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Esquemas de Aterramento 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 1
Aterramento 
O aterramento é a ligação de um equipamento ou de um sistema à terra, por 
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Aterramento de proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores 
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instalação e entre os dois e a terra a um valor seguro sob condições normais e 
anormais de funcionamento; 
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impedância. 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 2
Aterramento 
Aterramento funcional: ligação à terra de um dos condutores vivos do sistema (em 
geral, o neutro), proporcionando: 
Definição e estabilização da tensão da instalação em relação à terra durante o 
funcionamento (referência); 
Limitação de sobretensões devidas a manobras e descargas atmosféricas; 
Retorno de corrente de curto-circuito monofásica ou bifásica terra ao sistema 
elétrico. 
Os sistemas elétricos podem classificados como: 
 Diretamente aterrados; 
 Aterrados através de impedância (resistor ou reator); 
 Não aterrados. 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 3
Aterramento 
De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem 
obedecer, quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de 
aterramento básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia: 
1ª letra – indica a alimentação em relação à terra: 
T – um ponto diretamente aterrado 
I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância razoável 
2ª letra – situação das massas em relação à terra: 
T – diretamente aterradas (qualquer ponto) 
N – ligadas ao ponto de alimentação aterrado (sem aterramento próprio) 
I – massas isoladas, não aterradas 
Outras letras – especificam a forma de aterramento da massa, utilizando o 
aterramento da fonte de alimentação: 
S – neutro e proteção (PE) por condutores distintos (separados) 
C – neutro e proteção em um único condutor (PEN). 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 4
Esquema TT 
Um ponto da alimentação (em geral, o neutro do secundário do transformador), é 
diretamente aterrado com eletrodos independentes das massas; 
Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um ponto 
único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo; 
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio 
adequado para proteção contra choques elétricos (instalado na origem da instalação); 
Recomendado para sistemas onde a fonte de alimentação e a carga estiverem distantes 
uma da outra. 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 5
Esquema TN 
Um ponto da instalação, em geral o neutro, é diretamente aterrado e as massas 
dos equipamentos são ligadas a esse ponto por um condutor. Este esquema pode 
ser classificado como: 
TN-S – condutores neutro (N) e proteção (PE) distintos (separados); 
TN-C – funções de neutro e proteção exercidas pelo mesmo condutor (PEN); 
TN-C-S – Esquemas TN-S e TN-C utilizados na mesma instalação. 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 6
Esquema TN-S 
Os condutores neutro e proteção (PE) são separados; 
Possui baixa impedância para correntes de falta (altas correntes); 
Utilizado quando a distância entre a carga e a fonte não é muito grade; 
Neste esquema o condutor de proteção PE está sempre com tensão zero; 
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR (diferencial-residual), que detectam 
a corrente que escoa pela terra; 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 7
Esquema TN-C 
Os condutores neutro é também utilizado como condutor de proteção (PEN); 
Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm2 (cobre) e 
para equipamentos portáteis; 
Não se admite o uso de dispositivos DR; 
A tensão do condutor neutro junto à carga não é zero; 
Perigoso no caso de ruptura do condutor neutro; 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 8
Esquema TN-C 
Fase – 220V 
220V 
220V 
Zero V 
Zero V 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 9
Esquema TN-C-S 
O esquema TN-C nunca deve ser utilizado a jusante do sistema TN-S; 
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio 
adequado para proteção contra choques elétricos; 
Sérgio Ferreira de Paula Silva 10
Esquema IT 
Muito usado no passado (EUA) e abandonado por problemas de tensões transitórias 
que ocorriam em grandes instalações 
Exige manutenção especializada (com inspeções e medições periódicas da resistência 
de isolação) 
Usar onde é indispensável a continuidade do serviço (hospitais, indústrias, etc.); 
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Sérgio Ferreira de Paula Silva 11

