Este boletim descreve o 41o Encontro Nacional da Fraternitas realizado em Fátima. Apresenta as reflexões da Irmã Julieta Dias sobre as mulheres no Novo Testamento e na Igreja atual. Relata também a reunião da associação VOCATIO sobre padres casados em Roma.
O documento resume o 32o Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima, que teve como tema a presença e ação das mulheres na Igreja. O encontro contou com apresentações de Artur Oliveira sobre Maria Madalena e de Ana Vicente sobre a necessidade de uma estrutura eclesiástica menos hierarquizada e que permita maior envolvimento de todos os fiéis, incluindo das mulheres. O documento defende que a Igreja deve atualizar sua mensagem para os tempos modernos e ser mais inclusiva.
1) O Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima teve como tema "Fraternitas - fragilidade e força do nosso Movimento" e contou com ampla participação e debates sobre os desafios da organização.
2) A Fraternitas descobriu sua força nas próprias fragilidades e na vocação de servir aos outros, como Jesus ensinou.
3) A Fraternitas serve através de suas ações em hospitais, bancos de alimentos, junto a ciganos, drogados e idosos entre outras atividades.
O documento descreve um encontro ecumênico organizado pela Fraternitas Movimento em Lisboa. O encontro reuniu cristãos de diferentes denominações e contou com a presença de uma pastora luterana como oradora convidada. O objetivo foi promover o diálogo e a união entre igrejas.
O documento discute a seca que é encontrada em muitas homilias, missas e outras celebrações religiosas. A seca ocorre quando os discursos são repetitivos e sem novidade, não abordam problemas reais das pessoas, ou quando as soluções propostas não são práticas. A seca também ocorre quando as pessoas não estão engajadas ou receptivas. A Fraternitas deve usar suas capacidades para servir os outros onde quer que estejam. Independentemente da discussão sobre o celibato obrigatório, os membros devem continuar seu caminho de vida
1) O documento discute a reunião de bispos em Roma sobre abusos sexuais na Igreja Católica, com algumas pessoas insatisfeitas com os resultados.
2) Inclui uma memória sobre a experiência da autora como professora em uma escola rural nos anos 1960, onde as crianças tinham vida difícil.
3) Contém várias cartas de leitores comentando o boletim anterior da Fraternitas Movimento.
O documento discute a celebração da Páscoa em meio à pandemia da Covid-19. A pandemia expôs fragilidades humanas e levou a uma reflexão sobre valores como solidariedade. Apesar do medo e incerteza, a fé na ressurreição de Cristo traz confiança e esperança. É preciso iluminar os outros com pequenos gestos de amor durante este tempo difícil.
Este boletim discute a importância da verdade e da misericórdia na Igreja. Afirma que enquanto a verdade liberta, é a misericórdia que salva. Cita o Papa Francisco defendendo que a Igreja deve proclamar a misericórdia de Deus e chamar todos à conversão e salvação.
1) O documento descreve a reunião de bispos e padres latino-americanos em 1976 na cidade de Riobamba no Equador para discutir a Teologia da Libertação, que foi interrompida violentamente pela polícia.
2) Fernando Lugo, um jovem seminarista paraguaio na época, foi inspirado pelos ensinamentos da Teologia da Libertação e suas lutas a favor dos pobres e oprimidos.
3) As conferências de Medellin em 1968 e Puebla em 1978 defenderam a Teologia da Libertação, enquanto
O documento resume o 32o Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima, que teve como tema a presença e ação das mulheres na Igreja. O encontro contou com apresentações de Artur Oliveira sobre Maria Madalena e de Ana Vicente sobre a necessidade de uma estrutura eclesiástica menos hierarquizada e que permita maior envolvimento de todos os fiéis, incluindo das mulheres. O documento defende que a Igreja deve atualizar sua mensagem para os tempos modernos e ser mais inclusiva.
1) O Encontro Nacional da Fraternitas em Fátima teve como tema "Fraternitas - fragilidade e força do nosso Movimento" e contou com ampla participação e debates sobre os desafios da organização.
2) A Fraternitas descobriu sua força nas próprias fragilidades e na vocação de servir aos outros, como Jesus ensinou.
3) A Fraternitas serve através de suas ações em hospitais, bancos de alimentos, junto a ciganos, drogados e idosos entre outras atividades.
O documento descreve um encontro ecumênico organizado pela Fraternitas Movimento em Lisboa. O encontro reuniu cristãos de diferentes denominações e contou com a presença de uma pastora luterana como oradora convidada. O objetivo foi promover o diálogo e a união entre igrejas.
O documento discute a seca que é encontrada em muitas homilias, missas e outras celebrações religiosas. A seca ocorre quando os discursos são repetitivos e sem novidade, não abordam problemas reais das pessoas, ou quando as soluções propostas não são práticas. A seca também ocorre quando as pessoas não estão engajadas ou receptivas. A Fraternitas deve usar suas capacidades para servir os outros onde quer que estejam. Independentemente da discussão sobre o celibato obrigatório, os membros devem continuar seu caminho de vida
1) O documento discute a reunião de bispos em Roma sobre abusos sexuais na Igreja Católica, com algumas pessoas insatisfeitas com os resultados.
2) Inclui uma memória sobre a experiência da autora como professora em uma escola rural nos anos 1960, onde as crianças tinham vida difícil.
3) Contém várias cartas de leitores comentando o boletim anterior da Fraternitas Movimento.
O documento discute a celebração da Páscoa em meio à pandemia da Covid-19. A pandemia expôs fragilidades humanas e levou a uma reflexão sobre valores como solidariedade. Apesar do medo e incerteza, a fé na ressurreição de Cristo traz confiança e esperança. É preciso iluminar os outros com pequenos gestos de amor durante este tempo difícil.
Este boletim discute a importância da verdade e da misericórdia na Igreja. Afirma que enquanto a verdade liberta, é a misericórdia que salva. Cita o Papa Francisco defendendo que a Igreja deve proclamar a misericórdia de Deus e chamar todos à conversão e salvação.
1) O documento descreve a reunião de bispos e padres latino-americanos em 1976 na cidade de Riobamba no Equador para discutir a Teologia da Libertação, que foi interrompida violentamente pela polícia.
2) Fernando Lugo, um jovem seminarista paraguaio na época, foi inspirado pelos ensinamentos da Teologia da Libertação e suas lutas a favor dos pobres e oprimidos.
3) As conferências de Medellin em 1968 e Puebla em 1978 defenderam a Teologia da Libertação, enquanto
Três frases ou menos:
1) O autor sonha com um cartaz pedindo ao Papa Bento XVI que acabe com o celibato obrigatório dos padres e permita o sacerdócio feminino.
2) Ele descreve sua experiência assistindo à visita do Papa em Portugal, notando a distância que manteve por princípios de fé e respeito às instituições.
3) O texto também relata encontros da associação Fraternitas e notícias sobre padres dispensados.
O Papa Francisco é eleito como novo líder da Igreja Católica. Ele é humilde e próximo das pessoas, optando por viver de forma simples. Seu nome homenageia São Francisco de Assis, conhecido pela dedicação aos pobres. O pensamento do Papa enfatiza a defesa da vida, condena a exploração humana e promove a educação com harmonia.
Este boletim discute a Missa Tridentina e a Summorum Pontificum. A Missa Tridentina é criticada por ser em latim e ter o sacerdote de costas para a assembleia. A Summorum Pontificum é questionada por não respeitar as normas do Vaticano II. O texto também reflete sobre o Ano Sacerdotal e o papel dos sacerdotes de servir com simplicidade e compreensão.
1) O documento discute a situação dos padres que deixaram o sacerdócio para casar e como eles se organizaram para se apoiarem mutuamente e refletirem sobre seu papel na Igreja.
2) Argumenta-se que o celibato não é essencial para o sacerdócio e que a tradição do sacerdócio casado é válida, e que padres casados poderiam preencher lacunas ministeriais.
3) Reflete-se também sobre como a crise de vocações obriga a hierarquia a recorrer mais aos
O documento resume a homilia proferida pelo professor Hans Küng em celebração dos seus 50 anos de sacerdócio. Küng reflete sobre sua vida e ministério sacerdotal, defendendo uma Igreja mais reformada e menos centralizada em Roma. Ele também critica aspectos do sacerdócio tradicional e defende a ordenação de mulheres e o reconhecimento de ministérios protestantes.
1) O documento relata sobre o 39o Encontro Nacional da Fraternitas, que teve como objetivo revisar os estatutos da associação.
2) A Fraternitas celebrou 20 anos de existência "passo a passo", desde a iniciativa do cónego Filipe, que percebeu a realidade dos "presbíteros que casaram".
3) O II Encontro dos Presbíteros Casados reuniu-se na Casa de Vilar, no Porto, e contou com a presença do bispo D. António dos Santos
O documento é um poema satírico que parodia os cruzados medievais e os modernos defensores da democracia e da liberdade.
Em tom irónico, celebra a imposição da liberdade e democracia através da força militar, referindo-se aos bombardeamentos, infantaria e artilharia. Defende a submissão dos povos, mesmo contra a sua vontade, afirmando que só assim serão felizes. Critica a definição dos "tiranos" por parte dos que impõem a sua vontade através da
O documento resume três pontos principais:
1) Discute o papel das mulheres na comunidade do Evangelho de João, especialmente Maria Madalena como a primeira testemunha da ressurreição de Jesus.
