O documento discute vários conceitos filosóficos, incluindo mitos, cosmologia, mecanicismo, dualismo, materialismo, determinismo, idealismo e vários tipos de reducionismo.
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
Do mito à ciência veridiana 15 tp
1.
2. Mito são narrativas utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar
fatos da realidade e fenômenos da natureza, as origens do mundo e
do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam
de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis.
Cosmologia é a tentativa de explicar o mundo como um todo,
trata-se de conceitos como a quantidade, o número, o lugar e o
espaço, o movimento, o tempo, as qualidades, a natureza dos
corpos, as propriedades da vida e a sua origem, como outras . É,
por vezes, também designada por Metafísica ou numa perspectiva
mais restrita, Filosofia da Natureza.
3. Mecanicismo é uma doutrina filosófica que afirma que a única forma de
causalidade é influência física entre as entidades que conformam o
mundo material, cujos limites coincidiriam com o mundo real; em
metafísica, isto supõe a negação da existência de entidades espirituais
(o materialismo), para explicar a realidade e em termos de matéria,
movimento local, leis naturais estritas e determinismo. Em epistemologia,
implica resolver o problema da relação entre a matéria e a consciência
em uma relação de determinação unilateral da segunda pela primeira.
Dualismo os Dualistas compreendem a existência como uma
oposição entre formas distintas, ou seja, entre o bem e o mal, o
consciente e o inconsciente, luz e trevas, matéria e espírito, alma e
corpo, entre outras, as quais não podem ser reduzidas umas às outras.
Esta corrente de pensamento pressupõe a diferença fundamental
entre corpo e mente, por mais que pareçam não ser distintos um do
outro à luz da percepção sensorial.
4. Materialismo
A crescente sofisticação do conhecimento levou o homem a
duvidar da milenar explicação mágica do mundo e a tentar
compreendê-lo com teorias que, baseadas na experiência objetiva,
abrangessem desde a natureza e a origem da vida e do universo
até a relação do próprio ser humano com essa realidade. Essas
teorias dividiram-se de modo esquemático em duas grandes
tendências: materialismo e idealismo.
Materialismo é toda concepção filosófica que aponta a matéria
como substância primeira e última de qualquer ser, coisa ou
fenômeno do universo. Para os materialistas, a única realidade é a
matéria em movimento, que, por sua riqueza e complexidade, pode
compor tanto a pedra quanto os extremamente variados reinos
animal e vegetal, e produzir efeitos surpreendentes como a luz, o
som, a emoção e a consciência. O materialismo contrapõe-se ao
idealismo, cujo elemento primordial é a ideia, o pensamento ou o
espírito.
5. Determinismo é o “princípio segundo o qual tudo no universo, até
mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e
imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente
predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa
de uma ilusão subjetiva”. Segundo o Vocabulário de Filosofia,
determinismo é “a teoria segundo a qual tudo está determinado, isto é,
submetido a condições necessárias e suficientes, elas próprias também
determinadas”.
Idealismo tendência filosófica que reduz toda a existência ao
pensamento. Opõe-se ao realismo, que afirma a existência
dos objetos independentemente do pensamento. No idealismo
absoluto, o ser é reduzido à consciência. Ao longo da história da
filosofia, ele aparece sob formas menos radicais -não nega
categoricamente a existência dos objetos no mundo, mas reduz o
problema à questão do conhecimento. O idealismo toma como
ponto de partida para a reflexão o sujeito, não o mundo
exterior.O idealismo metódico de Descartes é uma doutrina
racionalista que, colocando em dúvida todo o conhecimento
estabelecido, parte da certeza do pensar para deduzir, por meio
da ideia da existência de Deus, a existência do mundo material.
6. Reducionismo é o nome dado a teorias correlatas que afirmam, à
grosso modo, que objetos, fenômenos, teorias e significados
complexos podem ser sempre reduzidos, ou seja, expressos em
unidades diferentes, a fim de explicá-los em suas partes constituintes
mais simples.
Reducionismo ontológico é a ideia de que tudo que existe é feito de
um pequeno número de substancias básicas que se comportam de
forma regular.
Reducionismo metodológico é a ideia de que as explicações, como
as científicas, devem ser continuamente reduzidas às entidades mais
simples possíveis.
Reducionismo Teórico é a ideia de que explicações ou teorias antigas
não são geralmente substituídas por novas, e sim as novas teorias são
refinamentos ou reduções mais detalhadas das antigas.
Reducionismo científico tem sido usado para descrever todas as
ideias acima no que se refere à ciência, mas é mais frequentemente
usado para descrever a ideia de que todos os fenômenos podem ser
reduzidos a explicações científicas.
7. Reducionismo semântico (também conhecido como atomismo
semântico) é a ideia de que o significado das expressões linguísticas
é uma função do significado de certas partes constitutivas básicas,
como as palavras. O seu oposto é a ideia de que unidades de
significado complexas, como as sentenças ou mesmo teorias
inteiras, são semanticamente primitivas e as partes (palavras e
sentenças, respectivamente) só adquirem significado em função
desse todo.
Reducionismo linguístico é a ideia de que tudo pode ser descrito em
uma linguagem com um número limitado de conceitos básicos, e a
combinação destes.
Turma:15 T
Grupo:Veridiana,Lidia,Wesley e
Leonardo
Data: 22/10/15