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Estudo do Evangelho
Segundo o Espiritismo
15 de dezembro, 2020
CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE
MUNDO
CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
1. “Voltando Pilatos ao pretório e tendo
chamado Jesus, lhe disse: Tu és o rei dos
judeus? – Jesus respondeu-lhe: Meu
reino não é deste mundo. Se meu reino
fosse deste mundo, os meus ministros
haveriam de combater para impedir-me
de cair nas mãos dos judeus; mas, por
ora, o meu reino não é daqui’.
Pilatos lhe disse: Tu és, então, rei? Jesus
respondeu: Tu o dizes, que sou rei. Eu
não nasci nem vim a este mundo senão
para testemunhar a verdade; todo
aquele que é da verdade ouve a minha
voz.” (João, XVIII, 33-37).
A VIDA FUTURA – A REALEZA DE JESUS – O PONTO DE VISTA –
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: UMA REALEZA TERRENA.
CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
O PONTO DE VISTA
5. A ideia clara e precisa que se faz da vida futura propicia
uma fé inabalável no futuro, e essa fé tem consequências
imensas sobre a moralização dos homens, pois muda
completamente o ponto de vista sobre o qual eles veem a
vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento,
na vida espiritual, que é infinita, a vida material é apenas
uma rápida passagem, uma curta estação num país ingrato.
As vicissitudes e as tribulações da vida não passam de
incidentes que ele enfrenta com paciência, pois sabe que
são de curta duração e devem ser seguidos de uma
situação mais feliz. A morte nada tem de assustadora, não é
mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre ao
exilado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se
está numa condição temporária e não definitiva, ele vê as
preocupações da vida com mais indiferença do que resulta
uma calma de espírito que lhe ameniza as amarguras.
CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
Pela simples dúvida quanto á vida futura, o homem concentra
todos os seus pensamentos para a vida terrena. Incerto quanto ao
futuro, dedica-se inteiramente ao presente, deixando de ver os
bens mais preciosos do que os que existem na Terra. É como a
criança que nada vê além de seus brinquedos e tudo faz para os
obter. A perda do menor de seus bens é motivo de grande tristeza.
Uma desilusão, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita,
uma injustiça da qual ele é vítima, o orgulho ou a vaidade feridos
são também tormentos que fazem de sua vida uma angústia
perpétua, pois se entrega voluntariamente a uma verdadeira
tortura de todos os instantes.
Sob o ponto de vista da vida terrena, ao centro do qual ele é
colocado, tudo á sua volta toma enormes proporções. O mal que o
atinge, assim como o bem que toca aos outros, tudo adquire aos
seus olhos uma grande importância. O mesmo ocorre com alguém
que está dentro de uma cidade, e a quem tudo parece grande: os
homens mais importantes, como os monumentos; mas que, subindo
ao alto de uma montanha, tudo lhe parece pequeno. (…)
6. Se todos pensarem assim, dir-se-á, se ninguém se ocupar das
coisas da Terra, tudo correrá perigo. Mas não é assim. O homem
busca instintivamente o seu bem-estar, e mesmo com a certeza de
ficar pouco tempo em algum lugar, ainda quererá estar o melhor
ou o menos mal possível. Não há ninguém que, encontrando um
espinho sob a mão, não o queira retirar para não se ferir. Ora, a
busca pelo bem-estar força o homem a melhorar todas as coisas,
impulsionado que é pelo instinto do progresso e da conservação,
que decorre das leis da Natureza. Ele trabalha, portanto, por
necessidade, por gosto e por dever. E assim, cumpre os desígnios
da Providência, que o colocou na Terra para esse fim. Só aquele
que considera o futuro pode dar ao presente uma importância
relativa, consolando-se facilmente de seus reveses, ao pensar no
destino que o aguarda.
Deus não condena, portanto, os prazeres terrenos, mas o
abuso desses prazeres, em detrimento dos interesses da alma.
É contra este abuso que se previnem aqueles aos quais se
aplicam as palavras de Jesus: “Meu reino não é deste mundo”.