2) Apresenta Maria Madalena como uma discípula amada e apaixonada que recebeu de Jesus a missão de anunciar a boa-nova da ressurreição.
3) Argumenta que os evangelhos mostram claramente que as mulheres, incluindo Maria Madalena, foram as primeiras testemunhas credíveis da ressurreição de acordo com
O documento relata sobre o X Encontro Nacional da Associação Fraternitas Movimento, onde se discutiu sobre a Nova Evangelização e novos caminhos para a Igreja. Também fala sobre a necessidade da Igreja se adaptar aos tempos modernos e escutar mais a realidade social, ao invés de se apegar apenas à tradição. Por fim, resume brevemente alguns pontos abordados em encontros regionais da associação.
O documento resume o 33o Encontro Nacional da Fraternitas Movimento, que teve como tema "A esperança como fio condutor na narrativa bíblica". O encontro contou com momentos de oração, apresentações sobre esperança e fé, e momentos de comunhão entre os participantes. Foi destacada a colaboração da comunidade local na organização do evento.
Este boletim da associação Fraternitas Movimento discute três tópicos principais: 1) a importância do amor na Igreja e na sociedade; 2) livros publicados por membros da associação entre 2006-2008; 3) o próximo Encontro Nacional em Fátima sobre o papel das mulheres na Igreja.
O documento discute a renovação da Associação Fraternitas Movimento. Apresenta planos para uma Assembleia Geral Extraordinária em outubro para definir os próximos anos da organização, incluindo a eleição de novos líderes. Também resume discussões anteriores sobre a necessidade de revisar os estatutos e as finanças da associação.
O documento discute:
1) A visita do Papa Francisco a jovens que deixaram o exercício do sacerdócio presbiteral;
2) A dificuldade que estes jovens tiveram em manter o compromisso do sacerdócio devido a solidão e cansaço;
3) O desejo do Papa Francisco em oferecer apoio e proximidade a estes jovens.
O documento apresenta uma homilia proferida pelo padre Hans Küng por ocasião das suas bodas de ouro sacerdotais. Na homilia, ele aborda seis questões sobre o sacerdócio católico: 1) Pode-se ser padre só a prazo? 2) Pode-se ser padre apenas como segunda profissão? 3) Pode-se ser sacerdote também como homem do mundo? 4) Pode-se ser padre sem autorização para ensinar? 5) Só o celibatário é que pode ser padre? 6) Só o home
Primeira década da nossa Fraternitas
1) A Fraternitas celebra o seu 10o aniversário, recordando o fundador Cónego Filipe de Figueiredo e reconhecendo o papel das esposas dos padres como membros da Igreja.
2) Os encontros anuais da Fraternitas proporcionam momentos de aprendizagem, reflexão teológica e oração comunitária.
3) A Fraternitas continua a crescer e a desempenhar um papel importante na Igreja portuguesa como associação
O encontro discutiu como a Igreja em Portugal está respondendo às orientações do Papa Francisco. Reconheceram que algumas comunidades estão abrindo-se aos desafios do Papa, mas muitos sectores da Igreja, especialmente o clero, não demonstram o mesmo entusiasmo. Também expressaram preocupação com a passiva resistência e silêncio diante dos ataques públicos sofridos pelo Papa.
- O documento discute o tema do descanso de Jesus e dos apóstolos no deserto, mas eles são seguidos por multidões que precisam de ensino e alimento.
- Fala-se também de Santa Maria Madalena e como ela encontra Jesus ressuscitado no jardim, transformando o deserto em um lugar de vida e abundância.
- Há uma seção sobre tesouraria pedindo o pagamento de quotas dos associados.
1) O texto discute as raízes do fanatismo islâmico, afirmando que não estão ligadas aos conflitos atuais e sim a uma "guerra religiosa" ou "jihad" contra os infiéis do Ocidente;
2) O autor relata uma conversa com um taxista muçulmano que elogiava o fanatismo do Ayatollah Khomeini e via o Ocidente como corrompido e o Islão como o futuro;
3) Contudo, o autor adverte que não se pode fazer juízos globais sobre todos os muçul
1) O documento discute sinais de esperança na Igreja, incluindo uma celebração em Fátima e uma reportagem sobre o celibato sacerdotal.
2) Homenageia Alberto Machado, membro falecido da Fraternitas, e descreve seu compromisso espiritual.
3) Comenta sobre novas responsabilidades assumidas no hospital e a importância de viver na esperança durante a Páscoa.
Este documento relata sobre um curso de actualização teológica realizado pelo grupo FRATERNITAS MOVIMENTO. O curso discutiu tópicos como a evangelização e o papel fundamental da oração e da identificação com Cristo para os evangelizadores. O curso foi interrompido pela triste notícia do falecimento do Padre Filipe, fundador do grupo e figura central para os membros.
Este documento discute o papel das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Diocese de São José dos Campos no Brasil. Em três frases:
As CEBs são comunidades que seguem o exemplo de Jesus para os pobres e oprimidos, buscando transformar a sociedade a partir da realidade das pessoas comuns. Elas promovem a Palavra de Deus e uma espiritualidade libertadora para anunciar a Boa Nova aos necessitados. Suas ações visam construir o Reino de Deus de justiça, partilha e p
O documento relata:
1) A nomeação de Fr. Júlio César Bunader como novo Vigário Geral da Ordem dos Frades Menores;
2) As visitas do Ministro Geral à Polônia, onde se reuniu com jovens frades e visitou duas províncias locais;
3) A agenda do Ministro Geral para os próximos meses, incluindo visitas à Índia e aos Estados Unidos.
Três frases ou menos:
1) O autor sonha com um cartaz pedindo ao Papa Bento XVI que acabe com o celibato obrigatório dos padres e permita o sacerdócio feminino.
2) Ele descreve sua experiência assistindo à visita do Papa em Portugal, notando a distância que manteve por princípios de fé e respeito às instituições.
3) O texto também relata encontros da associação Fraternitas e notícias sobre padres dispensados.
O Papa Francisco é eleito como novo líder da Igreja Católica. Ele é humilde e próximo das pessoas, optando por viver de forma simples. Seu nome homenageia São Francisco de Assis, conhecido pela dedicação aos pobres. O pensamento do Papa enfatiza a defesa da vida, condena a exploração humana e promove a educação com harmonia.
Este boletim discute a Missa Tridentina e a Summorum Pontificum. A Missa Tridentina é criticada por ser em latim e ter o sacerdote de costas para a assembleia. A Summorum Pontificum é questionada por não respeitar as normas do Vaticano II. O texto também reflete sobre o Ano Sacerdotal e o papel dos sacerdotes de servir com simplicidade e compreensão.
1) O documento discute a situação dos padres que deixaram o sacerdócio para casar e como eles se organizaram para se apoiarem mutuamente e refletirem sobre seu papel na Igreja.
2) Argumenta-se que o celibato não é essencial para o sacerdócio e que a tradição do sacerdócio casado é válida, e que padres casados poderiam preencher lacunas ministeriais.
3) Reflete-se também sobre como a crise de vocações obriga a hierarquia a recorrer mais aos
O documento resume a homilia proferida pelo professor Hans Küng em celebração dos seus 50 anos de sacerdócio. Küng reflete sobre sua vida e ministério sacerdotal, defendendo uma Igreja mais reformada e menos centralizada em Roma. Ele também critica aspectos do sacerdócio tradicional e defende a ordenação de mulheres e o reconhecimento de ministérios protestantes.
1) O documento relata sobre o 39o Encontro Nacional da Fraternitas, que teve como objetivo revisar os estatutos da associação.
2) A Fraternitas celebrou 20 anos de existência "passo a passo", desde a iniciativa do cónego Filipe, que percebeu a realidade dos "presbíteros que casaram".
3) O II Encontro dos Presbíteros Casados reuniu-se na Casa de Vilar, no Porto, e contou com a presença do bispo D. António dos Santos
O documento é um poema satírico que parodia os cruzados medievais e os modernos defensores da democracia e da liberdade.
Em tom irónico, celebra a imposição da liberdade e democracia através da força militar, referindo-se aos bombardeamentos, infantaria e artilharia. Defende a submissão dos povos, mesmo contra a sua vontade, afirmando que só assim serão felizes. Critica a definição dos "tiranos" por parte dos que impõem a sua vontade através da
O documento resume três pontos principais:
1) Discute o papel das mulheres na comunidade do Evangelho de João, especialmente Maria Madalena como a primeira testemunha da ressurreição de Jesus.
2) Apresenta Maria Madalena como uma discípula amada e apaixonada que recebeu de Jesus a missão de anunciar a boa-nova da ressurreição.
3) Argumenta que os evangelhos mostram claramente que as mulheres, incluindo Maria Madalena, foram as primeiras testemunhas credíveis da ressurreição de acordo com
O documento relata sobre o X Encontro Nacional da Associação Fraternitas Movimento, onde se discutiu sobre a Nova Evangelização e novos caminhos para a Igreja. Também fala sobre a necessidade da Igreja se adaptar aos tempos modernos e escutar mais a realidade social, ao invés de se apegar apenas à tradição. Por fim, resume brevemente alguns pontos abordados em encontros regionais da associação.