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Esquemas de aterramento

  • 1. Esquemas de Aterramento Sérgio Ferreira de Paula Silva Sérgio Ferreira de Paula Silva 1
  • 2. Aterramento O aterramento é a ligação de um equipamento ou de um sistema à terra, por motivos de proteção ou por exigência quanto ao funcionamento do mesmo. Aterramento de proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação. Possui como objetivos: Limitar o potencial entre massas, entre massas e elementos condutores estranhos à instalação e entre os dois e a terra a um valor seguro sob condições normais e anormais de funcionamento; Proporcionar às correntes de falta para terra um caminho de retorno de baixa impedância. Sérgio Ferreira de Paula Silva 2
  • 3. Aterramento Aterramento funcional: ligação à terra de um dos condutores vivos do sistema (em geral, o neutro), proporcionando: Definição e estabilização da tensão da instalação em relação à terra durante o funcionamento (referência); Limitação de sobretensões devidas a manobras e descargas atmosféricas; Retorno de corrente de curto-circuito monofásica ou bifásica terra ao sistema elétrico. Os sistemas elétricos podem classificados como: Diretamente aterrados; Aterrados através de impedância (resistor ou reator); Não aterrados. Sérgio Ferreira de Paula Silva 3
  • 4. Aterramento De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem obedecer, quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de aterramento básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia: 1ª letra – indica a alimentação em relação à terra: T – um ponto diretamente aterrado I – nenhum ponto aterrado ou aterramento através de impedância razoável 2ª letra – situação das massas em relação à terra: T – diretamente aterradas (qualquer ponto) N – ligadas ao ponto de alimentação aterrado (sem aterramento próprio) I – massas isoladas, não aterradas Outras letras – especificam a forma de aterramento da massa, utilizando o aterramento da fonte de alimentação: S – neutro e proteção (PE) por condutores distintos (separados) C – neutro e proteção em um único condutor (PEN). Sérgio Ferreira de Paula Silva 4
  • 5. Esquema TT Um ponto da alimentação (em geral, o neutro do secundário do transformador), é diretamente aterrado com eletrodos independentes das massas; Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um ponto único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo; A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos (instalado na origem da instalação); Recomendado para sistemas onde a fonte de alimentação e a carga estiverem distantes uma da outra. Sérgio Ferreira de Paula Silva 5
  • 6. Esquema TN Um ponto da instalação, em geral o neutro, é diretamente aterrado e as massas dos equipamentos são ligadas a esse ponto por um condutor. Este esquema pode ser classificado como: TN-S – condutores neutro (N) e proteção (PE) distintos (separados); TN-C – funções de neutro e proteção exercidas pelo mesmo condutor (PEN); TN-C-S – Esquemas TN-S e TN-C utilizados na mesma instalação. Sérgio Ferreira de Paula Silva 6
  • 7. Esquema TN-S Os condutores neutro e proteção (PE) são separados; Possui baixa impedância para correntes de falta (altas correntes); Utilizado quando a distância entre a carga e a fonte não é muito grade; Neste esquema o condutor de proteção PE está sempre com tensão zero; A proteção deve ser garantida por dispositivos DR (diferencial-residual), que detectam a corrente que escoa pela terra; Sérgio Ferreira de Paula Silva 7
  • 8. Esquema TN-C Os condutores neutro é também utilizado como condutor de proteção (PEN); Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10 mm2 (cobre) e para equipamentos portáteis; Não se admite o uso de dispositivos DR; A tensão do condutor neutro junto à carga não é zero; Perigoso no caso de ruptura do condutor neutro; Sérgio Ferreira de Paula Silva 8
  • 9. Esquema TN-C Fase – 220V 220V 220V Zero V Zero V Sérgio Ferreira de Paula Silva 9
  • 10. Esquema TN-C-S O esquema TN-C nunca deve ser utilizado a jusante do sistema TN-S; A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio adequado para proteção contra choques elétricos; Sérgio Ferreira de Paula Silva 10
  • 11. Esquema IT Muito usado no passado (EUA) e abandonado por problemas de tensões transitórias que ocorriam em grandes instalações Exige manutenção especializada (com inspeções e medições periódicas da resistência de isolação) Usar onde é indispensável a continuidade do serviço (hospitais, indústrias, etc.); O DR é o dispositivo mais indicado para a proteção contra contatos indiretos. Sérgio Ferreira de Paula Silva 11