Este documento fornece instruções sobre como selecionar fontes de informação para pesquisa. Ele descreve várias fontes como livros, jornais, enciclopédias e a internet. O documento incentiva o uso de múltiplas fontes e recomenda começar a pesquisa nas bibliotecas, onde os recursos são avaliados e organizados.
1. Exploração e Pesquisa no Mundo da Web
Módulo 1- Selecionar
INFO-INCLUÍDOS
Atualmente, em todo o mundo, as bibliotecas colocam ao dispor dos seus utilizadores uma
enorme variedade de fontes, incluindo a Internet. O desenvolvimento de competências ao nível da
Literacia da Informação permite adquirir uma melhor capacidade para a seleção, pesquisa e
avaliação dessas fontes.
O L-Info é um Tutorial destinado a todos estudantes que desenvolvem trabalhos de pesquisa ao
longo do seu percurso escolar e académico. Pensado, sobretudo, para alunos do2º e 3º Ciclo e
Ensino Secundário, será, certamente, também útil a todos aqueles que estejam interessados em
desenvolver e a ajudar a desenvolver estas competências. Baseado no TILT (Texas Information
Literacy Tutorial), pretende preparar-te para a exploração e pesquisa no mundo da Web.
Módulo 1- Seleção
Ao longo dos seus três módulos - Seleção, Pesquisa e Avaliação da informação - encontrarás
atividades que te ajudarão a consolidar alguns conhecimentos.
Selecionar: escolher ou separar segundo critérios de qualidade ou valor.
Ao longo do teu percurso escolar, tens necessidade de elaborar pesquisas para os trabalhos e
projetos de investigação que te vão sendo propostos. Depois de concluídos os estudos, é
provável que continues a pesquisar e a necessitar de informação para a tomada de decisões no
teu trabalho e no dia a dia. As competências em pesquisa que adquiriste, e que deverás continuar
a desenvolver, ajudar-te-ão na tua vida profissional e pessoal.
Se juntares as fontes da tua biblioteca às da Internet tens ao teu dispor uma quantidade infindável
de informação. Nesta enormidade de recursos disponíveis, temos, frequentemente, dificuldade
em encontrar aqueles que respondem às nossas necessidades.
O Módulo 1 procura ajudar-te nesta tarefa. Apresenta as diferentes fontes de informação
disponíveis, onde encontrá-las e como selecionar as melhores. Demora aproximadamente 30
minutos a concluir.
Depois de completares esta secção do L-info deverás ser capaz de:
Identificar toda a variedade de fontes de informação disponível;
Reconhecer que a escolha correta das fontes dependerá das tuas necessidades de
pesquisa;
Identificar as características da informação existente na Web;
2. Identificar as características das fontes de informação existentes nas bibliotecas;
Reconhecer que a coleção de uma biblioteca é composta por documentos físicos e
documentos existentes na Web;
Recordar aquilo que pode ser encontrado num índice de periódicos;
Referir as razões para o uso de um índice de periódicos;
Distinguir as revistas científicas das revistas de atualidades.
FONTES DE INFORMAÇÃO
A informação pode chegar-nos de praticamente todos os lados: experiências pessoais, livros,
artigos, opiniões de peritos, enciclopédias, a Web, etc. O tipo de informação a que irás recorrer
variará consoante as questões a que estás a tentar dar resposta. Atenta nas fontes de informação
que se seguem para saberes o que as distingue umas das outras.
Deverás ter em atenção o seguinte:
1. Que fontes podes encontrar
linha;
2. Quais as que conduzem a informação suplementar sobre o teu tema de trabalho;
3. Quais as que utilizarias na elaboração de um trabalho de pesquisa.
CATÁLOGO DA BIBLIOTECA
O catálogo é uma base de dados pesquisável com todos os documentos existentes na biblioteca.
Ajuda-te a localizar uma fonte, ou um conjunto de fontes, que a biblioteca possui sobre o tema
que procuras. Uma vez que cada biblioteca e cada coleção são únicas, cada catálogo também o
é.
Utiliza o catálogo da biblioteca:
Para procurares tudo o que esta reúne sobre o teu tema de pesquisa;
Para localizares no espaço da biblioteca o documento de que necessitas.
Exemplos de catálogos de bibliotecas disponíveis na World Wide Web:
Biblioteca da Universidade de Évora - http://www.bib.uevora.pt/
PORBASE – Catálogo Coletivo em Linha das Bibliotecas Portuguesas:
http://opac.porbase.org
JORNAIS
Um jornal é constituído por um conjunto de artigos sobre assuntos da atualidade diária. Os
jornais locais ou regionais, podem ser importantes fontes de informação no que diz respeito às
zonas geográficas que abarcam. Tal como as revistas de atualidades ou científicas, são
denominados de “periódicos” devido à regularidade da sua publicação.
3. Muitos dos jornais editam sítios na Web com as notícias do dia. Contudo, a versão em linha de
um jornal poderá conter menos artigos que a impressa e, por vezes, estar sujeita ao pagamento
de taxas de acesso, quer para as notícias diárias, quer para a consulta de artigos editados em
números anteriores. De qualquer modo, poderás encontrar o que necessitas, gratuitamente, na
tua biblioteca.
Deverás recorrer aos jornais:
Se pretendes informação atualizada sobre acontecimentos locais, nacionais ou
internacionais;
Se procuras editoriais, comentários ou artigos de opinião.
Exemplos de jornais:
Público (versão em linha em http://www.publico.clix.pt/)
Jornal de Notícias (versão em linha em http://jn.sapo.pt/)
Expresso (versão em linha em http://expresso.clix.pt)
Diário do Alentejo (versão em linha em http://www.diariodoalentejo.pt/)
LIVROS
Os livros tratam de praticamente qualquer tema, de ficção ou não.
Para fins de investigação, é provável que procures livros que sintetizem a informação existente
sobre um assunto e que defendam uma determinada tese ou apresentem determinados
argumentos.
As bibliotecas organizam e dispõem as suas coleções de livros em estantaria apropriada.
Nalgumas delas poderás também encontrar livros em formato eletrónico (e-books).
