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Hipóteses da Escrita
Professora Edilene Barbosa
FASE PRÉ-FONOLÓGICA
ICÔNICA GARATUJA PRÉ-
SILÁBICA
MBFABV
FASE FONOLÓGICA
Silábica
Sem
Valor
sonoro
Silábica
Com
Valor
sonoro
Silábico
Alfabética
Alfabética Ortográfica
FMB PEK PETK PETEKA PETECA
Na caminhada para aprender a escrever, o aluno elabora
ideias, pensa sobre a escrita, o que ela representa e como
pode representar a linguagem graficamente.
No desafio de escolher letras, a quantidade e a ordem em
que devem estar para registrar o que deseja comunicar, a
criança entra em conflito, fator importante pois é neste
momento que o professor deve fazer a intervenção com
materiais e técnicas apropriadas para levá-la a superar tal
dificuldade.
A fase silábica ou fonológica é quando a criança já
começa a compreender que a escrita tem relações com o
som da fala e que tais sons podem ser segmentados em
sílabas
UM PASSO
DE CADA VEZ
ORALIDADE
 A criança passa da fase da escrita não fonetizada
para a escrita fonetizada;
 Outra marca importante é que ainda não fazem uso,
necessariamente, das letras correspondentes para
escrever as palavras;
HIPÓTESE SILÁBICA SEM VALOR SONORO
• Organizar duplas produtivas;
• Manter um alfabeto exposto ao alcance da criança;
• Deixar que manuseiem letras móveis para que
escrevam palavras;
• Deixar exposto em sala de aula textos da tradição oral.
DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A
AVANÇAREM:
• Deixar que a criança leia em voz alta sempre seguindo
com o dedo o que escreveu, neste momento o
professor deve aproveitar e fazer intervenções;
• Brincar com jogos que possibilitem o trabalho com o
nome da letra e o som;
• Após o trabalho com as duplas produtivas,
compartilhar no quadro com toda a turma alguns
registros etc.
Exemplos
C T D . . . BANANA
P I V . . . JACARÉ
A D O G . . . . TELEFONE
K E A . . . MACACO
C I T I . . . . ELEFANTE
HIPÓTESE SILÁBIA SEM VALOR PALAVRA DITADA
Silábico com valor sonoro
Neste momento em que as crianças passam a usar uma
letra para representar cada emissão sonora levando em
conta o som da vogal ou da consoante, elas desenvolvem
a chamada hipótese silábica com valor sonoro.
Esta hipótese é um avanço se considerarmos a hipótese
silábico sem valor sonoro, porque dessa vez cada sílaba é
representada por uma vogal ou consoante que expressa
seu som correspondente.
Exemplos
E I A . . . MENINA
I A E I O . . . . . BRIGADEIRO
A E O . . . MARTELO
A E A . . . CANETA
O A E . . . TOMATE
B T . . . BOTA
S P . . . SAPO
HIPÓTESE SILÁBICO COM VALOR PALAVRA DITADA
DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A
AVANÇAREM:
• Confrontar palavras: MACACO e CAVALO.
• Organizar duplas produtivas de trabalho, reunindo uma
criança com escrita silábica com valor sonoro
convencional com um colega que apresenta uma
hipótese silábico- alfabético;
• Organizar um ditado feito pela turma de palavras que
comecem ou terminem com a mesma sílaba (TOMATE,
TOMADA, TOURO, TOUCA, TOBOGÃ).
• Nesta fase é primordial que o aluno entenda a
composição de uma sílaba canônica consoante/ vogal
(cv).
• Trabalhar com palavras lacunadas com algumas letras
convencionais da sílaba para que entrem em conflito e
percebam a composição da sílaba, consoante /vogal.
EXEMPLO: C__V__L__ O PROFESSOR FAZ A INTERVENÇÃO COM
A SEGUINTE PERGUNTA, O QUE ESTÁ ESCRITO AÍ? A CRIANÇA
RESPONDERÁ, CAVALO. O PROFESSOR DEVE CONTINUAR A
INTERVENÇÃO ATÉ QUE A CRIANÇA PERCEBA A SÍLABA.
Exemplos
SILÁBICO-ALFABÉTICO
Na etapa silábico-alfabética, os alunos que
antes representavam cada emissão sonora
com apenas uma letra não se contentam
mais com isso, e nessa construção do
conhecimento passam agregar mais letras
para representar uma determinada emissão
sonora.
Há momentos em que ele escreve atribuindo a cada
sílaba uma letra, e outros em que ele representa a
sílaba com duas letras na mesma emissão de voz.
Emilia nos ensina que, nesse período há a
alternância grafofônica. Isso quer dizer que a
criança alterna o uso de duas letras e uma letra
para representar a mesma emissão sonora.