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Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 2 Item 5

  • 1. Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo 15 de dezembro, 2020 CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO
  • 2. CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO 1. “Voltando Pilatos ao pretório e tendo chamado Jesus, lhe disse: Tu és o rei dos judeus? – Jesus respondeu-lhe: Meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, os meus ministros haveriam de combater para impedir-me de cair nas mãos dos judeus; mas, por ora, o meu reino não é daqui’. Pilatos lhe disse: Tu és, então, rei? Jesus respondeu: Tu o dizes, que sou rei. Eu não nasci nem vim a este mundo senão para testemunhar a verdade; todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.” (João, XVIII, 33-37). A VIDA FUTURA – A REALEZA DE JESUS – O PONTO DE VISTA – INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS: UMA REALEZA TERRENA.
  • 3. CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO O PONTO DE VISTA 5. A ideia clara e precisa que se faz da vida futura propicia uma fé inabalável no futuro, e essa fé tem consequências imensas sobre a moralização dos homens, pois muda completamente o ponto de vista sobre o qual eles veem a vida terrena. Para aquele que se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é infinita, a vida material é apenas uma rápida passagem, uma curta estação num país ingrato. As vicissitudes e as tribulações da vida não passam de incidentes que ele enfrenta com paciência, pois sabe que são de curta duração e devem ser seguidos de uma situação mais feliz. A morte nada tem de assustadora, não é mais a porta do nada, mas a da libertação, que abre ao exilado a morada da felicidade e da paz. Sabendo que se está numa condição temporária e não definitiva, ele vê as preocupações da vida com mais indiferença do que resulta uma calma de espírito que lhe ameniza as amarguras.
  • 4. CAP. II – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO Pela simples dúvida quanto á vida futura, o homem concentra todos os seus pensamentos para a vida terrena. Incerto quanto ao futuro, dedica-se inteiramente ao presente, deixando de ver os bens mais preciosos do que os que existem na Terra. É como a criança que nada vê além de seus brinquedos e tudo faz para os obter. A perda do menor de seus bens é motivo de grande tristeza. Uma desilusão, uma esperança perdida, uma ambição insatisfeita, uma injustiça da qual ele é vítima, o orgulho ou a vaidade feridos são também tormentos que fazem de sua vida uma angústia perpétua, pois se entrega voluntariamente a uma verdadeira tortura de todos os instantes. Sob o ponto de vista da vida terrena, ao centro do qual ele é colocado, tudo á sua volta toma enormes proporções. O mal que o atinge, assim como o bem que toca aos outros, tudo adquire aos seus olhos uma grande importância. O mesmo ocorre com alguém que está dentro de uma cidade, e a quem tudo parece grande: os homens mais importantes, como os monumentos; mas que, subindo ao alto de uma montanha, tudo lhe parece pequeno. (…)
  • 5. 6. Se todos pensarem assim, dir-se-á, se ninguém se ocupar das coisas da Terra, tudo correrá perigo. Mas não é assim. O homem busca instintivamente o seu bem-estar, e mesmo com a certeza de ficar pouco tempo em algum lugar, ainda quererá estar o melhor ou o menos mal possível. Não há ninguém que, encontrando um espinho sob a mão, não o queira retirar para não se ferir. Ora, a busca pelo bem-estar força o homem a melhorar todas as coisas, impulsionado que é pelo instinto do progresso e da conservação, que decorre das leis da Natureza. Ele trabalha, portanto, por necessidade, por gosto e por dever. E assim, cumpre os desígnios da Providência, que o colocou na Terra para esse fim. Só aquele que considera o futuro pode dar ao presente uma importância relativa, consolando-se facilmente de seus reveses, ao pensar no destino que o aguarda. Deus não condena, portanto, os prazeres terrenos, mas o abuso desses prazeres, em detrimento dos interesses da alma. É contra este abuso que se previnem aqueles aos quais se aplicam as palavras de Jesus: “Meu reino não é deste mundo”.