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ENTEROBACTERIACEAE,
VIBRIONACEAE, BACILLUS E
CLOSTRIDIUM
DISCENTES: ANA JHULIA AZEDO
DANILLO PAULO
ISABELLA BUENO
IZHADORA CAMPOS
LURYA PAULA
KAIQUE REIS
ENTEROBACTERIACEAE
A família das Enterobacteriaceae constituem bactérias
associadas ao trato gastrointestinal. Estão relacionadas à flora
microbiana normal do intestino grosso. Esta família, há 15
anos, era dividida em 11 gêneros e 26 espécies, porém,
análises laboratoriais recentes constataram 26 gêneros e 100
espécies. Dentre as que podem causar possíveis infecções
estão: E. coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTEROBACTERIACEAE
• São bactérias gram-negativas, aeróbias e
anaeróbias facultativas, em forma de bacilos não-
esporulados;
• Muitas espécies possuem flagelo, podendo
algumas não terem motilidade;
• Todas fermentam glicose;
• Sensíveis a luz solar, dessecação, pasteurização e
desinfetantes.
ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARAA PATOGENICIDADE
As bactérias variam significativamente em sua capacidade
de causar doenças. As principais exigências para a
patogenicidade podem ser referidas de acordo com:
• Colonizar o hospedeiro;
• Penetrar nas superfícies mucosas;
• Invadir e multiplicar-se no tecido;
• Escapar ou inibir os mecanismos de defesa em geral;
• Causar danos direta ou indiretamente.
DETERMINANTES DA PATOGENICIDADE
Os microrganismos possuem vários mecanismos que conferem
à eles a capacidade de causar doenças, podendo ser citados:
• Adesinas;
• Endotoxinas;
• Enterotoxinas;
• Toxicidade seletiva;
• Bomba de efluxo;
• Plasmídeos;
• Bacteriocinas.
ESTRUTURAANTIGÊNICA
Os agentes etiológicos de uma doença relacionada à essa bactéria
podem ser mensurados através de testes bioquímicos, como tipagem
sorológica, análise da estrutura antigênica da bactéria, etc.
Os antígenos das Enterobacteriaceae são classificados em três
grupos principais:
1. Somático, estrutura localizada na parte externa do
lipopolissacarídeo;
2. Flagelar, proteínas encontradas nos flagelos;
3. Capsular, localizam-se externamente aos antígenos somáticos.
INFECÇÕES CLÍNICAS
Algumas espécies dessa família de bactérias podem causar
infecção intestinal, enquanto todas podem causar infecção extra
intestinal. É válido lembrar que a simples presença das bactérias
nos locos do corpo, não significa que o indivíduo pode estar com
patologias no corpo.
ESCHERICHIA COLI
• A mais importante espécie anaeróbia do intestino grosso;
• Essa espécie de bactérias podem causar doenças, tais como:
diarreia infantil, viajantes, colite hemorrágica, infecção extra-
intestinal.
Escherichia coli
KLEBSIELLA PNEUMONIAE
• Gênero com sete espécies;
• Principal causa de infecções adquiridas no hospital e na
comunidade;
• Causadora da pneumonia bacteriana aguda, e junto com
a Escherichia Coli, a causa mais comum de infecção do
trato urinário.
Klebsiella pneumoniae
PROTEUS MIRABILIS
• Espécies comumente encontradas no ambiente, esterco, solo e
fezes humanas sadios;
• Bactérias móveis;
• Frequentemente causadora de infecções no trato urinário, e fora
dele, pode causar infecções em feridas, pneumonia e infecções
focais em pacientes debilitados.
Proteus mirabilis
VIBRIONACEAE
Família de bacilos gram-negativos, anaeróbios facultativos,
móveis com flagelos polares quando crescem em meio líquido, e
flagelos perítriquios quando crescem em meio sólido. As
principais bactérias dessa família são: Vibrio e a Aeromonas
Hydrophila.
VIBRIO
• 28 espécies caracterizadas, sendo apenas 10 as que podem
causar doenças em humanos;
• As espécies mais comumente encontradas são: V. cholerae e V.
parahaemolyticus;
• Tem forma de bastonetes encurvados em cultura primária que
se tornam bastonetes alongados semelhantes às
Enterobacteriaceae após cultivos prolongados.
V. CHOLERAE
• Agente etiológico da cólera;
• Sete pandemias já relatadas;
• A cólera não é uma infecção invasiva, ou seja, cepas da V.
Cholerae se multiplicam no trato gastrointestinal; elas não
invadem o sangue;
• Quando estas se multiplicam, liberam enterotoxinas,
endotoxinas e provavelmente, mucinas;
• Tratamento: reposição de líquidos e eletrólitos.
