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Reunião científica – Enurese
RENATA CORRÊA e RAFAEL JORDAN
Fellow em Urologia Pediátrica
Enurese – Definição:
• Perda involuntária de urina
• > 5 anos
• 2 vezes por semana
• Ausência alterações SNC
Enurese - Epidemiologia
• Autossômico dominante
• Prevalência variável com a idade
• Mais frequente em meninos
Enurese – Fatores de risco
Enurese
Obstrução de
vias aéreas
Fatores
psicológicos e
comportamentais
Medicações
Constipação
Aleitamento
materno
exclusivo
Enurese –
Classificação
Enurese: fisiopatologia
Enurese noturna
Enurese – Avaliação clínica e diagnóstico
daytime
Enurese – Avaliação clínica e diagnóstico
ENURESIS
poliúria noturna
(deficiência de
ADH)
deficiência de
capacidade
vesical noturna
incapacidade de
acordar quando
a bexiga está
cheia durante o
sono
Principais fatores na etiologia da Enurese Monossintomática.
ENURESIS
Hipercalciuria
Diabetes
insipida
apneia do
sono
constipação,
conflitos
emocionais
TDAH
Herança
genética
Diferentes fatores de influência na Enurese.
• O tempo para iniciar o tratamento da enurese noturna
monossintomática varia de criança para criança.
• Os principais determinantes são se a criança e os cuidadores veem
a enurese noturna como um problema e quão motivados estão
para participar de um programa de tratamento
• A evolução natural da EM com remissão anual espontânea:
• 15% entre 5 e 9 anos
• 16% entre 10 e 14
• 0,5-1% de enuréticos adultos, maiores de 20 anos.
TRATAMENTOS ATUALMENTE DISPONÍVEIS
• Farmacoterapia.
• Tratamiento comportamental.
• Dispositvosde alarme noite
• Biofeedback
• Psicoterapia
• Outros tratamentos
Nevéus T, Fonseca E, Franco I, et al. Manejo y tratamiento de la enuresis nocturna: un documento de estandarización actualizado de la Sociedad Internacional de Continencia Infantil. J Pediatr U
Farmacoterapia
Ação renal
Desmopresina
Ação ao nível
da bexiga
anticolinérgicos
ou
antimuscarínicos
Ação ao nível
do sistema
nervoso
Imipramina
(antidepressivo
tricíclico)
• DESMOPRESINA (DDAVP)
• Indicado principalmente em crianças com poliúria noturna e
capacidade vesical diurna normal.
• Excelentes resultados em mais de 70% dos pacientes com EM.
• Grande efeito antidiurético com efeito mínimo sobre a pressão
arterial
• Contra-indicação para polidipsia e hiponatremia
• Aproximadamente um terço das crianças enuréticas permanecerão
secas enquanto estiverem tomando o medicamento
• um terço não terá nenhum benefício
• um terço terá uma resposta intermediária.
• A dose padrão é de 0,2 a 0,4 mg para comprimidos e 120 a 240 ug
para liofilizado.
• Anticolinérgicos ou antimuscarínicos
• bexiga hiperativa noturna.
• Ação: Diminui a contratilidade do detrusor, inibindo a ação da acetilcolina
nos receptores colinérgicos da bexiga.
• Oxibutinina e Tolterodina
• Sucesso 40% associada a desmopressina
• Imipramina, um antidepressivo tricíclico
• Antidepressivo, anticolinérgico e relaxante muscular detrusor
• Ação central pode aumentar a produção do hormônio antidiurético
endógeno e modificar a profundidade do sono.
• Efeitos de tolerância e sua eficácia antidiurética diminui com o tempo
• Produz aumento do intervalo QT.
• As Diretrizes do ICCS 2020 recomendam-no apenas como quarta
linha de tratamento devido à ineficácia de todos os tratamentos
anteriores (desmopressina, alarme e anticolinérgicos).
• TRATAMENTO COMPORTAMENTAL
• Treinamento em leito seco.
• Treinamento de retenção voluntária.
• Treinamento de amplo espectro. Use em conjunto: alarme, práticas de
higiene e limpeza, treinamento de retenção e superaprendizagem.
• Reforço positivo.
• Gratificação tangível com atenuação.
• DISPOSITIVOS DE ALARME NOITE.
• São indicados em crianças e famílias colaboradoras
• Enurese frequente e que não apresentam poliúria noturna.
• Alta eficácia (50-80%) e muito poucas recaídas.
• Não é recomendado em crianças que:
• urinam várias vezes à noite
• Em quartos acompanhados de irmãos
• se os pais têm problemas de sono
• RETROALIMENTACIÓN. BIOFEEDBACK.
• Além do tratamento comportamental é um tratamento
de fisioterapia
• Ensinar o paciente a relaxar e contrair normalmente o
assoalho pélvico
• MÉTODOS FÍSICOS
• Uroterapia ou reabilitação da bexiga.
• Fisioterapia integral e personalizada
• num programa personalizado de ingestão de líquidos juntamente com
bons hábitos e horários miccionais e intestinais
• conhecimento dos movimentos do pavimento pélvico através do
biofeedback
• É altamente indicado na SE devido à disfunção vesicoesfincteriana, mas
também apresenta bons resultados na EM
• Existem duas terapias de primeira linha estabelecidas na EM:
• alarme de enurese (nível de evidência Ia)
• desmopressina (nível de evidência Ia)
• Independentemente da terapia escolhida, o papel dos pais é crucial.
