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Patacão/FaroPatacão/Faro
(2001)(2001)
EstufasEstufas -- ControloControlo
ClimáticoClimático
(versão longa)(versão longa)
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Introdução
Nas últimas décadas a horticultura sofreu alterações de vária ordem, e
o consumidor tornou-se mais exigente, o que obrigou a alterações
profundas nos sistemas tradicionais de cultivar os produtos hortícolas.
Assim é hoje possível, mediante técnicas de forçagem obter uma vasta
gama de produtos ininterruptamente ao longo do ano, simultaneamente
com aumentos de produtividade e melhoria na qualidade .
Passamos pois de um sistema onde a época de cultivo e colheita dum
determinado produto estava bem demarcada no tempo, existindo uma
época própria para o tomate, as alfaces, o melão etc., para outro em que
“há de tudo durante todo o ano”.
Tal situação é possível porque passamos a utilizar estruturas cobertas,
mais ou menos elaboradas, no interior das quais se podem cultivar
diversas culturas.
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Introdução
No caso da região algarvia estas mudanças começaram a ter maior
incremento a partir de finais da década de sessenta inícios da de
setenta, numa altura em que se começou também a vulgarizar o uso de
plásticos na agricultura.
Iniciava-se assim a produção de hortícolas em abrigos altos, de
construção rústica, feitos a partir de estruturas construídas com
madeira de eucalipto e coberta com plástico, cuja finalidade principal
era a obtenção de colheitas fora da estação normal, o que possibilitava
a obtenção de melhores preços no mercado.
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1. Estufas
Entre nós os abrigos altos são genericamente designados por estufas,
podendo entender-se que :
“ Estufa é uma construção alta, mais ou menos perfeita, com estrutura
e forma diversa, coberta com materiais transparentes, cujo ambiente
pode ser controlado e debaixo da qual se cultivam espécies hortícolas
e ornamentais”
As estufas criam um clima artificial , elevando a temperatura a
humidade e protegendo as plantas do vento e do frio, situação que
permite obter vantagens em relação ás culturas de ar livre, sendo de
destacar as seguintes:
• Precocidade das colheitas;
• Aumento da produção e melhoria na qualidade;
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1. Estufas
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1. Estufas
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1. Estufas
• Possibilidade de obter produtos fora da época normal;
• Poupança de água;
• Possibilidade de obter mais que uma colheita no mesmo local e no
mesmo ano;
• Protecção contra chuvas, geadas, granizo etc.;
• Possibilidade de realizar trabalhos com tempo de chuva (apanhas,
podas, tratamentos fitossanitários etc..
Para obtenção destes resultados o horticultor deve saber explorar da
melhor maneira a estufa devendo ter presente alguns princípios
fundamentais, que são:
• Controlo adequado do meio ambiente, em especial a temperatura e
humidade;
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1. Estufas
• Emprego de variedades e cultivares seleccionadas, próprias para a
cultura em estufa;
• Adequadas técnicas culturais, nomeadamente, regas, fertilização,
controlo de pragas e doenças etc.
Por outro lado não se deve esquecer a exigência de :
• Investimentos elevados;
• Especialização do horticultor,
• Riscos mais elevados no caso de algo correr mal;
• Em certos caos é necessário recorrer a apoio técnico especializado
etc.
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1.1. Tipos de estufa
Os modelos de estufas existentes no mundo é imenso, dependendo
principalmente do clima onde se localizam e das finalidades a que se
destinam.
Dado que não podemos abordar todo o tema, iremos dar especial
destaque às estufas cobertas com materiais plásticos, abordando em
especial as questões relacionadas com as estruturas, os materiais de
cobertura e o Controlo ambiental .
Para definir o tipo de estufa podemos ter em atenção vários critérios,
em especial os materiais de construção e as formas, podendo assim
admitir-se a seguinte classificação:
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1.1. Tipos de estufa
Em função do materialEm função do material
da estrutura, estufas deda estrutura, estufas de
Madeira
Metálicas
Estrutura mista
Em função do material
de cobertura, estufas de
Plástico
Vidro
Cobertura mista
Lâmina ou filme
Semi-rígido
Rígido
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1.1. Tipos de estufa
Em função daEm função da
mobilidade, estufasmobilidade, estufas
Fixas
Móveis
Em função da existência,
ou não, de aquecimento,
estufas
Frias (até 15 º C)
Temperadas (15 ºC a 20 ºC)
Quentes (20 º C a 30º C)
Levantamento da
estrutura
Sobre Carris
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1.1. Tipos de estufa
Em função daEm função da
forma, estufasforma, estufas
Capela
De uma
só aba
Semicilíndricas
Estufas túnel
Arco abatido ou asa de cesto
Ogivais
Semielípticas
Insufladas
De 2 abas iguais
De 2 abas
desiguais
Rectilíneas
ou
poligonais
Dente de
serra
Assimétrica
com
arejamento
permanente
Arredondadas
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1.1.1. Forma das estufas
A classificação em função da forma é a maneira mais generalizada de
diferenciar as estufas e por isso a ela nos referimos com mais
pormenor.
A forma duma estufa é condicionada, de maneira mais ou menos
vincada, pelos materiais da estrutura e da cobertura.
• Assim os materiais rígidos, usados na cobertura, obrigam a formas
rectilíneas em capela, com abas iguais ou desiguais;
• Já as coberturas semi- rígidas e flexíveis, proporcionam a construção
de estufas não só rectilíneas mas também arredondadas, mais
favoráveis à recepção da luz e mais resistentes à acção do vento;
• Na região algarvia começaram por se utilizar formas rectilíneas
poligonais, porque o material de construção era a madeira;
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1.1.1. Forma das estufas
A partir de determinada altura, começaram a utilizar-se também as
formas arredondadas, possíveis devido ao uso de ferro galvanizado na
sua estrutura, bem como à utilização de filmes de plástico para uso na
cobertura;
Vejamos então alguns aspectos mais pertinentes das diferentes formas
das estufas usadas na região.
a) Formas rectctineas
Quando o ângulo de incidência da radiação luminosa com a cobertura
é de 90 º a fracção de luz reflectida por essa cobertura, ronda os 20 a 30
%, aumentando este valor sucessivamente até alcançar valor máximo,
quando o ângulo de incidência da radiação com a cobertura atinge os
180º.
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1.1.1. Forma das estufas
• Este facto, se verificado, poderia levar a concluir que as coberturas
das estufas rectilíneas, quando horizontais, seriam as mais vantajosa;
• Porém, no Inverno, quando as plantas mais necessitam de luz, devido
à inclinação do sol, esta não é a posição mais favorável e, coberturas
nessa posição não dariam escoamento às águas da chuva, destruindo
as estufas;
• Estes factos, aliados a outros que a seguir se apontarão vêm alertar
para o facto de não ser indiferente a inclinação que devem ter as abas
do tecto das estufas.
Estufas de abas iguais - Genericamente designadas por estufas em
“capela”, são a forma mais vulgar das estufas, quer quando se utiliza
madeira quer quando se usa ferro na construção da estrutura.
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1.1.1. Forma das estufas
• É uma forma que permite um aproveitamento máximo do solo e a sua
maior ou menor aptidão para receber a luz depende fundamentalmente
da orientação da estufa e da inclinação das abas do tecto;
• Assim conviria que o angulo do tecto, com o plano horizontal, fosse
superior a 22º;
• Nestas condições além duma razoável recepção de luz facilita-se o
escoamento das águas da chuva e das gotas de água condensada que
se formam, durante a noite, na parte interior da cobertura do tecto,
evitando-se que pinguem sobre as plantas.
Estufas de duas abas desiguais ou assimétricas - Também conhecidas
por dente de serra, estas estufas, quando isoladas, no Outono/Inverno,
ou em zonas de pouca luminosidade, são preferíveis às de abas iguais,
pois podem receber mais luz.
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1.1.1. Forma das estufas
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1.1.1. Forma das estufas
• De facto, se a aba mais longa for virada a sul fazendo com o plano
horizontal um ângulo de 25 º e a outra aba, mais pequena virada a norte
fizer um ângulo de 55 º, esta estufa pode receber cerca de mais 10 % de
luz do que outra com a mesma área, de abas iguais inclinadas 35º
sobre a horizontal;
• Assim estas estufas serão orientadas com a aba menos inclinada
virada a Sul. Porém se em bateria, a orientação deve ser exactamente a
inversa;
• Aponta-se a estas estufas o inconveniente de terem uma grande
altura, em relação à largura, o que encarece a construção e aumenta a
resistência ao ar, incrementado com isso os riscos de destruição pelo
vento;
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1.1.1. Forma das estufas
• Estas estufas podem apresentar ainda outro aspecto, muito difundido
entre nós em que as abas estão colocadas em planos diferentes, de tal
modo que entre elas existe uma abertura zenital que acompanha todo o
comprimento da estufa, ficando permanentemente aberta.
Estufas de uma só aba - É a menos comum e só se utiliza quando se
pretende aproveitar espaços em zonas inclinadas, armadas em
socalcos.
• A inclinação deve obedecer ao já referido e, a aba voltada a sul,
sempre que possível.
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1.1.1. Forma das estufas
b) Formas arredondadas
Menos difundidas, até há algum tempo atrás, começam a pouco e
pouco a povoar a nossa paisagem .
Na sua estrutura emprega-se o ferro galvanizado e a cobertura é
sempre em material plástico, semi-rígido ou filme.
Estufas semi-cilíndrica - É uma estufa com forma bem concebida, que
lhe permite receber muita luz além de resistir bem ao vento e facilitar o
escoamento das águas da chuva.
• O principal inconveniente refere-se ao deficiente aproveitamento do
terreno junto às paredes laterais;
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1.1.1. Forma das estufas
Estufas asa de cesto ou arco abatido - Quando se procura atenuar o
inconveniente apontado às estufas semi-cilíndricas, eleva-se nesse
ponto a estrutura, mantendo ou aumentando a altura máxima e largura,
obtendo-se então um arco abatido que dá o nome à estufa.
Estufa semi-elíptica - Semelhante à anterior, variando as dimensões, na
relação largura / altura 1 de acordo com os comprimentos do eixo de
uma elipse.
Estufas ogivais - É outra forma aconselhável especialmente para
estufas de grandes dimensões, isoladas, com larguras superiores a 10
m e altura de 4 a 4.5 m .
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1.1.1. Forma das estufas
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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na
penetração da luz
A quantidade de luz que chega a uma estufa, a chamada “luminosidade
potencial”, depende da latitude do lugar e da posição do sol acima do
horizonte, mais concretamente da posição geográfica do , local onde a
estufa se instala.
• Esta “luz potencial”, porém, não é aquela que de facto atravessa a
cobertura da estufa, não só porque uma fracção se perde por reflexão
do próprio material de cobertura, mas ainda pela nebulosidade do
ambiente;
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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na
penetração da luz
• A fracção de luz potencial que penetra na estufa é conhecida por
luminosidade real e, além dos factores apontados anteriormente como
redutores, pode acrescentar-se também a forma da estufa;
• Os estudos e ensaios efectuados no Instituto Agronómico de
Gemboux (Bélgica) por Nisen levaram este professor a diversas
conclusões que esquematicamente se resumem no gráfico que a seguir
se apresenta, referente a estufas isoladas.
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1.1.1.1. Influência da forma das estufas na
penetração da luz
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1.2. Partes constituintes da estufa
É importante que o horticultor se familiarize com
determinados termos técnicos utilizados para designar
as diferentes partes que constituem a estufa.
Assim tomando como referência as estufas utilizadas na
nossa horticultura protegida, passaremos de seguida a
comentar um glossário, com apoio de imagens, onde se
assinala designação correcta dos principais elementos
que constituem as estufas.
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Partes constituintes da estufa
Varas do
tecto
Prumos
Cumeeira
Frechal
Vão da estufa
Varas de
travamento
TopoTopos
Varas de
travamento
Estrutura
da estufa
Parede
lateral
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Partes constituintes da estufa
Tecto da estufa /
Plástico da cobertura
Varas de sustentação
e esticamento do plástico
nas estufas de madeira
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Partes constituintes da estufa
Estufas contíguas Modulo de estufa
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Partes constituintes da estufa
Estufas em bateria
Arejamento zenital
(janelas no tecto)
Arejamento Lateral
(janelas no topo
e paredes laterais)
Caleiras para
escoamento
das águas
Caleiras para
escoamento
das águas
Pé direito da
estufa
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1.2.1. Estrutura das estufas
Vamos considerar a estrutura, como a parte da estufa que serve de
suporte, não só à cobertura, mas também aos arames de sustentação
dos tutores das plantas e aos sistemas de ventilação.
Na nossa região os materiais utilizados para esse fim são a madeira e o
metal.
Madeira - O horticultor algarvio começou por utilizar varas de madeira
de eucalipto, principalmente pelo seu baixo custo e disponibilidade no
mercado local (Monchique), apresentando todavia o inconveniente de
se estragar com muita facilidade.
Mais tarde, para obviar este inconveniente, optou-se por utilizar os
prumos, que contavam com o chão, em pinho tratado com produtos
que lhe aumentam a vida útil, mantendo-se as outras partes em madeira
de eucalipto.
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1.2.1. Estrutura das estufas
• Hoje em dia a maioria das estufas são construídas com madeira de
pinho tratado. A madeira de eucalipto, quando utilizada, resume-se às
varas para sustentação e esticamento do plástico.
