SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Religião Egípcia
Introdução
• Com este trabalho pretendemos
aprofundar os nossos conhecimentos
relativos a esta religião e devidas
fundações e princípios tal como os
Deuses que veneravam e devida
relação com o povo egípcio
Fundações da
Religião Egípcia
• No Egipto Antigo, as pessoas
seguiam uma religião politeísta, ou
seja, acreditavam em vários deuses.
• Estas divindades possuíam algumas
características sobre-humanas.
Poderiam, por exemplo, estar
presente em vários locais ao
mesmo tempo, assumir várias
formas (até mesmo de animais) e
interferir directamente nos
fenómenos da natureza.
Fundações da
Religião Egípcia
• A influência da religião no povo
egípcio é evidente no nome do país
em si. Egipto resulta da junção de
“Egi”+”Ptah”, ou seja a casa de
Ptah, deus abordado mais à frente.
Fundações da
Religião Egípcia
• As crenças religiosas dos antigos
egípcios tiveram uma grande
influência no desenvolvimento da
sua cultura, embora nunca tenha
existido entre eles uma verdadeira
religião, consistente e aceite por
todos, no sentido de um sistema
teológico unificado.
Fundações da
Religião Egípcia
• A fé egípcia baseava-se na
acumulação desorganizada de
antigos mitos, culto á natureza e
inúmeras divindades, tendo portanto
várias origens que acabaram por
convergir numa religião unificada,
se com algumas variações em
termos de deuses venerados.
Fundações da
Religião Egípcia
• As cidades do Egipto Antigo
possuíam um deus protector, que
recebia oferendas e pedidos da
população local, estando
frequentemente associado às
riquezas ou actividades mais
importantes da região.
Fundações da
Religião Egípcia
• Na crença egípcia, o ser humano era
composto por 9 partes:
- O corpo = khet
- A personalidade espiritual= ka
- A alma = ba
- A sombra= khait bit
- O espírito = akh
- O coração= ib
- A energia espiritual = sekem
- O nome = ren
- O corpo espiritual = sakh
• Ao violarem qualquer juramentos ou
maldições/ condições que lhe fossem
impostas perderiam alguns destes
constituintes, nomeadamente a alma-ba .
Deuses
• Como já foi referido os Egípcios eram politeístas, deduzindo a existência
de determinados deuses a partir, normalmente da Natureza e como
resultado geral das suas observações.
• Gheb (ou Geb ou Seb) é o deus egípcio da terra,
sendo que era também um dos Ennead, uma das
Enéades (grupo de nove ou menos deuses). É o pai
de Osíris, Hórus, Ísis, Seth e Néftis e marido de Nut
Deuses
• Nut é a deusa egípcia que
representa o céu e era
frequentemente invocada como
a mãe dos deuses, adoptando
várias formas.
Nut, deusa do Céu e Gheb representado
com cabeça de serpente
Deuses
• Ré( ou Rá) é o Deus egípcio do Sol,
frequentemente confundido com Hórus, sendo o
seu culto mais praticado na cidade de Heliópolis.
Durante o Período de Amarna, Akhenaton
reprimiu o culto de Rá em favor de outra
divindade solar, Aton, trasformando a religão
egípcia numa religião monoteísta, ainda que
apenas temporariamente.
• Rá (lado esquerdo) até ao meio dia e Ré(lado
direito) depois do meio dia.
Deuses
• Hórus é o deus egípcio do céu, filho de
Osíris. Tem cabeça de falcão e os olhos
representavam o Sol e a Lua, tendo morto
Seth por vingança pela morte do pai, e
posteriormente tornado no rei dos vivos no
Egipto.
Deuses
• Amón ( ou Amun) é um deus egípcio visto
como o rei dos deuses possuindo o poder
de criar vida. Era o deus local de Karnak
formando uma tríáde com a sua esposa
Mut e o seu filho Khonsu.
Deuses
• Mut é, na mitologia egípcia, a esposa de
Amon e a mãe adotiva de Khonsu, sendo
considerada uma deusa bastante poderosa
(sem ser associada directamente ao ser
humano ou Natureza) , nomeadamente
após o Deus Amon se ter tornado popular.
Deuses
• Khnum, é o deus egípcio que criou o ser
humano no seu torno de oleiro. O seu
nome em si significa “O modelador”. A sua
origem remonta à época pré-dinástica,
representando vários aspectos artísticos,
tendo-se considerado, por um certo
período de tempo, que controlava as