O documento resume o 33o Encontro Nacional da Fraternitas Movimento, que teve como tema "A esperança como fio condutor na narrativa bíblica". O encontro contou com momentos de oração, apresentações sobre esperança e fé, e momentos de comunhão entre os participantes. Foi destacada a colaboração da comunidade local na organização do evento.
Este boletim da associação Fraternitas Movimento discute três tópicos principais: 1) a importância do amor na Igreja e na sociedade; 2) livros publicados por membros da associação entre 2006-2008; 3) o próximo Encontro Nacional em Fátima sobre o papel das mulheres na Igreja.
O documento discute a renovação da Associação Fraternitas Movimento. Apresenta planos para uma Assembleia Geral Extraordinária em outubro para definir os próximos anos da organização, incluindo a eleição de novos líderes. Também resume discussões anteriores sobre a necessidade de revisar os estatutos e as finanças da associação.
O documento discute:
1) A visita do Papa Francisco a jovens que deixaram o exercício do sacerdócio presbiteral;
2) A dificuldade que estes jovens tiveram em manter o compromisso do sacerdócio devido a solidão e cansaço;
3) O desejo do Papa Francisco em oferecer apoio e proximidade a estes jovens.
O documento apresenta uma homilia proferida pelo padre Hans Küng por ocasião das suas bodas de ouro sacerdotais. Na homilia, ele aborda seis questões sobre o sacerdócio católico: 1) Pode-se ser padre só a prazo? 2) Pode-se ser padre apenas como segunda profissão? 3) Pode-se ser sacerdote também como homem do mundo? 4) Pode-se ser padre sem autorização para ensinar? 5) Só o celibatário é que pode ser padre? 6) Só o home
Primeira década da nossa Fraternitas
1) A Fraternitas celebra o seu 10o aniversário, recordando o fundador Cónego Filipe de Figueiredo e reconhecendo o papel das esposas dos padres como membros da Igreja.
2) Os encontros anuais da Fraternitas proporcionam momentos de aprendizagem, reflexão teológica e oração comunitária.
3) A Fraternitas continua a crescer e a desempenhar um papel importante na Igreja portuguesa como associação
O encontro discutiu como a Igreja em Portugal está respondendo às orientações do Papa Francisco. Reconheceram que algumas comunidades estão abrindo-se aos desafios do Papa, mas muitos sectores da Igreja, especialmente o clero, não demonstram o mesmo entusiasmo. Também expressaram preocupação com a passiva resistência e silêncio diante dos ataques públicos sofridos pelo Papa.
- O documento discute o tema do descanso de Jesus e dos apóstolos no deserto, mas eles são seguidos por multidões que precisam de ensino e alimento.
- Fala-se também de Santa Maria Madalena e como ela encontra Jesus ressuscitado no jardim, transformando o deserto em um lugar de vida e abundância.
- Há uma seção sobre tesouraria pedindo o pagamento de quotas dos associados.
1) O texto discute as raízes do fanatismo islâmico, afirmando que não estão ligadas aos conflitos atuais e sim a uma "guerra religiosa" ou "jihad" contra os infiéis do Ocidente;
2) O autor relata uma conversa com um taxista muçulmano que elogiava o fanatismo do Ayatollah Khomeini e via o Ocidente como corrompido e o Islão como o futuro;
3) Contudo, o autor adverte que não se pode fazer juízos globais sobre todos os muçul
1) O documento discute sinais de esperança na Igreja, incluindo uma celebração em Fátima e uma reportagem sobre o celibato sacerdotal.
2) Homenageia Alberto Machado, membro falecido da Fraternitas, e descreve seu compromisso espiritual.
3) Comenta sobre novas responsabilidades assumidas no hospital e a importância de viver na esperança durante a Páscoa.
Este documento relata sobre um curso de actualização teológica realizado pelo grupo FRATERNITAS MOVIMENTO. O curso discutiu tópicos como a evangelização e o papel fundamental da oração e da identificação com Cristo para os evangelizadores. O curso foi interrompido pela triste notícia do falecimento do Padre Filipe, fundador do grupo e figura central para os membros.
Este documento discute o papel das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Diocese de São José dos Campos no Brasil. Em três frases:
As CEBs são comunidades que seguem o exemplo de Jesus para os pobres e oprimidos, buscando transformar a sociedade a partir da realidade das pessoas comuns. Elas promovem a Palavra de Deus e uma espiritualidade libertadora para anunciar a Boa Nova aos necessitados. Suas ações visam construir o Reino de Deus de justiça, partilha e p
O documento relata:
1) A nomeação de Fr. Júlio César Bunader como novo Vigário Geral da Ordem dos Frades Menores;
2) As visitas do Ministro Geral à Polônia, onde se reuniu com jovens frades e visitou duas províncias locais;
3) A agenda do Ministro Geral para os próximos meses, incluindo visitas à Índia e aos Estados Unidos.
O documento descreve o contexto religioso e social do século XVI na Espanha, marcado por desafios como a entrada de cristãos novos no catolicismo e questões de honra e linhagem. Nesse cenário, Santa Teresa escreveu o Livro Caminho de Perfeição para formar comunidades femininas que orassem e ajudassem a Igreja, já que as mulheres não podiam pregar ou escrever publicamente. O livro trata da oração contemplativa e como servir a Deus e à Igreja através dela.
1) O documento discute a ressurreição de Jesus Cristo e sua importância para a fé cristã.
2) A ressurreição prova que as promessas de Jesus são verdadeiras e fornece esperança para superar as dificuldades da vida.
3) O documento convida os leitores a celebrar a Páscoa lembrando do sacrifício e ressurreição de Jesus.
O documento fala sobre as festas litúrgicas de junho, especialmente o Sagrado Coração de Jesus e Corpus Christi, e a necessidade da comunidade paroquial se alimentar do Corpo de Cristo para viver segundo o seu Coração. Também anuncia a celebração do Dia do Papa no dia de São Pedro e Apóstolo e apresenta brevemente a figura e mensagem do atual Papa Francisco.
- O documento descreve como a vida em equipe ajuda os padres Pradosianos a viver os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade. A equipe incentiva a viver de forma simples e próxima dos pobres, questiona sobre como usar os recursos financeiros, e ajuda a manter um equilíbrio na afetividade e sexualidade.
O documento discute a infalibilidade papal, que foi definida como dogma no Concílio Vaticano I em 1870. O texto explica que o Papa é infalível quando fala ex cathedra sobre questões de fé e moral que devem ser seguidas por toda a Igreja. A definição também afirma que tais declarações papais são irreformáveis por si mesmas e não dependem do consenso da Igreja.
O documento discute três tópicos principais:
1) A Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa através da oração, jejum e solidariedade.
2) A morte da mãe do Padre Dehon em 19 de março de 1883, descrita como uma mulher cristã exemplar.
3) A supressão da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus pelo Santo Ofício em 3 de dezembro de 1883 e sua ressurreição em 29 de março de 1884 sob um novo título.
O documento descreve:
1) A Quaresma é um tempo de preparação de 40 dias para a Páscoa, motivados pela Palavra de Deus e unidos aos sentimentos de Jesus Cristo.
2) Durante a Quaresma, a Igreja celebra importantes eventos como a Quarta-feira de Cinzas e os cinco domingos, culminando no Domingo de Ramos.
3) É um tempo de oração, jejum, conversão, reconciliação e solidariedade, intensificando a escuta da Pal
O documento discute três tópicos principais:
1) A Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa através da oração, jejum e solidariedade.
2) A morte da mãe do Padre Dehon em 19 de março de 1883, descrita como uma mulher cristã e dedicada.
3) A supressão da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus pelo Santo Ofício em 3 de dezembro de 1883 e sua ressurreição em 29 de março de 1884 sob um novo título.
O documento descreve:
1) A Quaresma como um tempo de preparação para a Páscoa através da oração, jejum e solidariedade.
2) As principais celebrações da Quaresma, incluindo a Quarta-feira de Cinzas e os Domingos da Quaresma.
3) A importância de partir de Cristo e segui-Lo como modelo para a ação pastoral e conversão pessoal.
O documento discute três tópicos principais:
1) A Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa através da oração, jejum e solidariedade.
2) A morte da mãe do Padre Dehon em 19 de março de 1883, descrita como uma mulher cristã exemplar.
3) A supressão da Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus pelo Santo Ofício em 3 de dezembro de 1883 e sua ressurreição em 29 de março de 1884 sob um novo título.
O documento descreve a espiritualidade cristã nos séculos XV-XVI, com foco na Devotio Moderna e seus principais autores e obras. Aborda a influência da Devotio em outras ordens religiosas como os cartuxos e franciscanos. Também apresenta exemplos de espiritualidade feminina como Santa Rita de Cássia, Joana D'Arc e Santa Catarina de Gênova.
O documento discute a Campanha da Fraternidade de 2018, que tem como tema "Fraternidade e superação da violência". O ano de 2018 também é o Ano Nacional do Laicato, com o tema "Cristãos leigos e leigas, sujeitos na Igreja em saída, a serviço do Reino". O documento fornece detalhes sobre os objetivos e eventos planejados para a Campanha da Fraternidade e o Ano do Laicato.
O documento descreve a visita do Papa Francisco a Assis para celebrar São Francisco de Assis. Ele enfatiza três pontos principais: 1) a necessidade de seguir o exemplo de São Francisco e se aproximar de Cristo através da contemplação da cruz; 2) a importância de buscar a paz de Cristo através do amor e da humildade; 3) a defesa da criação de Deus e o apelo por paz em todo o mundo.