• Ao fazer estufas em madeira de eucalipto, o horticultor fazia em geral
um investimento a curto e médio prazo, procurando investir pouco
capital e recuperar rapidamente o dinheiro investido;
• Estas estufas ficavam geralmente 3 a 4 anos no mesmo local e,
quando a estrutura se degradava, mudava-se de local;
• Embora pouca racional este modo de actuar tinha a vantagem de
evitar um uso demasiado intensivo dos solos. Como é evidente esta
práctica obrigava à existência de muitos terrenos disponíveis;
• As estufas assim construídas eram em geral baixas o que originava
graves problema ao nível da ventilação e dos trabalhos a executar;
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1.2.1. Estrutura das estufas
• Quando se pensa em construir estufas em madeira para
investimentos a 5 10 anos, o mais correcto é trabalhar com madeira
de pinho tratada e varas de eucalipto, ou mesmo só com madeira
tratada;
• Dentro das dimensões da madeira disponível no mercado, o
normal será usar nos prumos madeira tratada com 8 a 10 cm Ø, e
madeira tratada com 6 a 8 cm Ø, no frechal e nas cumeeiras;
• Relativamente ao comprimento destas madeiras (Quadro I),
recomenda-se o uso de madeiras que possibilitem construir uma
estufa com as seguintes dimensões:
• Altura mínima do frechal 2.30 m;
• Altura mínima da cumeeira 3.80 m;
• Afastamento máximo entre prumos 3.00 m;
• Profundidade mínima de enterramento dos prumos 0.70 m;
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1.2.1. Estrutura das estufas
• No caso das varas de eucalipto, usadas para sustentação e
esticamento do plástico da cobertura, aparecem no mercado varas
com 4 a 6m de comprimento e 5 a 7.5 cm Ø na parte mais grossa,
medidas suficientes para o tipo de estufas usualmente construídas
na região;
• Queremos ainda referir que estas estruturas, em madeira, só
possibilitam a construção de tectos planos, que como já vimos,
nem sempre são os melhores na captação de energia (luz e calor) e
não permitem a instalação de mecanismos e automatizações para
Controlo da ventilação.
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1.2.1. Estrutura das estufas
Relativamente às estruturas metálicas, que adiante veremos, a
madeira apresenta as seguintes vantagens:
• Material mais barato, o que permite um investimento inicial mais
baixo;
• Material renovável e abundante no mercado ;
• Possibilidade de construção de estruturas simples por pessoal
não especializado;
• Facilidade de colocação das coberturas, em plástico, por pessoal
não especializado;
• Fraca condutibilidade térmica , evitando que pela estrutura se
registem perdas de calor.
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1.2.1. Estrutura das estufas
Por outro lado apresenta alguns inconvenientes sendo de assinalar
os seguintes:
• Menor duração, o que origina maiores encargos com a
construção;
•Proporciona menor iluminação no interior das estufas;
• Muita sensibilidade à humidade , o que ocasiona deformações e
diminui a duração;
• Estruturas que exijam perfeição, nomeadamente para colocação
de vidro ou materiais rígidos, são difíceis de executar;
• As dimensões dos prumos existentes no mercado é limitada.
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1.2.1. Estrutura das estufas
Postes de madeira de pinho tratado com premunol
(prémunizados) ou com creosote (creosotados)
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1.2.1. Estrutura das estufas
Metal e mistas - As estruturas metálicas asseguram uma elevada
duração ao abrigo, estando por isso aconselhadas para
investimentos a médio e longo prazo.
A sua construção está fora do alcance do horticultor, pelo que a
maioria das estufas são fabricadas e montadas por firmas
especializadas.
Na construção das estufas podemos usar tubos ou perfis não se
pondo, ao contrário do que acontecia com a madeira, dificuldades
técnicas quando se pretende construir estufas com a altura e
largura mais adequada a cada situação, bastando para tal calcular
com rigor as cargas a que as estruturas vão ser sujeitas;
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1.2.1. Estrutura das estufas
• Em geral estruturas em tubo destinam-se a receber coberturas de
filme plástico, sendo por isso conveniente usar tubos de ferro
galvanizado e proteger, por meio de pintura ou material isolante
térmico, as partes da estrutura em contacto com o filme a fim de lhe
aumentar a duração;
• As estrutura metálicas construídas com perfis de ferro (ou
alumínio) destinam-se em geral a receber placas de vidro ou de
plástico rígido e têm quase sempre a forma de capela;
Além de possibilitarem a obtenção de tectos com a forma mais
conveniente para cada caso (arredondadas ou outras), permitem a
utilização de calhas de aperto evitando a tradicional ripa pregada
para fixação dos filmes plásticos da cobertura.
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1.2.1. Estrutura das estufas
Menos frequente é a utilização de estruturas mistas, onde o metal e a
madeira podem ser usadas conjuntamente, nomeadamente:
• Estufas metálicas, sem utilizar calhas de aperto, com ripas de madeira
aparelhada sobre a estrutura nos locais onde se efectua a fixação do
plástico. Estas ripas são aparafusadas à estrutura e sobre elas, com
fitas e agrafos ou recorrendo à tradicional ripa e prego, é então fixado o
filme plástico;
• Estufas com prumos em madeira de pinho tratado e arcos em ferro
galvanizado. Pode então utilizar-se calhas de aperto ou o sistema
descrito acima;
• Estufas tipo “parral” ainda hoje vulgares na região de Almeria-
Espanha, utilizando em perfeita sintonia o ferro, sob a forma de arames,
na parede superior para sustentação da cobertura, e madeira de pinho
tratado para os prumos, onde se apoia o resto da estrutura.
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1.2.1. Estrutura das estufas
Em comparação com as estruturas de madeira, as estruturas metálicas
apresentam a desvantagem de:
• Em primeiro lugar, sendo mesmo o factor que mais contribui para a
sua menor divulgação entre nós, um preço mais elevado;
• É um bom condutor, absorvendo grande parte do calor armazenado
no interior da estufa;
• Durante o dia o ferro aquece deteriorando os plásticos que sobre ele
assentam;
• É atacado pela corrosão, problema que diminui de importância se
utilizarmos material galvanizado de boa qualidade ou alumínio.
Em nossa opinião, todavia, as vantagens são superiores e, não fora o
preço mais elevado, este seria o material de eleição para as estruturas.
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1.2.1. Estrutura das estufas
De entre as muitas vantagens, as mais importantes são:
• Duração e resistência mais elevadas;
• Permite construir estruturas mais ligeiras, o que melhora a
iluminação das plantas no interior da estufa;
• Permite construir estruturas com tectos de diferentes formas bem
como possibilita a obtenção de estufas com maior altura e largura;
• Possibilidade de construir estruturas mais perfeitas, com boa
estanquicidade, e onde o vidro assenta na perfeição;
• Facilidade em instalar janelas laterais ou zenitais com abertura e
fecho automatizado, melhorando de forma notória o Controlo
ambiental;
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1.2.2. Cobertura das estufas
Na cobertura das estufas devem usar-se materiais que durante o dia
deixem passar a luz e calor, emitidos pelo sol e, durante a noite, evitem
a saída da energia assim acumulada ou fornecida por intermédio de
sistemas de aquecimento.
Por outro lado os materiais utilizados não devem provocar alterações
desfavoráveis nas radiações do espectro solar que o atravessam.
Outros aspectos a considerar na escolha do material de cobertura são:
• A permeabilidade à radiação ultravioleta (UV);
• Manter a permeabilidade à luz e à radiação ao longo do tempo;
• Resistência às intempéries;
• Não deixar formar gotas de água que depois caiam sobre as plantas.
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1.2.2. Cobertura das estufas
Entre nós, na cobertura das estufas, são os filmes de polietileno os
materiais que fundamentalmente se usam.
Todavia outros materiais plásticos e mesmo o vidro, em certas
condições, poderão ser a opção do horticultor.
Vejamos então alguns aspectos e características que podem levar a
optar por uns ou por outros.
O Vidro - Foi o primeiro material conhecido a reunir a maioria das
características antes referidas e por isso o que inicialmente se
começou a usar na cobertura de estufas.
Com o aparecimento dos plásticos perdeu grande parte da sua
importância, muito embora apresente algumas vantagens,
nomeadamente:
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
É mais permeável à radiação global e à luz;
• É menos permeável à radiação térmica de ondas longas (I.V. ), emitida
pelo solo durante a noite;
• Mantem-se inalterável ao longo do tempo, não sofrendo danos
provocados pela radiação solar e outros agentes atmosféricos;
• É incombustível.
As maiores desvantagens do vidro, além do preço elevado, são a sua
fragilidade, peso e dificuldades no transporte e manuseamento.
• 1 m2 de chapa de vidro com 2.5mm a 3mm de espessura, o normal
para as estufas, pesa cerca de 6.5 Kg, obrigando à utilização de uma
estrutura forte, capaz de suportar não só o peso da cobertura como as
sobrecargas climáticas;
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1.2.2. Cobertura das estufas
Na cobertura de estufas aconselha-se o uso de vidro martelado que, ao
difundir a luz, origina a sua repartição em várias direcções, permitindo
assim uma melhor e mais uniforme distribuição da luz no interior das
estufas.
Os materiais plásticos - Com a vulgarização dos plásticos,
nomeadamente os filmes de polietileno e outros, deu-se a grande
revolução da horticultura algarvia, que conduziu a um rápido aumento
do número de pessoas que passou a dedicar-se à horticultura forçada.
Os materiais destinados à cobertura de estufa aparecem no mercado
sob a forma de chapas e filmes, sendo estes últimos pela facilidade de
manuseamento, o material por excelência adoptado na região.
Sob a designação “plásticos” englobam-se uma vasta gama de
materiais que embora com características próprias reúnem
propriedades comuns. De entre elas salientam-se:
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1.2.2. Cobertura das estufas
a) - Leveza
Esta é uma característica comum a todos os materiais plásticos
usados em cobertura, o que constitui sempre uma vantagem pois, além
de facilitar o transporte e manuseamento, permite a sua colocação em
estruturas simples e leves.
b) - Durabilidade e envelhecimento
A principal causa do envelhecimento e degradação dos plásticos é
devida aos efeitos da luz, particularmente a radiação ultra-violeta.
• No caso do Algarve, onde radiação é elevada, este problema tem
especial importância;
• Para atenuar este problema existem no mercado plásticos, aos quais
se adicionam “adjuvantes” que absorvem os raios ultra-violeta,
aumentando a sua duração;
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1.2.2. Cobertura das estufas
c) - Resistência ao frio e calor
De um modo geral os plásticos, utilizados na cobertura de estufas,
apresentam boa resistência a fortes oscilações da temperatura, não
correndo o risco de se romperem quando utilizados nas condições
normais do nosso clima.
d) - Resistência a agentes químicos
De um modo geral os plásticos apresentam inércia química, ou seja,
não são atacados pelos produtos químicos normalmente utilizados na
agricultura.
e) - Permeabilidade a líquidos e gases
Os plásticos usados na cobertura de estufas são impermeáveis aos
líquidos.
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1.2.2. Cobertura das estufas
Relativamente aos gases há plásticos mais permeáveis que outros,
dependendo também do gás considerado.
f) - Inflamabilidade
Todos os materiais plásticos ardem, havendo uns, como por exemplo
o poliester, que ardem com bastante facilidade.
O polietileno, o mais usados entre nós, arde com alguma dificuldade,
podendo a chama auto-extinguir-se por acção dos fumos que liberta.
g) - Imputrescibilidade
Ao contrário de outros materiais os plásticos não apodrecem sob
acção da humidade e da água, podendo considerar-se de duração
ilimitada se forem protegidos da luz.
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1.2.2. Cobertura das estufas
h) - Propriedades ópticas
É de todos conhecido a importância da luz no desenvolvimento das
plantas, mediante o fenómeno da fotossintese.
• Um plástico para cobertura deve pois ser permeável à luz do sol
deixando passar o máximo de radiação que sobre ele incide. Esta
propriedade denomina-se “Transparência”;
• Um material ideal para cobertura de estufas deve deixar passar a
radiação compreendida entre os 300 nm e os 3000 nm e ser opaco às
radiações de maior longitude de onda (radiação infravermelha I.V.)
emitida pelo sol e plantas, entre os 2500 nm e os 70.000 nm.
A luz que chega a um material de cobertura pode ser: - reflectida,
absorvida ou transmitida.
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
A radiação não é absorvida ou transmitida de maneira uniforme pelos
diferentes materiais de cobertura;
• O ideal é evitar que a radiação benéfica às plantas seja reflectida ou
absorvida, pois neste caso não chega até elas;
• Refira-se também que a radiação transmitida de forma directa
provoca sombras no interior da estufa, ao passo que a radiação
indirecta dá lugar a uma luz difusa com sombras débeis;
• A sujidade e a espessura do plástico bem como o ângulo de
incidência da luz sobre a cobertura influem igualmente na radiação que
chega às plantas;
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1.2.2. Cobertura das estufas
i) - Eficácia fotossintética
A radiação visível entre os 380 nm e os 760 nm é aquela que mais influi
na fotossintese.
• A maioria dos materiais usados na cobertura de estufas não
apresenta poder de reflexão e absorção elevados a esta radiação,
razão pela qual têm boa eficácia fotossintéctica .
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1.2.2. Cobertura das estufas
j) - Condensação de água
Determinadas condições de temperatura e humidade, como acontece
durante a noite ou final da tarde, são propícios à ocorrência da
condensação do vapor de água existente no ar, mais quente e húmido
existente no interior da estufa, formando-se então gotas de água sobre
inferior da cobertura.
• A gravidade deste problema aumenta no caso da estufa estar
hermeticamente fechada;
• Nos plásticos as gotas deslizam pelo tecto e, à medida que aumentam
de tamanho, caiem sobre as plantas;
• Este problema é variável consoante o material podendo, em certos
casos, ser benéfica por se opor á saída do calor que à noite se liberta
do solo.
