O documento discute três pontos principais: 1) A importância dada aos bens materiais está inversamente relacionada à fé na vida futura, ou seja, quanto maior a fé na vida após a morte, menor será a importância dada a bens materiais; 2) Na perspectiva da vida futura, os seres humanos perdem importância individual e se igualam, como formigas em um formigueiro; 3) Apenas os conhecimentos e qualidades morais adquiridos durante a vida terrena poderão ser levados para a vida futura.
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
Desprezo aos bens materiais e fé na vida futura
1.
2. Ponto de Vista
Capítulo II: “Meu Reino não é deste mundo”.
Centro Espírita Boa Nova
15.10.2017
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7. “O homem que se considera feliz na Terra porque pode
satisfazer às suas paixões é o que menos esforços emprega
para se melhorar. Muitas vezes começa a expiação desses
prazeres efêmeros já nessa mesma vida, mas certamente
os expiará noutra existência tão material quanto aquela.”
O Espírito compreende as imperfeições que o privam de
ser feliz e por isso aspira a uma nova existência em que
possa expiar suas faltas.”
ALLAN KARDEC –
O LIVRO DOS ESPÍRITOS – QUESTÃO 983
8. “É o que sucede ao que encara a vida terrestre do
ponto de vista da vida futura; a Humanidade, tanto
quanto as estrelas do firmamento, perde-se na
imensidade. Percebe então que grandes e pequenos
estão confundidos, como formigas sobre um
montículo de terra; que proletários e potentados
são da mesma estatura, e lamenta que essas
criaturas efêmeras a tantas canseiras se entreguem
para conquistar um lugar que tão pouco as elevará e
que por tão pouco tempo conservarão. Daí se segue
que a importância dada aos bens terrenos está
sempre em razão inversa da fé na vida futura..”
ALLAN KARDEC –
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
9. APEGO ÀS QUESTÕES MATERIAIS
“a importância dada aos bens terrenos está
sempre em razão inversa da fé na vida futura.”
DESPREZO PARA COM AS QUESTÕES
MATERIAIS
“...aquele que se preocupa com o futuro não liga
ao presente mais do que relativa importância e
facilmente se consola dos seus insucessos,
pensando no destino que o aguarda. “
10.
11. PROGRESSO MORAL
O PROGRESSO MORAL É O INSTRUMENTO DE EVOLUÇÃO DO
ESPÍRITO, EM EMOÇÕES E SENTIMENTOS .
ABANDONO DE VÍCIOS
X
AQUISIÇÃO DE VIRTUDES
16. “O Espiritismo dilata o pensamento e lhe
rasga horizontes novos. Em vez dessa
visão, acanhada e mesquinha, que o
concentra na vida atual, que faz do
instante que vivemos na Terra único e
frágil eixo do porvir eterno, ele, o
Espiritismo, mostra que essa vida não
passa de um elo no harmonioso e
magnífico conjunto da obra do Criador.
Mostra a solidariedade que conjuga todas
as existências de um mesmo ser, todos os
seres de um mesmo mundo e os seres de
todos os mundos. Faculta assim uma base
e uma razão de ser à fraternidade
universal ....Essa solidariedade entre as
partes de um mesmo todo explica o que
inexplicável se apresenta.”
17. I – A Verdadeira Propriedade
PASCAL
Genebra, 1860 9 – O homem não possui como seu senão aquilo que pode levar deste
mundo. O que ele encontra ao chegar e o que deixa ao partir, goza durante sua
permanência na Terra; mas, desde que é forçado a deixá-los, é claro que só tem o
usufruto, e não a posse real. O que é, então, que ele possui? Nada do que se destina
ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os
conhecimentos, as qualidades morais. Eis o que ele traz e leva consigo, o que ninguém
tem o poder de tirar-lhe, e o que ainda mais lhe servirá no outro mundo do que neste.
Desde depende estar mais rico ao partir do que ao chegar neste mundo, porque a sua
posição futura depende do que ele houver adquirido no bem. Quando um homem parte
para um país longínquo, arruma a sua bagagem com objetos de uso nesse país e não
se carrega de coisas que lhe seriam inúteis. Fazei, pois, o mesmo, em relação à vida
futura, aprovisionando-vos de tudo o que nela vos poderá servir.
18. Humanidade! Humanidade!
Não mergulhes mais os teus
tristes olhares nas
profundezas da Terra,
procurando aí os castigos.
Chora, espera, expia e
refugia-te na ideia de um
Deus intrinsecamente bom,
absolutamente poderoso,
essencialmente justo.”
PLATÃO