Exemplos
HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICO PALAVRA DITADA
ME N __ A __ . . . MENINA
B I__ A DE __ O . . . . . BRIGADEIRO
__A T E__ O . . . MARTELO
CA__ E T A . . . CANETA
TO __ A TE . . . TOMATE
BO T__ . . . BOTA
S__ P O . . . SAPO
HIPÓTESE ALFABÉTICA
Os alunos na hipóteses alfabética
compreendem o sistema de escrita
alfabético, entendendo que cada um
dos caracteres da palavra corresponde
a um valor sonoro menor do que a
sílaba. Suas preocupações e
questionamentos são agora de ordem
ortográfica e textuais.
Exemplos
MENINA . . . MENINA
B IG ADELO . . . . . BRIGADEIRO
BATELO . . . MARTELO
CANETA . . . CANETA
DOMADE . . . TOMATE
BOTA . . . BOTA
SAP O . . . SAPO
HIPÓTESE ALFABÉTICO PALAVRA DITADA
DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A AVANÇAREM
NAS HIPÓTESES SILÁBICO-ALFABÉTICA E
ALFABÉTIA:
Escrita de lista
Essa atividade pode ser feita com alunos de ambas
hipóteses, o que muda é a abordagem e as
intervenções.
Organize os alunos em duplas: um silábico-alfabético
e um alfabético por dupla. Peça que eles escrevam,
usando as letras móveis, uma lista com nomes de
objetos, roupas ou materiais escolares que usamos.
Cada um escreve a sua palavra, mas eles podem
trocar ideias e pensamentos sobre a sua forma de
escrever.
• Faça boas perguntas aos alunos em relação
às suas escritas. Por exemplo, para os
silábicos- alfabéticos, não adianta falar para
que prestem mais atenção ou que falta letra
na palavra. Para eles, isso não faz muito
sentido. O melhor é pedir que a criança leia
mostrando o que escreveu, perguntar se há
outra maneira de escrever a palavra, que
outras letras podemos usar para escrever
determinada sílaba na palavra, entre outros
questionamentos.
Faça boas perguntas aos alunos em relação
às suas escritas. Por exemplo, para os
silábicos- alfabéticos, não adianta falar para
que prestem mais atenção ou que falta letra
na palavra. Para eles, isso não faz muito
sentido. O melhor é pedir que a criança leia
mostrando o que escreveu, perguntar se há
outra maneira de escrever a palavra, que
outras letras podemos usar para escrever
determinada sílaba na palavra, entre outros
questionamentos.
Referência Bibliográfica
1. Ferreiro E, Teberosky A. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes
Médicas; 1979.
2. Soares M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:
Autêntica; 2003.
3. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de
Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa. Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização. Caderno 3. Brasília:
MEC/SEB; 2015.
https://novaescola.org.br/conteudo/9907/blog-alfabetizacao-hipoteses-de-
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educção

  • 4. Na caminhada para aprender a escrever, o aluno elabora ideias, pensa sobre a escrita, o que ela representa e como pode representar a linguagem graficamente.
  • 5. No desafio de escolher letras, a quantidade e a ordem em que devem estar para registrar o que deseja comunicar, a criança entra em conflito, fator importante pois é neste momento que o professor deve fazer a intervenção com materiais e técnicas apropriadas para levá-la a superar tal dificuldade.
  • 6. A fase silábica ou fonológica é quando a criança já começa a compreender que a escrita tem relações com o som da fala e que tais sons podem ser segmentados em sílabas
  • 7. UM PASSO DE CADA VEZ ORALIDADE  A criança passa da fase da escrita não fonetizada para a escrita fonetizada;  Outra marca importante é que ainda não fazem uso, necessariamente, das letras correspondentes para escrever as palavras; HIPÓTESE SILÁBICA SEM VALOR SONORO
  • 8. • Organizar duplas produtivas; • Manter um alfabeto exposto ao alcance da criança; • Deixar que manuseiem letras móveis para que escrevam palavras; • Deixar exposto em sala de aula textos da tradição oral. DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A AVANÇAREM:
  • 9. • Deixar que a criança leia em voz alta sempre seguindo com o dedo o que escreveu, neste momento o professor deve aproveitar e fazer intervenções; • Brincar com jogos que possibilitem o trabalho com o nome da letra e o som; • Após o trabalho com as duplas produtivas, compartilhar no quadro com toda a turma alguns registros etc.
  • 10. Exemplos C T D . . . BANANA P I V . . . JACARÉ A D O G . . . . TELEFONE K E A . . . MACACO C I T I . . . . ELEFANTE HIPÓTESE SILÁBIA SEM VALOR PALAVRA DITADA
  • 11. Silábico com valor sonoro Neste momento em que as crianças passam a usar uma letra para representar cada emissão sonora levando em conta o som da vogal ou da consoante, elas desenvolvem a chamada hipótese silábica com valor sonoro. Esta hipótese é um avanço se considerarmos a hipótese silábico sem valor sonoro, porque dessa vez cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa seu som correspondente.