Deverás recorrer aos livros:
Sempre que pretendas informação aprofundada sobre um determinado assunto;
Para relacionar o teu tema de pesquisa com outros temas de interesse;
Para conhecer o que foi anteriormente publicado sobre o assunto;
Para encontrar resultados de investigações que sirvam de suporte a uma determinada
tese.
Exemplos:
SCHMIDT, Luísa, NAVE, Joaquim Gil e GUERRA, João - Autarquias e desenvolvimento
sustentável. Lisboa: Fronteira do Caos, 2005.
Fundação Calouste Gulbenkian - Globalização, ciência, cultura e religiões. Lisboa: Dom
Quixote, 2003.
4. ENCICLOPÉDIAS
As enciclopédias são constituídas por pequenos artigos de carácter factual, escritos por
especialistas nos vários temas focados. Existem dois tipos de enciclopédias: as generalistas e as
especializadas. As primeiras incluem pequenos artigos sobre um variado conjunto de tópicos. As
segundas contêm artigos mais aprofundados relacionados com uma determinada área científica
ou de estudo.
O melhor local para encontrares uma enciclopédia é a biblioteca. Contudo, poderás também
encontrar algumas na Web.
Deverás recorrer a uma enciclopédia:
Caso pretendas, como ponto de partida, informação básica e sucinta sobre um
determinado tema;
Caso procures algumas datas mais significativas, conceitos ou ideias-chave.
Exemplos de enciclopédias:
Enciclopédia Verbo luso-brasileira de cultura (enciclopédia generalista);
Logos. Enciclopédia luso-brasileira de filosofia (enciclopédia especializada)
Infopédia (enciclopédia em linha: www.infopedia.pt )
WORLD WIDE WEB
A Web permite aceder a todos os tipos de informação existentes na Internet, através de um
navegador (browser).
Uma das principais características da Web é a capacidade de rapidamente estabelecer ligações
entre páginas e sítios diferentes mas que contenham informação relacionada com o que estamos
a pesquisar. Aqui podemos encontrar informação não apenas em texto mas também sob a forma
de sons, imagens fixas ou vídeo.
Deverás utilizar a WWW:
Caso procures informação ou notícias atualizadas;
Para acederes à página em linha da tua biblioteca;
Caso pretendas informação sobre alguma empresa;
Se procuras informação relativa a instituições da administração central ou local;
Para conhecer opiniões diversas, de especialistas ou não.
Exemplos de sítios na Web:
http://www.google.pt - (Motor de busca Google);
http://web.meteo.pt - (Instituto de Meteorologia)
5. CORREIO ELECTRÓNICO
O correio eletrónico é um método de comunicação em linha entre duas pessoas que dispõem de
software apropriado e de um computador ligado à Internet. Não assegura a privacidade da
comunicação já que as mensagens podem facilmente ser copiadas e enviadas a terceiros.
A dificuldade em exprimir emoções e intenções através do correio eletrónico obriga a que as
mensagens sejam o mais claras possível. É importante também ter em atenção que existem
regras de etiqueta (a chamada “netiqueta”) que devem ser seguidas quando se utiliza o correio
eletrónico. Por exemplo, O USO DE MAIÚSCULAS deve ser evitado. Em ambiente em linha,
essas palavras correspondem a gritos.
Deverás utilizar o correio eletrónico:
Para entrar em contacto com especialistas numa determinada área que seja útil ao teu
trabalho;
Para aceder a mensagens em fóruns de discussão (newsgroups) e em listas de
distribuição (listservs);
Para contactar o serviço de referência da tua biblioteca e pedir ajuda no âmbito da
pesquisa que estás a desenvolver.
Exemplo de correio eletrónico:
nomedapessoa@sapo.pt
SELECIONAR O QUÊ?
Agora que conheces a grande variedade de fontes disponíveis, coloca-se a questão de como
selecionar as que melhor se adequam à tua investigação.
A seleção correta dependerá da informação que procuras. O quadro que se segue ilustra bem o
modo como o tipo de informação necessária pode afetar a escolha das fontes mais adequadas.
Se procuras… Deverás pesquisar…
Informação atualizada sobre a captura, no dia anterior, de Nos jornais e na Web.
piratas informáticos...
Artigos de investigação sobre o acesso ilegal a Em revistas científicas e livros
informação privada, através da Internet... (impressos ou eletrónicos).
Artigos generalistas sobre burlas levadas a cabo na Em revistas de atualidades (impressas
Internet... ou eletrónicas).
· A consulta de múltiplas fontes de informação, em vez de uma única, ajudar-te-á a construir
argumentos sólidos e convincentes. Será, também, uma excelente forma de confirmares as tuas
6. teorias e confrontares-te com diferentes pontos de vista. Definido aquilo de que realmente
necessitas, é altura de pensares como e onde procurar
AS BIBLIOTECAS E A WEB
Em qualquer trabalho de investigação o mais difícil é começar. As bibliotecas e a Web são, por
excelência, os locais por onde deverás iniciar a tua pesquisa.
· AS BIBLIOTECAS
· Quando pensas em bibliotecas estás, certamente, a pensar em documentos impressos,
como os livros ou as revistas. Não esqueças, contudo, que elas colocam igualmente ao teu dispor
outro tipo de fontes como os índices de periódicos, as enciclopédias em linha ou artigos
publicados em jornais e revistas.
· As bibliotecas reúnem informação de qualidade numa grande variedade de formatos,
nomeadamente eletrónicos. A sua coleção é criada a pensar no tipo de público a que se destina.
No caso dos documentos eletrónicos, a grande distinção entre os recursos aqui existentes e os
da Web reside no facto de terem sido avaliados, validados e recomendados pelos técnicos que aí
trabalham.
·
A WEB
· Em contrapartida, a informação que circula na Web não está sujeita a qualquer tipo de
avaliação ou seleção. Qualquer um pode publicar as suas opiniões, ideias ou criações artísticas
de vária ordem. Apesar de interessante, parte desta informação poderá ser pouco útil para
trabalhos de investigação. Neste caso conseguirás melhores resultados, e num menor espaço de
tempo, se começares pela tua biblioteca. Caso necessites de mais informação ou de conhecer
outros pontos de vista recorrerás então à Web.
·
COMEÇAR PELA BIBLIOTECA
O principal objetivo de uma biblioteca é reunir o máximo de informação possível, tendo em conta
o tipo de público que serve e o tipo de informação que este procura. Recorrer às bibliotecas traz,
portanto, uma série de vantagens.
