3. • Ecol ogi a:
Estudo de como
os organismos se
relacionam com
o meio e com
outros
organismos.
• Ecol ogi a de
r i achos:
ECOLOGIA DE RIACHOSECOLOGIA DE RIACHOS
????????
4. RI OS E RI ACHOSRI OS E RI ACHOS
For ma l i near , f l uxoFor ma l i near , f l uxo
uni di r eci onal , vazãouni di r eci onal , vazão
osci l ant e e l ei t ososci l ant e e l ei t os
i nst ávei s.i nst ávei s.
I nt i mament e l i gados aoI nt i mament e l i gados ao
ambi ent e t er r est r e doambi ent e t er r est r e do
ent or noent or no
( ecossi st ema aber t o)( ecossi st ema aber t o)
stivenart.wordpress.com
5. Riacho, Córrego, Ribeirão, Arroio,
Regato, Ribeira???
• Rio de pequena ordem, canalizado durante a
estação chuvosa e com áreas de inundação
não persistentes
• Curso de água de porte relativamente
pequeno, incluindo os trechos de água
corrente de suas cabeceiras
11. Zona Ripária
Zona de transição do ecótono terra-água, ocupada
por mata ciliares
Abastecimento do corpo d’água com material
orgânico (fonte de alimento, substrato para fixação
de perifíton, material para a formação de
microhabitats);
Atenuação da radiação solar,
favorecendo o equilíbrio térmico.
Estabilização das margens...
ENTRE OUTRAS FUNÇÕES...
13. Características FISÍCAS
Correnteza
Tamanho das partículas do substrato
Disponibilidade de recursos alimentares
Adaptações morfológicas e comportamentais
Substrato
Características granulométricas
Presença de detritos e matéria orgânica
Temperatura
Limites de ocorrência da espécie (distribuição)
Oxigênio
14. Características QUIMÍCAS
Variação espacial em função da: precipitação, geologia do
terreno, vegetação circundante, tipo de uso da terra, áreas
urbanas.
Variação sazonal
Materiais transportados
Matéria inorgânica em suspensão;
Matéria orgânica em suspensão e dissolvida;
Íons e nutrientes dissolvidos;
Gases (oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio);
Metais
15. Cl assi f i cação Hi dr ol ógi caCl assi f i cação Hi dr ol ógi ca
St hr al er , 1963St hr al er , 1963
16. Classificação dos Habitats
Aquáticos
• Curso superior = “rios de montanha”
alta declividade e correnteza
forte força de erosão
vale em “V” ou em “garganta”
• Curso inferior = “rios de planície”
redução na declividade e correnteza
aumento na acumulação
formação de vales de fundo chato ou côncavo
17. MONTANHA
• > declividade; • > velocidade da corrente; • > teor de oxigênio;
• > transparência da água; • < temperatura; • substrato de fundo
grosseiro
• < declividade; • < velocidade da corrente; • < transparência da
água; • substrato de fundo menos irregular; • retirada da mata
de galeria (pastagem e agricultura).
PLANICIE
18. TEORIAS ECOLÓGICAS
DE RIOS
Os estudos em ecossistemas lóticos têm como
objetivos entender os processos que regem o
movimento e as transformações de energia e
materiais dentro dos diferentes sistemas.
19. As teorias ecológicas visam construir uma estrutura
sintética para descrever o ambiente lótico da
nascente à foz, além de ajustar as variações entre
áreas com diferentes características.
No entanto, retratar a realidade de um rio é difícil
Apesar disso, as teorias ecológicas devem ser
consideradas porque são conceitos estruturais úteis
para descrever ecologicamente como funcionam as
variáveis ao longo do ecossistema lótico.