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1.2.2. Cobertura das estufas
Plásticos usados em cobertura de estufas - A lista de plásticos
usados para este fim é extensa, pelo que apenas abordaremos os que
podem ter aplicação prática no momento actual ou a médio prazo na
horticultura do Algarve.
a) - Polietileno de baixa densidade
É o material plástico mais utilizado, a nível mundial e regional, para a
cobertura de estufas.
• Apresentam-se no mercado sob a forma de filme ou manga flexível ,
enrolado em bobines, de comprimento variável em função das
necessidades;
• Para a cobertura das estufas usam-se em geral espessuras de 180 a
200µ;
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
Os tipos de filme de polietileno que actualmente se utilizam são:
- Polietileno normal;
- Polietileno de longa duração (U.V.);
- Polietileno térmico;
• O filme de “polietileno normal”“polietileno normal” não leva qualquer adjuvante e emnão leva qualquer adjuvante e em
geral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheirogeral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheiross
como o nosso;como o nosso;
•• A radiação ultraA radiação ultra--violeta, bem como as elevadas temperaturas que sevioleta, bem como as elevadas temperaturas que se
originam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metoriginam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metálicasálicas
degradadegrada--o com facilidade;o com facilidade;
•• Para evitar a degradação incorporamPara evitar a degradação incorporam--se durante o processo de fabricose durante o processo de fabrico
inibidores dos ultrainibidores dos ultra--violetas, que actuam como absorventes destavioletas, que actuam como absorventes desta
radiação;radiação;
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• ObtêmObtêm--se assim os chamadosse assim os chamados “Polietilenos de longa duração (U.V.)”“Polietilenos de longa duração (U.V.)”
que podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degraque podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degradardar
ou perder propriedades ópticas;ou perder propriedades ópticas;
•• Estes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiaçEstes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiaçãoão
visível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção dvisível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção da luz ea luz e
um aquecimento rápido das estufas durante o dia;um aquecimento rápido das estufas durante o dia;
•• Todavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas pTodavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas peloelo
solo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalasolo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalado,do,
•• Esta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certosEsta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certos
casos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazercasos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazer
problemas fitossanitários para as plantas;problemas fitossanitários para as plantas;
•• Face a esta situação a industria química desenvolveu umFace a esta situação a industria química desenvolveu um “filme de“filme de
polietileno com características térmicas”polietileno com características térmicas”, que acumula com longa, que acumula com longa
duração (2 a 3 anos);duração (2 a 3 anos);
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• Comparando oComparando o “filme normal”“filme normal” com ocom o “filme térmico”“filme térmico” observaobserva--se que ose que o
primeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo soloprimeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo solo, ao, ao
passo que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessapasso que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessa
radiação;radiação;
•• Por outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fracaPor outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fraca (10 % a(10 % a
15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai aosaos
50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz;50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz;
Aos filmes de polietilenoAos filmes de polietileno (normal e longa duração(normal e longa duração), quando usados para), quando usados para
cobertura de estufas, apontamcobertura de estufas, apontam--se as seguintes vantagens:se as seguintes vantagens:
-- Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura;Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura;
-- Grande resistência ao rasgamento;Grande resistência ao rasgamento;
-- Preço mais baixo;Preço mais baixo;
-- Bom comportamento óptico;Bom comportamento óptico;
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• A ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite eA ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite e, ao, ao
“filme normal”“filme normal” a sua duração limitada;a sua duração limitada;
•• Se oSe o “filme é térmico”“filme é térmico” podemos ainda acrescentar as vantagens de:podemos ainda acrescentar as vantagens de:
-- Bom efeito térmico,Bom efeito térmico,
-- Boa difusão da luz;Boa difusão da luz;
-- Maior duração;Maior duração;
-- Excelentes propriedades mecânicas;Excelentes propriedades mecânicas;
•• O filme térmico é mais caro, mas aconselhaO filme térmico é mais caro, mas aconselha--se o seu uso face aosse o seu uso face aos
benefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversbenefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversãoão
da temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido ada temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido aoo
melhor efeito térmico;melhor efeito térmico;
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1.2.2. Cobertura das estufas
b)b) -- Polimetracrilato de metil ( P.V.C.)Polimetracrilato de metil ( P.V.C.)
Este material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado soEste material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado sob ab a
forma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momeforma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momentonto
muito divulgado entre nós.muito divulgado entre nós.
•• As espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filmAs espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filme ee e
superiores a 0.25 mm para as placas;superiores a 0.25 mm para as placas;
•• As laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixandoAs laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixando
passar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações dopassar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações do solo,solo,
transmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de esttransmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de estufa;ufa;
•• Ao contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requAo contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requer aer a
adição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Sadição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Se ae a
plastificação é incorrecta o degradaplastificação é incorrecta o degrada--se rapidamente por acção dase rapidamente por acção da
radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• Se bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anosSe bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anos
sobre as estufas, em climas como o nosso;sobre as estufas, em climas como o nosso;
•• Ao envelhecer o PVC perde transparência, tornaAo envelhecer o PVC perde transparência, torna--se ligeiramentese ligeiramente
colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica;colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica;
•• Os principais obstáculos à sua maior utilização para a coberturOs principais obstáculos à sua maior utilização para a cobertura dea de
estufas são:estufas são:
-- Preço muito mais elevado que o do polietileno;Preço muito mais elevado que o do polietileno;
-- Dificuldade em obter filmes com largura elevada;Dificuldade em obter filmes com largura elevada;
-- Pouca resistência ao rasgamento;Pouca resistência ao rasgamento;
-- Quebradiço a baixas temperaturas;Quebradiço a baixas temperaturas;
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1.2.2. Cobertura das estufas
c)c) -- CopolimerosCopolimeros -- ( Plástico E.V. A.)( Plástico E.V. A.)
São obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. DependeSão obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. Dependendondo
da % deste último elemento assim se obtêm plásticos comda % deste último elemento assim se obtêm plásticos com
propriedades distintas.propriedades distintas.
•• Aumentando a % de vinilo elevaAumentando a % de vinilo eleva--se a resistência ao impacto, masse a resistência ao impacto, mas
diminui a resistência ao rasgamento;diminui a resistência ao rasgamento;
•• Para cobertura de estufas usamPara cobertura de estufas usam--se plásticos EVA com 12 % a 18 %se plásticos EVA com 12 % a 18 %
de acetato de vinilo;de acetato de vinilo;
•• E relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resE relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resistentesistentes
a temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiaçõesa temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiações
emitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentesemitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentes aoao
rasgamento;rasgamento;
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC;Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC;
•• Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos;Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos;
•• A sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior aA sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior ao doo do
Polietileno.Polietileno.
d)d) -- PoliesterPoliester -- Fibra de vidroFibra de vidro
O poliester apresentaO poliester apresenta--se no mercado em placas reforçadas com fibra dese no mercado em placas reforçadas com fibra de
vidro e apresenta como principal propriedade um grande poder devidro e apresenta como principal propriedade um grande poder de
difusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação unidifusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação uniforme.forme.
•• Na práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a suaNa práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a sua
flexibilidade permite adaptaflexibilidade permite adapta--las a estruturas curvas onde podem serlas a estruturas curvas onde podem ser
cravadas ou aparafusadas;cravadas ou aparafusadas;
•• Sendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obterSendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obter umum
efeito de estufa quase tão bom como o vidro;efeito de estufa quase tão bom como o vidro;
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
•• Estas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser seEstas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser serradasrradas
ou cravadas;ou cravadas;
•• Todavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas quTodavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas quee
vivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentesvivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentes emem
radiação deste tipo;radiação deste tipo;
•• Além disso os raios U.V. atacam também este material produzindAlém disso os raios U.V. atacam também este material produzindoo--lhelhe
modificações na cor e degradandomodificações na cor e degradando--lhe as propriedades ópticas;lhe as propriedades ópticas;
•• O vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudaO vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudamm
também à sua degradação, dando origem a desgaste da superfícietambém à sua degradação, dando origem a desgaste da superfície, ao, ao
aparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provocaaparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provoca
perda de transparência e reduz a difusão da luz;perda de transparência e reduz a difusão da luz;
•• O preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido umO preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido um
obstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicaçõeobstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicações nas na
cobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e vcobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e viveiros;iveiros;
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1.2.2. Cobertura das estufas
e)e) -- Polimetacrilato de metilPolimetacrilato de metil
É vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, dÉ vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, devido àevido à
sua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que sesua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que se
assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar.assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar.
•• Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal,Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal, parapara
igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes;igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes;
•• O seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando umaO seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando uma
utilização de estruturas mais ligeiras e económicas;utilização de estruturas mais ligeiras e económicas;
•• ApresentaApresenta--se em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao dose em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao do
vidro, podendo substituir esse material, em certos casos, comvidro, podendo substituir esse material, em certos casos, com
vantagem;vantagem;
•• A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula,A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula, logo ologo o
efeito de estufa é bom;efeito de estufa é bom;
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
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1.2.2. Cobertura das estufas
Além disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos eAlém disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos e éé
inatacável pelos raios de U.V..inatacável pelos raios de U.V..
Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são:Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são:
-- Resistência aos agentes atmosféricos;Resistência aos agentes atmosféricos;
-- Não se deteriora por acção da radiação U.V.;Não se deteriora por acção da radiação U.V.;
-- Grande transparência à radiação solar global;Grande transparência à radiação solar global;
-- Boa opacidade à radiação emitida pelo solo;Boa opacidade à radiação emitida pelo solo;
-- Permite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadasPermite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadas
para coberturas com vidro;para coberturas com vidro;
O preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturasO preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturas rígidasrígidas
e o deixare o deixar--se riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seuse riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seu
uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.
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1.3. Materiais diversos
Além dos materiais da estrutura e cobertura utilizamAlém dos materiais da estrutura e cobertura utilizam--se muitos outros,se muitos outros,
sendo de referir os seguintes:sendo de referir os seguintes:
a)a) -- PregosPregos
Os pregos usamOs pregos usam--se nas estufas de madeira como elemento de fixaçãose nas estufas de madeira como elemento de fixação
das diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, vdas diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, varasaras etcetc.).)
e também para fixação das coberturas.e também para fixação das coberturas.
•• Normalmente usamNormalmente usam--se pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetrose pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetro
variam com a espessura das madeiras a ligar;variam com a espessura das madeiras a ligar;
•• Para fixação dos plásticos da cobertura utilizamPara fixação dos plásticos da cobertura utilizam--se os de menorse os de menor
tamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripatamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripa dede
madeira.madeira.
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1.3. Materiais diversos
Prego quadradoPrego quadrado
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Comprimento Designação Diâmetro ØComprimento Designação Diâmetro Ø
polgspolgs mm (craveirmm (craveira BWG)a BWG)
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
8 200 Cavilha 88 200 Cavilha 8 33
7 175 Cavilha 77 175 Cavilha 7 44
6 150 Cavilha 66 150 Cavilha 6 55
5 125 Cavilha 55 125 Cavilha 5 66
4 100 Telhado4 100 Telhado 88
3 1/2 90 1/2 Telhado3 1/2 90 1/2 Telhado 99
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
3 75 Galeota3 75 Galeota 1010
2 1/2 65 1/2 Galeota2 1/2 65 1/2 Galeota 1111
2 1/4 602 1/4 60 SetiaSetia 1212
2 50 Fasquiado 62 50 Fasquiado 6 1313
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 3/4 45 Fasquiado 51 3/4 45 Fasquiado 5 13 1/213 1/2
1 1/2 40 Fasquiado 41 1/2 40 Fasquiado 4 1414
1 1/4 30 Fasquiado 31 1/4 30 Fasquiado 3 1515
1 25 Fasquiado 21 25 Fasquiado 2 1515
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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1.3. Materiais diversos
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1.3. Materiais diversos
b)b) -- AramesArames
É utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, paÉ utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, parara
sustentação do plástico da cobertura (estufas parral)sustentação do plástico da cobertura (estufas parral) etcetc..
•• O arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondO arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondoo
redondo de aço macio;redondo de aço macio;
•• Este arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elEste arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elevadaevada
que o arame normal e não enferruja;que o arame normal e não enferruja;
•• Em geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com EsEm geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com Estestes
arames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo poarames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo por issor isso
ter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modo ao a
evitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daíevitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daí
resultantes;resultantes;
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1.3. Materiais diversos
Modo correcto de colocar os arames de suporte dos tutoresModo correcto de colocar os arames de suporte dos tutores
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1.3. Materiais diversos
c)c) -- Redes, tecidos de ráfia, toldos energéticosRedes, tecidos de ráfia, toldos energéticos
As redes e malhas de plástico são materiais utilizados em cortaAs redes e malhas de plástico são materiais utilizados em corta--ventos eventos e
para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano.para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano.
•• A densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoanA densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoantete
se quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer umse quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer umaa
maior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trmaior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trate deate de
redes sombresdoras ou redes cortaredes sombresdoras ou redes corta --ventos.ventos.
Em algumas situações é também usual a utilização de plásticos deEm algumas situações é também usual a utilização de plásticos de
polipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfiapolipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfia” os” os
quais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva dequais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva de mesa)mesa)
bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.
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1.3. Materiais diversos
•• A ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratA ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratarem dearem de
tecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeiratecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeira
circulação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo acirculação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo aindainda
atenuar as inversões térmicas no interior da estufa;atenuar as inversões térmicas no interior da estufa;
Na floricultura e horticultura, principalmente nos climas maisNa floricultura e horticultura, principalmente nos climas mais frios efrios e
estufas aquecidas utilizamestufas aquecidas utilizam--se tecidos de Nylon, folhas de alumínio ese tecidos de Nylon, folhas de alumínio e
muitos outros, semimuitos outros, semi--opacos ou opacos, que evitam a saída dasopacos ou opacos, que evitam a saída das
radiações térmicas durante a noite.radiações térmicas durante a noite.