· Os recursos existentes nas bibliotecas passam por um processo de avaliação. Livros,
revistas, bases de dados ou sítios da Web, são selecionados pelos bibliotecários criando uma
coleção com critérios de confiança, relevância e rigor.
· São recursos de uso gratuito.
O acesso aos documentos é feito de forma gratuita ou, nalgumas bibliotecas, mediante o
pagamento de uma quantia simbólica (geralmente através do cartão de leitor).
· Estão organizados.
7. Todos os itens estão organizados de forma a poderes encontrar o que existe na biblioteca sobre
um determinado tema. Por exemplo, quando pesquisas um livro no catálogo, surge-te a indicação
de uma cota. A cota indica a prateleira exata onde este se encontra. Todos os outros livros em
redor cobrem o mesmo tema.
· Permanecem nas bibliotecas.
Uma das principais funções da biblioteca é a da organização e conservação de informação
publicada ao longo do tempo. Para além de documentação recente, poderás aí encontrar edições
já fora do mercado e números de revistas mais antigos. Eventualmente, também encontrarás
estes itens em coleções de bibliotecas digitais na Web.
· As bibliotecas dispõem de assistência profissional
Ao contrário da Web, cuja filosofia é a do “faça-você-mesmo”, as bibliotecas dispõem de técnicos
especializados cuja função é a de prestar auxílio na seleção dos melhores recursos para cada
situação de pesquisa. Poderão ajudar-te a usar novas ferramentas de pesquisa e responder a
quaisquer perguntas que surjam. Algumas bibliotecas também proporcionam essa ajuda através
dos seus sítios na Web. São os chamados serviços de referência em linha.
COMEÇAR PELA WEB
Apesar de, frequentemente, a primeira opção ser a de recorrer à Web em busca de informação,
nem sempre esta é a melhor decisão...
· Os recursos existentes na Web não passam por um processo de avaliação. Qualquer
pessoa pode publicar informação na Web sem que os conteúdos sejam avaliados por um editor.
As páginas tanto podem ser escritas por um perito no assunto, como por um jornalista, uma
criança ou um consumidor que tenha sido enganado e que aí descarrega as suas frustrações.
· Muita da informação não é gratuita.
Apesar de uma grande quantidade de páginas da Web ser gratuita (e na realidade muitas das
melhores até o são), alguns sítios de carácter comercial cobram pelo acesso a parte ou à
totalidade dos seus conteúdos.
· A informação não está organizada
Alguns diretórios, como o Yahoo, reúnem ligações a sítios e páginas da Web e organizam-nos em
listas temáticas. Contudo, nenhum diretório ou motor de busca tem capacidade de organizar ou
indexar a totalidade das páginas existentes.
· A maioria da informação é temporária.
Os sítios da Web bem geridos são atualizados com frequência. Existem, contudo, muitos outros
cuja informação se desatualiza rapidamente ou que acabam por desaparecer sem deixar rasto.
·
· ENTIDADES REPRESENTADAS NA WEB
8. ·
A informação que se encontra na Web é tão variada como as pessoas que a produzem e aí a
colocam. Com um computador e uma ligação telefónica qualquer um pode publicar o seu sítio.
· Indivíduos - Pessoas de todo o mundo publicam páginas na Web, o que representa uma
variedade imensa de línguas e de pontos de vista.
· Universidades- As universidades podem colocar aulas inteiras em linha. Muitas
disponibilizam espaços para professores e alunos produzirem as suas próprias páginas.
· Instituições governamentais - De modo a tornar a informação disponível a um número cada
vez maior de pessoas, as várias entidades governamentais têm vindo a publicar sítios e a colocar
documentos e formulários na Web.
· Empresas- Muitas empresas publicam documentos de carácter financeiro, ou fazem
comunicados nos seus sítios. A Web pode também ser uma importante ferramenta de marketing
utilizada pelas empresas para divulgar os seus produtos.
· Organizações - Diversas organizações têm sítios na Web onde publicam as atividades que
organizam e os pontos de vista que defendem. Por exemplo, a AMI – Assistência Médica
Internacional (http://www.fundacao-ami.org/), divulga no seu sítio informação relativa a
campanhas de assistência internacional, à defesa dos direitos humanos na área da saúde, a
atividades promovidas, etc.
· Bibliotecas- É verdade, as bibliotecas são grandes produtoras e inquisidoras de conteúdos
de qualidade na Web. Por exemplo, a Biblioteca Nacional Digital (http://bnd.bn.pt/) disponibiliza
um conjunto crescente de obras digitalizadas fundamentais para o conhecimento da memória
histórica portuguesa.
·
A PRESENÇA DAS BIBLIOTECAS NA WEB
Apesar das diferenças que estabelecemos entre as bibliotecas e a Web, elas não são
completamente antagónicas. Muitas bibliotecas criam os seus próprios sítios na Web onde
organizam informação e disponibilizam o acesso a coleções de documentos de grande qualidade.
· Uma das maiores vantagens em recorrer às bibliotecas que estão na Web é a de aceder a
informação que foi previamente avaliada e organizada. Muita dessa informação pertence a
empresas, universidades, entidades governamentais ou outras, dentro ou fora do país. As
bibliotecas digitalizam, por vezes, parte da sua coleção para que possa ser acedida em qualquer
parte do mundo. Não esqueças, contudo, que apesar de haver uma crescente quantidade de
informação nestas “bibliotecas digitais”, dificilmente encontrarás versões eletrónicas completas de
todos os documentos existentes nas coleções físicas.
· Outro aspeto destas bibliotecas é a facilidade a que a elas podes aceder. Estes sítios
disponibilizam informação sobre horários, regulamentos, políticas implementadas, contactos, etc.
Desta forma poderás utilizar a tua biblioteca 24 horas por dia, sete dias por semana, a partir de
9. qualquer computador ligado à Internet. Em alguns casos podes até aqui encontrar artigos
completos de revistas.
