teologia, estudos

1. ESTRUTURAS E ELEMENTOS
ESSENCIAIS DE UMA ORNDENAÇÃO
DISCIPLINA – TEOLOGIA DOS MINISTÉRIOS

2. A INSTITUIÇÃO DE MINSTROS NA IGREJA
 A INSTITUIÇÃO DE MINISTROS DA IGREJA E NA IGREJA SE REALIZA ATRAVÉS DO
SACRAMENTO DA ORDEM QUE LHES CONFERE A GRAÇA DA FUNÇÃO A QUE SÃO
DESTINADOS E A FORÇA DO ESPÍRITO PARA VIVER NA SANTIDADE O MINISTÉRIO
RECEBIDO;
 PARA CARACTERIZAR A EXPRESSÃO SIGNIFICATIVA DO SACRAMENTO DA ORDEM,
NÃO BASTA DIZER QUE É A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS COM A PRECE DE ORDENAÇÃO
QUE A ACOMPANHA.
 ESTE GESTO SIMBÓLICO É, EM SI, AINDA INSUFICIENTE PARA EXPLICAR A
EXPRESSÃO SIGNIFICATIVA, COMO SERIA INSUFICIENTE DIZER QUE A EXPRESSÃO
SIGNIFICATIVA DO BATISMO É A ÁGUA.

3. A INSTITUIÇÃO DE MINSTROS NA IGREJA
 A EXPRESSÃO SIGNIFICATIVA DO SACRAMENTO DO BATISMO NÃO É
SIMPLESMENTE A ÁGUA, MAS O PASSAR PELA ÁGUA, PROFESSANNDO A FÉ
TRINITÁRIA.
 É BOM TAMBÉM VOLTAR À TRADIÇÃO MAIS ANTIGA DA ESTRUTURA DE
ORDENAÇÃO PARA NELA SE LOCALIZAR A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS COM A PRECE DE
ORDENAÇÃO...
 SABER PORQUE O GESTO DE IMPOSIÇÃO DAS MÃOS É SIMBÓLICO – SIMBÓLICO
POR CONTA DE SUAS RAIZES ANTROPOLÓGICAS, VETEROTESTAMENTÁRIAS E
NEOTESTAMENTÁRIAS;
 NA EVOLUÇÃO DO RITO DE ORDENAÇÃO SABER O QUE É ESSENCIAL E O QUE É
SECUNDÁRIO E AS RAZÕES DA RESTAURAÇÃO PROPOSTA PELO VATICANO II.

4. A estrutura da expressão significativa
do sacramento da ordem ou quirotonia
 O MELHOR MEIO DE MOSTRAR A DINAMICA DA EXPRESSÃO SIGNIFICATIVA DO
SACRAMENTO DA ORDEM SERÁ ANALISAR A DESCRIÇÃO DA ORDENAÇÃO
EPISCOPAL NA TRADIÇÃO APÓSTÓLICA, UM TEXTO VENERÁVEL POR SUA
ANTIGUIDADE, MESMO QUE NÃO SE POSSA MAIS ATRIBUIR A HIPÓLITO DE ROMA
E, PORTANTO, NEM DATÁ-LO DO INÍCIO DO SÉC III.
 A ORDENAÇÃO EPISCOPAL, PORMENORIZADAMENTE DESCRITA, AJUDA-NOS A
FAZER DESCORTINAR A PERSPECTIVA EM QUE SE INSERE A IMPOSIÇÃO DAS
MA~SO NA ORDENAÇÃO EPISCOPAL E NAS OUTRAS ORDENAÇÕES.

5. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 O TEXTO SUMAMENTE PRECISO DA TRADIÇÃO APOSTÓLICA POSSIBILITA
DESCOBRIR TRES MOMENTOS E QUATRO ATORES IMPLICADOS NA ORDENAÇÃO.
 CONFERIR O TEXTO
 OBSERVA-SE UM MOVIMENTO CONTÍNUO QUE SE INICIA COM A ESCOLHA DO
CANDIDATO PELO POVO E CULMINA NO EXERCÍCIO DA PRESIDENCIA DA
COMUBNIDADE PELO NOVO BISPO NA CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA.
 NESSE MOVIMENTO UNITÁRIO SE PODEM DISTINGUIR TRES MOMENTOS E
QUATRO ATORES.
 OS TRES MOMENTOS SÃO:
 1º ELEIÇÃO PELO POVO (INCLUINDO O CLERO);

6. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 2º IMPOSIÇÃO DAS MÃOS COM A PRECE DE ORDENAÇÃO PELOS BISPOS;
 3º RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE , EXPRESSO PELO ABRAÇO DA PAZ QUE
TORNA VISÍVEL A COMUNHÃO COM A PRÓPRIA COMUNIDADE E COM AS IGREJAS
VIZINHAS, REPRESENTADAS PELOS BISPOS, COMO TAMBÉM PELO EXERCÍCIO
EFETIVO DE SUA FUNÇÃO, PRESIDINDO A EUCARISTIA.
 OS QUATRO ATORES SÃO: OS CRISTÃOS DA IGREJA LOCAL, OS BISPOS DAS
IGREJAS VIZINHAS, O ORDINANDO, O ESPÍRITO SANTO!
 OS QUATRO ATORES ESTÃO ENVOLVIDOS NOS TRÊS MOMENTOS DO MOVIMENTOS
QUE CONSTITUI A ORDENAÇÃO.

7. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 A COMUNIDADE LOCAL ELEGE O BISPO, EMBORA NÃO SE SAIBA DE QUE FORMA
SE PROCESSAVA A ELEIÇÃO;
 A ELEIÇÃO SUPÕE QUE SE DÊ TESTEMUNHO DE SUA VIDA MORAL
(IRREPREENSÍVEL) E SEJA EXAMINADA A ORTODOXIA DE SUA FÉ. O EXAME DA
ORTODOXIA CABE AOS BISPOS VIZINHOS.
 OS BISPOS VIZINHOS ESTÃO TMABÉM ENVOLVIDOS NESSE PRIMEIRO MOMENTO
(ELEIÇÃO), NA MEDIDA EM QUE, POR SUA PRESENÇA, TESTEMUNHAM A
APOSTOLICIDADE DA FÉ DESSA IGREJA EM QUE ACONTECE A ORDENAÇÃO, E DA
FÉ DO ESCOLHIDO PARA SER SEU BISPO.
 O CANDIATO ACEITA A ELEIÇÃO COMO VOCAÇÃO DE DEUS, MESMO QUANDO A
COMUNIDADE TENHA QUE CONVENCÊ-LO A ACEITAR, PORQUE ELEITO CONTRA A
VONTADE.

8. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 A ELEIÇÃO NÃO É MERO PROCEDIMENTO BUROCRÁTICO: TODA ELEIÇÃO NA
IGREJA É BUSCA DA VONTADE DE DEUS E, PORTANTO, DISCERNIMENTO
REALIZADO SOB A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO;
 ESSE PROCEDIEMNTO EXPRESSA QUE FIÉIS E MINISTROS ORDENADOS TEM
RESPONSABILIDADE PELO BEM-ESTAR DA IGREJA, CADA QUAL SEGUNDO SUA
FUNÇÃO ESPECÍFICA;
 A VOCAÇÃO AO MINISTÉRIO VEM DE DEUS (PELO ESPÍRITO) MEDIADA PELA
COMUNIDADE COM SEUS MINISTROS;
 NO SEGUNDO MOMENTO – A DESIGNAÇÃO – OS QUATRO ATORES SE ENCONTRAM
PRESENTES.
 ORA, OS BISPOS EXERCEM SEU PAPEL IMPONDO AS MÃOS SOBRE O ORDINANDO E
PRONUNCIANDO UM DELES A PRECE DE ORDENAÇÃO. MAS, NA CELEBRAÇÃO DA
ORDENAÇÃO, ATUAM TODOS OS PRESENTES, BISPOS E COMUNIDADES.

9. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 COMO NA CELEBRAÇÃO EUCARISTICA, TODOS CELEBRAM, UM SÓ PRESIDE.
 AQUI VALE A MESMA ESTRUTURA – SÓ OS BISPOS IMPOEM AS MÃOS E UM DELES
PRONUNCIA A PRECE, MAS A ASSEMBLEIA INTEIRA ORA EM SILENCIO PELA VINDA
DO ESPÍRITO SANTO E, ASSSIM, É O SUJEITO DA PRECE DE ORDENAÇÃO.
 A RELAÇÃO ENTRE A COMUNIDADE E O BISPO QUE ELA ELEGEU NÃO É A
RELAÇÃO ENTRE OS ELEITORES E SEU DEPUTADO, QUE DELES DEPENDE
EXCLUSIVAMENTE.
 O BISPO É DADO POR DEUS À COMUNIDADE. ESTA SUPLICA A DEUS QUE,
LEMBRADO DA ALIANÇA, LHE CONCEDA UM NOVO BISPO. É UMA SÚPLICA
SEMPRE OUVIDA, DE ACORDO COM A PROMESSA DO SENHOR. EM SUMA: A
INSTITUIÇÃO DE UM BISPO É UM EVENTO NO ESPÍRITO.

10. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 NO TERCEIRO MOMENTO, O RECONHECIMENTO OU ACOLHIMENTO DO NOVO
BISPO, A COMUNIDADE O RECEBE PELO ABRAÇO DA PAZ E AO ACEITÁ-LO NA
PRESIDÊNCIA DA EUCARISTIA.
 A COMUNIDADE ESCOLHE O SEU BISPO, O CONSENTIMENTO DOS CRISTÃOS É O
PRIMEIRO MOMENTO DA CELEBRAÇÃO, MAS NÃO FOI A COMUNIDADE QUE O
CONSTITUIU BISPO.
 UMA VEZ ORDENADO, A COMUNIDADE O RECEBE COMO DOM DE DEUS DADO A
ELA.
 OS BISPOS PELO ABRAÇO DA PAZ E PELA COPRESIDENCIA DA EUCARISTIA
ACEITAM O NOVO BISPO COMO BISPO EM COMUNHÃO COM ELES E, PORTANTO,
MEMBRO DO COLÉGIO EPISCOPAL.

11. ESTRUTURA DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL
 TRATA=SE, PORTANTO, DE UMA DUPLA ACEITAÇÃO... ACEITAÇÃO PELA
COMUNIDADE LOCAL E PELA COMUNHÃO UNIVERSAL DA IGREJA REPRESENTADA
PELOS BISPOS, NÃO É MERO GESTO SOCIAL: REALIZA-SE NO ESPÍRITO SANTO.
 ASSIM, FICA CLARO QUE O ESPÍRITO É O ATOR PRINCIPAL NUMA ORDENAÇÃO.
 ESSE ESTRUTURA ESPELHA, CLARAMENTE, A TEOLOGIA DO MINISTÉRIO
ORDENADO DESENVOLVIDA NA PRIMEIRA E SEGUNDA PARTE.

12. ESTRUTURA DE ORDENAÇÃO PESBITERAL
 O BISPO COM O PRESBITÉRIO IMPOEM AS MÃOS SOBRE O ELEITO
 PRIMEIRO MOMENTO: EXIGENCIA DO TESTEMUNHO DA ASSEMBLEIA SOBRE AS
QUALIDADES MORAIS DO CANDIDATO.
 NÃO SE É DITO QUEM O ESCOLHE, POREM, CABE AO PRESBITÉRIO APRESENTAR
O CANDIDATO AO BISPO.
 O SEGUNDO MOMENTO É A DESIGNAÇÃO... SE DISTINGUE DA ORDENAÇÃO DO
BISPO PELO FATO DE O BISPO IMPOR AS MÃOS JUNTAMENTE COM O
PRESBITÉRIO.
 O TERCEIRO MOMENTO É O RECONHECIMENTO OU RECEPÇÃO. É EXPRESSO
PELO ÓSCULO DA PAZ...

13. ESTRUTURA DE ORDENAÇÃO PESBITERAL
 OS QUATRO ATORES NÃO APARECEM TÃO CLARAMENTE EM TODOS OS
MOMENTOS, MAS PODEM SER FAFICLEMTE SUPOSTOS OU IDENTIFICADOS. A
ASSEMBLEIA COM SEU TESTEMUNHO INFLUI NA ELEIÇÃO; POR SEU AMÉM,
PARTICIPA RATIFICANDO A PRECE FEITA PELO BISPO; POR SEU ÓSCULO ACOLHE
O NOVO PRESBÍTERO.
 O BISPO, A QUEM O CANDIDATO É APRESENTADO, ACOLHENDO-O, CONFIRMA A
AELEIÇÃO; DEPOIS IMPOE AS MÃOS SOBRE ELA, COM O PRESBITÉRIO, E PEDE O
ESPÍRITO NA PRECE DE ORDENAÇÃO.
 O CANDIDATO É QUEM ESTÁ O TEMPO TODO EM QUESTÃO: ACEITA A ELEIÇÃO, A
COMUNIDADE TESTEMUNHA SOBRE SUA VIDA, O PRESBITÉRIO O APRESENTA AO
BISPO, ELE SE REFERE A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E A PRECE DE ORDENAÇÃO, É
ACOLHIDO PELSO PRESBÍTEROS E PELO POVO.