  • 12. Exemplos E I A . . . MENINA I A E I O . . . . . BRIGADEIRO A E O . . . MARTELO A E A . . . CANETA O A E . . . TOMATE B T . . . BOTA S P . . . SAPO HIPÓTESE SILÁBICO COM VALOR PALAVRA DITADA
  • 13. DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A AVANÇAREM: • Confrontar palavras: MACACO e CAVALO. • Organizar duplas produtivas de trabalho, reunindo uma criança com escrita silábica com valor sonoro convencional com um colega que apresenta uma hipótese silábico- alfabético; • Organizar um ditado feito pela turma de palavras que comecem ou terminem com a mesma sílaba (TOMATE, TOMADA, TOURO, TOUCA, TOBOGÃ). • Nesta fase é primordial que o aluno entenda a composição de uma sílaba canônica consoante/ vogal (cv).
  • 14. • Trabalhar com palavras lacunadas com algumas letras convencionais da sílaba para que entrem em conflito e percebam a composição da sílaba, consoante /vogal. EXEMPLO: C__V__L__ O PROFESSOR FAZ A INTERVENÇÃO COM A SEGUINTE PERGUNTA, O QUE ESTÁ ESCRITO AÍ? A CRIANÇA RESPONDERÁ, CAVALO. O PROFESSOR DEVE CONTINUAR A INTERVENÇÃO ATÉ QUE A CRIANÇA PERCEBA A SÍLABA. Exemplos
  • 15. SILÁBICO-ALFABÉTICO Na etapa silábico-alfabética, os alunos que antes representavam cada emissão sonora com apenas uma letra não se contentam mais com isso, e nessa construção do conhecimento passam agregar mais letras para representar uma determinada emissão sonora.
  • 16. Há momentos em que ele escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, e outros em que ele representa a sílaba com duas letras na mesma emissão de voz. Emilia nos ensina que, nesse período há a alternância grafofônica. Isso quer dizer que a criança alterna o uso de duas letras e uma letra para representar a mesma emissão sonora.
  • 17. Exemplos HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICO PALAVRA DITADA ME N __ A __ . . . MENINA B I__ A DE __ O . . . . . BRIGADEIRO __A T E__ O . . . MARTELO CA__ E T A . . . CANETA TO __ A TE . . . TOMATE BO T__ . . . BOTA S__ P O . . . SAPO
  • 18. HIPÓTESE ALFABÉTICA Os alunos na hipóteses alfabética compreendem o sistema de escrita alfabético, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Suas preocupações e questionamentos são agora de ordem ortográfica e textuais.
  • 19. Exemplos MENINA . . . MENINA B IG ADELO . . . . . BRIGADEIRO BATELO . . . MARTELO CANETA . . . CANETA DOMADE . . . TOMATE BOTA . . . BOTA SAP O . . . SAPO HIPÓTESE ALFABÉTICO PALAVRA DITADA
  • 20. DICAS QUE LEVAM OS ALUNOS A AVANÇAREM NAS HIPÓTESES SILÁBICO-ALFABÉTICA E ALFABÉTIA: Escrita de lista Essa atividade pode ser feita com alunos de ambas hipóteses, o que muda é a abordagem e as intervenções. Organize os alunos em duplas: um silábico-alfabético e um alfabético por dupla. Peça que eles escrevam, usando as letras móveis, uma lista com nomes de objetos, roupas ou materiais escolares que usamos. Cada um escreve a sua palavra, mas eles podem trocar ideias e pensamentos sobre a sua forma de escrever.
  • 21. • Faça boas perguntas aos alunos em relação às suas escritas. Por exemplo, para os silábicos- alfabéticos, não adianta falar para que prestem mais atenção ou que falta letra na palavra. Para eles, isso não faz muito sentido. O melhor é pedir que a criança leia mostrando o que escreveu, perguntar se há outra maneira de escrever a palavra, que outras letras podemos usar para escrever determinada sílaba na palavra, entre outros questionamentos. Faça boas perguntas aos alunos em relação às suas escritas. Por exemplo, para os silábicos- alfabéticos, não adianta falar para que prestem mais atenção ou que falta letra na palavra. Para eles, isso não faz muito sentido. O melhor é pedir que a criança leia mostrando o que escreveu, perguntar se há outra maneira de escrever a palavra, que outras letras podemos usar para escrever determinada sílaba na palavra, entre outros questionamentos.
  • 22. Referência Bibliográfica 1. Ferreiro E, Teberosky A. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas; 1979. 2. Soares M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica; 2003. 3. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Interdisciplinaridade no Ciclo de Alfabetização. Caderno 3. Brasília: MEC/SEB; 2015. https://novaescola.org.br/conteudo/9907/blog-alfabetizacao-hipoteses-de- escrita-silabico-alfabeticos-alfabeticos-como-avancar