Apoio ao Estudo
o Documentos orientadores de trabalho- Guiões
o Delicious
o Como Fazer um Resumo
o Como Sublinhar Bem
o Como Fazer um Esquema
o Como Consultar um Dicionário
o Como Estudar para um Teste
o Trabalho de Grupo: Porquê?
o Exploração e Pesquisa no Mundo da Web
Módulo 1- Selecionar
Módulo 2 - Pesquisa
Módulo 3 - Avaliação
Funcionamento das BE´s
Dia Mundial da Diabetes
Procurar no site: http://bibliotecavieiraaraujo23s.webnode.com
Contacto
Biblioteca Escolar
Rua Dra.Maria Júlia Alves Martins 4850-549 Cantelães Vieira do Minho
253647201
becre.vieiraaraujo@gmail.com
Comunica! Interage! Conecta-te!
Catálogo:
http://212.55.143.29/bibliopac/bin/wxis.exe/bibliopac/?IsisScript=bibliopac/bin/bibliopac.xic&db=EB
VARAUJO&lang=P&start=cfg-dren
Dicas de Pesquisa.docx (14,2 kB)
Sites Infantis:
http://atuabibliotecainfantil.webnode.com
Jardins de Infância do Agrupamento Vieira de Araújo:
10. http://jardinsagrupamentovieiraaraujo.webnode.pt
Site Adolescente:
http://atuabibliotecaadolescente.webnode.com.pt/
Projecto de Leitura
http://livrosvivos.webnode.com
Livros digitalizados
http://bibliotecavieiraaraujo.pbwiki.com/browse/ view # = ViewAllPages
Sobre Nós
Bibliotecas do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo
Somos um Agrupamento de Escolas, situado no Concelho de Vieira do Minho. O Agrupamento
tem ao serviço dos utentes quatro Bibliotecas: BEVA (Biblioteca Escolar Vieira Araújo), BERO
(Biblioteca Escolar de Rossas), BERC – (Biblioteca Escolar do Centro Escolar Ribeira Cávado) e
BEDA (Biblioteca Escolar Domingos de Abreu).
Módulo2-Pesquisa
·
· PRONTOS PARA A PESQUISA?
·
· Pesquisar é como seguir as pistas de um enigma. A pesquisa ajuda a estabelecer as
relações entre a informação adquirida e as ideias pré-existentes, alargando os nossos horizontes.
Depois de completo este processo, deverás ter já reunido suficiente informação para a redação
do teu trabalho.
· Não esqueças que para se encontrar informação de qualidade é necessário tempo. Em
caso de necessidade, pede ajuda aos técnicos que prestam Serviço de Referência na tua
biblioteca. Eles têm experiência na seleção e avaliação de fontes. A sua ajuda será valiosa.
· Pesquisar: Procurar ou investigar com o intuito de descobrir algo.
· Pesquisar é investigar. Permite-nos aumentar o nosso conhecimento e alargar os
horizontes. A partir do momento em que começamos a dominar algumas das suas técnicas torna-
se uma tarefa viciante.
· Durante uma pesquisa, é frequente encontrarmos bastante mais informação do que aquela
que realmente precisamos. Daí ser importante conseguir reduzi-la ao estritamente necessário.
Nem sempre a nossa investigação conduz a qualquer tipo de informação útil. Nestes casos a
persistência é fundamental. Há que tentar novas abordagens para sermos bem sucedidos.
11. · Com o módulo 2 aprenderás a utilizar termos de pesquisa e a combiná-los de forma a
obter os melhores resultados. Demorará aproximadamente 30 minutos a concluir.
·
Depois de completares esta secção do L-Info deverás ser capaz de:
· Conhecer as melhores estratégias para a seleção de termos de pesquisa;
· Identificar os tipos de informação disponíveis nas bases de dados das bibliotecas;
· Selecionar as bases de dados mais adequadas;
· Listar métodos de pesquisa usando palavras-chave e descritores;
· Combinar termos de pesquisa de forma eficaz;
· Descrever a informação disponibilizada através de um motor de busca;
· Selecionar as estratégias mais adequadas para a pesquisa na Web.
BRAINSTORM
O termo inglês brainstorm descreve um processo de raciocínio que conduz a uma associação
rápida de ideias a partir de uma palavra inicial. Esta “tempestade de ideias” revela-se bastante útil
na definição do tema e dos termos de pesquisa.
Antes de dares início ao trabalho, toma nota de algumas expressões que possam descrever o
tema em causa. Sublinha as palavras mais importantes. A partir desta descrição organiza uma
lista de expressões e palavras-chave.
Partindo desta lista inicial, pensa noutros termos que possam igualmente representar o teu tema
de trabalho. Toma nota de quaisquer ideias, mesmo que te pareçam descabidas. Por vezes
acabam por ser estas as mais úteis.
Tenta encontrar sinónimos para cada um dos termos registados, bem como abreviaturas,
acrónimos ou formas ortográficas diferentes. Deverás também procurar palavras com significados
mais ou menos alargados em relação aos termos iniciais. Por exemplo, partindo do termo
“poesia”, podemos encontrar um mais alargado – “literatura” – e outro mais restrito – “poesia
portuguesa”.
Esta “tempestade de ideias” ajuda-te a selecionar os melhores termos de pesquisa antes de
iniciares o trabalho. Como exemplo, apresentamos-te uma lista de palavras-chave e expressões
pensadas a partir do seguinte tema:
As preocupações com a segurança dos correios eletrónicos exigem melhores programas,
endereços autenticados e uma prática mais cautelosa por parte dos utilizadores.
PALAVRAS-CHAVE: EXPRESSÕES:
Segurança Correio eletrónico
Programação Correio-electrónico
Programas Segurança na Internet
12. Cuidados Sistemas de correio eletrónico
Autenticação Aplicações informáticas
Programas informáticos
Agora é a tua vez. Na página que se segue será dado um tema para que exercites a capacidade
de selecionar expressões e palavras-chave relacionadas. Regista todos os termos de que te
possas lembrar e clica em “Processar”.
Ao apresentares a tua lista, ser-te-á mostrada a nossa. Vejamos como te sais!
O tema do trabalho é:
Estudos sobre a utilização da Internet concluíram que o excesso de horas online pode afectar o
bem-estar psicológico dos indivíduos conduzindo, nomeadamente, a situações de solidão e
depressão.
1. No espaço abaixo, regista as ideias principais relacionadas com este tema. Clica em
“Processar”.