Este documento é uma oração à Nossa Senhora Aparecida, pedindo sua proteção e intercessão. Reconhece Nossa Senhora como mãe amorosa que traz paz e conforto aos fiéis nas aflições e dores, estendendo sua mão para acolher e fortalecer aqueles sem saída. Pede que Nossa Senhora proteja as famílias e ilumine seus passos para viverem com mais fé, fraternidade e compreensão.
Este número da revista Ultimato discute a importância da purificação dos pecadores, não apenas do perdão. Apresenta também artigos sobre a graça de Deus, os desafios da civilização ocidental, casamento e família, e a necessidade de a igreja seguir os propósitos de Deus.
Evangelho do dia 04 de outubro 2011 – lucas 10Antenor Antenor
Marta recebeu Jesus em sua casa. Enquanto Marta trabalhava, Maria sentou-se aos pés de Jesus para ouvi-lo. Quando Marta reclamou com Jesus sobre Maria não a ajudar, Jesus disse que Maria escolheu a melhor parte ao ouvi-lo.
1) O documento apresenta uma catequese do Papa Francisco sobre a oração, focando no mistério da criação e na história de Bartimeu. 2) O Papa explica que a oração nasce do mistério da própria existência humana e da beleza da criação, e que a fé cristã revela um Deus amoroso que deseja uma relação de confiança e amizade com os seres humanos. 3) A história de Bartimeu é usada como exemplo da perseverança na oração mesmo quando outros tentam silenciar a voz da fé
1) Os bispos portugueses pedem aos delegados do Sínodo que incentivem reformas na Igreja para torná-la mais inclusiva e sinodal, como ordenar ministros casados e dar mais protagonismo às mulheres e pessoas LGBT.
2) Defendem também a revisão do Código de Direito Canónico para descentralizar poder dos clérigos e dar mais voz aos leigos.
3) Esperam que o Sínodo ouça o Espírito Santo e inspire mudanças que ajudem a Igreja a anunciar o evangelho de forma mais
1) A carta é dirigida aos bispos diocesanos e eparquiais antes das Assembleias Continentais do Sínodo 2021-2024.
2) Pede que os bispos continuem o processo sinodal em espírito de escuta mútua e discernimento comum, sem tentar impor agendas ou temas próprios.
3) Defende que o tema atribuído pelo Papa ("Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão") deve ser o foco único das discussões nas Assembleias.
Este boletim discute vários tópicos relacionados à Fraternitas Movimento, incluindo: 1) Encontros virtuais recentes da organização; 2) A assembleia geral de novembro que elegeu novos líderes; 3) Planos futuros de se concentrar em contatos entre membros através de plataformas online.
El documento describe el Movimiento pro Celibato Opcional (Moceop), un grupo surgido en 1977 en Madrid en respuesta al impacto de la secularización de sacerdotes. Moceop cuestiona la ley del celibato obligatorio y propone que sea opcional. A lo largo de 45 años, el grupo ha reflexionado sobre temas eclesiales y apoyado a sacerdotes secularizados y sus familias. Moceop no busca romper con la Iglesia sino renovarla en línea con el Concilio Vaticano II.
O documento descreve o lançamento de um livro sobre a história da Associação Lavrense de Apoio ao Diminuído Intelectual (ALADI) para comemorar seus 25 anos. O autor, Boaventura Santos Silveira, foi convidado pelo presidente da ALADI para escrever a obra dividida em três fases, desde a gênese até os dias atuais, com o objetivo de perpetuar a história da instituição. Além disso, são anunciados outros livros publicados por associados da Fraternitas.
Este boletim da Fraternitas Movimento discute encontros virtuais realizados entre Abril de 2021 e Julho de 2022. Inclui referências a falecimentos de membros, poemas, discussões sobre a Igreja e o teólogo Hans Küng.
Este documento é uma coleção de reflexões do Cardeal Martini sobre a oração do Pai Nosso e seu significado para as famílias. Ele discute como os pais podem ajudar as crianças a entender Deus, a importância da confiança na Providência divina, e como nenhum ser humano é perfeito exceto Deus. O objetivo é encorajar as famílias a viver os princípios do Pai Nosso em seu dia a dia.
Este livro conta histórias de sete mulheres negras da Bíblia: Eva, Agar, Betsabeia, a Rainha de Sabá, Maria mãe de Jesus, a Mulher Samaritana e Maria Madalena. Cada história é contada em primeira pessoa e é ilustrada, com o objetivo de apresentar a diversidade de gênero e raça nas narrativas bíblicas.
O documento apresenta informações sobre encontros da Fraternitas Movimento, incluindo o 45o e 46o Encontro Nacional, com ênfase nas reflexões e participantes. Também lista associados que faleceram desde Março de 2019, destacando sua contribuição para a construção do Reino de Deus na Terra. Por fim, o editor se desculpa pela falta de publicação do boletim nos últimos dois anos devido a problemas pessoais.
1. Nº 62 - Abril / Junho de 2017
b o l e t i m d a F R A T E R N I T A S M O V I M E N T O
30 de Maio de 2017
Alberto Osório
E
ste número do espiral é
maioritariamente dedicado
ao nosso 41º Encontro Naci-
onal que teve lugar em Fátima, entre
31 de Março e 2 de Abril.
Lugar de destaque para a reflexão
com que a Irmã Julieta Dias, rscm,
nos brindou.
E
por Fátima passa também a
figura do papa Francisco que,
muito contido em discursos,
teve gestos fecundos (o silêncio, a
interiorização) e palavras certeiras
([igreja] “pobre de meios e rica no
amor”; “ser sinal e sacramento da
misericórdia de Deus que perdoa
sempre, perdoa tudo”, por exemplo).
É árdua, lenta, desgastante, a ingen-
te tarefa de devolver à Igreja o seu
rosto pré-constantiniano, originário,
Jesuânico. Voltar às origens, à base,
às pequenas comunidades, ao evan-
gelho, a Jesus, como rosto de Deus,
implica perder estatuto, privilégios,
ganga, que inibe o “cheiro a ovelhas”,
que afasta das periferias, das mar-
gens da sociedade.
Perder para ganhar.
Vós sois o sal da terra,
mas se o sal se tornar
insípido, com que se
salgará?
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Correspondênciadosleitores 2
MestradoemDireito 2
VOCATIO:PorumaIgrejaemmovimento 3
41º Encontro Nacional
Ecos:
Vivência 4
Eusentiassim!... 5
Ecos de Fátima! 5
Tema:
Jesus e as mulheres |As mulheres e a Igreja 6/10
Eu,porémdigo-vos... 11
ComunicadodaDirecção 12
2. CaroAlberto,
MUITOOBRIGADO!
Um grande abraço com amiza-
de,
AntónioeAlcinaMachadoe
Moura
[ammoura50@gmail.com] (08-03-
2017)
Bom dia
Os meus agradecimentos
Alberto Teixeira
[albertoteixeira@yahoo.com] (09-03-
2017)
Muitoobrigado,DrAlberto
Osório
+A.Taipa
[domantoniotaipa@diocese-
porto.pt](09-03-2017)
Desde já muito agradecido
Com as minhas sinceras sauda-
ções em Cristo
SamuelJorge
[velasbrancas@gmail.com] (09-03-
2017)
Recebi Espiral e, claro, como
sempre, li-o de fio a pavio.
Gosteie aprendi.Continuemna
fraternidade na coragem e na
esperança.
Com amizade e votos de Santa
Páscoa
+M.Martins
[manuel.martins382@gmail.com](11-
03-2017)
CaroAlbertoOsório
Obrigadopeloenviode mais
este número do Espiral, que
também recebi em papel.
Cordialmente, com saudações
franciscanas de Paz e Bem.
+AntónioMontes
[montes@ofm.org.pt] (12-03-2017)
Boa tarde
Muitoobrigadapeloenviodo
boletim.Gostaria de continuara
receber o vosso boletim por e-
mail.
Comosmelhorescumprimentos
MariaHelenaAlexandre
[jlc.alexandre@gmail.com](12-03-
2017)
MESTRADO
Chegou-nos, há bem pouco,
e não directamente
(humildade do autor), a
notícia de que o António
Regadas, nosso Associado
Nº 84, apresentou e defendeu
Tese de Mestrado na
Faculdade de Direito da
Universidade de Coimbra,
sob o título “Procedimento
Especial de Despejo — A
eventual limitação de direitos
fundamentais”.
Os nossos sinceros
parabéns!
Que seja mais um elemento
para o bom uso do direito,
em crescimento da Justiça.
3. (continua na pág. 11)
Vindos de toda a Itália
reuniram-seemRoma,de24a26
de Março, 50 sacerdotes do rito
latino, a maioria dos quais na
companhia de suas mulheres, a
fimdetomarempartenoConvénio
"PadrescasadosporumaIgreja
emMovimento",promovido por
VOCATIO,ahistóricaassociação
que, desde 1981, presta auxílio a
quantos se viram forçados a
cessar o exercício do seu minis-
tériosacerdotale apedirdispensa
do celibato, por haveremcontraí-
domatrimónio.