V. cholerae
V. PARAHAEMOLYTICUS
• Encontrados em águas marinhas e na flora por todo o mundo;
• Grande responsável por intoxicação alimentar bacteriana,
podendo causar vômitos e diarreias;
• Tratamento: reposição de líquidos e eletrólitos.
V. parahaemolyticus
AEROMONAS HIDROPHYLA
• Causadora de sérias infecções humanas, como septicemia,
pneumonia e gastroenterite;
• Encontradas em peixes, frutos do mar e também em carnes
vermelhas (boi, porco, carneiro) e aves;
• Transmitida através da ingestão de alimentos e água
contaminadas.
AEROMONAS HIDROPHYLA
BACILLUS
• São bactérias com forma de bastonetes, Gram-positivas,
obrigatoriamente ou facultativamente aeróbias, catalase positivas,
produtoras de endósporos e de muitas enzimas, algumas tóxicas;
• Intimamente relacionados ao gênero Clostridium;
• Cápsulas e exotoxinas são as características principais das cepas de
Bacillus envolvidas em processos patológicos;
• As principais espécies são: B. cereus e B. anthracis.
B. CEREUS
• Bastonetes de grandes dimensões, geralmente móveis, e
formam esporos;
• Produz dois tipos de enterotoxinas: diarreica e emética,
responsáveis pela intoxicação alimentar;
• Presentes no solo, colheita de cereais, vegetação, pelos de
animais, água e matéria em decomposição.
B. cereus
B. ANTHRACIS
• Mais de 80 agentes infecciosos (cepas ou estirpes), alguns
virulentos, outros inofensivos;
• Causa a doença carbúnculo (antrax);
• Cápsula ultra resistente que dificulta a ação dos anticorpos;
• Desde o final do século XX tem sido usada como uma arma
biológica (bioterrorismo), pelo fato de levar seu hospedeiro à
óbito.
B. anthracis
ANTRAX
• Doença que ocorre com frequência em animais herbívoros e
que pode ser passada para o ser humano;
• A infecção por Antrax no ser humano pode ocorrer por três
vias: cutânea, gastrointestinal ou por inalação;
• Sinais e sintomas dessa doença: náuseas, vômitos, perda de
apetite, febre, dor abdominal, diarreia severa...
CLOSTRIDIUM
• Clostridium é um gênero de bactérias firmicutes, Gram-
positivas;
• Têm a forma de bastonetes;
• As espécies de Clostridium são anaeróbios estritos e aero
tolerantes;
• As principais bactérias deste grupo são: C. tetani, C.
perfringens e C. botulinum.
C. TETANI
• Encontrado no solo de todas as partes do mundo;
• Temperatura ótima de crescimento: 37ºC;
• Produtoras de neurotoxinas, que bloqueiam a liberação de
neurotransmissores, danificando o sistema nervoso.
• Causadoras do tétano.
C. tetani
C. PERFRINGENS
• Bactéria em forma de bastão, imóvel, anaeróbica e formadora
de esporos resistentes à desidratação e tratamentos térmicos;
• Encontrada no solo como componente normal da vegetação
apodrecida, em sedimentos marinhos, no trato gastrointestinal
de seres humanos e outros animais;
• Libera toxina no intestino delgado, podendo causar enterite e
gangrena gasosa.
C. perfringens
C. BOTULINUM
• Bactéria patogênica, que pode gerar toxi-infecção alimentar;
• Tem forma de bastonete, flagelada, o que lhe confere
motilidade;
• Pode causar botulismo, a qual tem uma baixa incidência,
porém, se não tratada e diagnosticada, resulta em um risco
elevado de morte.
C. botulinum
CONCLUSÃO
Enterobacteriaceae, Vibrionaceae, Bacillus e Clostridium: Famílias de Bacilos Gram-Negativos e Gram-Positivos

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Enterobacteriaceae, Vibrionaceae, Bacillus e Clostridium: Famílias de Bacilos Gram-Negativos e Gram-Positivos

  • 1. ENTEROBACTERIACEAE, VIBRIONACEAE, BACILLUS E CLOSTRIDIUM DISCENTES: ANA JHULIA AZEDO DANILLO PAULO ISABELLA BUENO IZHADORA CAMPOS LURYA PAULA KAIQUE REIS
  • 2. ENTEROBACTERIACEAE A família das Enterobacteriaceae constituem bactérias associadas ao trato gastrointestinal. Estão relacionadas à flora microbiana normal do intestino grosso. Esta família, há 15 anos, era dividida em 11 gêneros e 26 espécies, porém, análises laboratoriais recentes constataram 26 gêneros e 100 espécies. Dentre as que podem causar possíveis infecções estão: E. coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis.