Enurese Noturna Não -
Monossintomática
• Enurese Noturna + Disfunção do Trato Urinário Inferior
• Tratar constipação
• Tratar DTUI
• Se a enurese persistir: tto padrão (alarme ou desmopressina)
• Tratar comorbidades comportamentais
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  • 1. Reunião científica – Enurese RENATA CORRÊA e RAFAEL JORDAN Fellow em Urologia Pediátrica
  • 2. Enurese – Definição: • Perda involuntária de urina • > 5 anos • 2 vezes por semana • Ausência alterações SNC
  • 3. Enurese - Epidemiologia • Autossômico dominante • Prevalência variável com a idade • Mais frequente em meninos
  • 4. Enurese – Fatores de risco Enurese Obstrução de vias aéreas Fatores psicológicos e comportamentais Medicações Constipação Aleitamento materno exclusivo
  • 8. Enurese – Avaliação clínica e diagnóstico daytime
  • 9. Enurese – Avaliação clínica e diagnóstico
  • 10. ENURESIS poliúria noturna (deficiência de ADH) deficiência de capacidade vesical noturna incapacidade de acordar quando a bexiga está cheia durante o sono Principais fatores na etiologia da Enurese Monossintomática.
  • 12. • O tempo para iniciar o tratamento da enurese noturna monossintomática varia de criança para criança. • Os principais determinantes são se a criança e os cuidadores veem a enurese noturna como um problema e quão motivados estão para participar de um programa de tratamento
  • 13. • A evolução natural da EM com remissão anual espontânea: • 15% entre 5 e 9 anos • 16% entre 10 e 14 • 0,5-1% de enuréticos adultos, maiores de 20 anos. TRATAMENTOS ATUALMENTE DISPONÍVEIS • Farmacoterapia. • Tratamiento comportamental. • Dispositvosde alarme noite • Biofeedback • Psicoterapia • Outros tratamentos Nevéus T, Fonseca E, Franco I, et al. Manejo y tratamiento de la enuresis nocturna: un documento de estandarización actualizado de la Sociedad Internacional de Continencia Infantil. J Pediatr U
  • 14. Farmacoterapia Ação renal Desmopresina Ação ao nível da bexiga anticolinérgicos ou antimuscarínicos Ação ao nível do sistema nervoso Imipramina (antidepressivo tricíclico)
  • 15. • DESMOPRESINA (DDAVP) • Indicado principalmente em crianças com poliúria noturna e capacidade vesical diurna normal. • Excelentes resultados em mais de 70% dos pacientes com EM. • Grande efeito antidiurético com efeito mínimo sobre a pressão arterial • Contra-indicação para polidipsia e hiponatremia
  • 16. • Aproximadamente um terço das crianças enuréticas permanecerão secas enquanto estiverem tomando o medicamento • um terço não terá nenhum benefício • um terço terá uma resposta intermediária. • A dose padrão é de 0,2 a 0,4 mg para comprimidos e 120 a 240 ug para liofilizado.
  • 17. • Anticolinérgicos ou antimuscarínicos • bexiga hiperativa noturna. • Ação: Diminui a contratilidade do detrusor, inibindo a ação da acetilcolina nos receptores colinérgicos da bexiga. • Oxibutinina e Tolterodina • Sucesso 40% associada a desmopressina
  • 18.
  • 19. • Imipramina, um antidepressivo tricíclico • Antidepressivo, anticolinérgico e relaxante muscular detrusor • Ação central pode aumentar a produção do hormônio antidiurético endógeno e modificar a profundidade do sono. • Efeitos de tolerância e sua eficácia antidiurética diminui com o tempo • Produz aumento do intervalo QT. • As Diretrizes do ICCS 2020 recomendam-no apenas como quarta linha de tratamento devido à ineficácia de todos os tratamentos anteriores (desmopressina, alarme e anticolinérgicos).
  • 20. • TRATAMENTO COMPORTAMENTAL • Treinamento em leito seco. • Treinamento de retenção voluntária. • Treinamento de amplo espectro. Use em conjunto: alarme, práticas de higiene e limpeza, treinamento de retenção e superaprendizagem. • Reforço positivo. • Gratificação tangível com atenuação.
  • 21. • DISPOSITIVOS DE ALARME NOITE. • São indicados em crianças e famílias colaboradoras • Enurese frequente e que não apresentam poliúria noturna. • Alta eficácia (50-80%) e muito poucas recaídas. • Não é recomendado em crianças que: • urinam várias vezes à noite • Em quartos acompanhados de irmãos • se os pais têm problemas de sono
  • 22. • RETROALIMENTACIÓN. BIOFEEDBACK. • Além do tratamento comportamental é um tratamento de fisioterapia • Ensinar o paciente a relaxar e contrair normalmente o assoalho pélvico
  • 23. • MÉTODOS FÍSICOS • Uroterapia ou reabilitação da bexiga. • Fisioterapia integral e personalizada • num programa personalizado de ingestão de líquidos juntamente com bons hábitos e horários miccionais e intestinais • conhecimento dos movimentos do pavimento pélvico através do biofeedback • É altamente indicado na SE devido à disfunção vesicoesfincteriana, mas também apresenta bons resultados na EM
  • 24. • Existem duas terapias de primeira linha estabelecidas na EM: • alarme de enurese (nível de evidência Ia) • desmopressina (nível de evidência Ia) • Independentemente da terapia escolhida, o papel dos pais é crucial.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Enurese Noturna Não - Monossintomática • Enurese Noturna + Disfunção do Trato Urinário Inferior • Tratar constipação • Tratar DTUI • Se a enurese persistir: tto padrão (alarme ou desmopressina) • Tratar comorbidades comportamentais