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Dicas de Prevenção ao Bullying e ao 
                                    Cyberbullying

                                       Ana Maria Albuquerque Lima




Psicóloga, formada pela Universidade de Brasília. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica 
de São Paulo. Desde 1999, trabalha na área de inclusão digital. Desenvolve prevenção ao cyberbullying 
em  escolas  públicas  do  país  no  Portal  do  Professor  do  MEC  atuando  na  formação  de  educadores,  tendo 
proferido  várias  palestras  sobre  a  temática  e  ministrando  cursos  de  prevenção  sobre  prevenção  ao 
cyberbullying e sua relação com o bullying tradicional e uso ético e seguro da Internet.   Autora do livro 
Cyberbullying  e  Outros  Riscos  na  Internet:  Despertando  a  Atenção  de  Pais  e  Educadores,  Editora  Wak, 
2011. 
∙O que é o bullying?

    A palavra bullying é  de  origem  inglesa  e implica o  desejo consciente e  deliberado  de  maltratar outra 
pessoa e colocá­la sob tensão. É um termo usado para descrever comportamentos agressivos e anti­sociais 
ou  um  conjunto  de  agressões,  intencionais  e  repetitivas,  sem  causa  aparente,  adotado  por  um  ou  mais 
indivíduos.  Em  relação  a  escola,  é  a  agressão  gerada  a  um  estudante  e  que  provoca  dor,  angustia, 
sofrimento, depressão e desequilíbrio de poder em outro aluno. As práticas de bullying, virtual ou presencial, 
apenas ocorrem quando a vítima não consegue se defender facilmente por ter menor força física ou por ser 
minoria, existindo, portanto, um desequilíbrio de poder entre ambos. 

 

Quais as principais características de bullying? 

    1. Existência de um desequilíbrio de poder. 

    2. Intenção de causar danos ao próximo.

    3. Existência de uma ameaça ou agressão propriamente dita.

    4. Clima tenso na escola gerado por bullying.




∙Quais os principais tipos de bullying? 

        1. O bullying verbal: que inclui o ato de afrontar, atacar com ofensas, falar mal, caçoar, colocar 
        apelidos depreciativos ou fazer piadas ofensivas. 
        2. O bullying físico e material: que inclui o ato de espancar, chutar, empurrar, bater, golpear e roubar 
        objetos da vítima. 
        3. O bullying psicológico: que implica o ato de irritar, depreciar, desrespeitar, excluir do grupo, isolar, 
        desprezar, perseguir, desonrar, provocar desavenças ou fofocas. 
        4. O bullying moral: que inclui difamar, caluniar e discriminar. 
        5.      O bullying sexual: inclui estuprar, assediar ou insinuar.
        6.      O Cyberbullying: quando tais ações ou comportamentos negativos são desenvolvidos 
        através de redes virtuais e do uso de outras tecnologias da informação e da comunicação.
 Quais os sinais de alerta para bullying?

     1. Quando o jovem apresenta um total desinteresse pela escola;

     2.  Começa a fazer novos caminhos para ir até a escola;

     3.  Sofre uma diminuição nas notas;

     4. Começa a faltar as atividades da família e da escola;

     5.  Tem muita fome depois da escola;

     6.  Começa a roubar dinheiro de casa;

     7.  Fica triste ou assustado após receber um telefonema ou correio eletrônico;

     8. Começa a chegar em casa com roupa rasgada ou material escolar danificado;

     9.  Para de falar sobre os pares e as atividades cotidianas;

     10.  Começa a aparecer com machucados;

     11.   Tem  dores  de  estômago  e  dores  de  cabeça,  ataques  de  pânico,  tem  insônia  e  se  sente  exausto 
         durante o dia. 

     12.  Prefere brincar sozinho ou ficar na presença de adultos. 

∙ 

Porque os jovens não falam do problema?

     1. Eles se sentem envergonhados. 

     2.  Têm medo de retaliação.

     3.  Eles acham que ninguém pode ajudá­los. 

     4.  Eles acham que ninguém irá ajudá­los. 

     5. Eles acham que o bullying faz parte do crescimento e da vida. 
∙ O que fazer quando o seu filho sofrendo de bullying?

       1. Procure ficar do lado do seu filho e acreditar nele. 

       2. Não coloque a falta na criança. 

       3. Afirmar que existem coisas que podem ser feitas para combater o problema. 

       4.  Reporte o caso de bullying para a escola.

            

∙ O que evitar fazer se o seu filho está sofrendo de bullying?