águas do Nilo.
Deuses
• Anúbis é o deus associado á mumificação,
á vida após a morte e ao submundo, sendo
mais famoso pela mumificação de Osíris e
posteriormente de vários faraós. Na língua
egípcia era conhecido como Inpu, tendo
sido o mais importante deus dos mortos
até ser substituído por Osíris.
Deuses
• A sua esposa é a deusa Afnut, e a sua
filha, a deusa Kebechet
• Anúbis guiava os mortos até ao tribunal de
Osíris, e ajudava a pesar o coração do
morto, sendo no entanto, estas as suas
principais tarefas no decorrer da vida após
morte.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associado à criação
da escrita, ao conhecimento e magia
• O deus possui cabeça de Íbis, uma ave
considerada bastante inteligente.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Ísis é a deusa egípcia associada à magia,
sendo a esposa de Osíris, tendo-o
ressuscitado com a ajuda de Hórus,
representando o modelo de esposa e mãe
ideais. Por outro lado, também é a
defensora da Natureza, a protectora dos
escravos, pescadores e artesãos sendo
também considerada a deusa da
simplicidade e das crianças.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Em mitos mais antigos considerava-se que
as cheias do rio Nilo se deviam às suas
lágrimas derramadas pela tristeza
provocada pela morte do seu marido
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Hator é a deusa egípcia que personifica os
princípios do amor, beleza, música, dança,
maternidade, alegria, terras estrangeiras e
fertilidade sendo uma das mais
importantes divindades, venerada tanto
pela realeza como pela população comum.
É frequentemente descrita como a
“Senhora do Ocidente”
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• É uma das deusas mais antigas,
remontando a sua origem ao período pré-
dinástico.
• Esta deusa é frequentemente confundida
com a deusa Bastet.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Osíris é o deus egípcio associado à
vegetação e à vida no além.
• Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele que
julgava os mortos na “Sala das Duas
Verdades”, onde se procedia á pesagem
do coração ou psicostasia.
• A fama deste Deus deve-se á (de acordo
com o mito) sua morte cruel que
assegurou a felicidade e vida eternas dos
egípcios, favorecendo também a
prosperidade das terras egípcias,
assombradas pela seca.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Ptah é o deus associado às construções
em pedra, ao contrário de Seker (deus
funerário e criador dos ossos do soberano)
• Ápis era seu oráculo.
• É o marido de Sekhmet e, por vezes,
de Bastet. .
• Nas artes, é representado como um
homem mumificado com as mãos
segurando um ceptro enfeitado
com ankh, was e djed (símbolos da vida,
força e estabilidade, respectivamente).
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Sekhmet é a deusa da vingança e das
doenças, representando também o
símboloda punição de Rá, que a enviara
para destruir os humanos que
conspirassem contra eles e punir os
pecadores.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Aton é deus do disco solar, adorado como
o grande deus, criado pelo faraó
Akhenatom, que chegou a impor o seu
único culto, proibindo o culto dos antigos
egípcios. Em resposta o povo reagiu
agressivamente e após a sua morte a
teologia egípcia voltou ao politeísmo.
Deuses
• Tot é o deus egípcio associ.
Deuses
• Ammut, apesar de não se tratar de um
Deus, é uma criatura mitológica de grande
importância.
• Ammut representava a punição dos que
praticavam o mal, devorando o coração
dos indignos.
Origem
• A religião egípcia oferecia várias explicações sobre a origem dos Deuses
e da religião em si, sendo o seguinte mito o mais vulgarmente aceite.
Origem
• De acordo com o tradicional
relato egípcio da criação, no
início só existia o oceano.
Posteriormente, Rá, o Sol,
surgiu de um ovo ( segundo
outras versões de uma flor),
á superfície da água deste
único oceano.
Origem
• Rá teve quatro filhos, os deuses Shu e Geb, e as deusas Tefnet(ou Tefnut) e