As nossas listas têm estes termos em comum: ………
Esta é a nossa lista completa:
Estudos
Estudo
Internet
Utilizadores
· Online
Bem-estar
Vício
Depressão
Solidão
É provável que te tenhas lembrado de outras expressões. Estas são apenas algumas possíveis,
sendo a maioria dos termos substantivos. É preferível evitar expressões demasiado longas. Caso
estejas com falta de inspiração podes sempre recorrer a uma enciclopédia temática que te dará
uma ajuda preciosa.
2. O passo seguinte é encontrar sinónimos ou termos alternativos para cada uma destas
palavras. Para começar, regista termos relacionados ou sinónimos da palavra "Internet".
As nossas listas têm estes termos em comum:
Esta é a nossa lista completa:
Net
13. World Wide Web
online
em linha
computador
ciberespaço
autoestrada da informação
eletrónico
Não esqueças que diferentes formas ortográficas, letras maiúsculas, abreviaturas ou até uma
pontuação diferente podem produzir diferentes resultados. Procura, igualmente, termos mais
alargados ou mais restritos representativos das ideias centrais do trabalho. Por exemplo, a partir
de "Internet", podíamos ter considerado o termo "correio eletrónico" ou "chat" se quiséssemos
especificar mais a pesquisa.
3. Por fim, procura diferentes palavras relacionadas com a segunda parte de afirmação feita no
tema apresentado. Regista todos os termos de que te lembres que descrevam os efeitos físicos e
psicológicos provocados pelo uso da Internet.
As nossas listas têm estes termos em comum:
Esta é a nossa lista completa:
saúde mental
felicidade
socialização
bem estar
saúde
depressão
deprimido
solidão
sozinho
tristeza
isolamento
stress
Se reparares, muitas das palavras que foram listadas não estão presentes na premissa que
serviu como ponto de partida ao trabalho, o que é normal já que esta tem normalmente apenas
uma ou duas frases. Pensa em termos alternativos que possam ter sido usados nalgum artigo
sobre este tema.
Dica para "pesquisa avançada": algumas bases de dados permitem a pesquisa de todas as
palavras com a mesma raiz - por exemplo, isolado, isolamento, isolar - através do uso de
símbolos próprios denominados de wildcards.
14. AS BASES DE DADOS
Base de dados: coleção organizada de informação em torno de um determinado assunto.
Pensemos em bases de dados enquanto sistemas eletrónicos de armazenamento de informação.
Têm de estar extremamente bem organizadas para permitir uma fácil pesquisa.
São vários os tipos de bases de dados existentes. Aquelas que mais frequentemente se
encontram nas bibliotecas são os índices de periódicos em linha, onde estão registados artigos
publicados em revistas ou jornais.
Todos os anos, milhões de artigos são publicados em periódicos. Apenas alguns deles estão
indexados em índices. Na tua biblioteca poderás encontrar algumas dessas publicações.
Quando pesquisas num índice de periódicos encontras referências bibliográficas com a menção
do autor, do título do artigo, do título do jornal ou da revista e da data. Por vezes, é também
incluído um resumo (abstract) ou mesmo o texto integral do artigo.
QUE BASE DE DADOS ESCOLHER?
Escolher a base de dados ou o índice de periódicos adequado é uma parte essencial do trabalho
de pesquisa. A primeira questão que se coloca é: como escolher dentro daquelas disponíveis na
nossa biblioteca?
As bases de dados das bibliotecas organizam tipos específicos de materiais. Algumas indexam
documentos oficiais, artigos de crítica literária, artigos de jornais e revistas, etc. Outras, como o
catálogo da biblioteca centram-se numa determinada coleção. Daí a importância de definir
primeiro o tipo de informação que procuras para facilitar a seleção.
Muitas das bases de dados de bibliotecas estão direcionados para temas específicos como
educação, gestão, antropologia, engenharia, arquitetura, etc. Outras são mais generalistas e
multidisciplinares, indexando quer as revistas científicas quer as de grande divulgação, e cobrindo
uma grande variedade de temas.
Para artigos sobre: Utiliza: Como, por exemplo:
Privacidade na Internet Uma base de dados multidisciplinar ArticleFirst
Assinaturas digitais Um índice da área da Gestão Business Source Premier
Encriptagem Um índice da área da Engenharia Inspec
Para saberes quais as bases de dados disponíveis na tua biblioteca poderás consultar o seu sítio
na Web ou aconselhares-te junto do bibliotecário e profissionais que aí trabalham.
PESQUISA POR ASSUNTO
A maioria dos índices de periódicos organizam os seus registos recorrendo a uma lista de
descritores (termos autorizados), o que permite encontrar todos os artigos relativos ao mesmo
tema a partir de um só termo, de forma a evitar ambivalências.
15. Como se pode saber quais os termos autorizados?
Alguns índices disponibilizam uma lista a que se dá o nome de tesauro. Se no índice não
encontras uma determinada palavra podes sempre procurar nesta lista um termo equivalente ou
relacionado.
Internet
USED FOR autoestrada da informação
Neste exemplo, se procuras artigos utilizando o termo “autoestrada da informação”, esta base de
dados encaminha-te para o termo “Internet” (used for = utilizado para).
PESQUISA POR PALAVRA-CHAVE
Outra forma de saber quais os descritores utilizados é fazer uma pesquisa por palavra, o que
permite localizar artigos que incluam essa palavra quer no título, quer no resumo ou na área
reservada aos descritores.
Imaginemos que elaboras uma pesquisa, na área da medicina pediátrica, sobre “aleitamento
materno”. Ao consultares este termo na base de dados da Sociedade Portuguesa de Pediatria
(http://www.spp.pt/index_86.html) recolhes o seguinte registo.
Título: Alimentação do Lactente no Distrito de Setúbal em 1998Autores: A. Duarte*, A.
Eira**, C. Perico***
Instituição: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Sub-Região de Saúde de Setúbal
*- Serviço Pediatria, Hospital Garcia de Orta.
**- Centro de Saúde de São Sebastião, Unidade Coordenadora Funcional de Setúbal.
***- Centro de Saúde da Quinta da Lomba, Unidade Coordenadora Funcional do Barreiro.
Data de Publicação: Mar/Abr de 2002Local de Publicação: Ata Pediátrica Portuguesa, vol. 33 -
n.º 2Palavras-Chave: Aleitamento Materno, Diversificação Alimentar, Aconselhamento, Taxas
de Aleitamento Materno.