•• Estes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sEstes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sobreobre
calhas horizontais, funcionam comocalhas horizontais, funcionam como “toldos energéticos” que seque se
colocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plcolocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plantasantas
possam receber a luz do sol;possam receber a luz do sol;
•• Entre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros eEntre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros e a suaa sua
aplicação exigir estruturas metálicas.aplicação exigir estruturas metálicas.
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1.3. Materiais diversos
d)d) -- Ripas e calhas de apertoRipas e calhas de aperto
São utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estruturaSão utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estrutura da estufa.da estufa.
•• As ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiAs ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiras,ras,
têm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de alturatêm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de altura ee
comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento;comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento;
•• São utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeiraSão utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeira ouou
mistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos demistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos de
pequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm;pequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm;
•• As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e,As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e,
possibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plásticopossibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plástico..
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1.3. Materiais diversos
Calhas de apertoCalhas de aperto
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1.4. Dimensionamento das estufas
As estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntosAs estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntos dede
módulos unidos uns aos outros, formando baterias.módulos unidos uns aos outros, formando baterias.
Ao dimensionar uma estufa devemos analisar aAo dimensionar uma estufa devemos analisar a “Altura”, “Largura” e“Altura”, “Largura” e
“Comprimento”“Comprimento”, sendo também importante considerar a, sendo também importante considerar a “Área e“Área e
Volume”Volume”,, bem como a melhor relação entre estes elementos, de modo abem como a melhor relação entre estes elementos, de modo a
poder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguirpoder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguir umum
eficiente Controlo climático no seu interior.eficiente Controlo climático no seu interior.
a) Módulos isoladosa) Módulos isolados
AlturaAltura -- Tanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvasTanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvas
a altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior aa altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior a 2. 3 m, e a2. 3 m, e a
parte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acimaparte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acima dos 3.8dos 3.8
m.m.
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1.4. Dimensionamento das estufas
•• Estufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícilEstufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícil oo
trabalho no interior da estufa;trabalho no interior da estufa;
•• Assim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentAssim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentar oar o
custo da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfíccusto da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfície deie de
exposição ao vento.exposição ao vento.
LarguraLargura -- A largura da nave está dependente da dimensão dos prumosA largura da nave está dependente da dimensão dos prumos
centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto,centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto, o qualo qual
não deveria ser inferior a 20º.não deveria ser inferior a 20º.
•• No caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimeNo caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimensãonsão
da madeira existente no mercado;da madeira existente no mercado;
•• Tendo em conta a experiência práctica bem como informação recolTendo em conta a experiência práctica bem como informação recolhidahida
pensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nepensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nemm
superior a 12 metros;superior a 12 metros;
•• Nas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com largurNas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com largurasas
de 7. 5 a 8. 5 m.de 7. 5 a 8. 5 m.
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1.4. Dimensionamento das estufas
ComprimentoComprimento -- As estufas muito compridas dificultam as operaçõesAs estufas muito compridas dificultam as operações
culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários,culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários,
dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc.dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc.
Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção.Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção.
•• O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50m,m,
100m ou mais metros de comprimento;100m ou mais metros de comprimento;
•• Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos,Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos,
etcetc, ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais, ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais
comprida;comprida;
•• Para uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menorPara uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menor
com estufas curtas;com estufas curtas;
Assim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 mAssim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 m dede
comprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estescomprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estes
valores.valores.
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1.4. Dimensionamento das estufas
b) Estufas em bateriab) Estufas em bateria
A altura e comprimento dos módulos das estufas em bateria são
idênticas às referidas para os módulos isolados.
Em contrapartida, no caso de estufas em bateria, a largura total será
em geral múltipla da largura de uma estufa isolada.
Dependendo do tipo de estufa teremos ainda que contar com cerca
de 0.5 m mais por cada caleira (escoamento das águas) intercalada
entre dois módulos seguidos.
Se a ventilação é feita mediante janelas colocadas nas paredes
laterais, sem apoio de ventilação forçada, então será importante que a
largura não exceda os 25 m a 30 m, de modo a não prejudicar um
eficaz arejamento da estufa.
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1.4. Dimensionamento das estufas
No caso do arejamento ser feito pelos topos (linhas de cultura
orientadas no sentido da largura da bateria) o comprimento poderá ir
sem problemas aos 100 m ou mesmo mais, sem problemas de maior.
O importante, com a finalidade de facilitar o arejamento, é instalar as
linhas de cultura perpendicularmente às janelas laterais, não devendo
então a largura ou o comprimento, consoante os casos, exceder os
25 m a 30 m .
Área e volumeÁrea e volume
A área ideal de uma estufa depende de numerosos factores,
nomeadamente, topografia e espaço disponível para instalar a estufa.
Podemos todavia indicar algumas regras que nos podem auxiliar na
decisão a tomar.
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1.4. Dimensionamento das estufas
• Para a mesma área de estufa, a partir de 500m2- 600m2 , é preferível
instalar uma bateria, com módulos curtos do que utilizar um único
módulo com 50 m ou mais;
• Estufas pequenas, com área de 200 m2 a 300 m2 aquecem
rapidamente, ao raiar o sol, mas por outro lado perdem esse calor logo
que o sol se põe, caso a temperatura exterior seja baixa;
• Estufas com grandes áreas, em dias muito frios, quando o sol está
oculto, demoram mais tempo a aquecer todo o volume de ar , em
especial ao nível das plantas;
• É mais barato cobrir uma mesma área de terrenos com uma bateria
de estufas de grande dimensão do que instalar na mesma área vários
módulos de reduzida área, agrupados em estufas contíguas;
• Igualmente resulta um melhor aproveitamento do solo, no caso das
estufas em bateria, em comparação com os módulos contíguos.
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1.4. Dimensionamento das estufas
Tendo em atenção o que acabamos de referir, bem como algumas
regiões de Espanha com clima semelhante ao nosso, recomenda-se
que as estufas tenham uma área compreendida entre os 2000 m2 a
5000 m2.
• Tendo em conta as nossas estufas de madeira estas áreas, para
estufas com módulos de 25 m a 30 m de comprimento, possibilitarão
construir baterias de estufas com 80 m a 160 m de largura, ou seja
conjuntos de 10 a 20 módulos com 7.5 m a 8 m de largura individual.
Em qualquer dos casos o volume de ar correspondente a cada m2
deve ser ser igual ou superior a 3 m3 (relação Volume / Área coberta =
> a 3).
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1.4. Dimensionamento das estufas
• Estufas assim construídas, têm um volume de ar adequado, que
aquece o suficiente durante a maioria dos dias e, à noite, demora mais
tempo a arrefecer possibilitando um melhor efeito de estufa;
• Por outro lado o arejamento é melhorado (linhas no sentido do
menor comprimento), facilitam-se os trabalhos no interior da estufa e
melhoram-se as condições de trabalho para os trabalhadores.
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2. Controlo climático
A estufa é, como vimos, uma construção agrícola que tem como
objectivo a produção sistemática e fora de estação de produtos horto-
frutícolas.
É no entanto indispensável conhecer os mecanismos que nos
permitem controlar climáticamente a estufa.
O objectivo desta acção é sensibilizar os horticultores para os meios
ao seu dispor para melhorar as condições climáticas de forma a obter
“melhores produções com melhor qualidade”.
Os elementos climáticos que mais influenciam o desenvolvimento das
plantas no interior das estufas são:
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2. Controlo climático
• Radiação solar;Radiação solar;
••Temperatura do ar;Temperatura do ar;
•• Temperatura do solo;Temperatura do solo;
•• Humidade do ar;Humidade do ar;
• CO2CO2
2.1. Radiação solar
Vamos considerar duas componentes da radiação solar, à quais para
simplificar, vamos chamar: - LUZ e ENERGIA.
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2. Controlo climático
a)a) -- LuzLuz
A luz (radiação de comprimento de onda na zona do visível ( 0.3 a 0.7
micrómetros) é um elemento imprescindível à vida das plantas verdes
(função fotossintética).
Através da fotossintese as plantas produzem as substâncias que
utilizam para o seu crescimento e que posteriormente são
armazenadas nos orgãos de reserva e de reprodução (frutos).
Quando se trabalha com estufas altera-se a relação Luz / Temperatura,
o que contribui para o aparecimento de vários desequilíbrios nas
plantas.
Para as principais culturas hortícolas não se conhecem problemas
graves por excesso de luz.
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2. Controlo climático
Porém , quando em falta, podem ocorrer problemas graves,
nomeadamente:
• Estiolamento;
• Diminuição do rendimento;
• Diminuição da qualidade,
Podemos minimizar este problema recorrendo a:
Orientação da estufaOrientação da estufa - A orientação das estufas isoladas no sentido
Este - Oeste (Nascente Oeste) permite uma maior entrada de luz.
Quando se constróem estufas em bateria, verifica-se que a estrutura
produz uma grande sombreamento no seu interior, sendo por isso
aconselhável a orientação Norte - Sul.
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2. Controlo climático
Inclinação do tecto da estufaInclinação do tecto da estufa - A construção de tectos pouco
inclinados, quase (quase horizontais) dá origem a que grande parte da
luz, que chega à cobertura, seja reflectida, ou seja, o plástico funciona
como um espelho.
• Este fenómeno é mais importante no Outono - Inverno, período em
que o sol atinge uma menor altura durante o dia;
• Como norma recomenda-se que o tecto tenha uma inclinação
superior a 18º (33 %);
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Evitar o excesso de madeira no tecto da estufaEvitar o excesso de madeira no tecto da estufa - Nas estufas de
madeira, quando se utilizam demasiadas varas para prender o plástico
no tecto estamos a diminuir a luminosidade no interior da estufa.
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2. Controlo climático
Orientação das linhas de cultura NOrientação das linhas de cultura N -- SS - Nas culturas tutoradas esta
orientação permite que o sol ilumine directamente o lado nascente da
linha durante a manhã e o lado poente durante a tarde
• Este facto reflete-se numa melhoria notória da qualidade;
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2. Controlo climático
Evitar compassos apertadosEvitar compassos apertados -- EEm especial no Outono- Inverno é
preferível espaçar mais as linhas de cultura e deixar maior distância
entre as plantas na linha, como forma de melhorar a iluminação das
plantas no interior da estufa.
• Assim nesta época são totalmente de evitar a plantação de culturas
em linhas duplas;
Evitar o desequilíbrio entre a luz e a temperaturaEvitar o desequilíbrio entre a luz e a temperatura -- Existe a ideia de
que quanto mais calor houver na estufa maior a produção e mais
precoce a colheita.
• Esta ideia está certa em relação à precocidade, mas o mesmo não se
pode dizer em relação ao aumento de produção;
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2. Controlo climático
•Todas as espécies têm valores de temperatura óptima, que originam
os mais altos rendimentos, desde que não haja outro factor limitante;
• Ora, quando se fecha a estufa num dia de céu nublado, o factor
limitante é a luz;
• Assim aumentamos a temperatura e a humidade, dando melhores
condições ao desenvolvimento das doenças do que às plantas,
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2. Controlo climático
Iluminação artificialIluminação artificial -- A iluminação artificial é pouco usual nas estufas
da região algarvia e a sua aplicação restringe-se a algumas culturas
ornamentais que possam absorver os custos deste investimento.
Devemos considerar nesta técnica duas vertentes ou campos de
aplicação:
- ILUMINAÇÃO FOTOSSINTÉCTICA
- ILUMINAÇÃO FOTOPERIÓDICA
A “iluminação fotossintéctica” consiste na utilização de fortes
quantidades de energia (lâmpadas de maior potência) para aumentar a
iluminação das plantas e potenciar a fotossintese.
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Estufas controle climático

  • 1. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Armindo J. G. RosaArmindo J. G. Rosa Patacão/FaroPatacão/Faro (2001)(2001) EstufasEstufas -- ControloControlo ClimáticoClimático (versão longa)(versão longa)
  • 2. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático Introdução Nas últimas décadas a horticultura sofreu alterações de vária ordem, e o consumidor tornou-se mais exigente, o que obrigou a alterações profundas nos sistemas tradicionais de cultivar os produtos hortícolas. Assim é hoje possível, mediante técnicas de forçagem obter uma vasta gama de produtos ininterruptamente ao longo do ano, simultaneamente com aumentos de produtividade e melhoria na qualidade . Passamos pois de um sistema onde a época de cultivo e colheita dum determinado produto estava bem demarcada no tempo, existindo uma época própria para o tomate, as alfaces, o melão etc., para outro em que “há de tudo durante todo o ano”. Tal situação é possível porque passamos a utilizar estruturas cobertas, mais ou menos elaboradas, no interior das quais se podem cultivar diversas culturas.
  • 3. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático Introdução No caso da região algarvia estas mudanças começaram a ter maior incremento a partir de finais da década de sessenta inícios da de setenta, numa altura em que se começou também a vulgarizar o uso de plásticos na agricultura. Iniciava-se assim a produção de hortícolas em abrigos altos, de construção rústica, feitos a partir de estruturas construídas com madeira de eucalipto e coberta com plástico, cuja finalidade principal era a obtenção de colheitas fora da estação normal, o que possibilitava a obtenção de melhores preços no mercado.