Nut. Shu e Tefnet deram origem á atmosfera, e aproveitaram-se de Geb, ao
convertê-la na terra. Elevaram também Nut, que se converteu no céu. Rá regia
todas as coisas.
TefnetShuNut
Geb
Origem
• Geb e Nut, por sua vez
tiveram dois filhos, Set
Osíris, e duas filhas, Ísis e
Neftis. Osíris sucedeu a
Rá como rei da terra
ajudado por Ísis, sua
esposa e irmã. Set odiava
o seu irmão, e por isso,
matou-o.
Origem
• Ísis embalsamou o corpo
do seu esposo com a
ajuda do deus Anúbis,
que desta forma tornou-se
o deus do embalsamento.
Os poderosos feitiços de
Ísis ressuscitaram Osíris,
que se tornou deus do
submundo, a terra dos
mortos.
Origem
• Hórus, filho de Osíris e Ísis,
derrotou Set ( que se
tornara rei do Egito) numa
grande batalha, tornando-
se rei da terra. Durante esta
batalha Hórus perde um
olho, que Ísis ajuda a
reaver. O olho de Hórus
passa então a ser um
amuleto.
Origem
• Deste mito, surgiu a
concepção de enéade,
grupo de nove divindades,
e da tríade, formada por
um pai, uma mãe e um
filho divinos. Cada Templo
local tinha a sua própria
enéade e tríade, sendo
que a enéade mais
importante foi a de Rá
com os seus filhos e
netos.
Origem
• As grandes descrepâncias visíveis na religião e até mesmo nas diversas formas
de construção devem-se ás grandes diferenças entre períodos históricos: o
Império Antigo , o Império Médio e o Império Novo.
Origem
• A teologia egípcia foi visivelmente afetado pelos três grandes períodos: o Império
Antigo, o Império Médio e o Império Novo .
Estátua de Sesótris,
um dos mais importante
faraós do Império Médio.
Estátua de Sesótris,
um dos mais importante
faraós do Império Médio.
Rituais Sagrados
• Os egípcios viam também a necessidade de enaltecer e venerar as várias
entidades divinas, sendo esta devoção demonstrada através de vários
rituais religiosos e outras práticas religiosas, geralmente realizados nos
templos, cada um dedicado a um determinado Deus. Podiam também
realizar venerações mais indirectas, como os seguintes exemplos:
Rituais Sagrados
• O tribunal de Osíris
• No antigo Egito era crença genérica que os mortos, para terem acesso á vida eterna,
tinham que enfrentar um " tribunal" - presidido por Osíris, e as suas irmãs Ísis e
Neftis. A um canto da sala, a deusa da justiça Maat introduzia o morto . Ao centro,
havia uma grande balança na qual o coração seria pesado, ao comparar o seu peso
com o de uma pluma de avestruz, símbolo da verdade. Faziam a pesagem Hórus e
Anúbis (que também conduzia o morto até ao tribunal). O deus Tot anotava o
resultado.
Rituais Sagrados
• Estavam presentes 42 juízes, correspondendo às 42 províncias egípcias.
Diante o tribunal, o candidato teria de se confessar inocente de vários pecados e
faltas. Se a conclusão fosse a favor do responsável, Hórus conduzia-o ao trono de
Osíris, que lhe indicava um lugar no reino do além. Em caso contrário, o coração do
morto ( e o morto) era aniquilado por um monstro híbrido: o "devorador do poente"
(Ammut).
Rituais Religiosos
• Um dos mais famosos rituais é, de longe, a mumificação ( associada a Anúbis).
Um dos seus objectivos era preservar e eternizar o corpo de um determinado
indivíduo. Para tal procedia-se á desidratação e á conservação num local seco. De
modo a atingir tal propósito procedia-se á remoção de todos os orgãos internos e
cobria-se o corpo interior e exteriormente com uma mistura salina, que após cerca
de 40 dias absorvera toda a humidade do corpo.
Rituais Religiosos
• Os orgãos eram secos à parte e colocados em urnas próprias ou, por vezes, de
novo dentro do corpo. As múmias eram ainda enchidas com serradura antes de
serem tratadas com óleos naturalmente antibacterianos e envoltas em camadas
de resina pegajosa e linha. Apesar de nem sempre funcionar, se devidamente
realizada, pele e ossos eram preservados durante anos. Os egípcios
desenvolveram estes métodos ao observar a Natureza.
A religião egípcia(PT)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Arte egípcia
Arte egípciaArte egípcia
Arte egípcia
 