Abriram os três dias de tra-
balho, que decorreram entre
momentos deoração, reuniõesde
debate e a projecção do filme-
-documentário "Homens Proibi-
dos", o pároco greco-católico de
Messina,AntónioCucinotta,esua
mulher Mariangela Spadaro, que
falaram sobre a experiência dos
casados feitos sacerdote (isto é,
dos que se ordenaram depois de
casarem)nasigrejasderitobizan-
tino emcomunhão comRoma.A
teóloga Adriana Valério apro-
fundouaquestãodos"amoresnão
resolvidos" entre mulheres e pa-
dres,pondoemevidênciaquetais
mulheres são, de facto, a verda-
deira "questão por resolver" na
Igreja, e como fazer com que o
problema do celibato obrigatório
para os padres faça parte de uma
maiscomplexareformadaIgreja,
queatorne,efectivamente,inclu-
siva.GiovanniCereti sublinhou,
por sua vez, como a "descoberta
da beleza e da santidade do
matrimónioedafamília",própria
do século XX e evidenciada na
Amoris Laetitia, torna insusten-
tável a incompatibilidade entre
vocação parao ministério sacer-
dotal e vocação para o matrimó-
nio,abrindocaminhoàadmissão
de homens casados ao sacerdó-
cio, mesmo na Igreja Católica, e
àreadmissão,noexercíciodomi-
nistério sacerdotal, de quantos
dele foram excluídos por via de
teremcontraídomatrimónio.Er-
nesto Miragobi, padre casado,
falou da crise por que passam os
sacerdotes e as mulheres que
mantém às escondidas relações
afectivas. E o moralista Basílio
Petrá acentuou por fim a quase
nulaconsideraçãoqueo Magisté-
rio de Igreja Católica tem pelos
padres casados, embora se trate
de uma comunhão de 22 Igrejas,
as quais, salvo apenas três, entre
elas a latina (com excepção dos
pastores convertidos de outras
confissões), todas possuem um
clero casado. A Amoris Laetitia
reconhece, no seu nº 202 e pela
primeiravez,um possívele espe-
cial contributo do clero casado
para a vida de toda a Igreja, de
modo particular para a compre-
ensão dos problemas da família,
justamenteporviadaexperiência
do clero casado.
GiovanniMonteasi,presidente
da VOCATIO, a associação dos
padres italianos casados, escla-
rece que não é contra o celibato,
mas"pelaliberdadedeescolha:os
padresdeviam poderescolheren-
(bispo Giovanni D'Ercole)
PORUMAIGREJAEMMOVIMENTO
ReuniãoemRoma daVOCATIOsobrepadrescasados
Mons. Giovanni D’Ercole, que presidiu à Eucaristia.
4.
Obrigada, Irmã Julieta, pelas
duasreflexõesquepartilhou com
os participantes no 41º Encontro
doMovimentoFraternitas:
-AsmulheresdoNovo
Testamentoeasuarelação
comJesus;
-(In)visibilidadedasmulheres
naIgreja.
Como foi bom e agradável
constatar, através de exemplos
narrados no Novo Testamento
(particularmente 4 Evangelhos e
Atos dosApóstolos), que as mu-
lheres, verificando que o BOM
JESUS não fazia distinção entre
elas e os homens, foram quem
primeiro acolheu e pôs em práti-
ca a mensagem da BOANOVA!
Entreosmuitosexemplos,co-
meçandopela sogra de Pedro (Lc
4,38-40) "…, ela, erguendo-se,
começou imediatamente a servi-
los".TambémMariadeMagdala,
Maria de Betânia... escutavam e
estavam ao serviço do Mestre e
dacomunidade.
A Samaritana, depois do diá-
logo com Jesus (Jo 4,1-28), diri-
giu-se à sua cidade e proclamou:
"Eia! Vinde ver um homem que
me disse tudo o que eu fiz! Não
será Ele o Messias?" É esta mu-
lher, porque intuíra que Jesusera
o Messias, parte a anunciá-Lo,
verdadeira missão apostólica.
Também Maria, irmã de Lázaro,
(Jo12,1-10)unge ospés deJesus
e enxuga-lhos com seus cabelos,
reconhecendo-O assim como
Messias.
SegundoosrelatosnoEvange-
lho de João, são, pois, as mulhe-
res que primeiro entendema No-
vidade que está a acontecer.
E, junto à cruz, quem está?
Mt 27,55: "Estavam ali, a ob-
servarde longe, muitas mulheres
quetinhamseguidoJesusdesdea
Galileia e O serviram".
Ejuntoaotúmulo?
Mt 28,61:"Maria de Magdala
e a outra Maria estavam ali sen-
tadas, em frente do sepulcro".
JESUSveio colmatar a noção
desacerdotecomointermediário,
terminarcomomediadorpoispelo
Batismo de JESUS CRISTO to-
dos são sacerdotes. "Não há ju-
deu nem grego; não há escravo
nem livre, não há homem e mu-
lher, porque todos sois um só em
Cristo Jesus"(Gl3,28).
Sabemos que, a pouco e pou-
co, a mulher foi sendo posta de
lado, particularmente a partir do
século IV, quando a religião cris-
tãpassaaseraoficial.Mas,como
oEspíritodoSenhorsopraondee
quando quer, neste nosso tempo,
vão surgindo responsáveiscons-
cientes de que as MULHERES
fazem parte integral do rebanho
doSENHOR.
Foi nesta linha que, nos anos
70 do século passado, em plena
guerra colonial, respondendo ao
apelodosaudosoPadrePires,fun-
dadordomovimentoAFRIS(Au-
xílioReligiosodeInstruçãoeSo-
cial), Jesuíta como o Papa Fran-
cisco, parti com um grupo alar-
gado de jovens raparigasparaal-
gumas periferias de Angola, no
distritodeUíge.Foram2anosple-
nosdevidacomomissionárialei-
ga.
Eduarda Cunha
(Associadanº19)
A Ir. Julieta Dias, rscm, apresenta a sua comunicação (vista quase
geral dos participantes).
VIVÊNCIA
5. Ela falou com o coração! E,
falando assim, encheu os cora-
ções de quem a ouviu!...
Ressaltouo espíritode humil-
dade na profundidade com que
desenvolveuotema"AMulherna
Igreja". Ela, a Irmã Julieta Dias,
foi ao fundo da questão, com a
perspicáciafeminina:o queseria
a Igreja sem a mulher?!...Amu-
lher esteve na Incarnação, esteve
numcasamentonosmomentosde
apuro,esteveaoladodeJesusnas
horas dramáticas da sua Paixão,
foia1ª apóstolana hora triunfan-
te e decisiva da Ressurreição de
Jesus...Eos homens...ondeesta-
vam?... Não estavam!...
Na subida para o Calvário,
ondeestavamoshomens?!...Não
estavam!... Um apóstolo até lar-
gouomantoparapoderfugirmais
depressa...
...E as mulheres? Elas...
estavam!...A mulher falou na
Incarnação, falou no casamento,
chorou na Paixão de Jesus, ficou
junto à Cruz, anunciou aos frus-
tradosApóstolos a Ressurreição
doSenhor...
E hoje?Amaior parte do ser-
viço da Igreja é feito por elas...
Sãoesperançaeconfortojuntode
quem sofre, regaço de crianças,
como barco,a conduzi-las para o
futuro,presençasolidáriajuntode
quem está só...
Porque não se ouve a sua voz
nasiniciativasda Igreja?Elassão
o amor repartido, mas excluídas
do governodaIgreja!...
Airmã JulietaDiasconduziu-
-nos suave e alegremente, com
uma clareza inexcedível, por ca-
minhosdereflexãotãoprofundos
quenos deixou a pensar...
Não sei como os outros senti-
ram... Eu senti assim!...
Judite Paiva
(Associadanº28)
EU SENTI ASSIM!...
"De Maria, nunquam satis!"
— os directores espirituais diva-
gavam sobre os carismas de Ma-
ria. Tanto diziam e sempre bem
fundamentados que lhe tiravam
todaahumanidade.Mariaerapara
sercontemplada…AIrmãJulieta
começou por nos ajudar a situar
Maria: Ela é companheirade jor-
nada.
Maria édiscípuladeJesus.Na
cena da visita dos Magos, Lucas
(2,19) diz que "Maria guardava
todas estas palavras, conversan-
do no seu coração". Maria ia
aprendendo a lidar com Aquele
Menino. Procurava entender o
sentido mais profundo de todos
aqueles factos.
Eassim foiao longo de toda a
vida de Jesus. Maria acompa-
nhou, aprendeu, descobriu… até
chegar ao Calvário, onde de pé
testemunha a salvação realizada.
Maria entendia tudo? É a grande
interrogação que se nos põe.
Um grandereconhecimento à
irmãJulieta:ajudou-nosacontem-
plar Maria, fazendo dela nossa
ECOS DE FÁTIMA!
(conclui na pág. 6)
6. página oficial na Internet: http://fraternitasmovimento.blogspot.com NIF: 504 602 136 IBAN: PT50 0033 0000 4521 8426 660 05 fraternitasmovim
(continuação da pág. 5)
companheira. E daí partiu para
vermos a mulher na Sagrada Es-
critura, na Igreja incipiente e nas
Cartas.Temosmuito a descobrir.
Esobretudo temos de aceitarque
"nãohá grego nemjudeu…", so-
mos filhos de Deus, somos ir-
mãos,somos todosiguais.