   1. Não procure minimizar ou racionalizar o problema. 

   2.  Não tente apressar as coisas e tentar resolver o problema fazendo justiça com as próprias mãos. 

   3.  Não diga o seu filho para evitar o agressor. 

   4. Não incentive o seu filho a reagir a agressão de bullying. 

   5.  Não confronte o agressor ou os pais dos agressores sozinho.




∙ Como reportar os casos de bullying na escola?

   1. Marque um encontro entre você e sua criança com a pessoa apropriada na escola ou    telecentro. 

   2. Traga  ao  encontro  os  fatos  escritos  com  data,  tempo,  lugar,  crianças  envolvidas  e  mais  algumas 
          especificidades dos incidentes de bullying e o impacto que isso está gerando no seu filho.

   3. Trabalhe na elaboração de um plano de como evitar novas situações de bullying com o seu filho na 
          escola ou no telecentro. 

   4. Procure saber o que está sendo feito com o agressor e o que a escola deve esperar acerca de como 
          os pais do agressor devem agir.

   5. Se você sentir que o problema não está sendo bem abordado pela escola, você pode levar o caso 
          para outras instâncias do distrito de sua escola ou inclusive chamar a polícia.

Já nos casos de cyberbullying, são feitos outros procedimentos, tais como veremos a seguir. 

   ∙
 Cyberbullying? Mas, o que seria isso?  

       Cyberbullying  é  “o  desejo  intenso  de  infringir  danos  repetitivos  a  partir  do  uso  de 
       computadores, Internet, celulares e outros tipos de dispositivos eletrônicos” (Hinduja 
       & Patchin, 2006)



       Na prática de cyberbullying estão incluídos os seguintes elementos: 

       ∙ Desejo intenso: o comportamento deve ser premeditado e intencional e não acidental. 

       ∙ Repetição: o bullying virtual reflete um padrão de comportamento repetitivo e não apenas um 
       incidente isolado. 

       ∙ Dano: a vítima deve perceber que um dano foi infringido. 

       ∙ Uso de computadores, Internet, celulares ou outros aparelhos eletrônicos



Quais os principais tipos de cyberbullying?

   Existem oito tipos de cyberbullying, tais como:

   1. Provocação  incendiária:  mediante  discussões  que  se  iniciam  online  e  se  propagam  de  forma 
       rápida usando linguagem vulgar e ofensiva;

   2. . Assédio: caracterizado como sendo o envio de mensagens ofensivas, com o objetivo de insultar a 
       vítima; 

   3. Difamação: o ato de difamar ou injuriar alguém mediante fofocas e rumores disseminados na Internet 
       visando causar danos a sua reputação; 

   4.  Roubo de identidade: quando uma pessoa se faz passar pela outra na internet, usando seus dados 
       pessoais, tais como conta de e­mail ou messenger, com o intuito de constranger e gerar danos à 
       outra pessoa;

   5.   Violação  da  intimidade:  mediante  divulgação  de  segredos,  informações  e  imagens  íntimas  ou 
       comprometedoras de alguém; 

   6.  Exclusão: mediante o distanciamento de alguém de modo intencional, em uma comunidade virtual;

   7.  Ameaça cibernética: envio repetitivo de mensagens ameaçadoras ou intimidadoras.
8. Happy Slapping: é a interface mais nítida entre o bullying presencial e o virtual. Este tipo de 
       violência é gerado pela divulgação de vídeos mostrando cenas de agressão física, onde uma vítima 
       pode ser escolhida, de forma intencional ou não, para ser agredida na rua e a violência infringida é 
       gravada com câmeras de celular ou filmadoras e posteriormente o vídeo é postado em sites como o 
       You Tube ou o Google Vídeos, visando humilhar ainda mais a pessoa agredida. Não há tradução 
       deste termo para o português. 



       Características do Bullying e Cyberbullying Direto e Indireto

Bullying Tradicional                                    Cyberbullying 
Bullying Direto                                               Físico (ex. Happy Slapping). 
      Físico (ex. Bater).                                    Material    (ex.    Mandar    propositalmente 
      Material (ex. Destruir os pertences do outro.           arquivos  com  vírus  para  danificar  o 

      Verbal (ex. Falar mal).                                 computador da vítima. 

