzir o risco de infecção.
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dor nas articulações e erupções cutâneas. Não há transmissão entre humanos, apenas pelo mosquito após se alimentar de sangue de uma pessoa infectada. O tratamento envolve repouso e medicação para aliviar os sintomas.
Zika Vírus - O que sabemos?
Desmitificando e Esclarecendo
Conferência - Liga de Infectologia de Botucatu
UNESP - Faculdade de Medicina
16/Fev/2016 - Botucatu - SP - Brasil
1) O documento discute vírus emergentes transmitidos por vetores artrópodo, como dengue, chikungunya e zika; 2) Esses vírus causam doenças como febre, dor nas articulações e exantema cutâneo; 3) No Brasil, surtos recentes de chikungunya e zika estão associados a casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.
O documento discute a história, causas e sintomas da dengue no Brasil. A dengue foi registrada pela primeira vez no Brasil em 1865 e se espalhou por vários estados. Atualmente, os quatro sorotipos do vírus circulam no país. A transmissão ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas variam de febre e dor de cabeça na forma clássica até sangramentos e queda da pressão arterial nas formas mais graves.
- O documento apresenta informações sobre o vírus Zika fornecidas por Alexandre Naime Barbosa, professor de infectologia. Discute a epidemiologia, transmissão, sintomas e recomendações para prevenção da doença causada pelo vírus Zika.
O documento resume as principais arboviroses de interesse à saúde pública, Dengue e Febre Amarela. Detalha os agentes causadores, vetores, modos de transmissão, sintomas e medidas de prevenção e controle para ambas as doenças.
1. O documento descreve as características do vírus Zika e sua associação com malformações neurológicas congênitas;
2. O surto de Zika no Brasil começou em 2015 e levou a um aumento nos casos de microcefalia;
3. Estudos indicam um alto grau de probabilidade de que o Zika esteja relacionado a malformações cerebrais em fetos, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar a associação causal.
O documento fornece informações sobre a dengue e chikungunya, incluindo seus agentes causadores, sintomas, tratamento e prevenção. Ele também apresenta dados epidemiológicos sobre esses dois vírus no Brasil e na cidade de Crateús, como número de casos confirmados por ano e depósitos predominantes de mosquitos infectados.
O documento discute aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento da dengue. O vírus da dengue é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. A dengue é uma doença viral aguda que pode apresentar formas benignas ou graves, como a febre hemorrágica da dengue. O documento fornece detalhes sobre o agente causador, vetores, modo de transmissão, períodos de incubação e transmissibilidade, suscetibilidade e imunidade, e aspectos clínicos da doença.
O documento discute várias doenças transmitidas por vetores no Rio Grande do Sul, incluindo a leishmaniose visceral, chikungunya, febre maculosa e leptospirose. A leishmaniose visceral canina está ocorrendo em diversos municípios do estado e pode preceder casos humanos. O mosquito Lutzomyia longipalpis transmite a doença em algumas áreas. A febre maculosa é transmitida por carrapatos e causa febre e manchas na pele.
O documento discute a dengue, uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem 4 tipos de vírus da dengue que podem causar diferentes formas da doença. O sorotipo 4 voltou a circular no Brasil e especialmente as crianças e jovens não têm imunidade contra ele, por isso os casos suspeitos devem ser comunicados às autoridades de saúde em 24 horas.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre alta, calafrios, dor de cabeça e icterícia. É diagnosticada por exames laboratoriais e tratada de forma sintomática, com repouso e hidratação. Sua prevenção inclui vacinação, controle de vetores e isolamento de pacientes durante o período de transmissão.
O documento descreve a história do primeiro caso documentado do vírus Zika em 1964 e seus sintomas comuns, como exantema maculopapular, febre e dor nas costas. Também explica que o vírus se replica no citoplasma das células e infecta inicialmente células dendríticas próximas ao local de inoculação, espalhando-se depois para os nódulos linfáticos e corrente sanguínea. Por fim, ressalta que ainda existem muitas incertezas sobre o vírus Zika devido à falta de estudos
O documento discute o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e seu papel na transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Detalha os sintomas dessas doenças e explica como o vírus zika pode atravessar a placenta e causar microcefalia em bebês. Também menciona esforços para combater o mosquito, como o uso de mosquitos geneticamente modificados ou o desenvolvimento de uma vacina.
Apresentação sobre Dengue, chikungunya e zika, para edição conforme necessidade. Extraído do site do Ministério da Saúde.
http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#dengue
O documento discute aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Febre de Chikungunya. Apresenta detalhes sobre o vírus, vetores, reservatórios, ciclo de transmissão, período de incubação, suscetibilidade e imunidade. Descreve os sintomas agudos, subagudos e crônicos, além de formas atípicas, apresentação em crianças e óbitos. Aborda também patogenia, diagnóstico laboratorial, avaliação clínica, diagnóstico diferencial
Apresentação do Ministério da Saúde, realizada durante entrevista coletiva na terça-feira (4/10), sobre a campanha de prevenção da dengue e chikungunya.
Saiba mais no Blog do Planalto: http://goo.gl/DJhcXl
Arbovírus e arboviroses podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos. Os principais arbovírus pertencem às famílias Togaviridae, Bunyaviridae e Flaviviridae, causando doenças como Dengue, Chikungunya e Febre Amarela. Os ciclos de transmissão envolvem homem-artrópodo-homem ou animal-artrópodo-homem, e os principais vetores são mosquitos e carrapatos.
O documento discute três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. A dengue é uma doença viral com sintomas como febre alta e dores no corpo. A chikungunya causa febre e dores intensas nas articulações. O zika pode causar febre baixa, manchas na pele e dor de cabeça, e está relacionado a casos de microcefalia em recém-nascidos. Todas essas doenças carecem de tratamentos específicos e suas prevenções
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos Aedes infectados, causando febre alta e dores intensas nas articulações. Após a picada, os sintomas começam em 4-7 dias e incluem febre, dor de cabeça e musculares. No Brasil, os casos devem ser notificados obrigatoriamente e em 2016 houve mais de 270 mil casos prováveis.
Chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre e dor severa nas articulações que pode persistir por semanas ou meses. Não há tratamento específico ou vacina, mas medidas preventivas como repelentes de insetos e roupas que cobrem a pele podem ajudar a reduzir o risco de infecção.
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dor nas articulações e erupções cutâneas. Não há transmissão entre humanos, apenas pelo mosquito após se alimentar de sangue de uma pessoa infectada. O tratamento envolve repouso e medicação para aliviar os sintomas.
Zika Vírus - O que sabemos?
Desmitificando e Esclarecendo
Conferência - Liga de Infectologia de Botucatu
UNESP - Faculdade de Medicina
16/Fev/2016 - Botucatu - SP - Brasil
1) O documento discute vírus emergentes transmitidos por vetores artrópodo, como dengue, chikungunya e zika; 2) Esses vírus causam doenças como febre, dor nas articulações e exantema cutâneo; 3) No Brasil, surtos recentes de chikungunya e zika estão associados a casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.
O documento discute a história, causas e sintomas da dengue no Brasil. A dengue foi registrada pela primeira vez no Brasil em 1865 e se espalhou por vários estados. Atualmente, os quatro sorotipos do vírus circulam no país. A transmissão ocorre através da picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas variam de febre e dor de cabeça na forma clássica até sangramentos e queda da pressão arterial nas formas mais graves.
- O documento apresenta informações sobre o vírus Zika fornecidas por Alexandre Naime Barbosa, professor de infectologia. Discute a epidemiologia, transmissão, sintomas e recomendações para prevenção da doença causada pelo vírus Zika.
O documento resume as principais arboviroses de interesse à saúde pública, Dengue e Febre Amarela. Detalha os agentes causadores, vetores, modos de transmissão, sintomas e medidas de prevenção e controle para ambas as doenças.
1. O documento descreve as características do vírus Zika e sua associação com malformações neurológicas congênitas;
2. O surto de Zika no Brasil começou em 2015 e levou a um aumento nos casos de microcefalia;
3. Estudos indicam um alto grau de probabilidade de que o Zika esteja relacionado a malformações cerebrais em fetos, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar a associação causal.
O documento fornece informações sobre a dengue e chikungunya, incluindo seus agentes causadores, sintomas, tratamento e prevenção. Ele também apresenta dados epidemiológicos sobre esses dois vírus no Brasil e na cidade de Crateús, como número de casos confirmados por ano e depósitos predominantes de mosquitos infectados.
O documento discute aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento da dengue. O vírus da dengue é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti. A dengue é uma doença viral aguda que pode apresentar formas benignas ou graves, como a febre hemorrágica da dengue. O documento fornece detalhes sobre o agente causador, vetores, modo de transmissão, períodos de incubação e transmissibilidade, suscetibilidade e imunidade, e aspectos clínicos da doença.
