divisão do livro, bamidbar, recenseamento, moisés, arão, miriã, coré, novilha vermelha, peregrinação no deserto, balaque e balaão, distribuição da terra de canaã.
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
O Livro de Números e os Acontecimentos no Deserto
1. O Livro de Números
QUARTA AULA
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PENTATEUCO
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INTRODUÇÃO
ò Moisés foi instruído por Deus no
tabernáculo, e a ordem de
contar o povo foi dada vinte
dias antes de deixarem o Sinai.
ò O povo de Israel esta há um
ano e dois meses no deserto
(1:1).
ò O livro de Números registra
eventos que ocorreram desse
dia até a morte de Arão; um
período de mais de 38 anos.
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Divisão Do Livro De Números
ò O livro pode ser dividido em três partes:
A primeira parte (1 a 10), narra os últimos acontecimentos ao pé do
Sinai;
A segunda parte (10:10 ao 20:13), os acontecimentos da vida no
deserto. Nestes dez capítulos estão:
– As rebeliões contra Moisés;
– O levante de Mirian e Arão (13);
– Os espias enviados a Canaã (14);
– A rebelião de Coré (16);
– E a morte dos rebeldes (17).
Na terceira parte (20:14 a 30:13) estão os relatos de Cades-Barnéia até
a chegada a margens do Jordão, e os acontecimentos em:
– Meribá (20) quando Moisés foi proibido e entrar em Canaã.
– No capitulo 21 está a narração da serpente de bronze.
– Os capítulos mais importantes desta última parte são os 22-24 que é a história de
Balaque e Balaão. O livro contém 1280 versículos.Departamento de Teologia da Assembleia de Deus de Caçapava-SP - Curso Básico CETADEB 6
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1. Recenseamento e a Ordem do Acampamento (1.1-54).
Ordem TRIBOS Homens acima de 20 Anos
1 Rubem 46.500
2 Simeão 59.300
3 Gade 45.650
4 Judá 74.600
5 Issacar 54.400
6 Zebulom 57.400
7 Efraim 40.500
8 Manassés 32.200
9 Benjamim 35.400
10 Dã 62.700
11 Aser 41.500
12 Naftali 53.400
Quantidade = 603.550 Homens
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Na primeira contagem
descobriu-se que o
número dos capazes
para sair á guerra, de
20 anos para acima era
de 603.550, e na
segunda enumeração
38 anos depois era de
601.730. Isto indica
que havia um total de 3
milhões de pessoas
entre homens,
mulheres e crianças.
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Estandarte das Tribos
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JudáIssacar Zebulom
Tenda da Congregação
Moisés – Arão e filhos
Coate
(moisés)
Ex6:16,20
Merari
Gérson
EfraimManassés Benjamim
Dã
Aser
Naftali
Rubem
Simeão
Gade
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A Ordem Da Marcha
ò Quando a nuvem se movia o acampamento de Judá com as duas
tribos ao seu lado marchavam em primeiro lugar (2:9).
ò Em segundo lugar a tribo de Rubem com as duas tribos ao seu lado
(2:16).
ò Somente então marchavam os levitas com o Tabernáculo
desmontado, e, colocado em carroças (2:17).
ò Logo atrás em terceiro lugar seguia a tribo de Efraim seguido das
duas tribos (2:24).
ò E finalmente por último na retaguarda a tribo de Dã com as duas
tribos.
ò Este conjunto de três tribos eram chamados por Deus de
esquadrões, tendo sempre uma tribo líder. (note que a tribo de Judá
sempre lidera a marcha, “nada na Bíblia esta ao acaso”).
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II. A Separação Dos Primogênitos(3-4).
ò Contagem dos levitas (3.1-39):
Os levitas foram escolhidos em lugar de todos primogênitos de
Israel, o que evitaria que nas gerações seguintes um
primogênito israelita tivesse que deixar a casa dos pais, a
atividade agropecuária para ser dedicar ao serviço religioso.
Ex 13:1,2 Na décima praga Deus poupou os primogênitos de
Israel, e os consagra para sí. Eles serão os sacerdotes das
famílias.
ò Nm 3:12 “E eu, eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em
lugar de todo o primogênito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas
serão meus.13 Porque todo o primogênito é meu; desde o dia em que tenho ferido a
todo o primogênito na terra do Egito, santifiquei para mim todo o primogênito em
Israel, desde o homem até ao animal: meus serão; Eu sou o SENHOR.”
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Um Levita Por Um Israelita Primogênito
ò Ao contarem os filhos dos levitas de um mês para cima,
constatou-se o número de 22.000 (3:39).