      Não verbal (ex. Fazer gestos obscenos).                Não  verbal  (ex.  Mandar  fotos  ou  imagens 

      Social (excluir alguém do grupo).                       agressivas ou obscenas). 
                                                              Social  (ex.  Excluir  a  vítima  de  uma 
                                                               comunidade virtual). 
Bullying indireto                                             Cyberbullying indireto
      Espalhar falsos rumores sobre a vítima.                Roubo  de  identidade  (ex.  Se  fazer  passar 
                                                               pela vítima). 
                                                              Disseminação  de  falsos  rumores  sobre  a 
                                                               vítima  usando  Internet,  celulares  e  outros 
                                                               aplicativos. 
                                                              Participação de sites de votação para difamar 
                                                               a vítima sem o seu conhecimento. 
∙  Quais  os  principais  sinais  emocionais  emitidos  pelos  jovens  vítimas  de 
cyberbullying?

   1. Apresentam sinais de perturbação ou de ansiedade após o uso da Internet;

   2. Tentam minimizar a tela sempre que um adulto passa por perto;

   3. Tentam de apagar o histórico dos sites navegados;

   4. Apresentam sinais de auto­estima baixa;

   5.  Isolam­se da família e dos amigos.



Dicas de enfrentamento às práticas de cyberbullying:

   1. Nunca responda, pois quando a pessoa reage, acaba atendendo ao objetivo do agressor que é o de 
       incomodar e ferir, o que faz com que tais ações se tornem cada vez freqüentes. 

   2. Não  faça  nenhuma  retaliação,  para  não   reforçar  o  comportamento  do  agressor  e  também   não 
       alimentar o ciclo de agressão. 

   3. Fale sobre o problema com um adulto da sua confiança, como pais e educadores da escola 
       que você freqüenta. É sempre bom contar com o apoio dos pais para tentar resolver este tipo de 
       problema, mas quando isso não é possível, pode procurar um professor ou o psicólogo da escola. Se 
       isto  lhe  deixa  muito  aflito  e  nervoso,   procure  reportar  o  incidente  de  forma  anônima  na  escola  ou, 
       então,  converse  com  especialistas  de  instituições  como  a  Safernet,  que  poderá  lhe  dar  dicas  para 
       resolver  o  problema.  Para  denunciar  causas  de  cyberbullying  para  a  safernet,  deve­se  mandar  um 
       email para prevenção@safernet.org.br

   4. Procure sempre salvar as evidências. Devido ao fato do cyberbullying ocorrer no ciberespaço, 
       as  ações  do  agressor  podem  ser  registradas  e  salvas  para  serem  mostradas  para  uma  pessoa  de 
       confiança que possa ajudar. Sem contar que salvar as evidências é fundamental, caso a vítima queira 
       buscar apoio na Justiça. 

   5. Bloqueie o agressor. Procure bloquear todas as comunicações com o agressor e caso isso ocorra 
       numa sala de chat, saia dela imediatamente. 

   6. Procure  ter  atitudes  civilizadas,  pois  você  estará  fazendo  um  favor  a  si  mesmo,  pois  isto  pode 
       ajudar a terminar com o ciclo da agressão. 
7. Não se torne um agressor que pratica cyberbullying, pois esta ação pode reverter contra você 
       mesmo e deve ser evitada. 

   8. Seja  amigo,  ou  seja,  sensível  a  quem  foi  agredido  e  procure  evitar  ser  parte  da  platéia,  pois 
       mandar forward de mensagens agressivas pode dar mais poder ao agressor e machucar ainda mais 
       a vítima. Se você puder, procure pedir para o agressor parar, pois esta não é uma atitude adequada 
       com  o  próximo.  Se  você  não  conseguir  convencer  o  agressor  a  parar  com  a  violência,  você  pode 
       ajudar a vítima, auxiliando­a a explicar o que está acontecendo a um adulto responsável.

   9. Procure  ajuda  profissional  especializada.  Se  necessário,  procure  ajuda  de  profissionais  de 
       instituições especializadas em combater o cyberbullying, tais como: a Safernet, Polícia de Crimes 
       Digitais, ou um psicólogo, ou um psiquiatra, ou um advogado de direito em informática.



Referências


ALBUQUERQUE­LIMA, Ana Maria. Cyberbullying e Outros Riscos na Internet: despertando a 
atenção de pais e educadores. Rio de Janeiro: Ed. Wak, 2011. 