O documento discute várias doenças transmitidas por vetores no Rio Grande do Sul, incluindo a leishmaniose visceral, chikungunya, febre maculosa e leptospirose. A leishmaniose visceral canina está ocorrendo em diversos municípios do estado e pode preceder casos humanos. O mosquito Lutzomyia longipalpis transmite a doença em algumas áreas. A febre maculosa é transmitida por carrapatos e causa febre e manchas na pele.
O documento discute a dengue, uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Existem 4 tipos de vírus da dengue que podem causar diferentes formas da doença. O sorotipo 4 voltou a circular no Brasil e especialmente as crianças e jovens não têm imunidade contra ele, por isso os casos suspeitos devem ser comunicados às autoridades de saúde em 24 horas.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre alta, calafrios, dor de cabeça e icterícia. É diagnosticada por exames laboratoriais e tratada de forma sintomática, com repouso e hidratação. Sua prevenção inclui vacinação, controle de vetores e isolamento de pacientes durante o período de transmissão.
O documento descreve a história do primeiro caso documentado do vírus Zika em 1964 e seus sintomas comuns, como exantema maculopapular, febre e dor nas costas. Também explica que o vírus se replica no citoplasma das células e infecta inicialmente células dendríticas próximas ao local de inoculação, espalhando-se depois para os nódulos linfáticos e corrente sanguínea. Por fim, ressalta que ainda existem muitas incertezas sobre o vírus Zika devido à falta de estudos
O documento discute o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e seu papel na transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Detalha os sintomas dessas doenças e explica como o vírus zika pode atravessar a placenta e causar microcefalia em bebês. Também menciona esforços para combater o mosquito, como o uso de mosquitos geneticamente modificados ou o desenvolvimento de uma vacina.
Apresentação sobre Dengue, chikungunya e zika, para edição conforme necessidade. Extraído do site do Ministério da Saúde.
http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/tira-duvidas#dengue
O documento discute aspectos clínicos, diagnóstico e tratamento da Febre de Chikungunya. Apresenta detalhes sobre o vírus, vetores, reservatórios, ciclo de transmissão, período de incubação, suscetibilidade e imunidade. Descreve os sintomas agudos, subagudos e crônicos, além de formas atípicas, apresentação em crianças e óbitos. Aborda também patogenia, diagnóstico laboratorial, avaliação clínica, diagnóstico diferencial
Apresentação do Ministério da Saúde, realizada durante entrevista coletiva na terça-feira (4/10), sobre a campanha de prevenção da dengue e chikungunya.
Saiba mais no Blog do Planalto: http://goo.gl/DJhcXl
Apresentação resumida sobre o mosquito Aedes Aegipt e sua relação com o Zika vírus, a Dengue e a Febre Chikungunya e os novos planos de governo de combate à doença, que começaram a ser implantados no dia 05/12/2015. Além disso, gostaria de falar sobre essas medidas e sua aplicação nas clínicas de saúde da família e unidades básicas.
Causas, consequências e possíveis formas de tratamento e prevenção das doenças associadas ao Aedes e nos levou à enriquecedora discussão sobre o plano governamental de combate a essa realidade alarmante, baseado em três principais eixos (tratamento, prevenção e desenvolvimento em pesquisa), trazendo críticas construtivas também a esse modelo.
Organizado pelo graduando Felipe Saceanu Leser.
Este documento describe al mosquito Aedes aegypti y las tres enfermedades que transmite: dengue, chikungunya y zika. Aedes aegypti es un mosquito pequeño originario de África que transmite estos virus al picar a humanos infectados y luego a otros humanos. Sus picaduras pueden causar fiebres, dolores musculares y articulares, sarpullido y otros síntomas. No hay vacunas para estas enfermedades, aunque la mayoría de las personas se recuperan en dos semanas del dengue. El zika, ch
El documento resume la enfermedad del chikungunya. Fue descrita por primera vez en Tanzania en 1952 y nombrada por la palabra en makonde que significa "el que se dobla" en referencia a la postura desarrollada como resultado de los síntomas artríticos. Es causada por un alfavirus transmitido por mosquitos Aedes aegypti y albopictus. Los síntomas incluyen fiebre, dolor de articulaciones y erupción cutánea. No tiene tratamiento específico, solo sintomático.
1) A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que apresenta sintomas como febre alta, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
2) Existem quatro sorotipos do vírus da dengue e sua transmissão ocorre quando o mosquito pica uma pessoa infectada e depois outra saudável.
3) O tratamento da dengue envolve hidratação, repouso e medicamentos para aliviar sintomas, sendo necessária internação hospitalar em casos graves.
O documento resume a situação epidemiológica da chikungunya no Brasil entre as semanas epidemiológicas 1 a 9 de 2017, com 14.604 casos prováveis. Apresenta dados sobre incidência por região, estados e municípios, além de informações sobre manifestações clínicas, manejo e testes diagnósticos. Há destaque para surto em Xinguara-PA com 528 casos notificados e 2 óbitos.
O documento lista várias viroses e doenças infecciosas como sarampo, resfriado, gripe, rubéola, caxumba, hepatite A, B e C, raiva, poliomielite, herpes, febre amarela e dengue. Também discute síndrome, imunodeficiência adquirida e o número de crianças vivendo com AIDS no mundo entre 1990-2007.
IPMN - Os recifenses e sua relação com a dengue, chicungunha e zikaAnna Tiago
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas esperam que o produto ajude a empresa a crescer em novos mercados e aumentar sua receita nos próximos anos.
La fiebre chikungunya es una enfermedad viral transmitida por mosquitos que causa fiebre alta y dolor articular. Se caracteriza por ser de baja mortalidad pero puede causar dolor persistente en las articulaciones. Solo los mosquitos que han picado a una persona infectada pueden transmitir el virus a otros al picarlos.
Tirinhas sobre a dengue e Chikungunya_ Prof MarceloNeuzilene Teles
A atividade teve como objetivo conscientizar alunos sobre prevenção de doenças como dengue e Chikungunya através da criação de histórias em quadrinhos. Os alunos aprenderam sobre sintomas e cuidados dessas doenças e criaram tirinhas online para ensinar outros. Alguns também visualizaram amostras de mosquitos da dengue ao microscópio.
A febre amarela é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados, causando sintomas como febre alta, dor muscular e icterícia. Não há tratamento específico, focando-se em controle de sintomas e prevenção de complicações com repouso e hidratação. A melhor prevenção é vacinação. A rubéola é uma doença viral causada por togavírus, caracterizada por manchas na pele. Embora leve, pode causar complicações em gestantes. Sintomas incluem dor de cabeça e
O documento descreve como o mosquito da dengue se reproduz e como a doença da dengue é transmitida. Ele explica que o ciclo de vida do mosquito leva de 10 dias e que a fêmea do mosquito Aedes aegypti transmite a doença ao picar humanos. A dengue pode se apresentar de forma inaparente, clássica, hemorrágica ou síndrome de choque, variando de leve a potencialmente fatal se não tratada.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre alta e outros sintomas. Ao longo da história, teve surtos devastadores no Brasil nos séculos XVI-XIX, sendo estudada por cientistas como Oswaldo Cruz e Hideyo Noguchi. Foi descoberto que é causada por um vírus e desenvolvida uma vacina eficaz no século XX, controlando a doença no país.
Breve descripción de esta enfermedad viral transmitida por u mosquito, menos alarmante que la infección por el virus del ébola, pero que también está de actualidad.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos que causa febre, icterícia e pode levar à morte. Existem duas formas: silvestre transmitida por Haemagogus entre primatas e urbana transmitida por Aedes aegypti entre humanos. A vacinação é a principal forma de prevenção.
A febre amarela é uma doença viral aguda transmitida por mosquitos, que causa febre, icterícia e pode levar à falência de órgãos. Apresenta duas fases clínicas e alta letalidade. Sua prevenção inclui vacinação, controle de vetores e isolamento de pacientes.
A influenza A é uma doença respiratória aguda causada pelo vírus A (H1N1), transmitido principalmente por tosse e espirro. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça e tosse seca. A maioria dos casos é leve e se cura com repouso, mas idosos e pessoas com problemas de saúde precisam atenção médica.
1) O documento apresenta o protocolo de tratamento de influenza de 2017 do Ministério da Saúde do Brasil.
2) Inclui informações sobre aspectos epidemiológicos, clínicos e definições de caso da influenza, além de diretrizes para o manejo clínico, quimioprofilaxia, controle de infecção e vacinação.
3) O protocolo fornece recomendações detalhadas para o tratamento e prevenção da influenza em diferentes grupos populacionais e ambientes.