14. ESTRUTURA DE ORDENAÇÃO PESBITERAL
 O ESPÍRITO SANTO SÓ É EXPLCITADO NA PRECE DE ORDENAÇÃO. NOS OUTROS
MOMENTOS, ELE É, NO ENTANTO, SUPOSTO, POIS, NO PRIMEIRO MOMENTO,
TRATA-SE DE TESTEMUNHAR UMA VIDA NO ESPÍRITO, O QUE SÓ PODE SER FEITO
POR QUEM JULGA SEGUNDO O ESPÍRITO DE DEUS E, NO TERCEIRO MOMENTO, O
ÓSCULO É QUALIFICADO COMO SANTO, O QUE EXPRESSA SER O ÓSCULO DA
COMUNHÃO ECLESIAL CRIADA PELO ESPÍRITO.

15. ESTRUTUTA DE ORDENAÇÃO DIACONAL
 TRES MOMENTOS:
 ESCOLHA – APENAS MENCIONA A ESCOLHA PARA INDICAR AS CONDIÇÕES DO
CANDIDATO
 COMO EXIGENCIA DA ESCOLHA, APARECE O TESTEMUNHO DOS FIÉIS SOBRE SUA
VIDA.
 A IMPOSIÇÃO DAS MÃOS COM A PRECE DE ORDENAÇÃO SÃO, AMBAS,
REALIZADAS APENAS PELO BISPO.
 A RECEPÇÃO OU RECONHECIMENTO SE REDUZ AO AMÉM, PELO QUAL A
ASSEMBLEIA FAZ SUA A PRECE PRONUNCIADA PELO BISPO.

16. ESTRUTUTA DE ORDENAÇÃO DIACONAL
 OS QUATRO ATORES PRATICAMENTE NÃO SÃO EXPLICITADAS. NÃO SE INDICA,
POR EXEMPLO, QUEM ESCOLHE O DIÁCONO, EMBORA SE DIGA QUE O POVO
TODO DÁ TESTEMUNHO E QUE ESSE TESTEMUNHO É DECISIVO PARA A ESCOLHA.
 PELO AMÉM, A COMUNIDADE EXPRESSA SUA PARTICIPAÇÃO NA PRECE DO BISPO
E, AO MESMO TEMPO, SE PODE VER NESSE AMEM A ACOLHIDA DO NOVO
DIÁCONO.
 O BISPO AGE SOZINHO NA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, PORQUE OS DÍÁCONOS SÃO
AUXILIARES PESSOAIS IMEDIATOS DO BISPO, NÃO CONSTITUINDO UM COLÉGIO.
 O ESPÍRITO SANTO SE SUPOE AGINDO, A PARTIR DA PRECE QUE O INVOCA SOBRE
O ORDINANDO E EM ANALOGIA COM AS ORDENAÇÕES PRESBITERAL E
EPISCOPAL.

17. ESTRUTUTA DE ORDENAÇÃO DIACONAL
 CLARAMENTE ATUA NA ELEIÇÃO, NO MOMENTO DE O POVO DAR O SEU
TESTEMUNHO, JÁ QUE SE TRATA DE DISCERNIR AS QUALIDADES DOS
CANDIDATOS. E A IMPORTANCIA DESSE MOMENTO É SUBLINHADA PELA LONGA
LISTA DE PREDICADOS QUE CONVÉM AO FUTURO DIÁCONO, O QUE SÓ PODERÁ
SER RECONHECIDO PELO POVO E TER SIDO PRATICADO PELO CANDIDATO
GRAÇAS À FORÇA DO ESPÍRITO SANTO.

18. A ESTRUTURA DAS ORDENAÇÕES NA
LITURGIA ATUAL
 NA ATUAL LITURGIA ROMANA, AS TRES ORDENAÇÕES COMEÇAM COM UMA
APRESENTAÇÃO DO CANDIDATO, EM QUE É DECLARADO QUE ELE PREENCHE AS
CONDIÇÕES PARA SER ORDENADO.
 NA ORDENAÇÃO EPISCOPAL, É A LEITURA DO MANDATO APOSTÓLICO; NAS
ORDENAÇÕES PRESBITERAL E DIACONAL, A DELCARAÇÃO DO PRESBÍTERO PARA
ISTO DESIGNADO (ENCARREGADO DA FORMAÇÃO NA DIOCESE, REITOR DO
SEMINÁRIO MAIOR, PROVINCIAL: “TENDO INTERROGADO O POVO DE DEUS E
OUVIDO OS SEUS RESPONSÁVEIS, DOU TESTEMUNHO DE QUE FOI CONSIDERADO
DIGNO”. E A ASSEMBLEIA APROVA COM O DEO GRATIAS.