HINDUJA, Sammer & PATCHIN, Justin. Bullies move beyound the schoolyard: a preliminary look at 
cyberbullying. Youth Violence and Juvenile Justice, 2006, Vol. 4, n.2, april, 2006, p. 148­169. 

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  • 1. Dicas de Prevenção ao Bullying e ao  Cyberbullying Ana Maria Albuquerque Lima Psicóloga, formada pela Universidade de Brasília. Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica  de São Paulo. Desde 1999, trabalha na área de inclusão digital. Desenvolve prevenção ao cyberbullying  em  escolas  públicas  do  país  no  Portal  do  Professor  do  MEC  atuando  na  formação  de  educadores,  tendo  proferido  várias  palestras  sobre  a  temática  e  ministrando  cursos  de  prevenção  sobre  prevenção  ao  cyberbullying e sua relação com o bullying tradicional e uso ético e seguro da Internet.   Autora do livro  Cyberbullying  e  Outros  Riscos  na  Internet:  Despertando  a  Atenção  de  Pais  e  Educadores,  Editora  Wak,  2011. 
  • 2. ∙O que é o bullying? A palavra bullying é  de  origem  inglesa  e implica o  desejo consciente e  deliberado  de  maltratar outra  pessoa e colocá­la sob tensão. É um termo usado para descrever comportamentos agressivos e anti­sociais  ou  um  conjunto  de  agressões,  intencionais  e  repetitivas,  sem  causa  aparente,  adotado  por  um  ou  mais  indivíduos.  Em  relação  a  escola,  é  a  agressão  gerada  a  um  estudante  e  que  provoca  dor,  angustia,  sofrimento, depressão e desequilíbrio de poder em outro aluno. As práticas de bullying, virtual ou presencial,  apenas ocorrem quando a vítima não consegue se defender facilmente por ter menor força física ou por ser  minoria, existindo, portanto, um desequilíbrio de poder entre ambos.    Quais as principais características de bullying?  1. Existência de um desequilíbrio de poder.  2. Intenção de causar danos ao próximo. 3. Existência de uma ameaça ou agressão propriamente dita. 4. Clima tenso na escola gerado por bullying. ∙Quais os principais tipos de bullying?  1. O bullying verbal: que inclui o ato de afrontar, atacar com ofensas, falar mal, caçoar, colocar  apelidos depreciativos ou fazer piadas ofensivas.  2. O bullying físico e material: que inclui o ato de espancar, chutar, empurrar, bater, golpear e roubar  objetos da vítima.  3. O bullying psicológico: que implica o ato de irritar, depreciar, desrespeitar, excluir do grupo, isolar,  desprezar, perseguir, desonrar, provocar desavenças ou fofocas.  4. O bullying moral: que inclui difamar, caluniar e discriminar.  5. O bullying sexual: inclui estuprar, assediar ou insinuar. 6. O Cyberbullying: quando tais ações ou comportamentos negativos são desenvolvidos  através de redes virtuais e do uso de outras tecnologias da informação e da comunicação.
  • 3.  Quais os sinais de alerta para bullying? 1. Quando o jovem apresenta um total desinteresse pela escola; 2.  Começa a fazer novos caminhos para ir até a escola; 3.  Sofre uma diminuição nas notas; 4. Começa a faltar as atividades da família e da escola; 5.  Tem muita fome depois da escola; 6.  Começa a roubar dinheiro de casa; 7.  Fica triste ou assustado após receber um telefonema ou correio eletrônico; 8. Começa a chegar em casa com roupa rasgada ou material escolar danificado; 9.  Para de falar sobre os pares e as atividades cotidianas; 10.  Começa a aparecer com machucados; 11.   Tem  dores  de  estômago  e  dores  de  cabeça,  ataques  de  pânico,  tem  insônia  e  se  sente  exausto  durante o dia.  12.  Prefere brincar sozinho ou ficar na presença de adultos.  ∙  Porque os jovens não falam do problema? 1. Eles se sentem envergonhados.  2.  Têm medo de retaliação. 3.  Eles acham que ninguém pode ajudá­los.  4.  Eles acham que ninguém irá ajudá­los.  5. Eles acham que o bullying faz parte do crescimento e da vida. 