  • 4. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1. Estufas Entre nós os abrigos altos são genericamente designados por estufas, podendo entender-se que : “ Estufa é uma construção alta, mais ou menos perfeita, com estrutura e forma diversa, coberta com materiais transparentes, cujo ambiente pode ser controlado e debaixo da qual se cultivam espécies hortícolas e ornamentais” As estufas criam um clima artificial , elevando a temperatura a humidade e protegendo as plantas do vento e do frio, situação que permite obter vantagens em relação ás culturas de ar livre, sendo de destacar as seguintes: • Precocidade das colheitas; • Aumento da produção e melhoria na qualidade;
  • 5. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1. Estufas
  • 6. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1. Estufas
  • 7. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1. Estufas • Possibilidade de obter produtos fora da época normal; • Poupança de água; • Possibilidade de obter mais que uma colheita no mesmo local e no mesmo ano; • Protecção contra chuvas, geadas, granizo etc.; • Possibilidade de realizar trabalhos com tempo de chuva (apanhas, podas, tratamentos fitossanitários etc.. Para obtenção destes resultados o horticultor deve saber explorar da melhor maneira a estufa devendo ter presente alguns princípios fundamentais, que são: • Controlo adequado do meio ambiente, em especial a temperatura e humidade;
  • 8. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1. Estufas • Emprego de variedades e cultivares seleccionadas, próprias para a cultura em estufa; • Adequadas técnicas culturais, nomeadamente, regas, fertilização, controlo de pragas e doenças etc. Por outro lado não se deve esquecer a exigência de : • Investimentos elevados; • Especialização do horticultor, • Riscos mais elevados no caso de algo correr mal; • Em certos caos é necessário recorrer a apoio técnico especializado etc.
  • 9. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1. Tipos de estufa Os modelos de estufas existentes no mundo é imenso, dependendo principalmente do clima onde se localizam e das finalidades a que se destinam. Dado que não podemos abordar todo o tema, iremos dar especial destaque às estufas cobertas com materiais plásticos, abordando em especial as questões relacionadas com as estruturas, os materiais de cobertura e o Controlo ambiental . Para definir o tipo de estufa podemos ter em atenção vários critérios, em especial os materiais de construção e as formas, podendo assim admitir-se a seguinte classificação:
  • 10. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1. Tipos de estufa Em função do materialEm função do material da estrutura, estufas deda estrutura, estufas de Madeira Metálicas Estrutura mista Em função do material de cobertura, estufas de Plástico Vidro Cobertura mista Lâmina ou filme Semi-rígido Rígido
  • 11. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 12. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1. Tipos de estufa Em função daEm função da mobilidade, estufasmobilidade, estufas Fixas Móveis Em função da existência, ou não, de aquecimento, estufas Frias (até 15 º C) Temperadas (15 ºC a 20 ºC) Quentes (20 º C a 30º C) Levantamento da estrutura Sobre Carris
  • 13. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 14. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1. Tipos de estufa Em função daEm função da forma, estufasforma, estufas Capela De uma só aba Semicilíndricas Estufas túnel Arco abatido ou asa de cesto Ogivais Semielípticas Insufladas De 2 abas iguais De 2 abas desiguais Rectilíneas ou poligonais Dente de serra Assimétrica com arejamento permanente Arredondadas
  • 15. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 16. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 17. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas A classificação em função da forma é a maneira mais generalizada de diferenciar as estufas e por isso a ela nos referimos com mais pormenor. A forma duma estufa é condicionada, de maneira mais ou menos vincada, pelos materiais da estrutura e da cobertura. • Assim os materiais rígidos, usados na cobertura, obrigam a formas rectilíneas em capela, com abas iguais ou desiguais; • Já as coberturas semi- rígidas e flexíveis, proporcionam a construção de estufas não só rectilíneas mas também arredondadas, mais favoráveis à recepção da luz e mais resistentes à acção do vento; • Na região algarvia começaram por se utilizar formas rectilíneas poligonais, porque o material de construção era a madeira;
  • 18. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas A partir de determinada altura, começaram a utilizar-se também as formas arredondadas, possíveis devido ao uso de ferro galvanizado na sua estrutura, bem como à utilização de filmes de plástico para uso na cobertura; Vejamos então alguns aspectos mais pertinentes das diferentes formas das estufas usadas na região. a) Formas rectctineas Quando o ângulo de incidência da radiação luminosa com a cobertura é de 90 º a fracção de luz reflectida por essa cobertura, ronda os 20 a 30 %, aumentando este valor sucessivamente até alcançar valor máximo, quando o ângulo de incidência da radiação com a cobertura atinge os 180º.
  • 19. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas • Este facto, se verificado, poderia levar a concluir que as coberturas das estufas rectilíneas, quando horizontais, seriam as mais vantajosa; • Porém, no Inverno, quando as plantas mais necessitam de luz, devido à inclinação do sol, esta não é a posição mais favorável e, coberturas nessa posição não dariam escoamento às águas da chuva, destruindo as estufas; • Estes factos, aliados a outros que a seguir se apontarão vêm alertar para o facto de não ser indiferente a inclinação que devem ter as abas do tecto das estufas. Estufas de abas iguais - Genericamente designadas por estufas em “capela”, são a forma mais vulgar das estufas, quer quando se utiliza madeira quer quando se usa ferro na construção da estrutura.
  • 20. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 21. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas • É uma forma que permite um aproveitamento máximo do solo e a sua maior ou menor aptidão para receber a luz depende fundamentalmente da orientação da estufa e da inclinação das abas do tecto; • Assim conviria que o angulo do tecto, com o plano horizontal, fosse superior a 22º; • Nestas condições além duma razoável recepção de luz facilita-se o escoamento das águas da chuva e das gotas de água condensada que se formam, durante a noite, na parte interior da cobertura do tecto, evitando-se que pinguem sobre as plantas. Estufas de duas abas desiguais ou assimétricas - Também conhecidas por dente de serra, estas estufas, quando isoladas, no Outono/Inverno, ou em zonas de pouca luminosidade, são preferíveis às de abas iguais, pois podem receber mais luz.
  • 22. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas
  • 23. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas • De facto, se a aba mais longa for virada a sul fazendo com o plano horizontal um ângulo de 25 º e a outra aba, mais pequena virada a norte fizer um ângulo de 55 º, esta estufa pode receber cerca de mais 10 % de luz do que outra com a mesma área, de abas iguais inclinadas 35º sobre a horizontal; • Assim estas estufas serão orientadas com a aba menos inclinada virada a Sul. Porém se em bateria, a orientação deve ser exactamente a inversa; • Aponta-se a estas estufas o inconveniente de terem uma grande altura, em relação à largura, o que encarece a construção e aumenta a resistência ao ar, incrementado com isso os riscos de destruição pelo vento;
  • 24. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas • Estas estufas podem apresentar ainda outro aspecto, muito difundido entre nós em que as abas estão colocadas em planos diferentes, de tal modo que entre elas existe uma abertura zenital que acompanha todo o comprimento da estufa, ficando permanentemente aberta. Estufas de uma só aba - É a menos comum e só se utiliza quando se pretende aproveitar espaços em zonas inclinadas, armadas em socalcos. • A inclinação deve obedecer ao já referido e, a aba voltada a sul, sempre que possível.
  • 25. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas b) Formas arredondadas Menos difundidas, até há algum tempo atrás, começam a pouco e pouco a povoar a nossa paisagem . Na sua estrutura emprega-se o ferro galvanizado e a cobertura é sempre em material plástico, semi-rígido ou filme. Estufas semi-cilíndrica - É uma estufa com forma bem concebida, que lhe permite receber muita luz além de resistir bem ao vento e facilitar o escoamento das águas da chuva. • O principal inconveniente refere-se ao deficiente aproveitamento do terreno junto às paredes laterais;
  • 26. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas Estufas asa de cesto ou arco abatido - Quando se procura atenuar o inconveniente apontado às estufas semi-cilíndricas, eleva-se nesse ponto a estrutura, mantendo ou aumentando a altura máxima e largura, obtendo-se então um arco abatido que dá o nome à estufa. Estufa semi-elíptica - Semelhante à anterior, variando as dimensões, na relação largura / altura 1 de acordo com os comprimentos do eixo de uma elipse. Estufas ogivais - É outra forma aconselhável especialmente para estufas de grandes dimensões, isoladas, com larguras superiores a 10 m e altura de 4 a 4.5 m .
  • 27. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1. Forma das estufas
  • 28. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz A quantidade de luz que chega a uma estufa, a chamada “luminosidade potencial”, depende da latitude do lugar e da posição do sol acima do horizonte, mais concretamente da posição geográfica do , local onde a estufa se instala. • Esta “luz potencial”, porém, não é aquela que de facto atravessa a cobertura da estufa, não só porque uma fracção se perde por reflexão do próprio material de cobertura, mas ainda pela nebulosidade do ambiente;
  • 29. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz • A fracção de luz potencial que penetra na estufa é conhecida por luminosidade real e, além dos factores apontados anteriormente como redutores, pode acrescentar-se também a forma da estufa; • Os estudos e ensaios efectuados no Instituto Agronómico de Gemboux (Bélgica) por Nisen levaram este professor a diversas conclusões que esquematicamente se resumem no gráfico que a seguir se apresenta, referente a estufas isoladas.
  • 30. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.1.1.1. Influência da forma das estufas na penetração da luz
  • 31. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2. Partes constituintes da estufa É importante que o horticultor se familiarize com determinados termos técnicos utilizados para designar as diferentes partes que constituem a estufa. Assim tomando como referência as estufas utilizadas na nossa horticultura protegida, passaremos de seguida a comentar um glossário, com apoio de imagens, onde se assinala designação correcta dos principais elementos que constituem as estufas.
  • 32. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Partes constituintes da estufa Varas do tecto Prumos Cumeeira Frechal Vão da estufa Varas de travamento TopoTopos Varas de travamento Estrutura da estufa Parede lateral
  • 33. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Partes constituintes da estufa Tecto da estufa / Plástico da cobertura Varas de sustentação e esticamento do plástico nas estufas de madeira
  • 34. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Partes constituintes da estufa Estufas contíguas Modulo de estufa
  • 35. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Partes constituintes da estufa Estufas em bateria Arejamento zenital (janelas no tecto) Arejamento Lateral (janelas no topo e paredes laterais) Caleiras para escoamento das águas Caleiras para escoamento das águas Pé direito da estufa
  • 36. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Vamos considerar a estrutura, como a parte da estufa que serve de suporte, não só à cobertura, mas também aos arames de sustentação dos tutores das plantas e aos sistemas de ventilação. Na nossa região os materiais utilizados para esse fim são a madeira e o metal. Madeira - O horticultor algarvio começou por utilizar varas de madeira de eucalipto, principalmente pelo seu baixo custo e disponibilidade no mercado local (Monchique), apresentando todavia o inconveniente de se estragar com muita facilidade. Mais tarde, para obviar este inconveniente, optou-se por utilizar os prumos, que contavam com o chão, em pinho tratado com produtos que lhe aumentam a vida útil, mantendo-se as outras partes em madeira de eucalipto.
  • 37. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 38. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas • Hoje em dia a maioria das estufas são construídas com madeira de pinho tratado. A madeira de eucalipto, quando utilizada, resume-se às varas para sustentação e esticamento do plástico. • Ao fazer estufas em madeira de eucalipto, o horticultor fazia em geral um investimento a curto e médio prazo, procurando investir pouco capital e recuperar rapidamente o dinheiro investido; • Estas estufas ficavam geralmente 3 a 4 anos no mesmo local e, quando a estrutura se degradava, mudava-se de local; • Embora pouca racional este modo de actuar tinha a vantagem de evitar um uso demasiado intensivo dos solos. Como é evidente esta práctica obrigava à existência de muitos terrenos disponíveis; • As estufas assim construídas eram em geral baixas o que originava graves problema ao nível da ventilação e dos trabalhos a executar;
  • 39. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas • Quando se pensa em construir estufas em madeira para investimentos a 5 10 anos, o mais correcto é trabalhar com madeira de pinho tratada e varas de eucalipto, ou mesmo só com madeira tratada; • Dentro das dimensões da madeira disponível no mercado, o normal será usar nos prumos madeira tratada com 8 a 10 cm Ø, e madeira tratada com 6 a 8 cm Ø, no frechal e nas cumeeiras; • Relativamente ao comprimento destas madeiras (Quadro I), recomenda-se o uso de madeiras que possibilitem construir uma estufa com as seguintes dimensões: • Altura mínima do frechal 2.30 m; • Altura mínima da cumeeira 3.80 m; • Afastamento máximo entre prumos 3.00 m; • Profundidade mínima de enterramento dos prumos 0.70 m;
  • 40. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 41. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas • No caso das varas de eucalipto, usadas para sustentação e esticamento do plástico da cobertura, aparecem no mercado varas com 4 a 6m de comprimento e 5 a 7.5 cm Ø na parte mais grossa, medidas suficientes para o tipo de estufas usualmente construídas na região; • Queremos ainda referir que estas estruturas, em madeira, só possibilitam a construção de tectos planos, que como já vimos, nem sempre são os melhores na captação de energia (luz e calor) e não permitem a instalação de mecanismos e automatizações para Controlo da ventilação.
  • 42. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Relativamente às estruturas metálicas, que adiante veremos, a madeira apresenta as seguintes vantagens: • Material mais barato, o que permite um investimento inicial mais baixo; • Material renovável e abundante no mercado ; • Possibilidade de construção de estruturas simples por pessoal não especializado; • Facilidade de colocação das coberturas, em plástico, por pessoal não especializado; • Fraca condutibilidade térmica , evitando que pela estrutura se registem perdas de calor.