ò O que não batia com o número de israelitas de um mês
para cima, que era de 22.273 (3:43).
ò Deus resolveu isso da seguinte forma:
Nm 3:46 “Quanto aos duzentos e setenta e três, que se houverem
de resgatar dos primogênitos dos filhos de Israel, que excedem ao
número dos levitas, 47 Tomarás, por cabeça, cinco siclos;
conforme ao siclo do santuário os tomarás, a vinte geras o siclo.
48 E a Arão e a seus filhos darás o dinheiro dos resgatados, dos
que sobram entre eles.” (1.365 siclos de prata = 15,5 kg)
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Levitas Acampados Em Ordem (Cap. 3)
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Moisés, Arão e seus filhos
Gersonitas 7.000
Coatitas 8.600 Meraritas 6.200
Gersonitas: Cuidarão de todo o aparato de tecido, couro e cordas do
Tabernáculo, e do pátio.
Coatitas: Cuidarão da Arca, mesa, candelabro e os altares, mais os
utensílios do Santuário.
Meraritas: Cuidarão das tábuas, colunas, estacas, cordas e varais
do Tabernáculo e pátio.
Este serviço dizia respeito à montagem, desmontagem e transporte.
14. de 35
Tempo de Serviço do Levitas
De acordo com a lei os Levitas começavam a servir com
30 anos de idade e paravam aos 50 anos. (Nm 4:1-4)
Havia um período de treinamento de cinco anos que se
iniciava aos vinte e cinco. (Nm 8:24).
Davi em suas ultimas palavras baixou essa idade para
vinte anos (I Cr 23:25) pelo motivo da fixação da
habitação em Jerusalém e em razão do início próximo da
construção do Templo quando precisariam de mais
pessoas para o serviço.
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O Sumo sacerdócio era exercido até a morte (Nm 35:25)
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Leis Sociais E Religiosas (5:1 A 6:27).
1. Os leprosos: Deveriam ficar separados dos demais israelitas (5:4).
2. Lei do ciúme: Leva-se a suposta adúltera ao sacerdote, que lhe dá
água consagrada misturada ao pó do chão do Tabernáculo , caso a
mulher estivesse falando a verdade nada lhe aconteceria (vv. 5-31).
3. Voto do nazireado: Homem ou mulher que se dedicou, consagrou
e devotou a Deus voluntariamente. (Ex 6:1-21)
4. A benção sacerdotal: (vv. 22-27). O povo se sente seguro e feliz
quando é abençoado por seus líderes, a benção sacerdotal que
Deus colocou na boca de Arão deveria estar nos lábios de todo
pastor.
5. A oferta do príncipes: No dia em que o Tabernáculo foi erigido, os
príncipes de cada tribo - 12 príncipes – trouxeram uma oferta ao
Senhor
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Leis Sociais E Religiosas (5:1 A 6:27).
6. Consagração de Arão e dos levitas:(8.1-26). Nesta parte as
orientações foram cumpridas, e ao que parece houve uma
mudança na idade que deixou de ser 30 anos para 25 anos
(comentado no Slide 12).
7. A segunda Pascoa: Nessa passagem as instruções da Pascoa
são novamente apresentadas, pois essa festa seria comemorada
eternamente entre o povo, para lembrar a libertação da
escravidão do Egito.
8. O histórico da nuvem (Nm 9.15-23): O historiador faz aqui um
retrospecto de Ex 40:34 quando o Tabernáculo foi erguido e a
nuvem sobre ele. A mesma nuvem que os guiara na saída do
Egito e que serviu de escuridão para o egípcios agora é luz e
farol para o povo de Deus. Ela os seguiu até Canaã.
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O toque das trombetas e as primeiras jornadas no Sinai
Duas trombetas de prata: Os toques:
De todas as trombetas convocavam todo o povo;
De uma só convocavam os príncipes.
Nos primeiros toques curtos e fortes, as tribos ao oriente
começavam a marchar, no segundo as do sul, e assim
sucessivamente.
Jornada do Sinai para Cades-Barnéia: Quando a nuvem se
levantou no segundo ano no dia 20 do segundo mês, os israelitas
experimentaram o desmonte e a montagem do Tabernáculo. O
texto serve para explicar que tudo funcionava conforme Deus
havia orientado a Moisés. Uma descrição detalhada da jornada do
povo é encontrada no capítulo 33 deste livro.
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Segunda Parte (Nm Cap. 11 a 20
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Nesta segunda parte estudaremos
os acontecimentos da vida
no deserto e veremos algumas
das mais lindas e/ou terríveis
experiências do povo que, se
estudadas atentamente servirão
de advertência e de orientação
ao povo de Deus na era da igreja.