  • 4. ∙ O que fazer quando o seu filho sofrendo de bullying? 1. Procure ficar do lado do seu filho e acreditar nele.  2. Não coloque a falta na criança.  3. Afirmar que existem coisas que podem ser feitas para combater o problema.  4.  Reporte o caso de bullying para a escola.   ∙ O que evitar fazer se o seu filho está sofrendo de bullying? 1. Não procure minimizar ou racionalizar o problema.  2.  Não tente apressar as coisas e tentar resolver o problema fazendo justiça com as próprias mãos.  3.  Não diga o seu filho para evitar o agressor.  4. Não incentive o seu filho a reagir a agressão de bullying.  5.  Não confronte o agressor ou os pais dos agressores sozinho. ∙ Como reportar os casos de bullying na escola? 1. Marque um encontro entre você e sua criança com a pessoa apropriada na escola ou    telecentro.  2. Traga  ao  encontro  os  fatos  escritos  com  data,  tempo,  lugar,  crianças  envolvidas  e  mais  algumas  especificidades dos incidentes de bullying e o impacto que isso está gerando no seu filho. 3. Trabalhe na elaboração de um plano de como evitar novas situações de bullying com o seu filho na  escola ou no telecentro.  4. Procure saber o que está sendo feito com o agressor e o que a escola deve esperar acerca de como  os pais do agressor devem agir. 5. Se você sentir que o problema não está sendo bem abordado pela escola, você pode levar o caso  para outras instâncias do distrito de sua escola ou inclusive chamar a polícia. Já nos casos de cyberbullying, são feitos outros procedimentos, tais como veremos a seguir.  ∙
  • 5.  Cyberbullying? Mas, o que seria isso?   Cyberbullying  é  “o  desejo  intenso  de  infringir  danos  repetitivos  a  partir  do  uso  de  computadores, Internet, celulares e outros tipos de dispositivos eletrônicos” (Hinduja  & Patchin, 2006) Na prática de cyberbullying estão incluídos os seguintes elementos:  ∙ Desejo intenso: o comportamento deve ser premeditado e intencional e não acidental.  ∙ Repetição: o bullying virtual reflete um padrão de comportamento repetitivo e não apenas um  incidente isolado.  ∙ Dano: a vítima deve perceber que um dano foi infringido.  ∙ Uso de computadores, Internet, celulares ou outros aparelhos eletrônicos Quais os principais tipos de cyberbullying? Existem oito tipos de cyberbullying, tais como: 1. Provocação  incendiária:  mediante  discussões  que  se  iniciam  online  e  se  propagam  de  forma  rápida usando linguagem vulgar e ofensiva; 2. . Assédio: caracterizado como sendo o envio de mensagens ofensivas, com o objetivo de insultar a  vítima;  3. Difamação: o ato de difamar ou injuriar alguém mediante fofocas e rumores disseminados na Internet  visando causar danos a sua reputação;  4.  Roubo de identidade: quando uma pessoa se faz passar pela outra na internet, usando seus dados  pessoais, tais como conta de e­mail ou messenger, com o intuito de constranger e gerar danos à  outra pessoa; 5.   Violação  da  intimidade:  mediante  divulgação  de  segredos,  informações  e  imagens  íntimas  ou  comprometedoras de alguém;  6.  Exclusão: mediante o distanciamento de alguém de modo intencional, em uma comunidade virtual; 7.  Ameaça cibernética: envio repetitivo de mensagens ameaçadoras ou intimidadoras.
  • 6. 8. Happy Slapping: é a interface mais nítida entre o bullying presencial e o virtual. Este tipo de  violência é gerado pela divulgação de vídeos mostrando cenas de agressão física, onde uma vítima  pode ser escolhida, de forma intencional ou não, para ser agredida na rua e a violência infringida é  gravada com câmeras de celular ou filmadoras e posteriormente o vídeo é postado em sites como o  You Tube ou o Google Vídeos, visando humilhar ainda mais a pessoa agredida. Não há tradução  deste termo para o português.  Características do Bullying e Cyberbullying Direto e Indireto Bullying Tradicional  Cyberbullying  Bullying Direto   Físico (ex. Happy Slapping).   Físico (ex. Bater).   Material  (ex.  Mandar  propositalmente   Material (ex. Destruir os pertences do outro.  