Resumo: Muitos trabalhos têm tentado avaliar a frequência do aleitamento materno e os seus
fatores condicionantes, com o objetivo de adequar estratégias e programas de promoção. Em
Portugal, os estudos são geralmente parcelares mas parecem confirmar que o aleitamento
materno tem tido uma melhoria progressiva das taxas nas últimas duas décadas. No distrito de
Setúbal, foram realizados 2 estudos em 1988 e 1993. Com este trabalho, utilizando uma
metodologia semelhante, pretendeu-se determinar as taxas de aleitamento materno no distrito de
Setúbal em 1998, comparar com os resultados dos estudos anteriores e caracterizar alguns
fatores condicionantes de aleitamento materno. Também se avaliaram outros parâmetros da
16. alimentação no 1.º ano de vida, nomeadamente referentes à diversificação alimentar, utilização
de leite de vaca em natureza e suplementação vitamínica e com flúor. Os resultados são
apresentados e comentados sugerindo algumas modificações nas estratégias de promoção do
aleitamento materno neste distrito.
Repara onde foram encontradas as expressões “aleitamento materno”, e os restantes descritores
que poderiam ser utilizados como palavras-chave para encontrares outros artigos relacionados
com este tema.
Assim, deverás utilizar a pesquisa por palavra quando:
· inicias uma pesquisa;
· pretendes saber qual o descritor usado para tratar o teu tema;
· pretendes encontrar informação concreta (um facto, uma data, um nome);
· queres encontrar todas as ocorrências duma palavra numa base de dados.
A pesquisa por palavra-chave é relativamente simples. O certo é que a maioria dos temas de
pesquisa são mais complexos e não podem ser representados por uma única palavra. As páginas
que se seguem apresentam algumas formas de como combinar termos de modo eficaz.
COMBINAR DOIS OU MAIS TERMOS
As bases de dados permitem-te aplicar técnicas específicas de forma a tornar as pesquisas mais
eficazes. Quando pretendes encontrar mais do que uma palavra ou ideia, é importante saber
como interrogá-las.
Uma preocupação a ter é evitar a utilização de adjetivos, preposições ou pronomes. Em vez deles
deverás encontrar os substantivos relacionados com o tema. Por exemplo, em vez de
pesquisares os “efeitos da utilização da Internet nas crianças” deverás combinar as ideais
principais, tais como, “Internet e crianças e efeitos”.
As palavras de ligação como E (ou AND) e OU (ou OR) são fundamentais quando pretendes
combinar vários termos. As páginas seguintes explicam-te como fazê-lo.
E (AND)
Quando pretendes encontrar artigos que reunam duas ou mais ideias deverás ligar os termos de
pesquisa com a palavra E (ou AND). Isto significa que ambos os termos deverão surgir algures no
registo. O termo E é utilizado para restringir a pesquisa.
Estudantes E Internet
Ao introduzires esta pesquisa num índice de periódicos vais recolher o registo dos artigos que
contêm os termos estudantes e Internet. Se houver algum artigo com apenas um dos termos não
será recuperado nesta pesquisa. A utilização do termo E resulta melhor quando estás a associar
17. ideias diferentes.
Em cada pesquisa podes utilizar o termo E as vezes que entenderes. Por exemplo,
estudantes E Internet E trabalhos
OU (OR)
O termo OU (ou OR) pode também ser utilizado para combinar palavras. Neste caso a pesquisa
recupera artigos que contenham uma ou outra palavra-chave. Este tipo de pesquisa resulta
melhor quando pretendes encontrar os sinónimos de um determinado conceito. Como resultado,
a pesquisa fica mais alargada.
Internet OU Web
Esta pesquisa vai recuperar todos os artigos que contenham qualquer um destes termos.
Também neste caso, o termo OU pode ser utilizado as vezes que forem necessárias. Por
exemplo,
Internet OU Web OU online
A combinação do E (ou AND) e do OU (ou OR), permite pesquisas bastante complexas. A estes
termos dá-se o nome de operadores booleanos, e à pesquisa a pesquisa booleana.
A WEB:
ENCONTRAR UMA AGULHA NUM PALHEIRO?
No meio de milhões de páginas existentes na Web, como encontrar as mais úteis para a tua
pesquisa?
As bibliotecas analisam e organizam páginas da Web. Se começares pela página da tua
biblioteca conseguirás rapidamente localizar alguns sítios de qualidade que são recomendados.
Para encontrar mais informação terás de recorrer a um motor de busca.
Quando recorres a um motor de busca estás apenas a pesquisar as páginas indexadas na sua
base de dados e não em toda a Web. Mesmo os maiores motores de busca apenas reúnem
cerca de 1/6 da informação disponível. Portanto, se recorreres apenas ao teu favorito corres o
risco de perder cerca de 85% das fontes disponíveis.
ESCOLHER UM MOTOR DE BUSCA
Para escolheres o motor de busca que te convém deves primeiro perguntar:
· Que tipo de informação existe nesse motor de busca?
· Como está organizado?
A maioria dos motores de busca reúnem todo o tipo de páginas, sobre uma grande variedade de
temas. Os maiores deles, como o Google ou o Altavista, permitem a pesquisa por palavra-chave.
18. Outros, como o Yahoo e o Excite, organizam igualmente os sítios por categorias temáticas. Estas
categorias são bastantes úteis quando procuramos sítios com informação não especializada.
Os motores de busca especializados estão organizados em torno de determinados materiais,
como artigos de jornais ou cotações da bolsa. Podem pesquisar sítios sobre um assunto
específico, como medicina ou informação turística. São úteis para se encontrar as melhores
páginas já que as avaliam e, frequentemente, só incluem aquelas que contêm informação
validada.
ESTRATÉGIAS DE PESQUISA
Provavelmente quererás selecionar alguns motores de busca e aprender alguns truques sobre a
sua utilização. Sugerimos-te cinco técnicas que podem ajudar a encontrar informação na Web.