Arte Egípcia - Escola APP
Arte Egípcia - Escola APPArte Egípcia - Escola APP
Arte Egípcia - Escola APP
 
Deuses Gregos
Deuses GregosDeuses Gregos
Deuses Gregos
 
Arte pre historia
Arte pre historiaArte pre historia
Arte pre historia
 
Cultura, religião e arte na grécia
Cultura, religião e arte na gréciaCultura, religião e arte na grécia
Cultura, religião e arte na grécia
 
Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres Arte na pré história - Pinturas Rupestres
Arte na pré história - Pinturas Rupestres
 
Religião egipcia
Religião egipciaReligião egipcia
Religião egipcia
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
Civilização Egípcia
Civilização EgípciaCivilização Egípcia
Civilização Egípcia
 
Brasil pré colonial: Povos indígenas 2021
Brasil pré colonial: Povos indígenas 2021Brasil pré colonial: Povos indígenas 2021
Brasil pré colonial: Povos indígenas 2021
 
Trabalho escolar mitologia
Trabalho escolar   mitologiaTrabalho escolar   mitologia
Trabalho escolar mitologia
 
Aula os hebreus
Aula os hebreusAula os hebreus
Aula os hebreus
 
Teatro Grego
Teatro GregoTeatro Grego
Teatro Grego
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
Arte Rupestre
Arte Rupestre Arte Rupestre
Arte Rupestre
 
Arte rupestre 2019
Arte rupestre 2019Arte rupestre 2019
Arte rupestre 2019
 
1° ano - Mesopotâmia
1° ano - Mesopotâmia1° ano - Mesopotâmia
1° ano - Mesopotâmia
 
O Antigo Egipto
O Antigo EgiptoO Antigo Egipto
O Antigo Egipto
 
O egito antigo a mumificação
O egito antigo   a mumificaçãoO egito antigo   a mumificação
O egito antigo a mumificação
 

Destaque

Destaque (7)

Religião egípcia
Religião egípciaReligião egípcia
Religião egípcia
 
Antigo Egito - A religião egípcia
Antigo Egito - A religião egípciaAntigo Egito - A religião egípcia
Antigo Egito - A religião egípcia
 
Religiao Egipcia
Religiao EgipciaReligiao Egipcia
Religiao Egipcia
 
Livro Tibetano Dos Mortos
Livro Tibetano Dos MortosLivro Tibetano Dos Mortos
Livro Tibetano Dos Mortos
 
Bhagavata vahini - sai baba
Bhagavata vahini - sai babaBhagavata vahini - sai baba
Bhagavata vahini - sai baba
 
Necronomicon o livro dos nomes mortos
Necronomicon   o livro dos nomes mortosNecronomicon   o livro dos nomes mortos
Necronomicon o livro dos nomes mortos
 
1° ano E.M. - Antigo Egito
1° ano E.M. -  Antigo Egito1° ano E.M. -  Antigo Egito
1° ano E.M. - Antigo Egito
 

Semelhante a A religião egípcia(PT)

Semelhante a A religião egípcia(PT) (20)

Mitologia egípcia (YgorL)
Mitologia egípcia (YgorL)Mitologia egípcia (YgorL)
Mitologia egípcia (YgorL)
 
Mitologia Egípcia
Mitologia EgípciaMitologia Egípcia
Mitologia Egípcia
 
Deuses Egípcios
Deuses EgípciosDeuses Egípcios
Deuses Egípcios
 
Mitologia[1]..
Mitologia[1]..Mitologia[1]..
Mitologia[1]..
 
ROMANA GREGA E EGÍPCIA - MITOLOGIA
ROMANA GREGA E EGÍPCIA - MITOLOGIAROMANA GREGA E EGÍPCIA - MITOLOGIA
ROMANA GREGA E EGÍPCIA - MITOLOGIA
 
Egito rodrigo 7ºb
Egito  rodrigo 7ºbEgito  rodrigo 7ºb
Egito rodrigo 7ºb
 
Trabalho de artes - Egito
Trabalho de artes - EgitoTrabalho de artes - Egito
Trabalho de artes - Egito
 
Aula: Egito Antigo
Aula: Egito AntigoAula: Egito Antigo
Aula: Egito Antigo
 
103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião103 grecia antiga mitologia e religião
103 grecia antiga mitologia e religião
 
Literatura antiga II
Literatura antiga IILiteratura antiga II
Literatura antiga II
 
rel.pptx
rel.pptxrel.pptx
rel.pptx
 
Panteão Egípcio.pdf
Panteão Egípcio.pdfPanteão Egípcio.pdf
Panteão Egípcio.pdf
 
Religião egipcia 7º ano
Religião egipcia 7º anoReligião egipcia 7º ano
Religião egipcia 7º ano
 
Literatura antiga
Literatura antigaLiteratura antiga
Literatura antiga
 
Egípcios
 Egípcios Egípcios
Egípcios
 
Mitologia grega deuses
Mitologia grega   deusesMitologia grega   deuses
Mitologia grega deuses
 
O egito antigo.
O egito antigo.O egito antigo.
O egito antigo.
 