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Os Acontecimentos Durante A Jornada Até Cades-Barnéia
A despeito de todo o cuidado de Deus, o povo cansou-se
do deserto, do cotidiano, das dificuldades e da
dependência de Deus. E murmurou de forma cruel.
As respostas de Deus:
Taberá, ou fogo ardente (11:1-2). Fogo nas extremidades do
acampamento;
O vulgo reclama (11:4-35).
– Moisés cansado, se queixa do grande peso que é conduzir aquele
povo;
– Deus separa setenta anciãos para ajudá-lo;
– E manda codornizes (carne, pois foi o que pediram cansados do
maná). O povo morria com a carne entre os dentes.
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Antigo Moinho de Farinha (11:8)
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Isto é para que
tenhamos uma
ideia do
funcionamento
de duas pedras
de “mó”, que
enquanto giram
trituram o grão.
Claro que no
tempo de
Moisés tudo
era manual.
Nm 11:7 E era o maná
como semente de
coentro, e a sua cor como
a cor de bdélio.
25. de 35
Os Acontecimentos Durante A Jornada Até Cades-Barnéia
A rebelião de Miriã e Arão (Nm 12).
Arão e Miriã, irmãos de Moisés
alegaram que Moisés não deveria ter
casado com uma das descendente
de Cão “mulher cuxita” Gn 10:6, e,
que na questão de espiritualidade
eles também foram porta-vozes de
Deus para o povo.
Ao ser atingida por lepra atrasou a
marcha do povo por uma semana
(12:15)
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Os Acontecimentos Durante A Jornada Até Cades-Barnéia
Os espias são enviados a ver a terra(Nm 13). Durante 40 dias os 12 espias
percorreram a terra, de sul a norte, de leste a oeste e voltaram trazendo uma
“verga” ou padiola, com grandes cachos de uvas, romãs e figos (v23).
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Os espias deram um relatório completo afirmando
que, de fato a terra de fartura que mana leite e
mel, porém se detiveram na parte negativa.
Sempre num relatório e em qualquer conversa a
parte negativa impressiona mais do que a positiva.
Os 10 espias concordavam entre si sobre a força
do povo, das cidades, da força de guerra, dos
vales e montes férteis, comentaram sobre os
gigantes que habitavam na terra e como eles se
pareciam aos olhos dele: como gafanhotos, e os
gigantes também os viam como gafanhotos.
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Os Acontecimentos Durante A Jornada Até Cades-Barnéia
Deus decide matar todo o povo e é impedido pela intercessão de
Moisés (Cap. 14).
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Moisés recebeu uma proposta de Deus:
Ele estava desistindo do povo que era muito rebelde e incrédulo;
abandonaria o povo para morrer no deserto e propôs a Moisés
“farei de ti povo maior e mais forte do que este” (vv. 11-12).
A ordem de voltar ao deserto surpreendeu os israelitas porque
deveriam peregrinar nos próximos 38 anos até que toda aquela
geração morresse!
Deus, então prometeu que aquela geração que, saíra do Egito
com mais de vinte anos, morreria no deserto, mas os filhos dele
que disseram seriam presa fácil dos inimigos, estes entrariam na
terra. O castigo seria proporcional: Para cada dia que espiaram a
terra, ficariam um ano no deserto.
29. de 35
A Rebelião Dos Lideres De Israel Contra Moisés E Arão ( 16.1 A 18.32)
A rebelião de Coré , Datã e Abirão. Esses dois últimos eram
descendentes de Rubem, mas Coré era da família de Levi. Esses três
líderes conseguiram o apoio de 250 chefes ou de cabeças das tribos
de Israel e argumentaram que toda a congregação era santa e que
Deus habitava no meio deles, portanto, não precisavam da liderança
de Moisés e de Arão. Moisés não reagiu, apenas se prostrou o rosto
em terra e esperou que Deus tomasse a decisão por ele.
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Deus ordenou que tomassem incensários, acendessem
neles fogo e se apresentassem diante do Senhor.
Deus poupou o povo, mas não os três líderes e suas
família que foram engolidos pela terra. Também os levitas
que ofereciam incenso perante o Senhor foram
queimados vivos. Nem todos os da família de Coré foram
sepultados ou queimados vivos, cf. Nm 16:1-11, por isso
existem nos salmos as poesias e cânticos dos filhos de
Coré.
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O florescimento da vara de Arão (17.1-13). A proposta de Deus
para mostrar que a escolha de Arão era dele e não de seu irmão
Moisés foi o seguinte: Cada tribo apresentou uma vara ou cajado
seco. O nome da tribo foi esculpida na vara de cada um, e todas
foram deixada uma noite perante a arca do testemunho. Ao
amanhecer o bordão de Arão pela casa de Levi, brotara, e foi
colocada perante o testemunho.
