As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento discute as convergências entre os pensamentos de Freire e Bakhtin para uma educação dialógica que se contrapõe aos modelos escolares existentes.
2) Aborda como estabelecer diálogo com estudantes diante de realidades complexas e como aproximar escola e universidade.
3) Questiona se a tecnologia aproxima ou afasta professores, alunos e instituições e a importância da escuta ativa entre os diferentes.
Pós-graduação e suas interlocuções com a Educação Básica
Diálogo entre Escola e Universidade
1. VI SEMINÁRIO Fala (outra) Escola
Mesa Redonda “Entre a Escola e a
Universidade: construções dialógicas
potentes”
2. • 1. Freire e Bakhtin: Quais as convergências necessárias entre esses
pensadores para uma educação e uma construção do saber que se contraponha
ao modelo ainda existente na maior parte das estruturas escolares?
• 2. O que nós queremos da escola?
Para que pode servir a universidade?
Como estabelecer diálogo com os educandos diante de realidades tão
paradoxais convivendo?
- O que nos afasta e nos aproxima dos alunos?
- O que afasta e aproxima escola e universidade?
• 3- O papel da tecnologia:
• A tecnologia nos aproxima dos alunos e favorece a troca com eles?
A tecnologia pode ser o elo entre realidades distintas, a dos alunos, a
nossa e a das estruturas escolares, ou nos afasta cada vez mais?
3. “Somente o diálogo, que implica um pensar
crítico, é capaz, também, de gerá-lo” (FREIRE,
2005).
4. • Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O
MUNDO PRONUNCIADO, POR SUA VEZ, SE VOLTA
PROBLEMATIZADO AOS SUJEITOS PRONUNCIANTES, A EXIGIR
DELES NOVO PRONUNCIAR.
• Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no
trabalho, na ação-reflexão (FREIRE, 2005, p. 90).
• Não existe a primeira nem a última palavra, e não há limites para o
contexto dialógico(este se estende ao passado ao passado sem
limites e ao futuro sem limites). Nem os sentidos do passado, isto é,
nascidos do diálogo dos séculos passados, podem jamais ser estáveis(concluídos,
acabados de uma vez por todas): eles sempre irão mudar(renovando-se) no
processo de desenvolvimento subsequente, futuro, do diálogo. Em qualquer
momento do desenvolvimento do diálogo, existem massas imensas e
ilimitadas de sentidos esquecidos, mas em determinados momentos
do sucessivo desenvolvimento do diálogo, em seu curso, tais sentidos serão
relembrados e reviverão em forma renovada(em novo contexto). Não existe nada
absolutamente morto: cada sentido terá sua festa de renovação. (Bakhtin,
2003)
5. • O que nós queremos da escola?
Para que pode servir a universidade?
Como estabelecer diálogo com os educandos diante de
realidades tão paradoxais convivendo?
- O que nos afasta e nos aproxima dos alunos?
- O que afasta e aproxima escola e universidade?
• É impossível desenvolver o gosto pela leitura, quando nosso
olhar está habituado a não olhar, muito menos a ler. Não só em
Pedagogia do Oprimido, mas em toda a vida e obra de Paulo
Freire, há o resgate do humano, do saber que nasce da
experiência cotidiana, que transgride a norma
limitadora e que se apropria do direito à criatividade e
à liberdade de pensar.
6. Figura 1 - Mapa Conceitual - “Miséria e Fome – Por que as pessoas passam fome
se o Brasil é um país rico?”
7. • Em que medida a tecnologia aproxima
professores e alunos e favorece a troca?
A tecnologia pode ser o elo entre
realidades distintas ou nos afasta cada
vez mais?
• “A escuta alteritária é a escuta responsivamente
ativa.
• Eu apenas existo a partir do Outro.”