arquivos  com  vírus  para  danificar  o   Verbal (ex. Falar mal).  computador da vítima.   Não verbal (ex. Fazer gestos obscenos).   Não  verbal  (ex.  Mandar  fotos  ou  imagens   Social (excluir alguém do grupo).  agressivas ou obscenas).   Social  (ex.  Excluir  a  vítima  de  uma  comunidade virtual).  Bullying indireto   Cyberbullying indireto  Espalhar falsos rumores sobre a vítima.   Roubo  de  identidade  (ex.  Se  fazer  passar  pela vítima).   Disseminação  de  falsos  rumores  sobre  a  vítima  usando  Internet,  celulares  e  outros  aplicativos.   Participação de sites de votação para difamar  a vítima sem o seu conhecimento. 
  • 7. ∙  Quais  os  principais  sinais  emocionais  emitidos  pelos  jovens  vítimas  de  cyberbullying? 1. Apresentam sinais de perturbação ou de ansiedade após o uso da Internet; 2. Tentam minimizar a tela sempre que um adulto passa por perto; 3. Tentam de apagar o histórico dos sites navegados; 4. Apresentam sinais de auto­estima baixa; 5.  Isolam­se da família e dos amigos. Dicas de enfrentamento às práticas de cyberbullying: 1. Nunca responda, pois quando a pessoa reage, acaba atendendo ao objetivo do agressor que é o de  incomodar e ferir, o que faz com que tais ações se tornem cada vez freqüentes.  2. Não  faça  nenhuma  retaliação,  para  não   reforçar  o  comportamento  do  agressor  e  também   não  alimentar o ciclo de agressão.  3. Fale sobre o problema com um adulto da sua confiança, como pais e educadores da escola  que você freqüenta. É sempre bom contar com o apoio dos pais para tentar resolver este tipo de  problema, mas quando isso não é possível, pode procurar um professor ou o psicólogo da escola. Se  isto  lhe  deixa  muito  aflito  e  nervoso,   procure  reportar  o  incidente  de  forma  anônima  na  escola  ou,  então,  converse  com  especialistas  de  instituições  como  a  Safernet,  que  poderá  lhe  dar  dicas  para  resolver  o  problema.  Para  denunciar  causas  de  cyberbullying  para  a  safernet,  deve­se  mandar  um  email para prevenção@safernet.org.br 4. Procure sempre salvar as evidências. Devido ao fato do cyberbullying ocorrer no ciberespaço,  as  ações  do  agressor  podem  ser  registradas  e  salvas  para  serem  mostradas  para  uma  pessoa  de  confiança que possa ajudar. Sem contar que salvar as evidências é fundamental, caso a vítima queira  buscar apoio na Justiça.  5. Bloqueie o agressor. Procure bloquear todas as comunicações com o agressor e caso isso ocorra  numa sala de chat, saia dela imediatamente.  6. Procure  ter  atitudes  civilizadas,  pois  você  estará  fazendo  um  favor  a  si  mesmo,  pois  isto  pode  ajudar a terminar com o ciclo da agressão. 
  • 8. 7. Não se torne um agressor que pratica cyberbullying, pois esta ação pode reverter contra você  mesmo e deve ser evitada.  8. Seja  amigo,  ou  seja,  sensível  a  quem  foi  agredido  e  procure  evitar  ser  parte  da  platéia,  pois  mandar forward de mensagens agressivas pode dar mais poder ao agressor e machucar ainda mais  a vítima. Se você puder, procure pedir para o agressor parar, pois esta não é uma atitude adequada  com  o  próximo.  Se  você  não  conseguir  convencer  o  agressor  a  parar  com  a  violência,  você  pode  ajudar a vítima, auxiliando­a a explicar o que está acontecendo a um adulto responsável. 9. Procure  ajuda  profissional  especializada.  Se  necessário,  procure  ajuda  de  profissionais  de  instituições especializadas em combater o cyberbullying, tais como: a Safernet, Polícia de Crimes  Digitais, ou um psicólogo, ou um psiquiatra, ou um advogado de direito em informática. Referências ALBUQUERQUE­LIMA, Ana Maria. Cyberbullying e Outros Riscos na Internet: despertando a  atenção de pais e educadores. Rio de Janeiro: Ed. Wak, 2011.  HINDUJA, Sammer & PATCHIN, Justin. Bullies move beyound the schoolyard: a preliminary look at  cyberbullying. Youth Violence and Juvenile Justice, 2006, Vol. 4, n.2, april, 2006, p. 148­169.