Há um longo caminho a per-
correr. "Temos de renascer de
novo" erelercom novosolhosos
textos da revelação, sobretudo
despirmo-nos de preconceitos
arcaizantes que nos limitam e
desvirtuam a leitura. "Senhor,
fazei que eu veja!"
J. Soares
(AssociadoNº72)
ECOSDEFÁTIMA!
Introdução
Algumasnotasintrodutórias.
Nosprimeirostemposdocris-
tianismo, com a morte de algu-
mas pessoasque seguiram Jesus,
que ouviram as suas palavras e
viram os seus actos, o seu modo
de se relacionar com Deus, com
os outros e guardaram tudo isso
em seus corações, sentiram a ne-
cessidade de escrever a memória
dequemaindapodiatestemunhar,
de quem ainda podia dizer "eu vi
e ouvi". Assim nasceu parte do
que,hoje, chamamos"NovoTes-
tamento", num género literário
muitoparticular:Evangelho.
São textos teológicos, textos
cristológicos. O que interessa é a
"vida" de Jesus, em actos e pala-
vras, enquanto andou entre nós.
[…] Não são crónicas de histó-
ria, no sentido em que entende-
mos, hoje, a palavra "história".
Falam de um facto histórico —
vida e obra de Jesus de Nazaré
— interpretado pela fé das pri-
meiras comunidades.[…]
É, pois, natural que se sinta
algumadificuldadeemdistinguir,
através dos conceitos actuais de
história e teologia, onde termina
uma e começa a outra. Pelo con-
trário, estão de tal maneira
entretecidas que, facilmente, se
tomaumapelaoutra.Oimportan-
te é ter sempre presente que se
está perante um tecido feito com
fios de história, com fios de teo-
logiaecomfiosdetestemunhode
fé.
É necessário, ainda, conside-
rar as circunstâncias e a perspec-
tivateológicadecadaevangelista.
[…]
O nosso campo, aqui, é ver a
atitudedealgumasmulheresque
encontraram Jesus de Nazaré.Os
testemunhosevangélicosmostram
que as mulheres foram muito
maisreceptivasànovidadedeJe-
sus do que os homens. Por isso,
não admira que tenham sido as
primeirasafazeraexperiênciado
Cristoressuscitado e a anunciá-
-lo aos discípulos homens.Aac-
ção das mulheres, no primeiro
período da Igreja, deve ter sido
muitointensaefundamentalpara
que os autores dos quatro Evan-
gelhosnão deixemde referirisso
mesmo,quando eracostume não
contarmulheresecrianças.
Por outro lado, apesar desse
costume—quenãoé muitodife-
rente do nosso — não podemos
dizer, sem mais, que a situação
das mulheres era idêntica em to-
das as correntes do judaísmo do
tempo de Jesus, judaísmo muito
plural.[…]
Nesse mundo plural, mas de
exclusãopara a maioria de mu-
lheres, como é que elas acolhem
a mensagem de Jesus de Naza-
ré? O Deus que anunciaé o Deus
da pura graça (Lc 4,19), o Deus
que abre os céus para dizer que
somosseusfilhos,suasfilhas,que
muitoama(Mc1,9-11epar.),que
nos teminscritos no seu coração
(Lc 10, 20).Aira divina, procla-
madaporJoãoBaptistapreceden-
doo Reino deDeuseareconstru-
ção escatológica de Israel (Mt 3,
2.10),não tem mais lugarna Boa
Nova (Evangelho)deJesus.[…]
As estruturas patriarcais rele-
gamamulhereosmarginaispara
os últimos lugares e Jesus anun-
cia a "inversão escatológica": os
primeiros serão os últimos e os
últimos, os primeiros (Mt 19,30;
20,16; Lc 13,30). Esta inversão
aplica-se, perfeitamente, às mu-
lheres, já que elas, de modo ge-
7. mento@gmail.com página oficial na Internet: http://fraternitasmovimento.blogspot.com NIF: 504 602 136 IBAN: PT50 0033 0000 4521 8426 660 05
ral, figuram no fim da linha, em-
boracomexcepçõescomonocaso
de Judite, por exemplo, e que no
tempo deJesusestavamuito pre-
sente.
As mulheres sentem que Je-
sussedirigeaelasdeformanova,
humanizanteeinclusiva:sentem-
-securadas,libertadas,acolhidas.
Os quatro Evangelhos testemu-
nhamaexistênciademulheresno
grupo que seguia Jesus desde o
início da sua pregação e são ca-
racterizadascomodiscípulas(não
existe o termo feminino nem em
aramaico nem em grego), visto
que utilizam osverbos típicos do
discipulado: seguir e servir (Mc
15,41;Mt27,55;Lc8,1-3;23,49).
Hoje, é consensual caracteri-
zar, sociologicamente, o movi-
mento iniciado por Jesus de Na-
zaré como um grupo de renova-
ção,nointeriordojudaísmo,ques-
tionandoasinstituiçõescentraisdo
sistema sócio-religioso, a Lei, o
Templo e a sua pretensão de se-
rem as principais mediações de
acesso a Deus.Tratava-se de um
movimentoinclusivo,istoé,todos
podiamentrar,sobretudoquemera
excluído dos outros grupos por
seremdoentes,pecadores,mulhe-
res.
SeguirJesusCristoépôrasua
vida—mulheresehomens—ao
serviçodaalegriaplenaparato-
dos (Jo 15, 11). O IVEvangelho,
na sua estrutura diferente da dos
Sinópticos, pelo lugar que dá às
mulheres, mostra que é testemu-
nhodeumacomunidadeedificada
(cf. Ef 4,12) pela acção delas. A
estrutura da narrativa mostra o
papelpreponderantedasmulheres
nessa comunidade, como o de
Marcos,porexemplo,mostraode
Pedro. O lugar ímpar que lhes
concedereflecte a história, a teo-
logia eosvaloresdacomunidade
dodiscípuloamado.
JESUSEASMULHERES
Segundo os Sinópticos, a pri-
meiramulherquetemumcontac-
to directocom Jesus éa sograde
Pedro,curadadafebre(Mc1,29-
31 e par.). Esta doença atribuída
acausasdeordemnãonatural(Lv
26,16;Dt28,22),a forma da cura
easua(dela)atitudeconsequente,
evoca a fé na Ressurreição (cf.
Mc 9,27; Mt 9,25; 16,21; 17,23;
20,19;26,32;28,6;Act3,15;13,37;
1Cor 15,4) e a atitude de serviço
de quem entra no discipulado de
Jesus, não só durante o seu mi-
nistério terreno, mas, também e
principalmente,nascomunidades
Foto de grupo: a quase totalidade dos participantes no 41º Encontro Nacional.
(continua na pág. seguinte)
8. pós-pascais:levantou-se(ressur-
reição / posição do apóstolo/a) e
pôs-se aservir (diakonia).
Seguem-se dois casos muito
curiosos, embora Lucas tenha já
referido,explicitamente,queum
grupo de mulheres fazia partedo
séquito de Jesus, servindo (Lc
8,1-3). Um acontece na sequên-
cia do outro: pedem a Jesus que
vá curar uma menina de 12 anos
e, durante o caminho, cura uma
mulherquehá12anosdeveriater
perdidooestigma de mulherque
a tornava impura permanente-
mente (Mc 5,21ss e par.). São
duas mulheres: uma encontra a
morte no iníciodainterdição, no
facto de setornarmulher,e outra
continuavaapermanecernamor-
te, pois nunca mais saía dessa
interdição, sendo impura e tor-
nandoimpurotudo oquetocasse
(Lv 15,19ss). Jesus traz as duas
mulheres à vida. Curando-as,
mostra que a impureza nada tem
avercomfunçõesbiológicas(cf.
Mc7,14-23;Mt15,10-20).
Estesdoisepisódiosligadosao
anterior(levantando asograde
Pedroeameninaeconfirmando
a outra com a fórmula bap-
tismal:a tua fé te salvou,vaiem
paz) abarcam toda a vida de
mulher sem interdições para o
serviçodoReino.
Marcos e Mateus referem o
pedido de umamulherestrangei-
ra(Mc7,24-30;Mt15,21-28)que,
tendoemcontaa sua localização
nos respectivos evangelhos (en-
tre as duas multiplicações), fala
da abertura da missão de Jesus
aosgentios.Éumamulhercoma
sua capacidadede alargaro hori-
zontea partirdomesmo pontode
vista que o restringia,que justifi-
ca essa abertura. Ela desperta
Jesus para o âmbito universal da
sua missão.
InícioefimdoMinistériopúbli-
codeJesus
Segundo o IV Evangelho, a
primeira vez que se fala de Ma-
ria de Nazaré é junto de seu filho
numafesta —nasbodas de Caná
— e é ela que vai provocar o iní-
ciodoministériopúblicodeJesus
(Jo 2,1-12), embora Ele tivesse
perfeitaconsciênciadamissãoque
Lhe fora confiada (Jo 2,4).Antes
de terminarem os festejos, o vi-
nho falta e Mariafala disso ao fi-
lho. Dá-se umdiálogo inusitado.
Tratando-a por "mulher", res-
ponde-lhe com dureza e/ou per-
plexidade: (lite-
ralmente:"queháentretueeu?")
que pode ser traduzido por: "que
há de comum entre nós?" ou "o
que éque tusabesde mim" que,
supostamente, ninguém deveria
saber? Nos Sinópticos, esta ex-
pressão é posta na boca dos "es-
píritos" dirigindo-se a Jesus que
os quer expulsar (Mc 1, 24; 5, 7;
Mt 8, 29; Lc 4, 34; 8, 28).