Novo guia de manejo clínico para chikungunyaJosé Ripardo
O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (23/12) um guia clínico para o manejo da chinkungunya. O documento traz orientações para casos graves, os cuidados com as gestantes, medicamentos recomendados, exames necessários, bem como o tratamento e as ações de vigilância para a doença. O guia serve de base de consulta para profissionais de saúde para a avaliação dos casos no país e aborda as três fases de evolução da doença: aguda, subaguda e crônica, além da forma de intervenção para cada uma.
1. O documento discute o espectro clínico, manifestações, diagnóstico e manejo da Chikungunya, uma arbovirose transmitida por mosquitos Aedes causada pelo vírus Chikungunya.
2. Apresenta as fases aguda, subaguda e crônica da doença, com ênfase nas fortes dores articulares que diferenciam a Chikungunya da dengue.
3. Fornece orientações sobre exames, diagnóstico diferencial, tratamento da dor e ações de vigilância para profission
O documento fornece informações sobre:
1) Características gerais da influenza, incluindo aspectos epidemiológicos e clínicos;
2) Definições de caso de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave;
3) Recomendações para o manejo clínico de pacientes com suspeita de influenza.
Este documento discute o surto de febre amarela no Brasil em 2012. Ele fornece detalhes sobre a doença, incluindo sintomas, transmissão, diagnóstico e tratamento. Além disso, destaca medidas de prevenção como vacinação e controle de mosquitos. O resumo inclui dois anexos com informações adicionais sobre os vetores de transmissão da doença e uma crítica à resposta do governo ao surto.
A partir de 2014 o Brasil passou a utilizar a nova classificação de dengue. Esta abordagem enfatiza que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Isso significa que a doença pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se exigindo constante reavaliação e observação, para que as
intervenções sejam oportunas e que os óbitos não ocorram.
A partir de 2014 o Brasil passou a utilizar a nova classificação de dengue. Esta abordagem enfatiza que a dengue é uma doença única, dinâmica e sistêmica. Isso significa que a doença pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e que os óbitos não ocorram. A maior parte dos casos graves ocorre pelo extravasamento plasmático, portanto, a observação cuidadosa e o uso racional de líquidos intravenosos são
essenciais; a ressuscitação do choque só é requerida em uma pequena parte dos casos. Outras manifestações clínicas indicam gravidade, tais como hemorragias
graves e comprometimento grave de órgãos.
Este documento apresenta o Protocolo de Tratamento de Influenza de 2013 do Ministério da Saúde do Brasil. Ele fornece orientações sobre o manejo clínico de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave causados pela influenza, incluindo indicações para uso de antivirais e quimioprofilaxia. Também discute medidas preventivas e de controle de infecção relacionadas à influenza.
Este protocolo tem o objetivo de orientar a conduta terapêutica aos casos de SG e SRAG no país, bem como as medidas de controle a serem estabelecidas às pessoas e aos comunicantes de risco, tanto em ambientes domiciliares como em instituições fechadas, além das medidas de controle de infecção hospitalar.
Jornal Cidade - Lagoa da Prata - Caderno Especial Dengue - 16/12/2015Jornal Cidade
1) O mosquito Aedes aegypti transmite não apenas a dengue, mas também a febre chikungunya e o vírus zika, que pode causar microcefalia em bebês.
2) O Ministério da Saúde está preocupado com o grande número de casos de microcefalia, que já passa de mil, muito acima do normal.
3) Para combater o avanço dessas doenças, é importante eliminar qualquer recipiente com água parada que possa servir de criadouro para o mosquito.
Este documento discute a gripe suína (H1N1) de 2009. Ele descreve o agente causador, modo de transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento e complicações. Também aborda aspectos epidemiológicos como surtos e pandemias históricas de gripe. Finalmente, discute a vacinação contra a gripe no Brasil e os esforços do governo para promover a imunização.
O documento discute o vírus chikungunya, uma arbovirose transmitida por mosquitos que causa febre e fortes dores nas articulações. Apresenta informações sobre a epidemiologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento da doença.
1) A influenza é uma doença respiratória viral que pode levar a complicações graves e óbito, especialmente em grupos de risco como crianças, idosos e portadores de doenças crônicas. 2) A vacinação anual é a principal intervenção para prevenção e vem contribuindo para reduzir internações, gastos com tratamento e mortes nos grupos vacinados. 3) Em 2014, o Ministério da Saúde lançou a 16a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para vacinar aproximadamente 49,6
A influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, e é um problema de
saúde pública no Brasil. Esta patologia pode levar a complicações graves e ao óbito,
especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção viral (crianças menores
de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas
não transmissiveis e outras condições clínicas especiais). A cada ano esta gripe pode se
apresentar de forma diferente, assim como a infecção pode afetar diferentemente as pessoas.
1. O documento é um manual de enfermagem sobre dengue produzido pelo Ministério da Saúde do Brasil.
2. Ele fornece informações sobre a classificação de risco, estadiamento clínico e assistência de enfermagem para pacientes com suspeita de dengue.
3. O manual também aborda temas como prevenção, medidas de controle, mobilização social, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente.
O documento discute aspectos da dengue, incluindo:
1) O vírus da dengue é transmitido através da picada do mosquito Aedes aegypti e pode causar desde infecções assintomáticas até casos graves com hemorragia e choque.
2) Os sintomas da dengue clássica incluem febre alta, dor de cabeça e manchas na pele, enquanto a febre hemorrágica da dengue pode evoluir para choque e ser fatal.
3) O diagnóstico é feito através de exames sor
Dengue - aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamentoadrianomedico
O documento discute a dengue, uma doença viral transmitida por mosquitos. Ele fornece detalhes sobre os aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento da dengue, incluindo informações sobre o agente causador, vetores, transmissão, períodos de incubação e transmissibilidade, suscetibilidade e imunidade, aspectos clínicos, diagnóstico laboratorial e diferencial. O documento foi produzido pelo Ministério da Saúde para orientar profissionais de saúde sobre a dengue.
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida por mosquitos do gênero Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre, dor nas articulações e erupções cutâneas. Não há transmissão direta entre humanos, apenas pelo mosquito após se alimentar de sangue de uma pessoa infectada. O tratamento envolve repouso, ingestão de líquidos e medicamentos para aliviar os sintomas.
O documento discute a febre do Chikungunya, uma doença viral transmitida por mosquitos Aedes aegypti e albopictus. A doença causa febre e dores intensas nas articulações e está se espalhando pela América. O Ministério da Saúde monitora os casos no Brasil e recomenda medidas para eliminar criadouros do mosquito transmissor.
Semelhante a Febre de-chikungunya-manejo-clinico (20)
2. Febre de chikungunya:
manejo clínico
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis
Brasília / DF • 2015
3. 2015 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição
Não Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>.
Tiragem: 1ª edição – 2015 – 30.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis
Coordenação-Geral do Programa Nacional de
Controle da Dengue
Esplanada dos Ministérios, bloco G, sala 148
CEP: 70.058-900 – Brasília/DF
Site: www.saude.gov.br/svs
E-mail: dengue@saude.gov.br
Produção
Núcleo de Comunicação/SVS
Organização
Giovanini Evelim Coelho – SVS/MS
Roberta Gomes Carvalho – SVS/MS
Rodrigo Fabiano do Carmo Said – SAS/MS
Colaboração
Carlos Alexandre Antunes de Brito
Eduardo Martins Carneiro
Jaqueline Martins
Jose Cerbino Neto
Kleber Giovani Luz
Leandro Coelho de Almeida Freire
Livia Carla Vinhal Frutuoso
Priscila Leal e Leite
Rivaldo Venâncio da Cunha
Roberta Gomes Carvalho
Rodrigo Fabiano do Carmo Said
Vanessa Campos Andrade de Melo
Vitor Laerte Pinto Junior
Revisão técnica
Cláudio Maierovitch Pessanha Henriques
Giovanini Evelim Coelho
Capa e diagramação
Fred Lobo – Núcleo de Comunicação/SVS
Normalização
Delano de Aquino Silva – Editora MS/CGDI
Revisão
Khamila Silva – Editora MS/CGDI
Silene Lopes Gil – Editora MS/CGDI
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis.
Febre de chikungunya: manejo clínico / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria
de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
28 p. : il.
