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Uma breve história da Deusa
1. Paleolítico
Estatuetas nuas, nos locais de habitação.
Deusa da natureza
2. Neolítico
Deusa dupla: ciclo vida-morte-vida.
Transformadora: recebe o homem e cria seu (dele) filho.
Sol (leão) e Terra femininos: símbolos da vida eterna.
Lua (touro) masculina: morre no Sol, símbolo da vida no tempo.
Imolação do rei-lua → do touro.
Deusa-Mãe, criadora
3. Calcolítico e Bronze inicial
Transcendência dos pares de opostos:
dá a vida, recebe na morte, inspira a realização poética =
espiritual.
Símbolo: tridente
Iniciação: nascimento de virgem, espiritual.
Deusa Musa, inspiradora
Ave como símbolo
Invasão: indo­europeus.
Velha Europa: civilização destruída em 3500 a.C.
Creta: em 1500 a.C.
Deus do trovão­raio
Zeus, Indra, Marduk, Jeová
Sati: esposa é enterrada com o guerreiro, para conduzi­lo à vida eterna.
Retorno da Deusa
Grécia c. 700 a.C.: Possêidon-touro-tridente.
Índia c. 700 a.C.: Shiva-touro-tridente e lingam sob yoni.
Parvati com pele de leão.
4. Bronze: civilizações
Vivemos no útero da ordem lógica da deusa, ordem vista no movimento dos astros.
Nós, tudo, deuses inclusive, somos suas crianças.
Deusa Mãe-Cosmos
Mesopotâmia: mesocosmo imita macrocosmo, as cidades têm
quatro portas, com templo no centro.
A primeira jornada do herói: a descida de Inana (Suméria).
Invasão: semitas.
Acadianos: Sargão I, 2300 a.C., “amado por Ishtar”.
Babilônios: Hamurabi até 1750 a.C.
Mito de Marduk esquartejando Tiamat substitui o anterior sumério dessa 
deusa criando o mundo a partir de si.
Deus tribal, não da natureza
Deus transcendente, enquanto a deusa era imanente.
Deusa reduzida a elemento não personificado (ex: água).
Egito
Hátor c. 3200 a.C., deusa-céu em forma de vaca
Nut c. 2500 a.C., deusa-céu em forma humana
Enéade sincretiza deuses de várias cidades:
Aton
Shu Tefnut
Nut Geb
Ísis Osíris Set Néftis
Hórus, deus-falcão do Sol, que antes percorria o ventre de
Hátor, depois de Nut, tem seu mito recontado como filho de Ísis e
Osíris.
5. Clássica
Grécia: as três Moiras estão acima de Zeus.
Afrodite: as três Graças são aspectos da Deusa.
As nove musas.
Atena: com serpente e a cabeça da Medusa.
Zeus casa com as deusas, se civiliza
A civilização é feminina
Figuras do WikiCommons:
estatueta de Lespugue, deusa de Çatal-Hüyük, deusa de Creta, duas deusas com talvez Posseidon,
prato de Samarra, Inana ou Ishtar ou Lilith, Nut e Geb, Ísis amamenta Hórus, detalhe da Primavera de
Botticelli.
Bibliografia:
Joseph Campbell: As máscaras de Deus – mitologia oriental, Goddesses (editado por Safron Rossi)
Seleção e texto: Lígia Prado
ligiaprado.astr@gmail.com

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Uma breve história da Deusa

  • 1. Uma breve história da Deusa 1. Paleolítico Estatuetas nuas, nos locais de habitação. Deusa da natureza 2. Neolítico Deusa dupla: ciclo vida-morte-vida. Transformadora: recebe o homem e cria seu (dele) filho. Sol (leão) e Terra femininos: símbolos da vida eterna. Lua (touro) masculina: morre no Sol, símbolo da vida no tempo. Imolação do rei-lua → do touro. Deusa-Mãe, criadora 3. Calcolítico e Bronze inicial Transcendência dos pares de opostos: dá a vida, recebe na morte, inspira a realização poética = espiritual. Símbolo: tridente Iniciação: nascimento de virgem, espiritual. Deusa Musa, inspiradora Ave como símbolo Invasão: indo­europeus. Velha Europa: civilização destruída em 3500 a.C. Creta: em 1500 a.C. Deus do trovão­raio Zeus, Indra, Marduk, Jeová Sati: esposa é enterrada com o guerreiro, para conduzi­lo à vida eterna.
  • 2. Retorno da Deusa Grécia c. 700 a.C.: Possêidon-touro-tridente. Índia c. 700 a.C.: Shiva-touro-tridente e lingam sob yoni. Parvati com pele de leão. 4. Bronze: civilizações Vivemos no útero da ordem lógica da deusa, ordem vista no movimento dos astros. Nós, tudo, deuses inclusive, somos suas crianças. Deusa Mãe-Cosmos Mesopotâmia: mesocosmo imita macrocosmo, as cidades têm quatro portas, com templo no centro. A primeira jornada do herói: a descida de Inana (Suméria). Invasão: semitas. Acadianos: Sargão I, 2300 a.C., “amado por Ishtar”. Babilônios: Hamurabi até 1750 a.C. Mito de Marduk esquartejando Tiamat substitui o anterior sumério dessa  deusa criando o mundo a partir de si. Deus tribal, não da natureza Deus transcendente, enquanto a deusa era imanente. Deusa reduzida a elemento não personificado (ex: água). Egito Hátor c. 3200 a.C., deusa-céu em forma de vaca Nut c. 2500 a.C., deusa-céu em forma humana
  • 3. Enéade sincretiza deuses de várias cidades: Aton Shu Tefnut Nut Geb Ísis Osíris Set Néftis Hórus, deus-falcão do Sol, que antes percorria o ventre de Hátor, depois de Nut, tem seu mito recontado como filho de Ísis e Osíris. 5. Clássica Grécia: as três Moiras estão acima de Zeus. Afrodite: as três Graças são aspectos da Deusa. As nove musas. Atena: com serpente e a cabeça da Medusa. Zeus casa com as deusas, se civiliza A civilização é feminina Figuras do WikiCommons: estatueta de Lespugue, deusa de Çatal-Hüyük, deusa de Creta, duas deusas com talvez Posseidon, prato de Samarra, Inana ou Ishtar ou Lilith, Nut e Geb, Ísis amamenta Hórus, detalhe da Primavera de Botticelli. Bibliografia: Joseph Campbell: As máscaras de Deus – mitologia oriental, Goddesses (editado por Safron Rossi) Seleção e texto: Lígia Prado ligiaprado.astr@gmail.com