A continuação da resposta —
poisaminhahoraaindanãoche-
gou — leva-me a pensar que há
mais perplexidade que dureza: o
que há entre nós para que tu sai-
bas antes de começar?! Como é
queconhecesjáomeusegredo?!
A reacção de sua mãe — di-
zendo aos serventes, fazei tudo o
que ele vos disser — e a acção
deJesus—ordenando:Encheias
talhas de água... Tirai agora um
poucodeáguaelevai-aaomestre
sala — levam-me a pensar que a
mulhertinhapressentidoo"segre-
do" de Jesus e precipitou a Sua
hora que ele julgava não ter che-
gadoainda.
Sabemos que, depois das bo-
das,Jesus foi com a sua mãe para
Cafarnaum, mas só por alguns
dias e não se fala mais de Maria,
sua mãe, até à cruz.
Aí, a mulher que apressara a
hora de Jesus, no início, é a mes-
ma mulher que, estando a esgo-
tar-se a sua hora, recebe o man-
dato de acolher a Igreja, a nova
famíliadeJesus(Jo19,25-27)que
nãoassentanaatracção recíproca
nem nos laços de sangue, mas na
escutadaPalavradeDeusparaa
pôr em prática, isto é, a Igreja
acolhida e edificada pelo amor,
personificadanodiscípuloamado
oudiscípulaamada.Nocasocon-
creto desta comunidade, discípu-
laamada.
Otextoémuitoexplícito:Per-
todacruzdeJesus,permaneciam
depésuamãe,airmãdesuamãe,
Maria, mulher de Clopas, e Ma-
riaMadalena(nãohánenhumho-
mem neste grupoe o costume era
nãocontarmulheresecrianças!).
Jesus, então, vendo a sua mãe e,
perto dela, o discípulo a quem
amava,disseàsuamãe:"Mulher,
eis o teu filho!" Depois disse ao
discípulo: "Eis a tua mãe!" E a
partir dessa hora,o discípulo re-
cebeu-a emsuacasa.Os"mascu-
linos" na narrativa devem-se, tão
só, aouso da linguagemcorrente,
sem esquecer que quem fala é
9. efectivamente um homem, o fi-
lho que essa mulher estava pres-
tes a perder, mas que tinha de o
reencontrar naquela que Jesus
amava. Pela posição que Maria
Madalena toma na lista das pre-
sentes (último lugar e a mãe o
primeiro,enquadrandotodoogru-
po),leva-me avernela o discípu-
lo amado e em Maria de Nazaré,
a mãe porqueescutou a Palavra e
a pôs em prática: quem é minha
mãe e meus irmãos?
Samaritana(Jo4,1-42)
[…] No capítulo 4, dá-se um
encontroocasional,juntoaopoço
de Jacob, em pleno dia: Jesus e
uma samaritana. De início, pare-
ce que vai acontecer o mesmo:
nãohaverá entendimento porque
as mesmas palavrastêm sentidos
diferentes para cada um dos
interlocutores. No desenrolar da
conversa,porém,amulherperce-
be queaquele homemé diferente
dos outros, deixa o tom irónico e
pergunta o que verdadeiramente
lhe interessa. As respostas que
obtémabrem-lheo espírito e não
tem dúvidas:está perante aquele
que há-de vir e acolhe-o. Neste
acolhimento o seu entendimento
acerca de Deus alarga-se: o ver-
dadeirolugardeculto é o interior
denósmesmos,emespíritoever-
dade. Quando osdiscípulos fala-
vam do messias, referindo-se a
Jesus, a conversa era logo desvi-
ada, seguida da proibição de to-
carem nesse assunto.Aesta mu-
lher,Jesusnãoteveproblemasem
identificar-secomoMessias:Sou
euquefalocontigo.Porquê?Será
que se aplica, aqui, o que Jesus
explicita: Eu te louvo, ó Pai, Se-
nhor do céu e da terra, porque
ocultaste estascoisas aos sábios
e entendidos e as revelaste aos
simples(Lc 10,21). […]
É muito claro, neste evange-
lho, que a grande mensageira de
Jesus,agrande evangelizadora,é
umamulhersamaritana.
Marta(Jo11,1-44)
MesmonocentrodoIVEvan-
gelho vem narrada a "ressurrei-
ção de Lázaro".
Em Lucas, a "transgressora"
dos costumes éMaria de Betânia
e Marta escandaliza-se (Lc 10,
38ss). Aqui (Jo 11,1-44), quem
transgride é Marta. Ela ultrapas-
sa,se assimsepode dizer,a irmã,
nãoobedecendoaoscostumesdo
luto.Saide casa para irao encon-
tro de Jesus, mal tem conheci-
mento de que estava a chegar.
Abandona o lugar da morte,
enquantoMaria se verga,serefu-
gia na conversa de condolências,
seembrulhanoluto.Marta reani-
ma a esperança dos vivos.
Estiveram juntas, apenas, no
acto de avisar Jesus de que o seu
amigo Lázaro estava doente. O
texto diz, exactamente: As duas
irmãs mandaram dizer a Jesus...
Apartirdaí,ocomportamentonão
é o mesmo:cada uma toma atitu-
des diferentes.
De facto, Jesus viera, mas de-
masiado tarde. Já não havia nada
a fazer. Sabiamque "ressuscitar"
não era problema para oAmigo.
Fizera-o várias vezes, mas ime-
diatamenteaseguiràmorte.Nes-
temomento—quatrodiasdepois
— já não havia hipótese. Segun-
do acrençadosjudeus,a alma do
defunto pairava à volta do corpo
até ao quarto dia.Depoisdesapa-
recia para sempre. A morte de
Lázaro era, pois, irremediável.
Ao abandonar o lugar do luto
(acasaouosepulcro),Marta vio-
la, ao mesmo tempo, duas nor-
mas:adahospitalidade(paracom
os judeus que estavam junto de-
las) e o rito fúnebre.
Neste episódio, é Marta que
tem o dom da antecipação.Ape-
sar da demora de Jesus parecer
uma traição à sua amizade, falta
de interesse por elas, ao saber da
proximidade do amigo, não con-
segue ficarmaistempo junto dos
que permanecem na morte. Le-
vanta-se e sai ao seu encontro
antes que ele pise os lugares do
(continua na pág. seguinte)
Um aspecto da Assembleia Geral.
10. luto.
As primeiras palavras, como
não podia deixar de ser, são de
censura, de acusação, ainda que
velada: Se estivesses aqui, meu
irmãonãoteriamorrido.Nãolhe
perguntaarazão da demora,bem
sabe que foi porque não quis. E
continua:masmesmoagora,eusei
quetudooquepediresaDeus,Ele
te concederá...Nãoé um pedido,
éumaoraçãoinacabada,umaora-
ção impossívelde ser formulada.
Manifesta, no entanto, que acre-
dita que Jesus está em Deus e
Deus em Jesus(cf.Jo10,38:ficai
sabendo que o Paiestá em mim e
eu no Pai).
Teuirmãoressuscitará—diz-
-lhe Jesus. Olha a novidade —
responde-lhe Marta. Seiisso per-
feitamente,desde aminha juven-
tude. Aliás, estou farta de ouvir
essa frase a todos os que vêm fa-
zer-noscompanhia.Euseiqueele
ressuscitará no último dia.[…]
Jesusacrescenta:Eusouares-
surreição e a vida. Quem crê em
mim, ainda que morra viverá. E
quem vive e crê em mim, jamais
morrerá.Acreditasnisto?
O entendimento de Marta
abre-se e descobre que o último
dia está na sua frente: Jesus. A
vida e Ele são a mesma verdade.
Omilagreaconteceu!Dependeda
fé de cada um abrir-se ao mila-
gre. Basta passar da aceitação
doutrinal impessoal à convicção
profunda,emocionante,àadesão,
ao acolhimento incondicional do
crente.
MartajánãopensaemLázaro.
VêoDeushumanadoàsuafrente
enãohesita:Sim,Senhor,eucreio
quetuésoCristo,oFilhodeDeus,
aquelequedeviaviraomundo.O
eu sei da tradição já ficou para
trás. Agora, é Eu creio e esta fé
move todo o seu ser para a novi-
dadequevê:Tuésoeleito(oCris-
to), o Filho, o Deus incarnado.
Este é o âmago, o núcleo central
da fé, da minha fé. Não preciso
de mais.
De facto, parece não precisar
porque ao confessar a sua fé, vai
imediatamente anunciá-lo. Tem
de ser dito a toda a gente.Apartir
de agora, para Marta, Maria é
todoopovo.
Diz-lhebaixinho:oSenhorestá
aqui e chama-te. Ele não a cha-
mou. Marta é que sente a urgên-
cia de tirar Mariadoambiente da
morte e sabe que somente uma
convocação pessoal a pode
demover,apodelevaràvida.Quer
queasuairmãvejaoqueelavira:
aressurreiçãoeavida,aeterni-
dade do último dia e o hoje da
salvação.Maria levanta-see vai.
Marta, movida pela fé, fez o que
tinha a fazer: convocar. O resto
pertencia ao eleito, ao Filho de
Deus, ao Deus humanado.