O egito antigo.
O egito antigo.O egito antigo.
O egito antigo.
 
A religão egípcia
A religão egípciaA religão egípcia
A religão egípcia
 
Arte egípcia: religião, vida e morte. parte 1
Arte egípcia: religião, vida e morte.   parte 1Arte egípcia: religião, vida e morte.   parte 1
Arte egípcia: religião, vida e morte. parte 1
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 

A religião egípcia(PT)

  • 2. Introdução • Com este trabalho pretendemos aprofundar os nossos conhecimentos relativos a esta religião e devidas fundações e princípios tal como os Deuses que veneravam e devida relação com o povo egípcio
  • 3. Fundações da Religião Egípcia • No Egipto Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. • Estas divindades possuíam algumas características sobre-humanas. Poderiam, por exemplo, estar presente em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir directamente nos fenómenos da natureza.
  • 4. Fundações da Religião Egípcia • A influência da religião no povo egípcio é evidente no nome do país em si. Egipto resulta da junção de “Egi”+”Ptah”, ou seja a casa de Ptah, deus abordado mais à frente.
  • 5. Fundações da Religião Egípcia • As crenças religiosas dos antigos egípcios tiveram uma grande influência no desenvolvimento da sua cultura, embora nunca tenha existido entre eles uma verdadeira religião, consistente e aceite por todos, no sentido de um sistema teológico unificado.
  • 6. Fundações da Religião Egípcia • A fé egípcia baseava-se na acumulação desorganizada de antigos mitos, culto á natureza e inúmeras divindades, tendo portanto várias origens que acabaram por convergir numa religião unificada, se com algumas variações em termos de deuses venerados.
  • 7. Fundações da Religião Egípcia • As cidades do Egipto Antigo possuíam um deus protector, que recebia oferendas e pedidos da população local, estando frequentemente associado às riquezas ou actividades mais importantes da região.
  • 8. Fundações da Religião Egípcia • Na crença egípcia, o ser humano era composto por 9 partes: - O corpo = khet - A personalidade espiritual= ka - A alma = ba - A sombra= khait bit - O espírito = akh - O coração= ib - A energia espiritual = sekem - O nome = ren - O corpo espiritual = sakh • Ao violarem qualquer juramentos ou maldições/ condições que lhe fossem impostas perderiam alguns destes constituintes, nomeadamente a alma-ba .
  • 9. Deuses • Como já foi referido os Egípcios eram politeístas, deduzindo a existência de determinados deuses a partir, normalmente da Natureza e como resultado geral das suas observações. • Gheb (ou Geb ou Seb) é o deus egípcio da terra, sendo que era também um dos Ennead, uma das Enéades (grupo de nove ou menos deuses). É o pai de Osíris, Hórus, Ísis, Seth e Néftis e marido de Nut
  • 10. Deuses • Nut é a deusa egípcia que representa o céu e era frequentemente invocada como a mãe dos deuses, adoptando várias formas. Nut, deusa do Céu e Gheb representado com cabeça de serpente
  • 11. Deuses • Ré( ou Rá) é o Deus egípcio do Sol, frequentemente confundido com Hórus, sendo o seu culto mais praticado na cidade de Heliópolis. Durante o Período de Amarna, Akhenaton reprimiu o culto de Rá em favor de outra divindade solar, Aton, trasformando a religão egípcia numa religião monoteísta, ainda que apenas temporariamente. • Rá (lado esquerdo) até ao meio dia e Ré(lado direito) depois do meio dia.
  • 12. Deuses • Hórus é o deus egípcio do céu, filho de Osíris. Tem cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua, tendo morto Seth por vingança pela morte do pai, e posteriormente tornado no rei dos vivos no Egipto.
  • 13. Deuses • Amón ( ou Amun) é um deus egípcio visto como o rei dos deuses possuindo o poder de criar vida. Era o deus local de Karnak formando uma tríáde com a sua esposa Mut e o seu filho Khonsu.
  • 14. Deuses • Mut é, na mitologia egípcia, a esposa de Amon e a mãe adotiva de Khonsu, sendo considerada uma deusa bastante poderosa (sem ser associada directamente ao ser humano ou Natureza) , nomeadamente após o Deus Amon se ter tornado popular.