ISBN 978-85-334-2226-1
1. Manejo Clínico. 2. Chikungunya. 3. Tratamento. 4. Classificação de risco. I. Título.
CDU 616-002.5
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2015/0061
Títulos para indexação
Em inglês: Chikungunya fever: clinical management
Em espanhol: Fiebre de chikungunya: gestión clínica
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
4. Introdução 5
Espectro clínico 6
Fase aguda ou febril 7
Fase subaguda 11
Fase crônica 12
Manifestações atípicas e graves 13
Gestantes 14
Alterações laboratoriais 14
Diagnóstico diferencial 14
Caso suspeito 16
Caso confirmado 16
Manejo clínico 16
Avaliação e tratamento do paciente na fase aguda 17
Avaliação e tratamento do paciente na fase subaguda
e na fase crônica
23
Ações de vigilância 25
Considerações finais 25
Referências 27
Sumário
6. 5
Febre de chikungunya: manejo clínico
Introdução
A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), da família
Togaviridae e do gênero Alphavirus. A viremia persiste por até dez dias após o surgimento das
manifestações clínicas. A transmissão ocorre pela picada de fêmeas dos mosquitos Ae. Aegypti
e Ae. albopictus infectadas pelo CHIKV. Casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que,
exclusivamente, durante o período de intraparto em gestantes virêmicas e, muitas vezes, provoca
infecção neonatal grave. Pode ocorrer transmissão por via transfusional, todavia é rara se os protocolos
forem observados.
Os sinais e os sintomas são clinicamente parecidos com os da dengue – febre de início agudo, dores
articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que
as difere são as fortes dores nas articulações. Após a fase inicial, a doença pode evoluir em duas
etapas subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora o chikungunya não seja uma doença de alta
letalidade, tem caráter epidêmico com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente,
tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida.
O nome Chikungunya deriva de uma palavra em Makonde, língua falada por um grupo que vive
no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique. Significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a
aparência encurvada de pessoas que sofrem com a artralgia característica.
O CHIKV foi isolado inicialmente na Tanzânia por volta de 1952. Desde então, há relatos de surtos
em vários países do mundo. Nas Américas, em outubro de 2013, teve início uma grande epidemia de
chikungunya em diversas ilhas do Caribe. Em comunidades afetadas recentemente, a característica
marcante são epidemias com elevadas taxas de ataque, que variam de 38% a 63%.
Existe a possibilidade de ocorrência de epidemias no Brasil devido à alta densidade do vetor, à
presença de indivíduos susceptíveis e à intensa circulação de pessoas em áreas endêmicas. Diante
desse cenário, foi elaborado este documento com o objetivo de orientar os profissionais de saúde
sobre o diagnóstico precoce e o manejo adequado desta enfermidade.
7. 6
Secretaria de Vigilância em Saúde
Espectro clínico
O período de incubação intrínseco, que ocorre no ser humano, é em média de 3 a 7 dias (podendo
variar de 1 a 12 dias). O extrínseco, que ocorre no vetor, dura em média dez dias. O período de
viremia no ser humano pode perdurar por até dez dias e, geralmente, inicia-se dois dias antes da
apresentação dos sintomas, podendo perdurar por mais oito dias.
A maioria dos indivíduos infectados pelo CHIKV desenvolve sintomas, alguns estudos mostram que
até 70% apresentam infecção sintomática. Esses valores são altos e significativos quando comparados
às demais arboviroses. Dessa forma, o número de pacientes que necessitarão de atendimento será
elevado, gerando uma sobrecarga nos serviços de saúde
A doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Após o período de incubação inicia-
se a fase aguda ou febril, que dura até o décimo dia. Alguns pacientes evoluem com persistência das
dores articulares após a fase aguda, caracterizando o início da fase subaguda, com duração até 3 meses.
Quando a duração dos sintomas persistem até 3 meses atingem a fase crônica. Nestas fases, algumas
manifestações clínicas podem variar de acordo com o sexo e a idade. Exantema, vômitos, sangramento
e úlceras orais parecem estar mais associados ao sexo feminino. Dor articular, edema e maior duração
da febre são prevalentes quanto maior a idade do paciente.
Na região das Américas, até o momento, a letalidade por chikungunya é menor do que a observada
por dengue. Os casos graves e óbitos ocorrem com maior frequência em pacientes com comorbidades
e em extremos de idade.
Figura 1 – Espectro clínico chikungunya
Casos
Assintomáticos
Casos
Sintomáticos
Formas
Atípicas
Formas
Típicas
Casos
Graves
Fase
Aguda
Fase
Subaguda
Fase
Crônica
Infecção
Fonte: SVS/MS.
8. 7
Febre de chikungunya: manejo clínico
Fase aguda ou febril
A fase aguda ou febril da doença é caracterizada principalmente por febre de início súbito e surgimento
de intensa poliartralgia, geralmente acompanhada de dores nas costas, cefaleia e fadiga, com duração
média de sete dias.
A febre pode ser contínua, intermitente, ou bifásica; porém a queda de temperatura não é associada à
piora dos sintomas como na dengue. Ocasionalmente, pode ser associada a uma bradicardia relativa.
A poliartralgia tem sido descrita em mais de 90% dos pacientes com chikungunya na fase aguda.
A dor articular normalmente é poliarticular, simétrica, mas pode haver assimetria. Acomete grandes
e pequenas articulações e abrange com maior frequência as regiões mais distais. Pode haver edema, e
este, quando presente, normalmente está associado à tenossinovite. Na fase aguda também tem sido
observado dor ligamentar. A mialgia quando presente é, em geral, de leve a moderada intensidade.
A Figura 2 ilustra pacientes com acometimento articular em diversas regiões do corpo.
Figura 2 – Lesões articulares de pacientes com chikungunya
Foto: Kleber Giovani Luz.
Foto: Iracilda C.S. Pinto.
9. 8
Secretaria de Vigilância em Saúde
Foto: Kleber Giovani Luz.
Foto: Iracilda C.S. Pinto.
O exantema normalmente é macular ou maculopapular, acomete cerca de metade dos doentes
e surge normalmente do segundo ao quinto dia após o início da febre. Atinge principalmente
o tronco e as extremidades (incluindo palmas e plantas), podendo atingir a face. O prurido está
presente em 25% dos pacientes e pode ser generalizado ou apenas localizado na região palmo-plantar
(Figura 3).
Outras manifestações cutâneas também têm sido relatadas nesta fase: dermatite esfoliativa,
lesões vesicobolhosas, hiperpigmentação, fotossensibilidade, lesões simulando eritema nodoso
e úlceras orais.
10. 9
Febre de chikungunya: manejo clínico
Figura 3 – Lesões de pele de pacientes com chikungunya
Foto: Kleber Giovani Luz.
Foto: Kleber Giovani Luz.
Foto: Kleber Giovani Luz.
11. 10
Secretaria de Vigilância em Saúde
Figura 4 – Outras manifestações
Foto: Kleber Giovani Luz.
Foto: Kleber Giovani Luz.
Outros sinais e sintomas descritos na fase aguda de chikungunya são dor retro-ocular, calafrios,
conjuntivite (Figura 4 – hiperemia da conjuntiva observado na fase aguda), faringite, náusea, vômitos,
diarreia, dor abdominal e neurite. As manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes nas
crianças. Pode haver linfoadenomegalias cervicais associadas.
Para os neonatos de mães infectadas há um risco de trasmissão vertical de até 49% no período
intraparto. O recém-nascido é assintomático nos primeiros dias, com surgimento de sintomas a partir
do quarto dia (3 a 7 dias), que incluem a presença de febre, síndrome álgica, recusa da mamada,
exantemas, descamação, hiperpigmentação cutânea e edema de extremidades.
As formas graves são frequentes nesta faixa etária, como o surgimento de complicações neurológicas,
hemorrágicas e acometimento miocárdico (amiocardiopatia hipertrófica, disfunção ventricular,
pericardite). Os quadros neurológicos, também reconhecidos como sinal de gravidade nesta faixa etária,
incluem meningoencefalites, edema cerebral, hemorragia intracrania, convulsões e encefalopatias.
12. 11
Febre de chikungunya: manejo clínico
Fase subaguda
Durante esta fase a febre normalmente desaparece, podendo haver persistência ou agravamento da
artralgia, incluindo poliartrite distal, exacerbação da dor articular nas regiões previamente acometidas
na primeira fase e tenossinovite hipertrófica subaguda em punhos e tornozelos. O comprometimento
articular costuma ser acompanhado por edema de intensidade variável. Há relatos de recorrência da febre.
Podem estar presentes também nesta fase astenia, prurido generalizado e exantema maculopapular,
além do surgimento de lesões purpúricas, vesiculares e bolhosas. Alguns pacientes podem desenvolver
doença vascular periférica, fadiga e sintomas depressivos. Se os sintomas persistirem por mais de três
meses, após o início da doença, estará instalada a fase crônica.
Figura 5 – Pacientes na fase subaguda de chikungunya
Fotos: Carlos Brito.