Marta é a única a confessar a
fé emJesusnuma tríplice dimen-
são. Nos sinópticos é Pedro, em-
boranuncauseadimensãotríplice
pós-pascal (Mt 16,13-20 e par).
Porantecipação,elaconfessaafé
daIgreja,elaproclamaoKerigma
Pascal. A sua fé move mesmo
montanhas(cfLc17,6):amonta-
nhadotempo,a montanhadatra-
dição, a montanha da morte.
UnçãoemBetânia
Nocapítuloseguinte (Jo12,1-
11), é Maria que actua.Testemu-
nha, para mim, mais uma vez, a
presença muito forte das mulhe-
res na comunidade do Discípulo
amado.Quemescreveo4ºEvan-
gelhomostra-nosumacomunida-
de edificada (cf. Ef 4,12) pelas
mulheres(Jo2,1-11;4;11,27;12,1-
11;20,11-18)eestetexto,nomea-
damente, é a confirmação disso
mesmo.
Estamosnoprincípiodofime,
comonoprincípiodocomeço(Jo
2,1-11: bodas em Caná), é uma
mulher queintervém,neste caso,
comum gesto profético.
Ir. Julieta Dias, rscm
Estetextoéumcondensadodoquea autora
colocouànossadisposição.Nopróximo
númeropublicaremosapartefinal.
*
Eucaristia presidida por D. Serafim: vista parcelar.
11.
O Sermão da Montanha (Mt
5,1ess)ésurpreendente.Precisa-
mosdelhedarmaisemelhoraten-
ção. Já no fim do capítulo ante-
rior, Jesus anuncia: "Mudai de
mentalidade…", porque "ficou
mais próximo o reino dos céus".
Asbem-aventurançassãoumver-
dadeiro programa de vida. Jesus
proclama felizes, protegidos do
Pai, osmarginais,os infelizes,os
insatisfeitos,ossemvoz...Etodos
são bem-aventurados! Mais à
frente, Jesus avisa que não vem
"anularalei…mascumprir".São
Mateus dirige o seu discurso aos
judeus, que davam uma
importância rara à Lei e cumpri-
am escrupulosamente todos os
rituais que eles pretendiam
fundamentadosemMoisés.
Jesus contrapõe: "Pois amém
vosdigo…"enoutravariante"eu,
porém, digo-vos…" Estas
expressõesaparecemdemasiadas
Eu, porém digo-vos…vezes. Com Jesus tudo é novo.
Nada fica como estava.Defacto,
Jesus pede uma nova atitude.
"Eu… digo-vos…" é o tempo
presente, o tempo do reino que
agora começa. E Jesus afirma
comtodaaautoridade.Éumtem-
po novo, pede-se uma mentali-
dadenova,umainovação.
ES.Paulo—umjudeuconvic-
to — leva isto a sério. Ele dá-se
conta da novidade que encontra.
Diz agora não há grego, nem ju-
deu, nem homem nem mulher,
nemescravoouhomemlivre,por-
que cada um de nós é um novo
ser emCristo.Depois parece que
não teve coragem de levar até às
últimas consequências ou então
aceitou conciliar com a cultura
grega.
É importante, absolutamente
necessário reler estes textos a
umaluz nova.AIgreja temdeas-
sumir até às últimas conse-
trecasarounão".Elembrouoen-
contro em Roma do papa Fran-
cisco com quatro padres casados
e suas famílias.
"Ocelibatoobrigatórioestáem
flagrante contraste com o direito
natural e a ética evangélica, que
aconselhava mas não impunha a
castidade" — disse no já longín-
quoanode1788ocardealGiusep-
pe Capecalatro. "O primeiro Pa-
pa, S. Pedro, era casado" repetia
em anos mais recentes o cardeal
belga Léon-Joseph Suenens.
Vozes fora do coro, de facto não
ouvidas hoje. Mesmo queo papa
Franciscotenhaditorecentemente
quedesejava estudaraspossibili-
dades dos viri probati, isto é, de
homens casados de comprovada
fé a quem confiar algumas
funções ministeriais. Na Igreja,
com excepção do rito oriental, o
que na prática se impôs, a partir
doConcíliodeTrento,foiordenar
apenas candidatoscelibatários.
Ponto alto do Encontro foi a
celebração eucarística presidida
pelobispodeAscoliPiceno,mons.
GiovanniD'Ercole,que,comasua
inédita presença, talvez tenha
dado início a um diálogo entre a
Conferência Episcopal Italiana e
os padres privados do ministério
por terem contraído matrimónio.
"Vós não sois um problema para
aIgreja,masumrecurso"—disse
o bispo mais uma vez, oferecen-
do-se, aliás, como "ponto de
referência" numa caminhada de
auscultação, de perdão recíproco
edereconciliação.Sórestaaguar-
daropróximopasso.
Mauro Castagnaro
[trad.deArturOliveira]
quências este compromisso com
o Reino de Deus que já está pre-
sente. E corajosamente tornar
mais visível este Reino, refazen-
do estruturas, partilhando poder,
mais transparência nas contas,
revendo a posição da mulher na
Igreja,o seu acesso aoministério
ordenado,ocelibatosacerdotal…
Umanovamentalidade!Umgran-
de momento vivemos na Igreja.
O papa Francisco muito tem ca-
minhado e tem ajudado a cami-
nhar, mas ainda há muito a con-
verter. Rezemos pela fidelidade
da Igreja ao Espírito que veio,
vem e constantemente nosabre a
novos apelos. Ele é o prometido.
A sua garantia e fidelidade é cer-
ta.Correspondamoscomelegân-
cia, obediência, humildade para
sermos dignos de participar da
ressurreição. "Vem, Senhor
Jesus!"
J. Soares
(Associadonº72)
Encontroda VOCATIO
(continuação da pág. 3)
*
12. Rua Dr. Sá Carneiro, 182 - 1º Dtº
3700-254 S. JOÃO DA MADEIRA
e-mail: espiral.fraternitas@gmail.com
boletim de
f r a t e r n i t a s m o v i m e n t o
Responsável: Alberto Osório deCastro
Nº 62 - Abril/Junho de 2017
Decorreu em Fátima, na Casa de Retiros de
Nossa Senhora do Carmo, entre os dias 31 de
Março e 2 de Abril, o nosso 41º Encontro
Nacional. Teve uma presença de Associados
muito significativa.
Começámos por ser interpelados pelo
visionamento do filme "Deus não está morto" de
Harnold Cronk. O serão de sexta-feira foi, assim,
muito bem preenchido.
O diaseguinte, sábado, foi dedicadoà reflexão
sobre "A Mulher na Igreja". Guiou-nos, com
muita sabedoria, simplicidade e humildade, a
Irmã Julieta Dias, rscm. As suas exposições fo-
ram muito claras, calmas e iluminadoras. E, nos
momentos de debate, de colocação de questões,
não se furtou a quaisquer problemas colocados.
Foi de um enriquecimento enorme. Todos ficá-
mos com vontade de mais.
Para o domingo estava programada a
Assembleia Geral da FRATERNITAS e a
Eucaristia de Encerramento.
A Assembleia Geral ocupou um pouco mais
de tempo do que o previsto, mas isso só
demonstra o interesse que os Associados
colocam na vida da nossa FRATERNITAS
Movimento.
Foram debatidas e aprovadas as Contas e
os Relatórios da Direcção de 2016. Um ponto
importante muito abordado e que mereceu
considerações oportunas de diversos
intervenientes, foi a questão da legalização da
FRATERNITAS Movimento após a alteração de
Estatutos ocorrida na Assembleia Geral do ano
passado. Estranha-se a dificuldade de obter uma
41º Encontro Nacional da
FRATERNITAS Movimento
resposta do Ordinário de Lisboa, local da nova
sede da FRATERNITAS, indispensável para a
regularização junto do RNPC (Registo Nacional
de Pessoas Colectivas), o único passo em falta.
O Plano de Actividades e o Orçamento para
2017 constituíram motivo de viva troca de
impressões e sugestões para que o Movimento
possa avançar cada vez mais num caminho de
construção deIgreja, em que asrelações pessoais
sejam cada vez mais vivas e congregadoras de
Comunidade.
Afirmou-se a necessidade de desenvolver
mais esforços, seja para animar mais os Asso-
ciados actuais (que avançam na idade e nas limi-
tações naturais), seja na cativação dos mais
novos, acolhendo-os e ajudando-os no que preci-
sem e esteja ao nosso alcance. E, se isto era já
uma certa preocupação geral, muito mais se
acentuou com a leitura de uma carta que a Isabel
BeiresFernandes endereçoua toda aAssembleia.
E o Encontro encerrou com a Eucaristia
presidida pelo nosso querido amigo D. Serafim
Ferreira e Silva, bispo emérito de Leiria-Fátima e
nossoAssociadoHonorário. No seuestilo habitual,
calmo, simples, deixou-nos uma mensagem de
esperança e vida.
Salienta-se, igualmente, a admissão de dois
Associados Simpatizantes: um casal do Porto e
uma amiga de Rio Maior, presença habitual em
actividades do nosso Movimento.
O almoço, em que festejamos o aniversário
da Cibele e também o do José Serafim Sousa,
ocorrido há poucos dias, foi o ponto final de um
Encontro muitorico, muito envolvente, quea todos
encheu por dentro.
Fátima, 2 de Abril de 2017
A Direcção
Comunicado da Direcção