  • 15. Deuses • Khnum, é o deus egípcio que criou o ser humano no seu torno de oleiro. O seu nome em si significa “O modelador”. A sua origem remonta à época pré-dinástica, representando vários aspectos artísticos, tendo-se considerado, por um certo período de tempo, que controlava as águas do Nilo.
  • 16. Deuses • Anúbis é o deus associado á mumificação, á vida após a morte e ao submundo, sendo mais famoso pela mumificação de Osíris e posteriormente de vários faraós. Na língua egípcia era conhecido como Inpu, tendo sido o mais importante deus dos mortos até ser substituído por Osíris.
  • 17. Deuses • A sua esposa é a deusa Afnut, e a sua filha, a deusa Kebechet • Anúbis guiava os mortos até ao tribunal de Osíris, e ajudava a pesar o coração do morto, sendo no entanto, estas as suas principais tarefas no decorrer da vida após morte.
  • 18. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Tot é o deus egípcio associado à criação da escrita, ao conhecimento e magia • O deus possui cabeça de Íbis, uma ave considerada bastante inteligente.
  • 19. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Ísis é a deusa egípcia associada à magia, sendo a esposa de Osíris, tendo-o ressuscitado com a ajuda de Hórus, representando o modelo de esposa e mãe ideais. Por outro lado, também é a defensora da Natureza, a protectora dos escravos, pescadores e artesãos sendo também considerada a deusa da simplicidade e das crianças.
  • 20. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Em mitos mais antigos considerava-se que as cheias do rio Nilo se deviam às suas lágrimas derramadas pela tristeza provocada pela morte do seu marido
  • 21. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Hator é a deusa egípcia que personifica os princípios do amor, beleza, música, dança, maternidade, alegria, terras estrangeiras e fertilidade sendo uma das mais importantes divindades, venerada tanto pela realeza como pela população comum. É frequentemente descrita como a “Senhora do Ocidente”
  • 22. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • É uma das deusas mais antigas, remontando a sua origem ao período pré- dinástico. • Esta deusa é frequentemente confundida com a deusa Bastet.
  • 23. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Osíris é o deus egípcio associado à vegetação e à vida no além. • Marido de Ísis e pai de Hórus, era ele que julgava os mortos na “Sala das Duas Verdades”, onde se procedia á pesagem do coração ou psicostasia. • A fama deste Deus deve-se á (de acordo com o mito) sua morte cruel que assegurou a felicidade e vida eternas dos egípcios, favorecendo também a prosperidade das terras egípcias, assombradas pela seca.
  • 24. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Ptah é o deus associado às construções em pedra, ao contrário de Seker (deus funerário e criador dos ossos do soberano) • Ápis era seu oráculo. • É o marido de Sekhmet e, por vezes, de Bastet. . • Nas artes, é representado como um homem mumificado com as mãos segurando um ceptro enfeitado com ankh, was e djed (símbolos da vida, força e estabilidade, respectivamente).
  • 25. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Sekhmet é a deusa da vingança e das doenças, representando também o símboloda punição de Rá, que a enviara para destruir os humanos que conspirassem contra eles e punir os pecadores.
  • 26. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Aton é deus do disco solar, adorado como o grande deus, criado pelo faraó Akhenatom, que chegou a impor o seu único culto, proibindo o culto dos antigos egípcios. Em resposta o povo reagiu agressivamente e após a sua morte a teologia egípcia voltou ao politeísmo.
  • 27. Deuses • Tot é o deus egípcio associ. Deuses • Ammut, apesar de não se tratar de um Deus, é uma criatura mitológica de grande importância. • Ammut representava a punição dos que praticavam o mal, devorando o coração dos indignos.
  • 28. Origem • A religião egípcia oferecia várias explicações sobre a origem dos Deuses e da religião em si, sendo o seguinte mito o mais vulgarmente aceite.
  • 29. Origem • De acordo com o tradicional relato egípcio da criação, no início só existia o oceano. Posteriormente, Rá, o Sol, surgiu de um ovo ( segundo outras versões de uma flor), á superfície da água deste único oceano.