A – Paciente com edema persistente
nas mãos, pé e tornozelo.
B – Paciente com edema persistente na
mão direita, em torno de 60 dias após
o início dos sintomas.
C – Paciente com edema nos joelhos
e perda das depressões normais.
D – Paciente com edema persistente
no pé e tornozelo após 50 dias de
início de sintomas.
D
A
B C
D D
A
13. 12
Secretaria de Vigilância em Saúde
Fase crônica
Após a fase subaguda, alguns pacientes poderão ter persistência dos sintomas, principalmente dor
articular e musculoesquelética. As manifestações têm comportamento flutuante. A prevalência
desta fase é muito variável entre os estudos, podendo atingir mais da metade dos pacientes. Os
principais fatores de risco para a cronificação são: idade acima de 45 anos, desordem articular
preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda.
O sintoma mais comum nesta fase crônica é o acometimento articular persistente ou recidivante
nas mesmas articulações atingidas durante a fase aguda, caracterizado por dor com ou sem edema,
limitação de movimento, deformidade e ausência de eritema. Normalmente, o acometimento é
poliarticular e simétrico, mas pode ser assimétrico e monoarticular. Também há relatos de dores
nas regiões sacroilíaca, lombossacra e cervical. Alguns pacientes poderão evoluir com artropatia
destrutiva semelhante à artrite psoriática ou reumatoide.
Outras manifestações descritas durante a fase crônica são: fadiga, cefaleia, prurido, alopecia,
exantema, bursite, tenossinovite, disestesias, parestesias, dor neuropática, fenômeno de Raynaud,
alterações cerebelares, distúrbios do sono, alterações da memória, déficit de atenção, alterações do
humor, turvação visual e depressão. Esta fase pode durar até três anos.
14. 13
Febre de chikungunya: manejo clínico
Manifestações atípicas e graves
Caso o paciente com suspeita de chikungunya apresente alguma manifestação listada no Quadro 1, será
classificado como forma atípica da doença. Em áreas com circulação de chikungunya, podem ocorrer
casos com manifestações atípicas que não apresentam febre e dor articular. Essas manifestações
podem ser ocasionadas por efeitos diretos do vírus, pela resposta imunológica ou pela toxicidade
a medicamentos.
Quadro 1 – Formas atípicas de chikungunya
Sistema / órgão Manifestações
Nervoso Meningoencefalite, encefalopatia, convulsão, Síndrome
de Guillain-Barré, Síndrome cerebelar, paresias, paralisias
e neuropatias.
Olho Neurite óptica, iridociclite, episclerite, retinite e uveíte.
Cardiovascular Miocardite, pericardite, insuficiência cardíaca, arritmia e
instabilidade hemodinâmica.
Pele Hiperpigmentação por fotossensibilidade, dermatoses
vesiculobolhosas e ulcerações aftosa-like.
Rins Nefrite e insuficiência renal aguda.
Outros Discrasia sanguínea, pneumonia, insuficiência respiratória,
hepatite, pancreatite, síndrome da secreção inapropriada do
hormônio antidiurético e insuficiência adrenal.
Fonte: Adaptado de Rajapakse et al. (2010).
Todo paciente que apresentar sinais clínicos e/ou laboratoriais em que há necessidade de internação
em terapia intensiva ou risco de morte deve ser considerado como forma grave da doença. As formas
graves da infecção pelo CHIKV acometem, com maior frequência, pacientes com comorbidades (his-
tória de convulsão febril, diabetes, asma, insuficiência cardíaca, alcoolismo, doenças reumatológicas,
anemia falciforme, talassemia e hipertensão arterial sistêmica), crianças, pacientes com idade acima
de 65 anos e aqueles que estão em uso de alguns fármacos (aspirina, anti-inflamatórios e paracetamol
em altas doses).
15. 14
Secretaria de Vigilância em Saúde
Gestantes
A infecção pelo CHIKV, no período gestacional, não está relacionada a efeitos teratogênicos, e há
raros relatos de abortamento espontâneo.
Mães que adquirem chikungunya no período intraparto podem transmitir o vírus a recém-nascidos
por via transplancetária. A taxa de transmissão, neste período, pode chegar até 49%, desses, cerca
de 90% podem evoluir para formas graves. Não há evidências de que a cesariana altere o risco de
transmissão. O vírus não é transmitido pelo aleitamento materno.
É importante o acompanhamento diário das gestantes com suspeita de chikungunya, e caso sejam
verificadas situações que indiquem risco de sofrimento fetal ou viremia próxima ao período do parto,
é necessário o acompanhamento em leito de internação.
Alterações laboratoriais
As alterações laboratoriais de chikungunya, durante a fase aguda, são inespecíficas. Leucopenia
com linfopenia menor que 1.000 cels/mm3
é a observação mais frequente. A trombocitopenia
inferior a 100.000 cels/mm3
é rara. A velocidade de hemossedimentação e a Proteína C-Reativa
encontram-se geralmente elevadas, podendo permanecer elevadas por algumas semanas. Outras
alterações podem ser detectadas como elevação discreta das enzimas hepáticas, da creatinina e da
creatinofosfoquinase (CPK).
Diagnóstico diferencial
O diagnóstico diferencial de chikungunya é feito com outras doenças febris agudas associadas à
artralgia. O clínico deve estar atento para causas potencialmente fatais e que exijam uma conduta
medicamentosa específica imediata, como artrite séptica. Na epidemiologia atual, o principal
diagnóstico diferencial, durante a fase aguda, é a dengue (Tabela 1). Outras doenças que fazem parte
do diagnóstico diferencial são:
• Malária: periodicidade da febre, paroxismos, insuficiência renal, icterícia, alteração do nível de
consciência, hepato ou esplenomegalia e história de exposição em áreas de transmissão.
• Leptospirose: mialgia intensa em panturrilhas, sufusão ocular, icterícia rubínica, oligúria,
hemorragia subconjuntival, considerar história de exposição a águas contaminadas.
16. 15
Febre de chikungunya: manejo clínico
• Febre reumática: poliartrite migratória de grandes articulações, história de infecção
de garganta. Considerar os critérios de Jones para a febre reumática e evidência de infecção
prévia pelo Streptococos (cultura positiva de orofaringe, positividade em testes rápidos para
detecção de antígenos estreptocócicos ou títulos elevados de anticorpos anti-estreptocócicos).
• Artrite séptica: leucocitose, derrame articular, acometimento de grandes articulações e história
de trauma.
Tabela 1 – Diagnóstico diferencial: dengue x chikungunya
Manifestação clínica/
laboratorial
Chikungunya Dengue
Intensidade da Febre +++ ++
Exantema ++ (D1-D4) + (D5-D7)
Mialgia + ++
Artralgia +++ +/-
Dor retrorbital + +++
Sangramentos -/+ ++
Choque - -/+
Plaquetopenia + +++
Leucopenia ++ +++
Linfopenia +++ ++
Neutropenia + +++
Evolução após fase aguda Artralgia crônica Fadiga
Fonte: Adaptado de Staples et al. (2009).
Comparação da frequência de sintomas entre pacientes com dengue e chikungunya; +++ = 70-100%
dos pacientes; ++ = 40-69%; + = 10-39%; +/- = <10%; - = 0%.
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Secretaria de Vigilância em Saúde
Caso suspeito
Paciente com febre de início súbito maior que 38,5°C e artralgia ou com artrite intensa de início
agudo, não explicado por outras condições, sendo residente ou tendo visitado áreas endêmicas ou
epidêmicas até duas semanas antes do início dos sintomas ou que tenha vínculo epidemiológico com
caso confirmado.
Caso confirmado
É todo caso suspeito com positividade para qualquer um dos seguintes exames laboratoriais:
isolamento viral, PCR, presença de IgM ( coletado durante a fase aguda ou de convalescença ); ou
aumento de quatro vezes o título de anticorpos demonstrando a soroconversão entre amostras nas
fases aguda e convalescente, preferencialmente de 15 a 45 dias após o início dos sintomas, ou 10 a 14
dias após a coleta da amostra na fase aguda. Outra possibilidade para confirmação é a detecção de
anticorpos neutralizantes por meio do teste de neutralização por redução de placas (PRNT) em única
amostra de soro.
Durante o surgimento dos primeiros casos, todos os esforços devem ser realizados com o intuito de
alcançar o diagnóstico laboratorial. No entanto, uma vez estabelecida a transmissão sustentada, nem todos
os pacientes necessitarão de confirmação laboratorial. Reservar a investigação laboratorial, neste contexto,
paraoscasosgravesoucomasmanifestaçõesatípicas.Éimportanteseguirasrecomendaçõesdoserviçode
vigilância epidemiológica e considerar a confirmação clínico-epidemiológica nas áreas com transmissão.