  • 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ENTEROBACTERIACEAE • São bactérias gram-negativas, aeróbias e anaeróbias facultativas, em forma de bacilos não- esporulados; • Muitas espécies possuem flagelo, podendo algumas não terem motilidade; • Todas fermentam glicose; • Sensíveis a luz solar, dessecação, pasteurização e desinfetantes.
  • 4. ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARAA PATOGENICIDADE As bactérias variam significativamente em sua capacidade de causar doenças. As principais exigências para a patogenicidade podem ser referidas de acordo com: • Colonizar o hospedeiro; • Penetrar nas superfícies mucosas; • Invadir e multiplicar-se no tecido; • Escapar ou inibir os mecanismos de defesa em geral; • Causar danos direta ou indiretamente.
  • 5. DETERMINANTES DA PATOGENICIDADE Os microrganismos possuem vários mecanismos que conferem à eles a capacidade de causar doenças, podendo ser citados: • Adesinas; • Endotoxinas; • Enterotoxinas; • Toxicidade seletiva; • Bomba de efluxo; • Plasmídeos; • Bacteriocinas.
  • 6.
  • 7. ESTRUTURAANTIGÊNICA Os agentes etiológicos de uma doença relacionada à essa bactéria podem ser mensurados através de testes bioquímicos, como tipagem sorológica, análise da estrutura antigênica da bactéria, etc. Os antígenos das Enterobacteriaceae são classificados em três grupos principais: 1. Somático, estrutura localizada na parte externa do lipopolissacarídeo; 2. Flagelar, proteínas encontradas nos flagelos; 3. Capsular, localizam-se externamente aos antígenos somáticos.
  • 8. INFECÇÕES CLÍNICAS Algumas espécies dessa família de bactérias podem causar infecção intestinal, enquanto todas podem causar infecção extra intestinal. É válido lembrar que a simples presença das bactérias nos locos do corpo, não significa que o indivíduo pode estar com patologias no corpo.
  • 9. ESCHERICHIA COLI • A mais importante espécie anaeróbia do intestino grosso; • Essa espécie de bactérias podem causar doenças, tais como: diarreia infantil, viajantes, colite hemorrágica, infecção extra- intestinal.
  • 11. KLEBSIELLA PNEUMONIAE • Gênero com sete espécies; • Principal causa de infecções adquiridas no hospital e na comunidade; • Causadora da pneumonia bacteriana aguda, e junto com a Escherichia Coli, a causa mais comum de infecção do trato urinário.
  • 13. PROTEUS MIRABILIS • Espécies comumente encontradas no ambiente, esterco, solo e fezes humanas sadios; • Bactérias móveis; • Frequentemente causadora de infecções no trato urinário, e fora dele, pode causar infecções em feridas, pneumonia e infecções focais em pacientes debilitados.
  • 15. VIBRIONACEAE Família de bacilos gram-negativos, anaeróbios facultativos, móveis com flagelos polares quando crescem em meio líquido, e flagelos perítriquios quando crescem em meio sólido. As principais bactérias dessa família são: Vibrio e a Aeromonas Hydrophila.
  • 16. VIBRIO • 28 espécies caracterizadas, sendo apenas 10 as que podem causar doenças em humanos; • As espécies mais comumente encontradas são: V. cholerae e V. parahaemolyticus; • Tem forma de bastonetes encurvados em cultura primária que se tornam bastonetes alongados semelhantes às Enterobacteriaceae após cultivos prolongados.
  • 17. V. CHOLERAE • Agente etiológico da cólera; • Sete pandemias já relatadas; • A cólera não é uma infecção invasiva, ou seja, cepas da V. Cholerae se multiplicam no trato gastrointestinal; elas não invadem o sangue; • Quando estas se multiplicam, liberam enterotoxinas, endotoxinas e provavelmente, mucinas; • Tratamento: reposição de líquidos e eletrólitos.
  • 19. V. PARAHAEMOLYTICUS • Encontrados em águas marinhas e na flora por todo o mundo; • Grande responsável por intoxicação alimentar bacteriana, podendo causar vômitos e diarreias; • Tratamento: reposição de líquidos e eletrólitos.
  • 21. AEROMONAS HIDROPHYLA • Causadora de sérias infecções humanas, como septicemia, pneumonia e gastroenterite; • Encontradas em peixes, frutos do mar e também em carnes vermelhas (boi, porco, carneiro) e aves; • Transmitida através da ingestão de alimentos e água contaminadas.