  • 43. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Por outro lado apresenta alguns inconvenientes sendo de assinalar os seguintes: • Menor duração, o que origina maiores encargos com a construção; •Proporciona menor iluminação no interior das estufas; • Muita sensibilidade à humidade , o que ocasiona deformações e diminui a duração; • Estruturas que exijam perfeição, nomeadamente para colocação de vidro ou materiais rígidos, são difíceis de executar; • As dimensões dos prumos existentes no mercado é limitada.
  • 44. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Postes de madeira de pinho tratado com premunol (prémunizados) ou com creosote (creosotados)
  • 45. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Metal e mistas - As estruturas metálicas asseguram uma elevada duração ao abrigo, estando por isso aconselhadas para investimentos a médio e longo prazo. A sua construção está fora do alcance do horticultor, pelo que a maioria das estufas são fabricadas e montadas por firmas especializadas. Na construção das estufas podemos usar tubos ou perfis não se pondo, ao contrário do que acontecia com a madeira, dificuldades técnicas quando se pretende construir estufas com a altura e largura mais adequada a cada situação, bastando para tal calcular com rigor as cargas a que as estruturas vão ser sujeitas;
  • 46. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas
  • 47. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático
  • 48. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas • Em geral estruturas em tubo destinam-se a receber coberturas de filme plástico, sendo por isso conveniente usar tubos de ferro galvanizado e proteger, por meio de pintura ou material isolante térmico, as partes da estrutura em contacto com o filme a fim de lhe aumentar a duração; • As estrutura metálicas construídas com perfis de ferro (ou alumínio) destinam-se em geral a receber placas de vidro ou de plástico rígido e têm quase sempre a forma de capela; Além de possibilitarem a obtenção de tectos com a forma mais conveniente para cada caso (arredondadas ou outras), permitem a utilização de calhas de aperto evitando a tradicional ripa pregada para fixação dos filmes plásticos da cobertura.
  • 49. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas
  • 50. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Menos frequente é a utilização de estruturas mistas, onde o metal e a madeira podem ser usadas conjuntamente, nomeadamente: • Estufas metálicas, sem utilizar calhas de aperto, com ripas de madeira aparelhada sobre a estrutura nos locais onde se efectua a fixação do plástico. Estas ripas são aparafusadas à estrutura e sobre elas, com fitas e agrafos ou recorrendo à tradicional ripa e prego, é então fixado o filme plástico; • Estufas com prumos em madeira de pinho tratado e arcos em ferro galvanizado. Pode então utilizar-se calhas de aperto ou o sistema descrito acima; • Estufas tipo “parral” ainda hoje vulgares na região de Almeria- Espanha, utilizando em perfeita sintonia o ferro, sob a forma de arames, na parede superior para sustentação da cobertura, e madeira de pinho tratado para os prumos, onde se apoia o resto da estrutura.
  • 51. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas Em comparação com as estruturas de madeira, as estruturas metálicas apresentam a desvantagem de: • Em primeiro lugar, sendo mesmo o factor que mais contribui para a sua menor divulgação entre nós, um preço mais elevado; • É um bom condutor, absorvendo grande parte do calor armazenado no interior da estufa; • Durante o dia o ferro aquece deteriorando os plásticos que sobre ele assentam; • É atacado pela corrosão, problema que diminui de importância se utilizarmos material galvanizado de boa qualidade ou alumínio. Em nossa opinião, todavia, as vantagens são superiores e, não fora o preço mais elevado, este seria o material de eleição para as estruturas.
  • 52. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.1. Estrutura das estufas De entre as muitas vantagens, as mais importantes são: • Duração e resistência mais elevadas; • Permite construir estruturas mais ligeiras, o que melhora a iluminação das plantas no interior da estufa; • Permite construir estruturas com tectos de diferentes formas bem como possibilita a obtenção de estufas com maior altura e largura; • Possibilidade de construir estruturas mais perfeitas, com boa estanquicidade, e onde o vidro assenta na perfeição; • Facilidade em instalar janelas laterais ou zenitais com abertura e fecho automatizado, melhorando de forma notória o Controlo ambiental;
  • 53. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Na cobertura das estufas devem usar-se materiais que durante o dia deixem passar a luz e calor, emitidos pelo sol e, durante a noite, evitem a saída da energia assim acumulada ou fornecida por intermédio de sistemas de aquecimento. Por outro lado os materiais utilizados não devem provocar alterações desfavoráveis nas radiações do espectro solar que o atravessam. Outros aspectos a considerar na escolha do material de cobertura são: • A permeabilidade à radiação ultravioleta (UV); • Manter a permeabilidade à luz e à radiação ao longo do tempo; • Resistência às intempéries; • Não deixar formar gotas de água que depois caiam sobre as plantas.
  • 54. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Entre nós, na cobertura das estufas, são os filmes de polietileno os materiais que fundamentalmente se usam. Todavia outros materiais plásticos e mesmo o vidro, em certas condições, poderão ser a opção do horticultor. Vejamos então alguns aspectos e características que podem levar a optar por uns ou por outros. O Vidro - Foi o primeiro material conhecido a reunir a maioria das características antes referidas e por isso o que inicialmente se começou a usar na cobertura de estufas. Com o aparecimento dos plásticos perdeu grande parte da sua importância, muito embora apresente algumas vantagens, nomeadamente:
  • 55. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 56. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas É mais permeável à radiação global e à luz; • É menos permeável à radiação térmica de ondas longas (I.V. ), emitida pelo solo durante a noite; • Mantem-se inalterável ao longo do tempo, não sofrendo danos provocados pela radiação solar e outros agentes atmosféricos; • É incombustível. As maiores desvantagens do vidro, além do preço elevado, são a sua fragilidade, peso e dificuldades no transporte e manuseamento. • 1 m2 de chapa de vidro com 2.5mm a 3mm de espessura, o normal para as estufas, pesa cerca de 6.5 Kg, obrigando à utilização de uma estrutura forte, capaz de suportar não só o peso da cobertura como as sobrecargas climáticas;
  • 57. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Na cobertura de estufas aconselha-se o uso de vidro martelado que, ao difundir a luz, origina a sua repartição em várias direcções, permitindo assim uma melhor e mais uniforme distribuição da luz no interior das estufas. Os materiais plásticos - Com a vulgarização dos plásticos, nomeadamente os filmes de polietileno e outros, deu-se a grande revolução da horticultura algarvia, que conduziu a um rápido aumento do número de pessoas que passou a dedicar-se à horticultura forçada. Os materiais destinados à cobertura de estufa aparecem no mercado sob a forma de chapas e filmes, sendo estes últimos pela facilidade de manuseamento, o material por excelência adoptado na região. Sob a designação “plásticos” englobam-se uma vasta gama de materiais que embora com características próprias reúnem propriedades comuns. De entre elas salientam-se:
  • 58. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas a) - Leveza Esta é uma característica comum a todos os materiais plásticos usados em cobertura, o que constitui sempre uma vantagem pois, além de facilitar o transporte e manuseamento, permite a sua colocação em estruturas simples e leves. b) - Durabilidade e envelhecimento A principal causa do envelhecimento e degradação dos plásticos é devida aos efeitos da luz, particularmente a radiação ultra-violeta. • No caso do Algarve, onde radiação é elevada, este problema tem especial importância; • Para atenuar este problema existem no mercado plásticos, aos quais se adicionam “adjuvantes” que absorvem os raios ultra-violeta, aumentando a sua duração;
  • 59. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas c) - Resistência ao frio e calor De um modo geral os plásticos, utilizados na cobertura de estufas, apresentam boa resistência a fortes oscilações da temperatura, não correndo o risco de se romperem quando utilizados nas condições normais do nosso clima. d) - Resistência a agentes químicos De um modo geral os plásticos apresentam inércia química, ou seja, não são atacados pelos produtos químicos normalmente utilizados na agricultura. e) - Permeabilidade a líquidos e gases Os plásticos usados na cobertura de estufas são impermeáveis aos líquidos.
  • 60. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Relativamente aos gases há plásticos mais permeáveis que outros, dependendo também do gás considerado. f) - Inflamabilidade Todos os materiais plásticos ardem, havendo uns, como por exemplo o poliester, que ardem com bastante facilidade. O polietileno, o mais usados entre nós, arde com alguma dificuldade, podendo a chama auto-extinguir-se por acção dos fumos que liberta. g) - Imputrescibilidade Ao contrário de outros materiais os plásticos não apodrecem sob acção da humidade e da água, podendo considerar-se de duração ilimitada se forem protegidos da luz.
  • 61. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas h) - Propriedades ópticas É de todos conhecido a importância da luz no desenvolvimento das plantas, mediante o fenómeno da fotossintese. • Um plástico para cobertura deve pois ser permeável à luz do sol deixando passar o máximo de radiação que sobre ele incide. Esta propriedade denomina-se “Transparência”; • Um material ideal para cobertura de estufas deve deixar passar a radiação compreendida entre os 300 nm e os 3000 nm e ser opaco às radiações de maior longitude de onda (radiação infravermelha I.V.) emitida pelo sol e plantas, entre os 2500 nm e os 70.000 nm. A luz que chega a um material de cobertura pode ser: - reflectida, absorvida ou transmitida.
  • 62. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 63. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas A radiação não é absorvida ou transmitida de maneira uniforme pelos diferentes materiais de cobertura; • O ideal é evitar que a radiação benéfica às plantas seja reflectida ou absorvida, pois neste caso não chega até elas; • Refira-se também que a radiação transmitida de forma directa provoca sombras no interior da estufa, ao passo que a radiação indirecta dá lugar a uma luz difusa com sombras débeis; • A sujidade e a espessura do plástico bem como o ângulo de incidência da luz sobre a cobertura influem igualmente na radiação que chega às plantas;
  • 64. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas i) - Eficácia fotossintética A radiação visível entre os 380 nm e os 760 nm é aquela que mais influi na fotossintese. • A maioria dos materiais usados na cobertura de estufas não apresenta poder de reflexão e absorção elevados a esta radiação, razão pela qual têm boa eficácia fotossintéctica .
  • 65. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas j) - Condensação de água Determinadas condições de temperatura e humidade, como acontece durante a noite ou final da tarde, são propícios à ocorrência da condensação do vapor de água existente no ar, mais quente e húmido existente no interior da estufa, formando-se então gotas de água sobre inferior da cobertura. • A gravidade deste problema aumenta no caso da estufa estar hermeticamente fechada; • Nos plásticos as gotas deslizam pelo tecto e, à medida que aumentam de tamanho, caiem sobre as plantas; • Este problema é variável consoante o material podendo, em certos casos, ser benéfica por se opor á saída do calor que à noite se liberta do solo.
  • 66. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Plásticos usados em cobertura de estufas - A lista de plásticos usados para este fim é extensa, pelo que apenas abordaremos os que podem ter aplicação prática no momento actual ou a médio prazo na horticultura do Algarve. a) - Polietileno de baixa densidade É o material plástico mais utilizado, a nível mundial e regional, para a cobertura de estufas. • Apresentam-se no mercado sob a forma de filme ou manga flexível , enrolado em bobines, de comprimento variável em função das necessidades; • Para a cobertura das estufas usam-se em geral espessuras de 180 a 200µ;
  • 67. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 68. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Os tipos de filme de polietileno que actualmente se utilizam são: - Polietileno normal; - Polietileno de longa duração (U.V.); - Polietileno térmico; • O filme de “polietileno normal”“polietileno normal” não leva qualquer adjuvante e emnão leva qualquer adjuvante e em geral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheirogeral tem uma duração curta, menos de um ano em climas soalheiross como o nosso;como o nosso; •• A radiação ultraA radiação ultra--violeta, bem como as elevadas temperaturas que sevioleta, bem como as elevadas temperaturas que se originam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metoriginam nas zonas de contacto do plástico com as estruturas metálicasálicas degradadegrada--o com facilidade;o com facilidade; •• Para evitar a degradação incorporamPara evitar a degradação incorporam--se durante o processo de fabricose durante o processo de fabrico inibidores dos ultrainibidores dos ultra--violetas, que actuam como absorventes destavioletas, que actuam como absorventes desta radiação;radiação;
  • 69. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• ObtêmObtêm--se assim os chamadosse assim os chamados “Polietilenos de longa duração (U.V.)”“Polietilenos de longa duração (U.V.)” que podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degraque podem permanecer sobre as estruturas 2 a 4 anos sem se degradardar ou perder propriedades ópticas;ou perder propriedades ópticas; •• Estes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiaçEstes plásticos têm boa transparência à radiação U. V, à radiaçãoão visível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção dvisível e infravermelhos curtos o que permite uma boa recepção da luz ea luz e um aquecimento rápido das estufas durante o dia;um aquecimento rápido das estufas durante o dia; •• Todavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas pTodavia, durante a noite deixam escapar as radiações emitidas peloelo solo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalasolo o que origina o arrefecimento das estufas onde está instalado,do, •• Esta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certosEsta contrariedade é atenuada pela condensação que, em certos casos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazercasos, se forma no tecto da estufa, mas tal situação pode trazer problemas fitossanitários para as plantas;problemas fitossanitários para as plantas; •• Face a esta situação a industria química desenvolveu umFace a esta situação a industria química desenvolveu um “filme de“filme de polietileno com características térmicas”polietileno com características térmicas”, que acumula com longa, que acumula com longa duração (2 a 3 anos);duração (2 a 3 anos);
  • 70. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• Comparando oComparando o “filme normal”“filme normal” com ocom o “filme térmico”“filme térmico” observaobserva--se que ose que o primeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo soloprimeiro deixa passar 60 % a 70 % da radiação emitida pelo solo, ao, ao passo que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessapasso que o segundo deixa escapar somente 15 % a 18 % dessa radiação;radiação; •• Por outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fracaPor outro lado no polietileno normal a difusão da luz é fraca (10 % a(10 % a 15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai15 %) provocando sombras, ao passo que no térmico esse valor vai aosaos 50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz;50 % o que possibilita uma melhor distribuição da luz; Aos filmes de polietilenoAos filmes de polietileno (normal e longa duração(normal e longa duração), quando usados para), quando usados para cobertura de estufas, apontamcobertura de estufas, apontam--se as seguintes vantagens:se as seguintes vantagens: -- Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura;Boa adaptação a qualquer tipo de estrutura; -- Grande resistência ao rasgamento;Grande resistência ao rasgamento; -- Preço mais baixo;Preço mais baixo; -- Bom comportamento óptico;Bom comportamento óptico;
  • 71. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• A ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite eA ambos se aponta o deixarem esfriar a estufa durante a noite e, ao, ao “filme normal”“filme normal” a sua duração limitada;a sua duração limitada; •• Se oSe o “filme é térmico”“filme é térmico” podemos ainda acrescentar as vantagens de:podemos ainda acrescentar as vantagens de: -- Bom efeito térmico,Bom efeito térmico, -- Boa difusão da luz;Boa difusão da luz; -- Maior duração;Maior duração; -- Excelentes propriedades mecânicas;Excelentes propriedades mecânicas; •• O filme térmico é mais caro, mas aconselhaO filme térmico é mais caro, mas aconselha--se o seu uso face aosse o seu uso face aos benefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversbenefícios apontados, em especial a redução dos riscos de inversãoão da temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido ada temperatura no interior da estufa, durante a noite, devido aoo melhor efeito térmico;melhor efeito térmico;
  • 72. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas b)b) -- Polimetracrilato de metil ( P.V.C.)Polimetracrilato de metil ( P.V.C.) Este material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado soEste material é conhecido por PVC, e pode aparecer no mercado sob ab a forma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momeforma de placas rígidas ou de filme flexível , não sendo de momentonto muito divulgado entre nós.muito divulgado entre nós. •• As espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filmAs espessuras variam entre os 0.03 mm e os 0.250 mm para o filme ee e superiores a 0.25 mm para as placas;superiores a 0.25 mm para as placas; •• As laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixandoAs laminas são muito permeáveis às radiações solares, deixando passar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações dopassar 80 % a 90 % da radiação global, e opacos às radiações do solo,solo, transmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de esttransmitindo só 20 % a 30 %, do que resulta um bom efeito de estufa;ufa; •• Ao contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requAo contrario do Polietileno, flexível por natureza, o PVC requer aer a adição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Sadição de plastificantes para a obtenção de laminas flexíveis. Se ae a plastificação é incorrecta o degradaplastificação é incorrecta o degrada--se rapidamente por acção dase rapidamente por acção da radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;radiação UV e pela extracção do plastificante pela água;
  • 73. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• Se bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anosSe bem fabricado a sua duração e boa, podendo durar 2 a 4 anos sobre as estufas, em climas como o nosso;sobre as estufas, em climas como o nosso; •• Ao envelhecer o PVC perde transparência, tornaAo envelhecer o PVC perde transparência, torna--se ligeiramentese ligeiramente colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica;colorido e começa a apresentar fragilidade mecânica; •• Os principais obstáculos à sua maior utilização para a coberturOs principais obstáculos à sua maior utilização para a cobertura dea de estufas são:estufas são: -- Preço muito mais elevado que o do polietileno;Preço muito mais elevado que o do polietileno; -- Dificuldade em obter filmes com largura elevada;Dificuldade em obter filmes com largura elevada; -- Pouca resistência ao rasgamento;Pouca resistência ao rasgamento; -- Quebradiço a baixas temperaturas;Quebradiço a baixas temperaturas;
  • 74. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas c)c) -- CopolimerosCopolimeros -- ( Plástico E.V. A.)( Plástico E.V. A.) São obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. DependeSão obtidos com base no etileno e no acetato de vinilo. Dependendondo da % deste último elemento assim se obtêm plásticos comda % deste último elemento assim se obtêm plásticos com propriedades distintas.propriedades distintas. •• Aumentando a % de vinilo elevaAumentando a % de vinilo eleva--se a resistência ao impacto, masse a resistência ao impacto, mas diminui a resistência ao rasgamento;diminui a resistência ao rasgamento; •• Para cobertura de estufas usamPara cobertura de estufas usam--se plásticos EVA com 12 % a 18 %se plásticos EVA com 12 % a 18 % de acetato de vinilo;de acetato de vinilo; •• E relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resE relação ao polietileno, estes filmes são mais flexíveis e resistentesistentes a temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiaçõesa temperaturas baixas temperaturas, mais opacos às radiações emitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentesemitidas pelo solo, (melhor efeito de estufa) e mais resistentes aoao rasgamento;rasgamento;
  • 75. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC;Têm comportamento térmico mecânico superior ao PVC; •• Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos;Em climas como o nosso podem durar 2 a 3 anos; •• A sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior aA sua aplicação está pouco divulgada e o seu preço é superior ao doo do Polietileno.Polietileno. d)d) -- PoliesterPoliester -- Fibra de vidroFibra de vidro O poliester apresentaO poliester apresenta--se no mercado em placas reforçadas com fibra dese no mercado em placas reforçadas com fibra de vidro e apresenta como principal propriedade um grande poder devidro e apresenta como principal propriedade um grande poder de difusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação unidifusão da luz, criando no interior da estufa uma iluminação uniforme.forme. •• Na práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a suaNa práctica funcionam como um bom substituto do vidro e a sua flexibilidade permite adaptaflexibilidade permite adapta--las a estruturas curvas onde podem serlas a estruturas curvas onde podem ser cravadas ou aparafusadas;cravadas ou aparafusadas; •• Sendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obterSendo pouco transparente às radiações nocturnas permitem obter umum efeito de estufa quase tão bom como o vidro;efeito de estufa quase tão bom como o vidro;
  • 76. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 77. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas •• Estas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser seEstas placas têm boa resistência a sobrecargas e podem ser serradasrradas ou cravadas;ou cravadas; •• Todavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas quTodavia, sendo pouco transparentes aos raios U.V. as plantas quee vivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentesvivem debaixo destas coberturas podem ter problemas se exigentes emem radiação deste tipo;radiação deste tipo; •• Além disso os raios U.V. atacam também este material produzindAlém disso os raios U.V. atacam também este material produzindoo--lhelhe modificações na cor e degradandomodificações na cor e degradando--lhe as propriedades ópticas;lhe as propriedades ópticas; •• O vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudaO vento, a chuva, o pó, o granizo trabalhando em conjunto ajudamm também à sua degradação, dando origem a desgaste da superfícietambém à sua degradação, dando origem a desgaste da superfície, ao, ao aparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provocaaparecimento das fibras e ao escurecimento, o que depois provoca perda de transparência e reduz a difusão da luz;perda de transparência e reduz a difusão da luz; •• O preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido umO preço elevado e a exigência de estruturas rígidas tem sido um obstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicaçõeobstáculo à sua generalização, que em geral, se limita aplicações nas na cobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e vcobertura de estufas para plantas ornamentais, flor de corte e viveiros;iveiros;
  • 78. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas e)e) -- Polimetacrilato de metilPolimetacrilato de metil É vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, dÉ vulgarmente conhecido por “Plexiglass” ou “Vidro acrílico”, devido àevido à sua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que sesua elevada pureza óptica e grande transparência à luz, que se assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar.assemelha ao cristal, transmitindo cerca de 90 % da luz solar. •• Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal,Tem uma resistência à ruptura sete vezes superior à do cristal, parapara igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes;igual espessura, do que resulta ser muito resistente a golpes; •• O seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando umaO seu peso é cerca de metade do do vidro, possibilitando uma utilização de estruturas mais ligeiras e económicas;utilização de estruturas mais ligeiras e económicas; •• ApresentaApresenta--se em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao dose em placas rígidas e o seu emprego é semelhante ao do vidro, podendo substituir esse material, em certos casos, comvidro, podendo substituir esse material, em certos casos, com vantagem;vantagem; •• A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula,A sua transparência às radiações do solo é praticamente nula, logo ologo o efeito de estufa é bom;efeito de estufa é bom;
  • 79. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 80. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas
  • 81. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.2.2. Cobertura das estufas Além disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos eAlém disso possui grande resistência aos agentes atmosféricos e éé inatacável pelos raios de U.V..inatacável pelos raios de U.V.. Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são:Resumidamente, as vantagens do “vidro acrílico” são: -- Resistência aos agentes atmosféricos;Resistência aos agentes atmosféricos; -- Não se deteriora por acção da radiação U.V.;Não se deteriora por acção da radiação U.V.; -- Grande transparência à radiação solar global;Grande transparência à radiação solar global; -- Boa opacidade à radiação emitida pelo solo;Boa opacidade à radiação emitida pelo solo; -- Permite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadasPermite o uso de estruturas mais ligeiras do que as usadas para coberturas com vidro;para coberturas com vidro; O preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturasO preço elevado, superior ao do vidro, a exigência de estruturas rígidasrígidas e o deixare o deixar--se riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seuse riscar por instrumentos metálicos fazem com que o seu uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.uso agrícola seja por enquanto bastante limitado.
  • 82. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos Além dos materiais da estrutura e cobertura utilizamAlém dos materiais da estrutura e cobertura utilizam--se muitos outros,se muitos outros, sendo de referir os seguintes:sendo de referir os seguintes: a)a) -- PregosPregos Os pregos usamOs pregos usam--se nas estufas de madeira como elemento de fixaçãose nas estufas de madeira como elemento de fixação das diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, vdas diferentes partes da estrutura (prumos, frechal, cumeeira, varasaras etcetc.).) e também para fixação das coberturas.e também para fixação das coberturas. •• Normalmente usamNormalmente usam--se pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetrose pregos quadrados, cujo tamanho e diâmetro variam com a espessura das madeiras a ligar;variam com a espessura das madeiras a ligar; •• Para fixação dos plásticos da cobertura utilizamPara fixação dos plásticos da cobertura utilizam--se os de menorse os de menor tamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripatamanho, geralmente “4 x 14” ou “13 x 15”, pregados sobre ripa dede madeira.madeira.
  • 83. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos Prego quadradoPrego quadrado ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Comprimento Designação Diâmetro ØComprimento Designação Diâmetro Ø polgspolgs mm (craveirmm (craveira BWG)a BWG) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 8 200 Cavilha 88 200 Cavilha 8 33 7 175 Cavilha 77 175 Cavilha 7 44 6 150 Cavilha 66 150 Cavilha 6 55 5 125 Cavilha 55 125 Cavilha 5 66 4 100 Telhado4 100 Telhado 88 3 1/2 90 1/2 Telhado3 1/2 90 1/2 Telhado 99 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3 75 Galeota3 75 Galeota 1010 2 1/2 65 1/2 Galeota2 1/2 65 1/2 Galeota 1111 2 1/4 602 1/4 60 SetiaSetia 1212 2 50 Fasquiado 62 50 Fasquiado 6 1313 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1 3/4 45 Fasquiado 51 3/4 45 Fasquiado 5 13 1/213 1/2 1 1/2 40 Fasquiado 41 1/2 40 Fasquiado 4 1414 1 1/4 30 Fasquiado 31 1/4 30 Fasquiado 3 1515 1 25 Fasquiado 21 25 Fasquiado 2 1515 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
  • 84. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos
  • 85. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos b)b) -- AramesArames É utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, paÉ utilizado para suporte dos tutores, escoramento dos prumos, parara sustentação do plástico da cobertura (estufas parral)sustentação do plástico da cobertura (estufas parral) etcetc.. •• O arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondO arame utilizado na nossa horticultura é em geral arame redondoo redondo de aço macio;redondo de aço macio; •• Este arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elEste arame , além de outras vantagens, tem uma duração mais elevadaevada que o arame normal e não enferruja;que o arame normal e não enferruja; •• Em geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com EsEm geral para suporte dos tutores é suficiente um arame com Estestes arames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo poarames vão suportar todo o peso das plantas e frutos, devendo por issor isso ter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modter Ø adequado (2.5 mm a 3.0 mm de Ø) e ficar bem fixados de modo ao a evitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daíevitar que as plantas caiam ao chão, com todos os problemas daí resultantes;resultantes;
  • 86. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos Modo correcto de colocar os arames de suporte dos tutoresModo correcto de colocar os arames de suporte dos tutores
  • 87. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos c)c) -- Redes, tecidos de ráfia, toldos energéticosRedes, tecidos de ráfia, toldos energéticos As redes e malhas de plástico são materiais utilizados em cortaAs redes e malhas de plástico são materiais utilizados em corta--ventos eventos e para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano.para sombreamento das estufas em determinadas épocas do ano. •• A densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoanA densidade de malhas destes materiais é maior ou menor consoantete se quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer umse quer mais ou menos sombra no interior da estufa ou se quer umaa maior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trmaior ou menor superfície de exposição ao vento, consoante se trate deate de redes sombresdoras ou redes cortaredes sombresdoras ou redes corta --ventos.ventos. Em algumas situações é também usual a utilização de plásticos deEm algumas situações é também usual a utilização de plásticos de polipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfiapolipropileno (PP), vulgarmente conhecidos por “tecidos de ráfia” os” os quais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva dequais se utilizam na cobertura de estufas para fruteiras (uva de mesa)mesa) bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.bem como nas saias e janelas de algumas estufas de horticultura.