1. Escolhe as melhores palavras e expressões de pesquisa. Antes de iniciares, elabora uma
boa lista de palavras e expressões. Tenta imaginar as palavras que o autor da página usaria. De
preferência usa minúsculas (a não ser que a palavra seja habitualmente escrita com maiúsculas).
2. Especifica a pesquisa. A tua pesquisa será mais eficaz se usares expressões. Neste caso, a
maioria dos motores de busca exigem que a expressão seja delimitada por aspas (“…”).
3. Diversifica a pesquisa. Motores de busca utilizam equações sofisticadas para calcular o
número de vezes que o teu termo de pesquisa aparece em cada página, apresentando, em
primeiro lugar, uma seleção das melhores. Caso os primeiros 30 sítios sugeridos não sejam
relevantes, tenta novamente. Se após algumas pesquisas não consegues o que pretendes
experimenta outro motor de busca.
4. Recorre à técnica da pesquisa avançada. Muitos motores de busca permitem pesquisa
avançada, como a restrição por língua ou tipo de informação. Lê os menus de ajuda para
conheceres as características específicas de cada um.
5. Percorre a lista de temas. Escolhe um motor de busca que organize as páginas por temas.
Começa por uma categoria mais abrangente e vai passando para categorias cada vez mais
específicas.
A PESQUISA NO FUTURO
No futuro será ainda mais difícil distinguir entre bases de dados de bibliotecas e motores de
busca. Já atualmente existe alguma confusão uma vez que as bibliotecas indexam jornais em
linha e os motores de busca incluem e selecionam recursos de bibliotecas. Enquanto não é
possível pesquisar nas bibliotecas e na Web em simultâneo, podes recorrer aos metamotores de
busca, como o Dogpile ou o Metacrawler, que te permitem pesquisar diferentes motores de busca
ao mesmo tempo. A sua utilização justifica-se quando necessitas de uma maior quantidade de
19. informação ou quando procuras um dado específico.
Em breve nem sequer necessitarás de pesquisar informação. Os chamados agentes inteligentes
farão esse trabalho. Filtrarão toda a informação disponível e apenas recuperarão os dados
necessários. A informação encontrada moldar-se-á cada vez mais aos teus interesses, à medida
que eles se adaptam ao que é importante para ti.
Porém, para já, sem este software inteligente de filtragem, temos de avançar através do pântano
de informação que é a Web, para encontrar aquele artigo ou aquele sítio em linha que parece ser-
nos útil. O bom sucesso desta tarefa depende de saber identificar as bases de dados e os
motores de busca adequados, compreender o modo como estão organizados e usá-los
eficazmente.
…CHEGASTE AO FIM DA PESQUISA.
Para uma pesquisa bem sucedida há que saber selecionar palavras-chave e expressões que
definem o tema, escolher as bases de dados e os motores de busca apropriados e combinar
termos de forma eficaz. Apesar da informação se alterar constantemente na Web, o domínio
destas competências é meio caminho para a eficácia de qualquer pesquisa.
Depois de concluída a pesquisa, tens de decidir sobre a pertinência da informação recolhida e as
fontes utilizadas têm de ser devidamente documentadas. No módulo 3 falaremos sobre como
localizar, avaliar e citar fontes de informação
Módulo 3- Avaliação da Informação
Avaliar: determinar a importância ou o valor através de um estudo e apreciação cuidadosos.
Encontrar as fontes mais adequadas para uma investigação requer tempo e sentido crítico.
Aprender a aplicar critérios de avaliação de informação, quer impressa quer eletrónica, facilita
esse trabalho.
O tipo de pesquisa determina o grau de profundidade com que se examinam as fontes recolhidas.
A investigação certamente que requer fontes mais exactas e bem documentadas do que
qualquer informação reunida para fins pessoais.
Este módulo centrar-se-á na localização, avaliação e referenciação de fontes impressas e
electrónicas. Demorará aproximadamente 30 minutos a concluir.
Após completares esta secção do L-Info deverás ser capaz de :
Localizar recursos numa biblioteca através da cota;
Verificar se a biblioteca possui determinado artigo partindo da referência bibliográfica;
Identificar as diferentes partes de um URL;
Avaliar fontes de informação;
Reconhecer formas de evitar o plágio;
20. Saber quando se deve citar uma fonte;
Distinguir as várias partes de uma referência bibliográfica
LOCALIZAR DOCUMENTOS IMPRESSOS
Imagina que estavas a montar uma biblioteca e tinhas alguns milhares de livros, revistas e outros
materiais. Como organizarias todas essas fontes de forma a que o público as pudesse facilmente
localizar? E se a coleção fosse crescendo até atingir alguns milhões de itens? Será que se
poderia adaptar e expandir mantendo uma organização lógica e coerente?
As bibliotecas organizam, basicamente, as suas coleções por temas. Estes temas, ou classes,
são representados por sistemas de classificação. Em Portugal, o sistema de classificação que se
generalizou na maioria das bibliotecas é a CDU (Classificação Decimal Universal), que serve
também de base para a atribuição de cotas.
COMO LOCALIZAR OS LIVROS
Nas bibliotecas é feita a atribuição de uma cota a todos os livros que integram a coleção. A cota
funciona como um endereço que localiza cada livro numa determinada prateleira. Pode ser
alfanumérica (quando inclui letras e números) ou simplesmente numérica (se inclui apenas
números).
Cada biblioteca cria o seu próprio sistema de cotas em função do tipo de coleção que possui, do
espaço de armazenamento que tem, etc. A forma mais generalizada, contudo, em bibliotecas é o
recurso às classes da CDU para a atribuição de cotas. A estas classes são acrescentadas letras
(cotas alfanuméricas) que remetem para o nome do autor ou da coleção a que o livro pertence.
Imaginemos que estás à procura do seguinte livro na tua biblioteca:
LEVY, João Quinhones [et al] - O mercado dos resíduos em Portugal. [Lisboa]: Associação de
Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente, 2002.
Se procurasses pelo título no catálogo encontrarias a seguinte cota: 628.5 LEV
Em busca de ALMADA NEGREIROS
Imagina que tencionas conhecer melhor Almada Negreiros, uma figura emblemática da arte
portuguesa do século XX.
Não tendo a indicação de nenhum livro em concreto, decides fazer uma pesquisa por palavras-
chave no título através do catálogo da biblioteca. Na página seguinte, clica no botão "Pesquisar".