  • 23. BACILLUS • São bactérias com forma de bastonetes, Gram-positivas, obrigatoriamente ou facultativamente aeróbias, catalase positivas, produtoras de endósporos e de muitas enzimas, algumas tóxicas; • Intimamente relacionados ao gênero Clostridium; • Cápsulas e exotoxinas são as características principais das cepas de Bacillus envolvidas em processos patológicos; • As principais espécies são: B. cereus e B. anthracis.
  • 24. B. CEREUS • Bastonetes de grandes dimensões, geralmente móveis, e formam esporos; • Produz dois tipos de enterotoxinas: diarreica e emética, responsáveis pela intoxicação alimentar; • Presentes no solo, colheita de cereais, vegetação, pelos de animais, água e matéria em decomposição.
  • 26. B. ANTHRACIS • Mais de 80 agentes infecciosos (cepas ou estirpes), alguns virulentos, outros inofensivos; • Causa a doença carbúnculo (antrax); • Cápsula ultra resistente que dificulta a ação dos anticorpos; • Desde o final do século XX tem sido usada como uma arma biológica (bioterrorismo), pelo fato de levar seu hospedeiro à óbito.
  • 28. ANTRAX • Doença que ocorre com frequência em animais herbívoros e que pode ser passada para o ser humano; • A infecção por Antrax no ser humano pode ocorrer por três vias: cutânea, gastrointestinal ou por inalação; • Sinais e sintomas dessa doença: náuseas, vômitos, perda de apetite, febre, dor abdominal, diarreia severa...
  • 29.
  • 30. CLOSTRIDIUM • Clostridium é um gênero de bactérias firmicutes, Gram- positivas; • Têm a forma de bastonetes; • As espécies de Clostridium são anaeróbios estritos e aero tolerantes; • As principais bactérias deste grupo são: C. tetani, C. perfringens e C. botulinum.
  • 31. C. TETANI • Encontrado no solo de todas as partes do mundo; • Temperatura ótima de crescimento: 37ºC; • Produtoras de neurotoxinas, que bloqueiam a liberação de neurotransmissores, danificando o sistema nervoso. • Causadoras do tétano.
  • 33. C. PERFRINGENS • Bactéria em forma de bastão, imóvel, anaeróbica e formadora de esporos resistentes à desidratação e tratamentos térmicos; • Encontrada no solo como componente normal da vegetação apodrecida, em sedimentos marinhos, no trato gastrointestinal de seres humanos e outros animais; • Libera toxina no intestino delgado, podendo causar enterite e gangrena gasosa.
  • 35. C. BOTULINUM • Bactéria patogênica, que pode gerar toxi-infecção alimentar; • Tem forma de bastonete, flagelada, o que lhe confere motilidade; • Pode causar botulismo, a qual tem uma baixa incidência, porém, se não tratada e diagnosticada, resulta em um risco elevado de morte.
  • 37.

Notas do Editor

  1. Elas são bastante encontradas em análises fecais. sendo que patologias estão relacionadas à apenas 23 espécies.
  2. Patogenicidade: Relação entre virulência do microrganismo e defesa do hospedeiro
  3. Adesinas: complexos proteicos que se ligam a receptores proteicos na superfície celular; Endotoxinas: parte integrante da membrana celular; toxinas presentes no LPS. Enterotoxinas: Toxinas produzidas pelos microrganismos e liberadas no intestino e que podem causar vômitos, diarreias, dores abdominais. Polissacarídeos capsulares; Bacteriocinas: as bactérias produzem substâncias proteicas que lisam a mucosa, fazendo com que outros tipos de mecanismos não adiram no mesmo lugar.
  4. Perítriquios: flagelos distribuídos por toda a bactéria.
  5. Pandemia: enfermidade epidêmica altamente disseminada. Enterotoxinas: toxinas produzidas por diversos microrganismos que agem no intestino causando principalmente dores abdominais, diarreias e vômitos. Endotoxinas: liberada após a destruição da membrana celular da bactéria, liberando o LPS. Mucinas:
  6. Septcemia: quando as bactérias infectam a corrente sanguínea. Gastroenterite: Infecção intestinal marcada por diarreia, cólicas, náuseas, vômitos e febre.
  7. Emética: induz o vômito.
  8. Firmicutes: Firmicutes é um filo de bactérias, a maioria das quais possui uma parede celular gram positiva. Algumas delas carecem de paredes celulares pelo que não sofrem coloração pela técnica de Gram. Além disso, carecem da segunda membrana encontrada na maioria das bactérias gram negativas.
  9. Tétano : infecção bacteriana grave que causa espasmos musculares dolorosos e pode levar à morte.
  10. A toxina produzida em sua esporulação bloqueia a comunicação entre os nervos, deixando a pele mais dura e resistente, por isso é utilizada no “BOTOX”; Botulismo: Envenenamento raro causado por toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum.