PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
Embriologia - Espermatogênese
1. 25/8/2010
Gametogênese
Masculina:
Espermatogênese
Profa. Juliana Elaine Perobelli
Departamento de Morfologia
Unesp-Botucatu
Gametogênese
Processo de formação e desenvolvimento de
células especializadas para reprodução, os
gametas. Durante este processo, o número de
cromossomos é reduzido pela metade e a forma
da célula é alterada.
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Gametogênese Masculina:
Espermatogênese
Sequência de eventos pelos quais
se formam os gametas
masculinos, os espermatozóides,
a partir de células germinativas
precursoras, as espermatogônias.
ESPERMATOGÔNIAS
ESPERMATOZÓIDES
Sistema Reprodutor Masculino
Testículos: produção de espermatozóides e hormônio
(testosterona);
Epidídimos: maturação e armazenamento dos espermatozóides;
Ductos condutores:
- intratesticulares: túbulos retos, rede testicular e ductos
eferentes;
- extratesticulares: ductos deferentes e ducto ejaculador;
Glândulas sexuais acessórias (próstata, vesículas seminais e
glândulas bulbouretrais): produção de secreções;
Pênis: órgão copulatório.
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Gônadas Masculinas:TESTÍCULOS
• Túbulos Seminíferos
• Tecido intersticial
Cordão espermático
vasos sanguíneos e
nervos
túbulos seminíferos
cabeça
epidídimo
ductos
eferentes
ducto
deferente
lóbulo
Rede septo
testicular
túnica albugínea
Túbulos retos túnica vaginal
corpo cavidade da
epidídimo cauda túnica vaginal
epidídimo
Tecido Intersticial
• células de Leydig (produtoras de testosterona);
•vasos sanguíneos, linfáticos, células do tecido conjuntivo,
dentre outras estruturas .
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Túbulos Seminíferos
• 250 a 1000 túbulos seminíferos por testículo;
• Comprimento combinado dos túbulos de um testículo: 250m;
• Formados por um epitélio germinativo: células da linhagem
espermatogênica e células de Sertoli;
Tecido
intersticial
Túbulos
seminíferos
Sptz
Origem Embriológica
• Migração das células germinativas primordiais
- aparecem no início da 4ª semana;
- migram na 5ª-6ª semana de desenvolvimento;
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Puberdade
• As espermatogônias permanecem espermatogônia
quiescentes até a puberdade, quando
por estímulos hormonais, começam a
se dividir para formar os outros tipos
celulares da linhagem espermatogênica.
sptz espermátides
Células de
Leydig
espermatócito I Célula de Sertoli
Epitélio Germinativo
• CÉLULAS GERMINATIVAS
- Espermatogônia (2n): multiplicação por mitose
- Espermatócito I (2n): sofre meiose I
- Espermatócito II (n): resulta da meiose I e sofre meiose II
- Espermátide (n): resulta da meiose II e sofre um processo de citodiferenciação
-Espermatozóide (n): gameta masculino que se forma pelo processo de
citodiferenciação da espermátide - ESPERMIOGÊNESE
• CÉLULAS DE SERTOLI
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!
n n n n
ESPERMATOGÊNESE: PROCESSO CENTRÍPETO E
CONTÍNUO
espermatogônia
membrana basal
célula de Sertoli periferia
tubular
espermatócito I
espermatócito II
espermátides
ponte citoplasmática
Luz
espermatozóides
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Células germinativas mantém
pontes citoplasmáticas
Sincronização do processo
Pontes são perdidas no final
da espermiogênese
As espermátides
transformam-se gradualmente
em espermatozóides
maduros, através de um
processo de diferenciação
conhecido como
ESPERMIOGÊNESE
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ESPERMIOGÊNESE
Processo complexo de citodiferenciação pelo qual as
espermátides formam espermatozóides:
- condensação da cromatina;
- formação do flagelo e do acrossomo;
- perda de citoplasma;
- reorganização das mitocôndrias;
- etc.
Espermiogênese
formação do capuz
acrossômico e da cauda eliminação de porções de
condensação da cromatina citoplasma (restos
citoplasmáticos)
posicionamento das espermatozóide
mitocôndrias na peça
intermediária
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Estrutura dos espermatozóides
acrossomo
cabeça
núcleo
peça intermediária
peça principal
cauda
peça terminal
ACROSSOMO
As enzimas do acrossomo são liberadas quando
os espermatozóides estão próximos do ovócito II.