Manejo clínico
O manejo do paciente com suspeita de chikungunya é diferenciado de acordo com a fase da doença:
aguda, subaguda ou crônica.
Sistemas de acolhimento com classificação de risco devem ser implantados nos diferentes níveis de
atenção para facilitar o fluxo adequado dos pacientes durante um surto. A triagem deve estar atenta
para a identificação da presença dos sinais de gravidade, dos critérios de internação e grupos de risco.
Também deve estar atento ao diagnóstico diferencial de dengue e de malária e na presença de sinais
de gravidade dessas doenças. Se presentes, seguir os protocolos específicos para dengue e malária, e
se necessário encaminhar às unidades de referência.
Diante de um caso suspeito, é importante utilizar a proposta de estadiamento clínico do fluxograma
do paciente com suspeita de chikungunya, conforme Figura 6.
18. 17
Febre de chikungunya: manejo clínico
Figura 6 – Classificação de risco do paciente com suspeita de chikungunya
Caso suspeito – fase aguda – paciente com febre por até 7 dias
acompanhada de artralgia(s) intensa de início súbito.
Pode estar associado à cefaleia, a mialgias e à exantema.
Considerar história de deslocamento nos últimos 15 dias para áreas com transmissão de chikungunya.
Grupos de risco:
• Gestantes.
• Maiores de 65 anos.
• Menores de 2 anos (neonatos considerar
critério de internação).
• Pacientes com comorbidades.
Avaliar sinais de
gravidade, critérios
de internação
e grupos de risco
Sinais de gravidade e critérios
de internação:
• Acometimento neurológico.
• Sinais de choque: extremidades frias, cianose,
tontura, hipotensão, enchimento capilar lento
ou instabilidade hemodinâmica.
• Dispneia.
• Dor torácica.
• Vômitos persistentes.
• Neonatos.
• Descompensação de doença de base.
• Sangramentos de mucosas.
Pacientes sem sinais de gravidade, sem
critério de internação e/ou condições
de risco
Pacientes do grupo de risco
em observação
Pacientes com sinais de gravidade e/ou
critério de internação
Acompanhamento ambulatorial
Acompanhamento ambulatorial
em observação
Acompanhamento em internação
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E MANEJO DO PACIENTE
COM SUSPEITA DE CHIKUNGUNYA (FASE AGUDA)
Fonte: Classificação de risco e manejo do paciente com chikungunya, Ministério da Saúde.
Avaliação e tratamento do paciente na fase aguda
ANAMNESE
A anamnese deve ser a mais detalhada possível, conforme orientações a seguir:
• Ficar atento para tempo de doença com data do início dos sintomas.
• Estabelecer uma relação entre o início da febre e as manifestações articulares.
• Caracterizar a febre.
• Avaliar manifestações associadas à febre.
• Pesquisar fatores de risco para doença grave (comorbidades): história de convulsão febril, diabetes,
asma, insuficiência cardíaca, doenças reumatológicas, consumo abusivo de álcool, anemia falci-
forme, talassemia e hipertensão arterial sistêmica.
• Questionar uso de medicamentos: aspirina e anti-inflamatórios.
• Pesquisar alterações na pele: exantema (localização e relação temporal com a febre), prurido,
dermatite esfoliativa, hiperpigmentação, lesões por fotossensibilidade, lesões simulando eritema
nodoso, úlceras orais, bolhas e vesículas.
• Pesquisar queixas articulares: caracterizar o envolvimento articular determinando a duração, inten-
sidade, localização das articulações primariamente envolvidas, progressão para outras articulações,
natureza aguda ou insidiosa, assim como a periodicidade das dores.
19. 18
Secretaria de Vigilância em Saúde
• Investigar dor lombar: procurar indícios para diferenciá-la de outras causas (por exemplo,
comprometimento discal ou lombalgia mecânica comum).
• Investigar queixas do sistema nervoso central/periférico: convulsões, paresia, parestesia, tontura,
rebaixamento do nível de consciência e cefaleia.
• Investigar queixas oculares: dor ocular, diminuição da acuidade visual, turvação visual, moscas
volantes e olho vermelho.
• Investigar queixas digestivas: dor abdominal, diarreia e vômitos.
• Investigar casos semelhantes no domicílio, peridomicílio e local de trabalho.
• Pesquisar procedência e história de viagens para área endêmica/epidêmica para chikungunya.
EXAME FÍSICO
No exame físico deve-se atentar para coleta de dados que possam apoiar no diagnóstico diferencial
de dengue. Dessa forma, é importante avaliar a ocorrência de sinais de alarme e sinais de choque
referenciados no manual Dengue: manejo clínico – adulto e criança. O exame físico do paciente com
chikungunya deve conter, no mínimo:
• Sinais vitais: pressão arterial em duas posições, frequência cardíaca e respiratória e temperatura axilar.
• Examinar a pele em busca de lesões maculares, papulares, vesiculares ou bolhosas.
• Exame neurológico e oftalmológico, quando queixas na anamnese estiverem presentes.
• Exame articular: levando em consideração que frequentemente não se percebem sinais de calor e
rubor nas articulações afetadas, devem-se examinar, criteriosamente, as articulações, em busca de
sinais de comprometimento articular:
»» Alteração da pele.
»» Aumento do volume.
»» Crepitação ou estalido.
»» Deformidade.
»» Limitação da mobilidade.
»» Dor ou atrofia muscular.
»» Nodulação.
• Exame físico dos membros superiores e inferiores: deve-se iniciar com a inspeção e palpação
das mãos, observando formas e dimensões, edema, paralisia, atrofias e contraturas musculares.
As outras articulações devem ser examinadas quanto ao aspecto da pele, à mobilidade ativa
e passiva (abdução, adução, flexão, extensão, rotação, movimentos do ombro em suas três
articulações), ao aumento do volume, à crepitação, à limitação dos movimentos, às atrofias
musculares e aos nódulos.
20. 19
Febre de chikungunya: manejo clínico
EXAMES LABORATORIAIS
Conforme a classificação de risco, diante de um caso suspeito de chikungunya, o hemograma
deve ser solicitado obrigatoriamente para os pacientes do grupo de risco, e com bioquímica como
transaminases, creatinina e eletrólitos para os pacientes com sinais de gravidade e pacientes com
critérios de internação. Na ausência dessas condições, a solicitação fica a critério médico.
CONDUTA
Até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é de
suporte sintomático, hidratação e repouso.
A droga de escolha é o paracetamol, podendo ser utilizada a dipirona para alívio da dor e febre.
O paracetamol deve ser usado com cautela em pessoas com doenças hepáticas.
Nos casos da dor refratária à dipirona e ao paracetamol, podem ser utilizados os analgésicos opióides
como cloridrato de tramadol e codeína. A codeína pode ser associada à dipirona e ao paracetamol nos
casos de dor não responsiva à monoterapia. As doses de dipirona e paracetamol são as doses padrões
recomendadas, estando atento às doses máximas.
O tramadol está indicado para as dores moderadas a intensa que não tenham respondido ao uso da
dipirona, paracetamol ou associação com codeína. Deve se usado com cautela em idosos, pacientes
com história prévia de convulsões, doença hepática e renal. Para se obter melhor efeito, a posologia
deve ser individualizada, ajustando-a à intensidade da dor e à sensibilidade individual do paciente.
A princípio deve ser selecionado a menor dose analgésica eficaz. Entre os efeitos adversos estão as
náuseas, vômitos, secura da boca, dor de cabeça, tontura e sonolência.
21. 20
Secretaria de Vigilância em Saúde
continua
Tabela 2 – Orientações para o tratamento de pacientes na fase aguda de chikungunya
Droga Apresentação Posologia Observações
Paracetamol
comprimidos
Comp. de 500 e 750 mg 500 mg a intervalos de
4 a 6 horas (não exceder
8 comprimidos/dia)
ou
750 mg a intervalos de
6 a 8 horas (não exceder
5 comprimidos/dia)
Não se utiliza
comprimido em
menores de 12 anos
Dose máxima de
paracetamol: 4 gramas/
dia
Paracetamol
gotas
200 mg/ml
(1 ml=15 gotas=200 mg;
1 gota=13 mg)
Menores de 12 anos:
1gt/kg de peso a
intervalo de 4 a 6
horas (não exceder 35
gotas, nem exceder 5
administração/24h)
Maiores de 12 anos: 35
a 55 gotas, 3 a 5 vezes
ao dia (não exceder
4 gramas/dia que
corresponde a 275 gotas/
dia. Dose máxima
55 gotas até o máximo
de 5 tomadas/dia)
< 12 anos: não exceder
35 gotas, nem exceder
5 administração/24h
>12 anos: não exceder
4 gramas/dia que
corresponde a 275
gotas/dia
Dose máxima 55 gotas
até o máximo de 5
tomadas/dia)
Dipirona
comprimidos
Comp. 500 mg ou 1g Adultos e > 15 anos: 1 a
2 comp. de 500 mg até
4 x/dia ou ½ a 1 comp
de 1 g até 4x/dia
Dipirona
gotas
500 mg/ml
(1 ml=20 gotas=500
mg; 1gota=25 mg)
Adultos e >15 anos: 20
a 40 gotas 4 vezes ao dia
<15 anos: As crianças
devem receber
dipirona monitorada
conforme seu peso
e recomendações do
fabricante
Crianças menores de
3 meses de idade ou
pesando menos de
5 kg não devem ser
tratadas com dipirona
22. 21
Febre de chikungunya: manejo clínico
Droga Apresentação Posologia Observações
Codeina Comp. 30 mg
Solução oral 3 mg/ml
Adulto: 30 mg (de 15 a 60
mg), a cada 4 ou 6 horas
(dose máxima 360 mg)
Criança > 1 ano: 0,5
mg/kg/peso corporal ou
15 mg/m² de superfície
corporal a cada 4 a 6
horas. (dose máxima
60mg/dia)
Indicado para casos
de dor refratária a
paracetamol e dipirona
Não recomendado para
criança prematura ou
recém-nascido
Tramadol Comp. 50 mg
Solução oral: 1 ml=
40 gotas=100 mg
Adultos e > 14 anos:
01 comp. de 50mg ou
20 gotas que pode ser
repetidas, a cada 4-6
horas. Não se devem
exceder doses de 400
mg/dia (correspondente
a 8 cápsulas de 50 mg ou
160 gotas)
Contraindicado até os
14 anos de idade
Fonte: SVS/MS
Os anti-inflamatórios não esteroides (ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, nimesulida, ácido
acetilsalicílico, associações, entre outros) não devem ser utilizados na fase aguda da doença, devido à
possibilidade de dengue. A aspirina também é contraindicada na fase aguda pelo risco de síndrome
de Reye e de sangramentos. Os corticosteroides são contraindicados na fase aguda.
Recomenda-se a utilização de compressas frias como medida analgésica nas articulações acometidas
de 4 em 4 horas por 20 minutos.
É necessário estimular a hidratação oral dos pacientes (2 litros no período de 24 horas). A hidratação
oral inicia-se na unidade de saúde.
Existem evidências que o repouso é fator protetor para evitar evolução para fase subaguda, sendo de
extrema importância. Deve-se evitar atividades que sobrecarreguem as articulações e orientar sobre o
posicionamento adequado dos membros favorecendo a proteção articular e o retorno venoso.
Observação: Além das intervenções anteriores é importante orientar o paciente sobre a doença, suas
fases, da possibilidade da persistência dos danos articulares, dos riscos da automedicação, dos sinais
associados à gravidade e dos cuidados no domicílio.
A Figura 7 ilustra as principais recomendações na conduta dos pacientes com suspeita de
chikungunya, conforme estadiamento clínico. A Figura 8 resume as principais recomendações aos
pacientes em acompanhamento ambulatorial para continuidade do tratamento no domicílio.
conclusão
23. 22
Secretaria de Vigilância em Saúde
Figura 7 – Conduta clínica dos pacientes com suspeita de chikungunya
Exames:
1 - Específicos: conforme orientação da
Vigilância Epidemiológica (isolamento viral,
PCR ou sorologia).
2 - Inespecífico: Hemograma com contagem
de plaquetas a critério médico.
Exames:
1 - Específicos: conforme orientação da
Vigilância Epidemiológica (isolamento viral,
PCR ou sorologia).
2 - Inespecífico: hemograma com contagem
de plaquetas (auxiliar diagnóstico diferencial).
3 - Complementares: conforme critério médico.
Exames:
1 - Específicos: obrigatório (isolamento viral,
PCR ou sorologia).
2 - Inespecífico: hemograma com contagem
de plaquetas (auxiliar diagnóstico diferencial).
3 - Bioquímica: função hepática, transaminases,
função renal e eletrólitos.
4 - Complementares: conforme critério médico.
Conduta clínica na unidade:
1 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona.
Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios.
Em caso de dor refratária seguir as recomenda-
ções do Febre de Chikungunya: manejo clínico.
2 - Hidratação oral: avaliar grau de
desidratação e estimular a ingestão de
líquidos.
3 - Avaliar hemograma para apoio no
diagnóstico diferencial: dengue, malária e
leptospirose.
4 - Encaminhar para unidade de referência a
partir de surgimento de sinais de gravidade ou
de critérios de internação.
5 - Notificar.
6 - Orientar retorno no caso de persistência da
febre por mais de 5 dias ou no aparecimento
de sinais de gravidade.
Conduta clínica na unidade:
1 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona.
Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios.
Em caso de dor refratária seguir as recomenda-
ções do Febre de Chikungunya: manejo clínico.
2 - Hidratação oral: avaliar grau de desidrata-
ção e estimular a ingestão de líquidos.
3 - Avaliar hemograma para apoio no
diagnóstico diferencial: dengue, malária
e leptospirose.
4 - Notificar.
5 - Encaminhar para unidade de referência a
partir de surgimento de sinais de gravidade.
6 - Orientar retorno diário até o
desaparecimento da febre.
Conduta clínica:
1 - Avaliar o grau de desidratação e sinais
de choque para instituir terapia de reposição
volêmica.
2 - Droga de escolha: paracetamol ou dipirona.
Evitar o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Em
caso de dor refratária seguir as recomendações
do Febre de Chikungunya: manejo clínico.
3 - Avaliar hemograma para apoio no
diagnóstico diferencial: dengue, malária
e leptospirose.
4 - Tratar complicações graves conforme
quadro clínico e recomendações do Febre de
Chikungunya: manejo clínico.
5 - Notificar.
6 - Critérios de alta: melhora clínica,
ausência de sinais de gravidade, aceitação de
hidratação oral e avaliação laboratorial.
Fonte: Classificação de risco e manejo do paciente com chikungunya, Ministério da Saúde.
Figura 8 – Orientações para o domicílio
Conduta no domicílio:
1 - Seguir as orientações médicas.
2 - Evitar automedicação.
3 - Repouso – evitar esforço.
4 - Utilizar compressas frias para redução de
danos articulares.
Não utilizar calor nas articulações.
5 - Seguir orientação de exercícios leves
recomendados pela equipe de saúde.
6 - Retornar à unidade de saúde no caso
de persistência da febre por 5 dias ou no
aparecimento de fatores de gravidade.
Conduta no domicílio:
1 - Seguir as orientações médicas.
2 - Evitar automedicação.
3 - Repouso – evitar esforço.
4 - Utilizar compressas frias para redução de
danos articulares.
Não utilizar calor nas articulações.
5 - Seguir orientação de exercícios leves
recomendados pela equipe de saúde.
6 - Retornar diariamente à unidade até o
desaparecimento da febre.
Fonte: Classificação de risco e manejo do paciente com chikungunya, Ministério da Saúde.
Para os pacientes do grupo de risco e/ou com sinais de gravidade, é necessário estar atento à avaliação
hemodinâmica para instituir, se necessária e de imediato, a terapia de reposição de volume e tratar as
complicaçõesconformeoquadroclínico.Parapacientescominstabilidadehemodinâmicaénecessário
avaliar as funções renal, hepática e cardíaca, os sinais e sintomas neurológicos, a hemoconcentração
e a trombocitopenia.
24. 23
Febre de chikungunya: manejo clínico
Na fase aguda de chikungunya, a maioria dos casos pode ser acompanhada ambulatorialmente.
As unidades de Atenção Básica possuem papel primordial para avaliação e monitoramento desses
casos. Não há necessidade de acompanhamento diário da maioria dos pacientes, devendo estes serem
orientados a retornar à unidade de saúde em caso de persistência da febre por mais de cinco dias,
aparecimento de sinais de gravidade ou persistência dos danos articulares.
Os pacientes de grupo de risco (gestantes, pacientes com comorbidades, idosos e menores de
2 anos de idade) também devem ser acompanhados ambulatorialmente; no entanto, esses pacientes
necessitam de uma observação diferenciada nas unidades pelo risco de desenvolvimento das formas
graves da doença, razão pela qual devem ser acompanhados diariamente até o desaparecimento da
febre e ausência de sinais de gravidade.
Os pacientes que apresentam sinais de gravidade (acometimento neurológico, sinais de choque,
instabilidade hemodinâmica, dispneia, dor torácica, vômitos persistentes, sangramento de mucosas
e descompensação de doença de base) ou que apresentem critérios de internação (neonatos) devem
ser acompanhados em unidades com leitos de internação. Para alta desses pacientes, é necessário
melhora do estado geral, aceitação de hidratação oral, ausência de sinais de gravidade e melhora dos
parâmetros laboratoriais.
Avaliação e tratamento do paciente na fase subaguda e na fase crônica
Nestas fases, é importante avaliar na história clínica o tempo decorrido desde o espisódio agudo e as
característicasdaslesõesarticulares.Oexamefísicodeveserdirecionadoparaoenvolvimentoarticular
e periarticular; o comprometimento de tendões deve ser minuciosamente pesquisado. O paciente
ainda pode apresentar outras manifestações associadas às lesões articulares como: inapetência, sono
não reparador, comprometimento laboral e de atividades diárias, urgência e incontinência urinária,
alterações do humor e depressão.
O diagnóstico laboratorial, quando necessário, na fase crônica pela infecção pelo CHIKV será por meio
da sorologia. Não é necessário repetir o exame caso já exista o diagnóstico laboratorial confirmatório
na primeira fase da doença. É importante o diagnóstico diferencial com outras doenças que causam
acometimento articular.
Paraotratamentopodesermantidaadipironacomodrogadeescolhaese,necessárioaassociaçãocom
o cloridrato de tramadol. É importante ter em mente que, em tese, as dores articulares são decorrentes
da resposta inflamatória induzida pelo vírus ou seus produtos presentes no próprio tecido articular.
Por essa razão, deve-se atentar para o fato de que o alívio da dor não significa, necessariamente,
diminuição da resposta inflamatória. Assim em pacientes refratários, deve ser utilizado AINE oral
por um período máximo de 7 dias. Esta droga deve ser contraindicada em pacientes com história de
úlcera gástrica ou duodenal e utilizada com cautela em idosos. Pacientes diabéticos e com doença
renal prévia apresentam risco de surgimento ou agravamento de função renal.
25. 24
Secretaria de Vigilância em Saúde
Os corticoides por via oral, se necessário, podem ser utilizados.
USO DE CORTICOIDES
Está indicado apenas para os casos com dor articular subaguda e crônica não responsiva a
AINE e analgésicos, em pacientes com dor moderada a intensa, poliarticular, debilitante.
Para os casos onde haja evidência de processo inflamatório articular, com dor associada a
edema (não é habitual a presença de sinais flogístico como calor e rubor), pode ser iniciado
corticosteroide, na forma oral.
A medicação padrão para uso oral é a prednisona. Esta medicação, dependendo da dose,
terá efeito predominante anti-inflamatório (dose menor ou igual a 0,5 mg/Kg de peso/dia),
dose intermediária entre ação anti-inflamatória e início de ação imunossupressora (maior
que 0,5 mg ate dose menor que 1 mg/kg de peso por dia) e dose predominantemente
imunossupressora independente de sua ação anti-inflamatória (dose maior ou igual a
1 mg/kg de peso/dia).
A dose recomendada é inicialmente voltada para processo inflamatório:
• Iniciar com 20 mg/dia em dose única pela manhã. Interpretar como resposta adequada
ao tratamento, a melhora da capacidade para deambular sem ajuda e controle
satisfatório das dores. Neste caso manter a dose até resolução do quadro de dor articular
por completo.
• Em caso de remissão completa da dor, manter a dose por mais três dias. Caso não haja
recidiva do quadro, diminuir a dose para 10mg/dia e aguardar mais três dias. Caso a dor
não retorne, suspender ao final destes três dias.
• A dose inicial poderá ser mantida por até 21 dias, tempo médio em que, habitualmente,
não há riscos de insuficiência adrenal induzida. Acima deste período, na ausência de
resposta, considerar associação de opióides com suspensão ou não do corticoide, a
depender da resposta parcial, na ausência de efeitos colaterais dele. Durante as fases de
desmame em função da melhora, como explicitado acima, em caso de retorno da dor,
retornar à dose anterior e tentar novo desmame somente após cinco dias da resolução
dos sintomas e assim por diante até retirada completa da medicação.
Critérios de exclusão para uso de corticosteroides:
Pacientes portadores de diabetes, hipertensão de difícil controle, passado de fratura por
osteoporose documentada, transtorno de humor bipolar, insuficiência renal crônica em
diálise, Cushing, Obesidade grau III, arritmias e coronariopatias.
26. 25
Febre de chikungunya: manejo clínico
Nessas etapas em que a dor e o edema começam a regredir, podemos recomendar exercícios ativos, até
o limite da tolerância do paciente. Adicionam-se exercícios isométricos mais vigorosos e os princípios
de proteção articular e conservação de energia. Os objetivos são restabelecer a mobilidade articular e
força muscular e evitar a progressão ou instalação de deformidades
É importante orientar o paciente sobre o posicionamento adequado favorecendo a proteção articular
e o retorno venoso. Realizar movimentação ativa das articulações acometidas ao acordar, cinco vezes
ao longo do dia e antes de dormir. É necessário evitar atividades que sobrecarregem as articulações,
atividades repetidas, carregar peso e deambular longas distâncias. O retorno das atividades diárias
deve ser gradativo respeitando o limite das dores e sobrecarga articular. Orientar exercícios e
atividades com movimentação ativa e de aumento gradual para deslizamento tendinoso, alinhamento
das articulações e diminuição da sobrecarga articular. Também é importante a realização de
alongamentos diários.
Manter a utilização das compressas frias com a mesma frequência da fase aguda. Em situações
especiais pode-se utilizar calor.
O acompanhamento dos pacientes na fase subaguda e crônica deve ser realizado, preferencialmente
nas unidades de Atenção Básica, com a avaliação dos pacientes com equipes multidisciplinares e
desenvolvimento de atividades individuais ou em grupo. Para casos extremos, também se recomenda
a avaliação pelo reumatologista.
Ações de vigilância
Todo caso suspeito de chikungunya deve ser notificado imediatamente ao serviço de vigilância
epidemiológica, conforme fluxo estabelecido em cada município.
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado por meio de técnicas moleculares (PCR) e testes
sorológicos (titulação IgM), sendo necessário considerar o tempo de evolução da doença. Amostras
coletadas do primeiro ao oitavo dia de início de sintomas podem ser encaminhadas para as provas
moleculares e sorológicas. A partir do oitavo dia de início de sintomas, devem-se encaminhar as
amostras somente para testes sorológicos.
Por se tratar de um evento potencialmente epidêmico, uma vez identificada a circulação do vírus em
uma determinada localidade, não há necessidade de coletar amostras de todos os casos suspeitos.
Deve ser priorizado o diagnóstico laboratorial das formas graves e atípicas da doença, seguindo as
recomendações do serviço de vigilância.
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Secretaria de Vigilância em Saúde
Considerações finais
Chikungunya é uma doença febril cuja característica clínica mais importante e debilitante é a artralgia.
Por apresentar manifestações clínicas muito parecidas com as de dengue, possibilitando confusão
diagnóstica, deve-se evitar o uso de AINHs na fase aguda da doença. Para evitar a ocorrência de
casos graves, a equipe de saúde precisa estar atenta para as descompensações das doenças de base
preexistentes e monitoramento constante dos grupos de risco. Também alguns casos podem evoluir
para a fase crônica da doença e necessitarão de acompanhamento em longo prazo.
A organização dos serviços de saúde é fundamental para uma resposta adequada diante do aumento
do número de casos. É necessário promover a assistência adequada ao paciente, organizar as ações de
prevenção e controle e fortalecer a integração das diferentes áreas e serviços.
O serviço também precisa estar preparado para alta demanda de pacientes durante a ocorrência de
surtos/epidemias. Atividades preparatórias devem ser realizadas para capacitar a equipe de saúde para
o manejo dos casos e avaliar a necessidade de insumos, materiais, equipamentos e medicamentos para
prestar o correto atendimento aos pacientes. Também é necessário disponibilizar o fluxograma com a
classificação de risco e manejo do paciente com suspeita de chikungunya em todas as unidades de saúde.
A atenção aos pacientes suspeitos de chikungunya, na grande maioria dos casos, tem como
característica a utilização de tecnologias de cuidado que dispensam instalações e equipamentos de
maior complexidade e custo. Nas unidades de saúde, o acolhimento começa com a disponibilidade
de cadeiras de rodas para facilitar o deslocamento daqueles que apresentem comprometimento
articular mais intenso, especial atenção também deve ser dada à altura das macas para exame físico
ou hidratação dos pacientes. O acolhimento com a classificação de risco deve estar implantado em
todas as unidades de saúde e as equipes de Atenção Básica devem ser a porta de entrada preferencial
dos pacientes.
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Febre de chikungunya: manejo clínico
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