  • 30. Origem • Rá teve quatro filhos, os deuses Shu e Geb, e as deusas Tefnet(ou Tefnut) e Nut. Shu e Tefnet deram origem á atmosfera, e aproveitaram-se de Geb, ao convertê-la na terra. Elevaram também Nut, que se converteu no céu. Rá regia todas as coisas. TefnetShuNut Geb
  • 31. Origem • Geb e Nut, por sua vez tiveram dois filhos, Set Osíris, e duas filhas, Ísis e Neftis. Osíris sucedeu a Rá como rei da terra ajudado por Ísis, sua esposa e irmã. Set odiava o seu irmão, e por isso, matou-o.
  • 32. Origem • Ísis embalsamou o corpo do seu esposo com a ajuda do deus Anúbis, que desta forma tornou-se o deus do embalsamento. Os poderosos feitiços de Ísis ressuscitaram Osíris, que se tornou deus do submundo, a terra dos mortos.
  • 33. Origem • Hórus, filho de Osíris e Ísis, derrotou Set ( que se tornara rei do Egito) numa grande batalha, tornando- se rei da terra. Durante esta batalha Hórus perde um olho, que Ísis ajuda a reaver. O olho de Hórus passa então a ser um amuleto.
  • 34. Origem • Deste mito, surgiu a concepção de enéade, grupo de nove divindades, e da tríade, formada por um pai, uma mãe e um filho divinos. Cada Templo local tinha a sua própria enéade e tríade, sendo que a enéade mais importante foi a de Rá com os seus filhos e netos.
  • 35. Origem • As grandes descrepâncias visíveis na religião e até mesmo nas diversas formas de construção devem-se ás grandes diferenças entre períodos históricos: o Império Antigo , o Império Médio e o Império Novo.
  • 36. Origem • A teologia egípcia foi visivelmente afetado pelos três grandes períodos: o Império Antigo, o Império Médio e o Império Novo . Estátua de Sesótris, um dos mais importante faraós do Império Médio. Estátua de Sesótris, um dos mais importante faraós do Império Médio.
  • 37. Rituais Sagrados • Os egípcios viam também a necessidade de enaltecer e venerar as várias entidades divinas, sendo esta devoção demonstrada através de vários rituais religiosos e outras práticas religiosas, geralmente realizados nos templos, cada um dedicado a um determinado Deus. Podiam também realizar venerações mais indirectas, como os seguintes exemplos:
  • 38. Rituais Sagrados • O tribunal de Osíris • No antigo Egito era crença genérica que os mortos, para terem acesso á vida eterna, tinham que enfrentar um " tribunal" - presidido por Osíris, e as suas irmãs Ísis e Neftis. A um canto da sala, a deusa da justiça Maat introduzia o morto . Ao centro, havia uma grande balança na qual o coração seria pesado, ao comparar o seu peso com o de uma pluma de avestruz, símbolo da verdade. Faziam a pesagem Hórus e Anúbis (que também conduzia o morto até ao tribunal). O deus Tot anotava o resultado.
  • 39. Rituais Sagrados • Estavam presentes 42 juízes, correspondendo às 42 províncias egípcias. Diante o tribunal, o candidato teria de se confessar inocente de vários pecados e faltas. Se a conclusão fosse a favor do responsável, Hórus conduzia-o ao trono de Osíris, que lhe indicava um lugar no reino do além. Em caso contrário, o coração do morto ( e o morto) era aniquilado por um monstro híbrido: o "devorador do poente" (Ammut).
  • 40. Rituais Religiosos • Um dos mais famosos rituais é, de longe, a mumificação ( associada a Anúbis). Um dos seus objectivos era preservar e eternizar o corpo de um determinado indivíduo. Para tal procedia-se á desidratação e á conservação num local seco. De modo a atingir tal propósito procedia-se á remoção de todos os orgãos internos e cobria-se o corpo interior e exteriormente com uma mistura salina, que após cerca de 40 dias absorvera toda a humidade do corpo.
  • 41. Rituais Religiosos • Os orgãos eram secos à parte e colocados em urnas próprias ou, por vezes, de novo dentro do corpo. As múmias eram ainda enchidas com serradura antes de serem tratadas com óleos naturalmente antibacterianos e envoltas em camadas de resina pegajosa e linha. Apesar de nem sempre funcionar, se devidamente realizada, pele e ossos eram preservados durante anos. Os egípcios desenvolveram estes métodos ao observar a Natureza.