Elas auxiliam a passagem dos espermatozóides
pelas células da corona radiata e zona pelúcida.
Processo de
fertilização
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CÉLULAS DE SERTOLI
- NÃO se dividem durante a vida
sexual madura;
- Nº determina o tamanho do
testículo e a magnitude da
produção espermática;
- Extremamente resistentes a
condições adversas.
células de Sertoli
- Núcleos piramidais
- Nucléolo evidente
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Citoarquitetura das Células de Sertoli
Possui numerosas reentrâncias citoplasmáticas onde se localizam
as células germinativas.
Funções da célula de Sertoli
Suporte: sustentação às células da linhagem espermatogênica;
Suprimento Nutricional: troca de nutrientes e metabólitos;
Fagocitose: durante a espermiogênese, o excesso de citoplasma liberado é
fagocitado e digerido pelas células de Sertoli;
Secreção:
- Fluido testicular
- Fator inibidor dos ductos de Müller
- Inibina
- ABP (proteína ligadora de andrógeno)
Coordenação do ciclo do epitélio seminífero: junções
comunicantes (comunicação iônica e química das células).
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Funções da célula de Sertoli
Proteção: barreira hematotesticular.
Junções de oclusão na parede
baso-lateral de células de
Sertoli adjacentes.
Barreira Hemato-
testicular
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Maturação
dos sptz
Aquisição de
motilidade e
capacidade
fértil
Armazenamento
dos sptz
Conservação da capacidade de
fertilização durante várias
semanas
FATORES QUE INTERFEREM NA ESPERMATOGÊNESE
- Fatores hormonais - hormônios hipotalâmicos e hipofisários
- Temperatura
- Deficiências nutricionais
- Ação de agentes físicos
(radiação), químicos (drogas),
biológicos (toxinas), etc.
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Duração da espermatogênese
A duração da espermatogênese é determinada geneticamente,
e varia de espécie para espécie.
Homem 64 dias Bovino 61 dias
Macaco Rhesus 42 dias Ovino 47 dias
Rato 51,6 dias Suíno 39 dias
Coelho 43,6 dias Eqüino 57 dias
! "#
Animal Características morfológicas gerais
Domésticos cabeça cauda
ruminantes
bovino
ovino
caprino
Domésticos
não-ruminantes
$ porco
eqüino
canino
aves
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CONTROLE HORMONAL
DA
ESPERMATOGÊNESE
O controle hormonal da espermatogênese ocorre em 3 níveis:
HIPOTÁLAMO
ADENO-HIPÓFISE
GÔNADAS
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A espermatogênese é controlada pelos seguintes hormônios:
Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) – secretado pelo hipotálamo
Gonadotrofinas – secretadas pela adeno-hipófise –
(hipófise anterior)
LH (Hormônio Luteinizante)
FSH (Hormônio Folículo Estimulante)
Testosterona– secretada pelas células de Leydig
(interstício testicular)
No macho, o LH também é conhecido como ICSH (Hormônio Estimulante das
Células Intersticiais).
Eixo hipotalâmico – hipofisário - testicular
"
!
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Hipófise
Epitélio seminífero
LH
Leydig
Tecido intersticial
testosterona
circulação sanguínea
maturação das células
germinativas diversas regiões do corpo
Hipófise
FSH
)
"
- Encontra receptores nas Células de Sertoli,
que sob sua influência produzem uma $%' & (
&
proteína ligadora de andrógenos, o ABP, que
retém a testosterona nos túbulos seminíferos.
- Estimula a meiose nos espermatócitos I.
#
- Estimula espermiogênese.
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MECANISMO DE RETROALIMENTAÇÃO ENTRE OS HORMÔNIOS
HIPOTALÂMICOS/HIPOFISÁRIOS/GONADAIS
hipotálamo
hipófise
testosterona Mecanismo de retroalimentação (ou
feedback) negativo
LH
FSH
C. de Sertoli
*
MECANISMO DE RETROALIMENTAÇÃO ENTRE OS HORMÔNIOS
HIPOTALÂMICOS/HIPOFISÁRIOS/GONADAIS
hipotálamo
hipófise
Inibina
FSH LH
C. de sertoli
+
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MECANISMO DE RETROALIMENTAÇÃO ENTRE OS
HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS/HIPOFISÁRIOS/GONADAIS
GnRH
LH
FSH inibina
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