LOCALIZAR DOCUMENTOS NA WEB
Tal como cada documento na biblioteca tem a sua cota, cada imagem, ficheiro ou programa
também tem o seu próprio endereço na Web. Para encontrares estas fontes em linha precisas de
um URL (Uniform Resource Locator). Este endereço identifica o computador, a diretoria e o
21. ficheiro onde o item está localizado bem como o tipo de protocolo necessário para aceder a ele.
As maiúsculas, a pontuação e o espaçamento têm de estar corretos para que o URL funcione.
PONTO QUÊ?
A maioria dos URLs incluem o nome e o tipo de organização responsável pela página. O tipo de
organização é identificada por um código de três letras denominado por “domínio”. Aqui ficam
alguns dos domínios que encontrarás com mais frequência.
.edu Instituição educativa
Mesmo que a página pertença a uma instituição educativa, não significa que a instituição em
causa aprove os pontos de vista aí expressos. Os estudantes e os professores podem publicar
páginas pessoais no computador da escola.
.com Entidade comercial
Muitas empresas anunciam e vendem produtos, publicam relatórios anuais e vária informação
dirigida aos seus clientes, acionistas e potenciais investidores, através da Web. Muita da
informação de qualidade adquirida na Web, como jornais e revistas científicas em linha, têm
URLs com .com .
.gov Entidades governamentais
As entidades governamentais utilizam a Web para publicar legislação, divulgar informação relativa
aos censos, comunicar as previsões metereológicas, disponibilizar formulários de pagamento de
impostos e muitos outros documentos.
.org Organizações não lucrativas
Este tipo de organizações utilizam a Web para promover as suas causas. Os seus sítios em linha
são importantes fontes de informação quando se trata de analisar diferentes pontos de vista
referentes a um determinado assunto.
.net Fornecedores da rede
Este grupo é constituído por um conjunto de empresas, associações e fornecedores de serviços
Internet. A informação aqui pode assemelhar-se a sítios com domínios .org, .com, ou mesmo
páginas pessoais.
Ultimamente a distinção entre estes domínios tem-se vindo a tornar cada vez mais difusa. Já se
encontra, por vezes, as organizações não lucrativas e as instituições educativas registadas com
um URL .com ou .net. Estas situações dificultam a determinação da entidade responsável pelos
sítios.
O número de domínios tem vindo a aumentar. Novos nomes de domínios incluem .museum,
.info, .biz. Paralelamente, a origem de alguns sítios internacionais pode ser determinada por
códigos de país.
22. AVALIAR A INFORMAÇÃO
Avaliar a informação pode tornar-se num processo difícil. O facto de uma grande quantidade da
informação disponível estar incorreta, ser falsa ou veicular juízos de valor, torna ainda mais
importante a escolha de fontes factuais e passíveis de confirmação.
Os recursos de uma biblioteca são geralmente mais fáceis de avaliar uma vez que já foram
submetidos a uma seleção. Primeiro o editor verifica se a informação é correta, depois o
bibliotecário determina sobre a pertinência ou não da inclusão da obra na coleção. As fontes
livremente disponíveis através da Web não são submetidas a este processo de revisão. Teremos
de ser nós a manuseá-las com cuidado e a submetê-las à nossa avaliação.
PLÁGIO: apresentar como sendo de sua autoria o trabalho ou as ideias copiadas de outrem.
Uma das primeiras preocupações numa investigação é conhecer o que os outros já publicaram e,
a partir daí, formar a nossa própria opinião. Quando se cita alguém – ou quando se parafraseia
informação retirada de livros, artigos ou páginas Web – é fundamental mencionar o autor.
Ao fazeres tuas as palavras ou as ideias de alguém estás a cometer uma espécie de roubo a que
se dá o nome de plágio. O plágio pode ser tão óbvio como entregares o trabalho de alguém como
sendo teu, ou, mais camuflado, se parafraseares secções de trabalhos alheios. É igualmente
incorreto copiares textos de páginas Web e “colá-los” nos teus trabalhos sem identificação do
autor.
CITAR OUTROS AUTORES
CITAR: Reportar-se a um texto, palavras ou ideias de alguém como elemento de prova ou para
apoiar o que se diz.
Citar faz parte de um processo de referência das fontes utilizadas para a realização de um
trabalho. As citações podem estar localizadas no próprio texto, ou no final sob a forma de
bibliografia.
Regra importante: Em princípio, se já conheces uma determinada informação antes de iniciares a
tua investigação não é necessário atribuí-la a alguém. Também não é necessário citar factos bem
conhecidos, como datas, que podem ser encontrados em qualquer enciclopédia. Qualquer outro
tipo de informação como dados estatísticos ou orçamentais e ideias de outrem têm sempre de vir
citados.
COMPONENTES DE UMA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Ao elaborares a tua lista de fontes é importante que saibas o que tens de registar. As NP 405 -
23. Normas Portuguesas para as Referências Bibliográficas - estipulam as regras a seguir para a
elaboração de uma bibliografia
(Movimenta o rato sobre os exemplos de referências bibliográficas apresentadas para
identificares as suas várias componentes.)
LIVRO:
Autor(es) Título do livro
LIGHTFOOT, N. F. e MAIER, E. A. - Análise microbiológica de alimentos e água. Guia para
garantir a qualidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. ISBN: 972-31-0995-6.
Local de edição Editora Ano de edição International
Standard Bibliographic Number
ARTIGO
Autor(es) Título do artigo Título da revista
VIEGAS, Francisco José - Terra do Fogo. Para lá do fim do mundo. Volta ao Mundo. Lisboa.
Ano 11, nº132 (Outubro 2005), p. 76-92.
Ano Número Data Páginas do artigo
Local de edição
PÁGINA WEB
Título Tipo de suporte Local de edição Editora
Estatuto do voluntário [Em linha]. Lisboa: Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto,
[s.d.], actual. 22 Dez. 2004. [Consult. 13 Out. 2005]. Disponível em WWW: < URL:
http://juventude. gov.pt/Portal/ Voluntariado/ EstatutoVoluntario.
Data da última actualização Disponibilidade e acesso
Data (neste caso "sine data") Data em que foi consultado
in http://www.evora.net/bpe/linfo/