  • 88. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos
  • 89. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos •• A ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratA ideia que preside à sua utilização reside no facto de se tratarem dearem de tecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeiratecidos com alguma permeabilidade, que pode permitir uma ligeira circulação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo acirculação do ar, diminuindo as condensações de água, podendo aindainda atenuar as inversões térmicas no interior da estufa;atenuar as inversões térmicas no interior da estufa; Na floricultura e horticultura, principalmente nos climas maisNa floricultura e horticultura, principalmente nos climas mais frios efrios e estufas aquecidas utilizamestufas aquecidas utilizam--se tecidos de Nylon, folhas de alumínio ese tecidos de Nylon, folhas de alumínio e muitos outros, semimuitos outros, semi--opacos ou opacos, que evitam a saída dasopacos ou opacos, que evitam a saída das radiações térmicas durante a noite.radiações térmicas durante a noite. •• Estes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sEstes materiais colocados no interior das estufas, deslizando sobreobre calhas horizontais, funcionam comocalhas horizontais, funcionam como “toldos energéticos” que seque se colocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plcolocam durante a noite e recolhem durante o dia, para que as plantasantas possam receber a luz do sol;possam receber a luz do sol; •• Entre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros eEntre nós tem pouca utilização por serem sistemas muito caros e a suaa sua aplicação exigir estruturas metálicas.aplicação exigir estruturas metálicas.
  • 90. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos d)d) -- Ripas e calhas de apertoRipas e calhas de aperto São utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estruturaSão utilizadas para fixar os plásticos da cobertura à estrutura da estufa.da estufa. •• As ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiAs ripas são feitas normalmente de desperdícios de outras madeiras,ras, têm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de alturatêm cerca de 2.5 cm a 4 cm de largura, 0.5 cm a 1 cm de altura ee comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento;comprimento variável ao redor de 1m a 2 m de comprimento; •• São utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeiraSão utilizadas em estufas com estufas, com estrutura de madeira ouou mistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos demistas, às quais são pregadas por cima do plástico com pregos de pequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm;pequeno tamanho intervaladas de 10 cm a 20 cm; •• As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e,As calhas de aperto são usadas em estruturas metálicas e, possibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plásticopossibilitam fixar a cobertura à estrutura, sem furar o plástico..
  • 91. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.3. Materiais diversos Calhas de apertoCalhas de aperto
  • 92. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas As estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntosAs estufas podem ser formadas por módulos isolados, ou conjuntos dede módulos unidos uns aos outros, formando baterias.módulos unidos uns aos outros, formando baterias. Ao dimensionar uma estufa devemos analisar aAo dimensionar uma estufa devemos analisar a “Altura”, “Largura” e“Altura”, “Largura” e “Comprimento”“Comprimento”, sendo também importante considerar a, sendo também importante considerar a “Área e“Área e Volume”Volume”,, bem como a melhor relação entre estes elementos, de modo abem como a melhor relação entre estes elementos, de modo a poder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguirpoder tirar o melhor partido da estufa tendo em vista conseguir umum eficiente Controlo climático no seu interior.eficiente Controlo climático no seu interior. a) Módulos isoladosa) Módulos isolados AlturaAltura -- Tanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvasTanto nas estufas de abas rectilíneas como nas de abas curvas a altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior aa altura das paredes laterais (pé direito) deve ser superior a 2. 3 m, e a2. 3 m, e a parte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acimaparte mais alta, ao centro (altura da cumeeira) uma altura acima dos 3.8dos 3.8 m.m.
  • 93. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas •• Estufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícilEstufas baixas dificultam o controlo climático e tornam difícil oo trabalho no interior da estufa;trabalho no interior da estufa; •• Assim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentAssim o ideal seria ter estufas mais altas, mas isso irá aumentar oar o custo da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfíccusto da estufa por um lado e por outro resulta maior a superfície deie de exposição ao vento.exposição ao vento. LarguraLargura -- A largura da nave está dependente da dimensão dos prumosA largura da nave está dependente da dimensão dos prumos centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto,centrais e laterais bem como do ângulo de inclinação do tecto, o qualo qual não deveria ser inferior a 20º.não deveria ser inferior a 20º. •• No caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimeNo caso das estufas de madeira estará ainda dependente da dimensãonsão da madeira existente no mercado;da madeira existente no mercado; •• Tendo em conta a experiência práctica bem como informação recolTendo em conta a experiência práctica bem como informação recolhidahida pensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nepensamos que a largura mínima nunca deverá ser inferior a 3 m nemm superior a 12 metros;superior a 12 metros; •• Nas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com largurNas nossas estufas de madeira trabalhamos geralmente com largurasas de 7. 5 a 8. 5 m.de 7. 5 a 8. 5 m.
  • 94. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas ComprimentoComprimento -- As estufas muito compridas dificultam as operaçõesAs estufas muito compridas dificultam as operações culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários,culturais, nomeadamente podas, tratamentos fitossanitários, dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc.dificultam as apanhas, impedem uma boa ventilação etc. Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção.Porém, se muito curtas, aumentam os encargos de construção. •• O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50O investimento com os topos é igual quer a estufa tenha 20m, 50m,m, 100m ou mais metros de comprimento;100m ou mais metros de comprimento; •• Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos,Equipamentos para comando (motores, sondas, quadros eléctricos, etcetc, ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais, ) tanto comandam uma estufa mais curta como uma mais comprida;comprida; •• Para uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menorPara uma mesma área bruta o aproveitamento do terreno é menor com estufas curtas;com estufas curtas; Assim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 mAssim a título orientativo aconselhamos estufas com 25 m a 30 m dede comprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estescomprimento, não sendo recomendável ultrapassar muito estes valores.valores.
  • 95. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas b) Estufas em bateriab) Estufas em bateria A altura e comprimento dos módulos das estufas em bateria são idênticas às referidas para os módulos isolados. Em contrapartida, no caso de estufas em bateria, a largura total será em geral múltipla da largura de uma estufa isolada. Dependendo do tipo de estufa teremos ainda que contar com cerca de 0.5 m mais por cada caleira (escoamento das águas) intercalada entre dois módulos seguidos. Se a ventilação é feita mediante janelas colocadas nas paredes laterais, sem apoio de ventilação forçada, então será importante que a largura não exceda os 25 m a 30 m, de modo a não prejudicar um eficaz arejamento da estufa.
  • 96. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas No caso do arejamento ser feito pelos topos (linhas de cultura orientadas no sentido da largura da bateria) o comprimento poderá ir sem problemas aos 100 m ou mesmo mais, sem problemas de maior. O importante, com a finalidade de facilitar o arejamento, é instalar as linhas de cultura perpendicularmente às janelas laterais, não devendo então a largura ou o comprimento, consoante os casos, exceder os 25 m a 30 m . Área e volumeÁrea e volume A área ideal de uma estufa depende de numerosos factores, nomeadamente, topografia e espaço disponível para instalar a estufa. Podemos todavia indicar algumas regras que nos podem auxiliar na decisão a tomar.
  • 97. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas • Para a mesma área de estufa, a partir de 500m2- 600m2 , é preferível instalar uma bateria, com módulos curtos do que utilizar um único módulo com 50 m ou mais; • Estufas pequenas, com área de 200 m2 a 300 m2 aquecem rapidamente, ao raiar o sol, mas por outro lado perdem esse calor logo que o sol se põe, caso a temperatura exterior seja baixa; • Estufas com grandes áreas, em dias muito frios, quando o sol está oculto, demoram mais tempo a aquecer todo o volume de ar , em especial ao nível das plantas; • É mais barato cobrir uma mesma área de terrenos com uma bateria de estufas de grande dimensão do que instalar na mesma área vários módulos de reduzida área, agrupados em estufas contíguas; • Igualmente resulta um melhor aproveitamento do solo, no caso das estufas em bateria, em comparação com os módulos contíguos.
  • 98. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas Tendo em atenção o que acabamos de referir, bem como algumas regiões de Espanha com clima semelhante ao nosso, recomenda-se que as estufas tenham uma área compreendida entre os 2000 m2 a 5000 m2. • Tendo em conta as nossas estufas de madeira estas áreas, para estufas com módulos de 25 m a 30 m de comprimento, possibilitarão construir baterias de estufas com 80 m a 160 m de largura, ou seja conjuntos de 10 a 20 módulos com 7.5 m a 8 m de largura individual. Em qualquer dos casos o volume de ar correspondente a cada m2 deve ser ser igual ou superior a 3 m3 (relação Volume / Área coberta = > a 3).
  • 99. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 1.4. Dimensionamento das estufas • Estufas assim construídas, têm um volume de ar adequado, que aquece o suficiente durante a maioria dos dias e, à noite, demora mais tempo a arrefecer possibilitando um melhor efeito de estufa; • Por outro lado o arejamento é melhorado (linhas no sentido do menor comprimento), facilitam-se os trabalhos no interior da estufa e melhoram-se as condições de trabalho para os trabalhadores.
  • 100. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático A estufa é, como vimos, uma construção agrícola que tem como objectivo a produção sistemática e fora de estação de produtos horto- frutícolas. É no entanto indispensável conhecer os mecanismos que nos permitem controlar climáticamente a estufa. O objectivo desta acção é sensibilizar os horticultores para os meios ao seu dispor para melhorar as condições climáticas de forma a obter “melhores produções com melhor qualidade”. Os elementos climáticos que mais influenciam o desenvolvimento das plantas no interior das estufas são:
  • 101. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático • Radiação solar;Radiação solar; ••Temperatura do ar;Temperatura do ar; •• Temperatura do solo;Temperatura do solo; •• Humidade do ar;Humidade do ar; • CO2CO2 2.1. Radiação solar Vamos considerar duas componentes da radiação solar, à quais para simplificar, vamos chamar: - LUZ e ENERGIA.
  • 102. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático a)a) -- LuzLuz A luz (radiação de comprimento de onda na zona do visível ( 0.3 a 0.7 micrómetros) é um elemento imprescindível à vida das plantas verdes (função fotossintética). Através da fotossintese as plantas produzem as substâncias que utilizam para o seu crescimento e que posteriormente são armazenadas nos orgãos de reserva e de reprodução (frutos). Quando se trabalha com estufas altera-se a relação Luz / Temperatura, o que contribui para o aparecimento de vários desequilíbrios nas plantas. Para as principais culturas hortícolas não se conhecem problemas graves por excesso de luz.
  • 103. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Porém , quando em falta, podem ocorrer problemas graves, nomeadamente: • Estiolamento; • Diminuição do rendimento; • Diminuição da qualidade, Podemos minimizar este problema recorrendo a: Orientação da estufaOrientação da estufa - A orientação das estufas isoladas no sentido Este - Oeste (Nascente Oeste) permite uma maior entrada de luz. Quando se constróem estufas em bateria, verifica-se que a estrutura produz uma grande sombreamento no seu interior, sendo por isso aconselhável a orientação Norte - Sul.
  • 104. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático
  • 105. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Inclinação do tecto da estufaInclinação do tecto da estufa - A construção de tectos pouco inclinados, quase (quase horizontais) dá origem a que grande parte da luz, que chega à cobertura, seja reflectida, ou seja, o plástico funciona como um espelho. • Este fenómeno é mais importante no Outono - Inverno, período em que o sol atinge uma menor altura durante o dia; • Como norma recomenda-se que o tecto tenha uma inclinação superior a 18º (33 %);
  • 106. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático
  • 107. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Evitar o excesso de madeira no tecto da estufaEvitar o excesso de madeira no tecto da estufa - Nas estufas de madeira, quando se utilizam demasiadas varas para prender o plástico no tecto estamos a diminuir a luminosidade no interior da estufa.
  • 108. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Orientação das linhas de cultura NOrientação das linhas de cultura N -- SS - Nas culturas tutoradas esta orientação permite que o sol ilumine directamente o lado nascente da linha durante a manhã e o lado poente durante a tarde • Este facto reflete-se numa melhoria notória da qualidade;
  • 109. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Evitar compassos apertadosEvitar compassos apertados -- EEm especial no Outono- Inverno é preferível espaçar mais as linhas de cultura e deixar maior distância entre as plantas na linha, como forma de melhorar a iluminação das plantas no interior da estufa. • Assim nesta época são totalmente de evitar a plantação de culturas em linhas duplas; Evitar o desequilíbrio entre a luz e a temperaturaEvitar o desequilíbrio entre a luz e a temperatura -- Existe a ideia de que quanto mais calor houver na estufa maior a produção e mais precoce a colheita. • Esta ideia está certa em relação à precocidade, mas o mesmo não se pode dizer em relação ao aumento de produção;
  • 110. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático •Todas as espécies têm valores de temperatura óptima, que originam os mais altos rendimentos, desde que não haja outro factor limitante; • Ora, quando se fecha a estufa num dia de céu nublado, o factor limitante é a luz; • Assim aumentamos a temperatura e a humidade, dando melhores condições ao desenvolvimento das doenças do que às plantas,
  • 111. M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático M i n i s t é r i o d a A g r i c u l t u r a , do Desenvolvimento Rural e das Pescas DRAALG Direcção Regional de Agricultura do Algarve Estufas - Controlo Climático Estufas - Controlo Climático 2. Controlo climático Iluminação artificialIluminação artificial -- A iluminação artificial é pouco usual nas estufas da região algarvia e a sua aplicação restringe-se a algumas culturas ornamentais que possam absorver os custos deste investimento. Devemos considerar nesta técnica duas vertentes ou campos de aplicação: - ILUMINAÇÃO FOTOSSINTÉCTICA - ILUMINAÇÃO FOTOPERIÓDICA A “iluminação fotossintéctica” consiste na utilização de fortes quantidades de energia (lâmpadas de maior potência) para aumentar a iluminação das plantas e potenciar a fotossintese.