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A Rebelião Dos Lideres De Israel Contra Moisés E Arão ( 16.1 A 18.32)
Arão e seus descendentes confirmados como sacerdotes do
Senhor. Neste capítulo Deus estabelece as responsabilidades e
as recompensas para os sacerdotes e
vários desses foram mencionados
em Êxodo e Levíticos.
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A Novilha Vermelha (19.1-22)
A novilha vermelha não podia sequer ter um pelo branco ou preto; teria
que ser ruiva por completo. As cinzas do couro, depois de queimada era
usada no ritual da purificação.
De alguma maneira os judeus messiânicos de Israel estão até hoje
tentando criar ou produzir uma novilha vermelha pura, mas todas as
tentativas, inda que se utilizando de modernas tecnologias de procriação
não produzirão uma novilha pura.
Diz a Trad. Judaica ser dez o número de novilhas que deveram ser
sacrificadas até a Vinda do Messias, reza a Tradição que nove já foram
imoladas e que só falta uma para isso acontecer. A primeira foi sacrificada
nos tempos de Moisés e a décima aguarda a chegada do Messias.
Desde de que o Segundo Templo Judaico foi destruído pelos romanos, há
quase dois mil anos , nunca mais surgiu uma novilha vermelha em Israel.
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TERCEIRA PARTE (20.14 A 30.13)
A PEREGRINAÇÃO PELO DESERTO (20.1 A 21.1-35).
Os episódios a partir daqui aconteceram depois de 38
anos peregrinando no deserto; era o “primeiro mês” do
quadragésimo ano. Existe no relato bíblico um vazio de
trinta e sete anos e meio entre os espias (13 e 14) e este
capitulo.
Miriã morreu no inicio daquele ano e Arão no 5° mês do ano
quadragésimo (cp. vv. 23-29 c 33.38).
As águas de Meribá: Moisés fere a rocha, quando a ordem de
Deus era para ordenar.
Edom recusa-se a dar passagem para Moisés e o povo.
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Três Relatos Importante do Cap. 21
A serpente de bronze: Quando Edom recusou
dar passagem por suas terras, o povo teve
que fazer uma volta maior, se tornou
impaciente e reclamou de Moisés e de Deus
(vv. 4-6). Deus, então, enviou serpentes que
os mordiam e matavam. O povo reconheceu
que pecara contra Deus e este orientou
Moisés a erguer bem alto uma serpente de
bronze, e toda pessoa mordida por uma delas,
ao olhar para a serpente ficava curada.
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• Séculos depois esta mesma serpente de bronze era adorada pelos
israelitas com o nome de Neustã (2 Rs 18.4) e Jesus ilustrou sua
morte com a serpente levantada no deserto (Jo 3.14).
38. de 35
Os reis derrotadas (vv. 1-3, 21-35). Esses três reis eram
militarmente poderosos e um empecilho para a jornada
do povo. A derrota deles trouxe medo o povo de Jericó
que sucumbiu diante dos israelitas (Js 2:10-11).
Israel começou dessa forma a conquistar as terras a leste
do Jordão estabelecer famílias em toda aquela cidades.
Até mesmo os poetas cantaram a derrota desses reinos.
A palavra poeta aqui é a mesma que provérbios, isto é,
criaram dizeres referentes e essas batalhas.
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Três Relatos Importante do Cap. 21
39. de 35
Esses três capítulos de números abordam a tentativa de
Balaque e Balaão em amaldiçoar o povo de Israel (22:6).
Os acontecimentos se dão nas imediações de Jericó do
lado leste do Jordão, atual Jordânia. Não restam dúvidas
de que Balaão era profeta de renome na região, daqueles
que transitavam pelo mundo da
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Balaque E Balaão: De Profeta A Feiticeiro (22-25).
magia, dos encantamentos e
que também falavam em nome
de Deus, como acontece com
muitos profeta de hoje, que
circulam no reino de espiritual do
bem e do mal.
40. de 35
Pontos Importantes No Caso Balaão
Ele conhecia a Deus, e falava com Ele (22:9).
Da primeira vez ele obedeceu, e recusa-se “porque é o povo
abençoado” (v 12-13).
Ao ser tentado com uma oferta maior; cede, e volta a incomodar a
Deus – que conhecendo o coração de Balaão permitiu que fosse
até Balaque para ser derrotado por ele. (os dias de profeta dúbio
de Balaão tinham acabado).