20. • TEORIA DO RIO CONTINUO (RCC)
• TEORIA DA DESCONTINUIDADE SERIAL
• TEORIA DO PULSO DE INUNDAÇÃO
• TEORIA DO DOMÍNIO DE PROCESSOS
• TEORIA DA IMPARIDADE COM O
DESCONTÍNUO FLUVIAL
TEORIAS ECOLÓGICAS
DE RIOS
21. Teor i as Ecol ógi cas de Ri achosTeor i as Ecol ógi cas de Ri achos
Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980
http://files.dnr.state.mn.us/
22. Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980
Ri os de Cabecei r aRi os de Cabecei r a
( 1ª - 3ª or dem)( 1ª - 3ª or dem)
•Sombreado
•Pouca luz solar atinge a água
•Energia derivada da matéria orgânica
terrestre
•Muitos insetos aquáticos que podem
quebrar e digerir a matéria orgânica terrestre.
FRAG
•A água é fria e tem + oxigênio.
• Inclinação mais acentuada, com as
corredeiras, corredeiras e quedas.
23. Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980
Médi o cur sosMédi o cur sos
( 4ª - 6ª or dem)( 4ª - 6ª or dem)
• Menos corredeiras e quedas
• A luz solar atinge a água
• A queda de folhas é proporcionalmente
menos importante como fonte de energia.
• Insetos se alimentam de algas e plantas
vivas.
• As temperaturas são mais quentes de fluxo,
com maiores flutuações diárias e sazonais.
• À medida que o tamanho do fluxo
aumenta, o mesmo acontece com a
diversidade de invertebrados e peixes
24. Vanot t e et al . , 1980Vanot t e et al . , 1980
Bai xo cur soBai xo cur so
( Aci ma de 6ª or dem)( Aci ma de 6ª or dem)
• Matéria orgânica terrestre é insignificante;
• Turbidez;
• A energia é fornecida por material orgânico
dissolvido e ultrafino deriva de trechos a
montante.
• Acumulação de fitoplâncton e zooplâncton
contribuem para a base alimentar;
• Energia também é fornecido durante pulso de
inundação que trazem matéria orgânica da
várzea para o canal principal;
• Peixes são onívoros.
25. Teoria da Descontinuidade Serial
• Ward & Stanford, 1983
• Alterações no (RCC) provocadas por
fatores naturais ou antrópicos
• Represamentos, alagamentos, charcos,
queda d’água (cachoeira) ou fontes de
poluição rompem o gradiente proposto
pela teoria anterior produzindo
mudanças longitudinais e determinando
novos comportamentos em trechos
específicos dos rios, originando novos
gradientes.
• Bacias hidrográficas impactadas
resultando na perda de heterogeneidade
espacial e temporal do curso d’água.
26. Teoria do Pulso de Inundação
• Junk et al. (1989)
• Interações laterais entre o canal e as planícies de inundação
condicionam a estrutura e o funcionamento desses sistemas.
• O pulso de inundação constitui a principal força responsável
pela existência, produtividade e interações da maior parte da
biota em sistemas lóticos de planícies de inundação.
• Esta teoria é particularmente útil em muitos ecossistemas
tropicais.
27. Teoria do Domínio de Processos
• Montgomery (1999)
• Alternativa à RCC
• Considera a influência dos processos
geomorfológicos na variação espacial e temporal que
existe nos ecossistemas aquáticos.
• Baseia-se na importância destas condições locais e
nos distúrbios da paisagem, sendo aplicável em
bacias hidrográficas localizadas em regiões com
relevo íngreme, clima variável e geologia complexa.
28. Teoria da Imparidade com o
Descontínuo Fluvial
•Poole (2002)
•Baseia-se no fato de que os rios são sistemas ímpares.
•Uma bacia é formada por manchas que são
características da vegetação, sedimentos, fluxo, solo,
etc., e a dinâmica dessas manchas ao longo do sistema
é que caracteriza o rio.
•Assim cada bacia possui seu próprio mosaico de
manchas denominadas de meta estrutura e elas se
comportam de modo bastante desigual no contexto.