Este episódio da jumenta ficou conhecido como “o caminho de
Balaão” ( 2 Pe 2.15-16; Jd 11; Ap 2.14). Qualquer servo de Deus
que não vigiar cai na ganância financeira, enriquece ás custas do
povo de Deus, e se torna seguidor de Balaão.
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Pontos Importantes No Caso Balaão
Balaão e Balaque cumpriram todos os rituais para amaldiçoar o povo, e,
ao contrário do que Balaque esperava, a maldição recaiu sobre ele e sua
descendência.
O capítulo 24 também relata todos os acontecimentos, concluindo com o
v. 25 de que Balaão retornou a sua terra. Até aí parece, aos olhos do
estudante preguiçoso que Deus interferiu na historia e Balaão ficou
impune, mas não. Secretamente Balaão orientou a Balaque a fórmula
para destruir Israel. Já que não havia encantamentos que funcionassem
contra o povo de Deus, Balaão e seu conselho iníquo pode ser entendido
lendo os seguintes textos: (Nm 31.8, 16; Dt 23.4-5; Js 13.22; Js 24.9-10;
Ne 13.2).
Nm 31:16 “Eis que estas foram as que, por conselho de Balaão,
deram ocasião aos filhos de Israel de transgredir contra o SENHOR
no caso de Peor; por isso houve aquela praga entre a congregação
do SENHOR.”
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42. de 35
O Conselho Malicioso de Balaão
A táticas de Balaão foi ensinar a Balaque a armar ciladas
“sexuais” levando homens de Israel e se prostituírem não
apenas sexualmente, mas adorando deuses estranhos.
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Os povos da época tinham
relações sexuais como um
ato de adoração a seu deus,
e foi isto que aconteceu no
acampamento de Israel (Nm
25.1-18).
24 mil foram os que
morreram pelas pragas que
o Senhor mandou. (25:9)
43. de 35
Acontecimento Depois Da Praga (26.1 A 31).
O novo censo (26.1-51). Este povo recenseamento serviu para
contar os homens hábeis para a guerra. A distribuição da terra seria
conforme o número de habitantes de cada tribo.
Direitos concedidos ás filhas de Zelofeade (27.1-11). Zelofeade
não possuía filhos, somente filhas; o que requereu uma adequação
da Lei quanto à distribuição
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de terras como herança.
Sem saber o que fazer,
Moisés falou com Deus, e
este respondeu que as
filhas de Zelofeade tinham
razão em sua petição e
Deus orientou o que fazer
no caso delas (vv. 5-11).
44. de 35
A última missão de guerra de Moisés (31).
Moisés ainda teria missões importantes, como a de consagrar a Josué em
seu lugar e escrever os cânticos do povo, temas que serão vistos em Dt.
Aqui recebe ordens de preparar a batalha contra os midianitas. Depois da
guerra, Deus orientou o povo quanto:
As mulheres que haviam mantido relações sexuais com os homens de
Israel;
Como fazer para purificar os soldados e as vestes dos cativos de guerra;
E ensina Moisés a distribuir com equidade os despojos, lei que anos depois
foi aprimorada por Davi (1 Sm 30.21 e ss).
Também os objetos de ouro e ornamentos dos midianitas foram consagrados
a Deus (vv. 48-54). Tudo indica que Deus não se opôs aos adereços de ouro
e os recebeu das mãos dos capitães. Não havia problemas em se usar os
despojos de guerra e o próprio Davi pôs em sua cabeça a coroa do rei de
Sabá. (2 Sm 12.26-30).
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45. de 35
Distribuição Da Terra E Assuntos Afins (32 A 35.1-34).
Duas tribos e meia receberam as terras do leste de Jordão (32.1-42).
Rubem, Gade e a meia tribo de Manassés receberam herança a leste do
Jordão,
A geografia da jornada do povo de Israel (33.1 – 37). Neste capítulo é
possível estudar o trajeto da jornada dos israelitas desde que saíram do
Egito até o monte Hor, local em que Arão foi sepultado (Nm 20.22 -29 e
33.38).
A notícia da chegada dos filhos de Israel fez tremer um dos reis de Canaã, e
a continuidade do registro da jornada se dá nos vv. 41 a 49.
No capítulo 35 o estudante se depara com as cidades reservadas aos levitas
(35.1-8); as seis cidades de refugio para nelas “acolher o homicida que matar
involuntariamente” (vv.9-15) e a regulamentação da lei dos crimes a próximo
(vv.22-34).
O último capítulo de Números trata da regulamentação
das herdeiras
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46. de 35
1) 2) 3) 4) 5) 6)
C C C E C C
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Teremos “Prova” na próxima aula
Não esqueçam de estudar.