A Economia do Cedro, novo livro de Carlos Júlio tem uma grande ambição, proporcional à força da árvore que o inspirou. Para alguns, se contenta em ser como a semente, germinará em 90% dos casos e demorará anos para ser notada e transformada em arbusto, mas quando o fizer, terá raízes fortes e condições para enfrentar as adversidades.
O documento discute os processos ambientais ao longo do tempo e do espaço, desde a formação do universo há bilhões de anos até a evolução humana. Aborda também os conceitos de apropriação e disposição de recursos naturais, limites do crescimento e distribuição relacionados à crise ambiental atual.
O documento discute as causas da crise ambiental atual, argumentando que ela está relacionada a um modelo de desenvolvimento predatório que explora tanto o homem quanto a natureza. Esse modelo se baseia em um paradigma filosófico-científico dominante desde a modernidade que vê a natureza como infinita e a serviço do progresso e crescimento econômico, levando a atitudes de dominação sobre o meio ambiente. A crise ambiental ameaça a vida no planeta e está profundamente ligada a problemas sociais como desigualdade e pobre
O documento discute as principais ameaças para a humanidade no século 21, incluindo a crise econômica global, a escassez de recursos naturais, a mudança climática e o crescimento populacional descontrolado. Argumenta que o desenvolvimento sustentável é essencial para promover a paz mundial e evitar conflitos futuros, propondo a criação de uma sociedade global sustentável baseada em cooperação internacional.
O documento discute os modelos de desenvolvimento hegemônicos, o mito do desenvolvimento sustentável e as distorções causadas pelo consumismo. Apresenta uma definição de sustentabilidade baseada em justiça ambiental e distribuição ética dos recursos entre as sociedades. Convida à reflexão crítica sobre os hábitos de consumo e a desigualdade global na apropriação dos recursos naturais.
O documento discute vários problemas ambientais globais, incluindo: 1) O lixo doméstico se tornou um grande problema ambiental devido à sua disseminação global; 2) Problemas como chuva ácida, destruição da camada de ozônio e efeito estufa afetam todo o planeta, embora de forma diferenciada; 3) A solução desses problemas ambientais globais ainda é um desafio.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
In Sustentabilidade! Eis o "Momentum"Laercio Bruno
O documento discute a insustentabilidade do atual modelo socioeconômico e de consumo devido ao esgotamento dos recursos naturais e às mudanças climáticas. Defende uma grande transformação inspirada pelos valores do Iluminismo para conciliar o desenvolvimento humano com os limites planetários, como ocorreu no século XVIII.
Ordem internacional e globalização pos em geografia FIESFACULDADE ESPÍRITA
O documento discute diversas teorias e perspectivas sobre globalização e imperialismo. Aborda teóricos como David Harvey sobre geografia econômica, Otavio Ianni sobre a relação entre globalização e imperialismo, e Wilson Cano sobre notas sobre o imperialismo hoje. Também discute como a globalização afeta os estados nacionais de acordo com autores como Rosa Maria Marques.
O documento discute os processos ambientais ao longo do tempo e do espaço, desde a formação do universo há bilhões de anos até a evolução humana. Aborda também os conceitos de apropriação e disposição de recursos naturais, limites do crescimento e distribuição relacionados à crise ambiental atual.
O documento discute as causas da crise ambiental atual, argumentando que ela está relacionada a um modelo de desenvolvimento predatório que explora tanto o homem quanto a natureza. Esse modelo se baseia em um paradigma filosófico-científico dominante desde a modernidade que vê a natureza como infinita e a serviço do progresso e crescimento econômico, levando a atitudes de dominação sobre o meio ambiente. A crise ambiental ameaça a vida no planeta e está profundamente ligada a problemas sociais como desigualdade e pobre
O documento discute as principais ameaças para a humanidade no século 21, incluindo a crise econômica global, a escassez de recursos naturais, a mudança climática e o crescimento populacional descontrolado. Argumenta que o desenvolvimento sustentável é essencial para promover a paz mundial e evitar conflitos futuros, propondo a criação de uma sociedade global sustentável baseada em cooperação internacional.
O documento discute os modelos de desenvolvimento hegemônicos, o mito do desenvolvimento sustentável e as distorções causadas pelo consumismo. Apresenta uma definição de sustentabilidade baseada em justiça ambiental e distribuição ética dos recursos entre as sociedades. Convida à reflexão crítica sobre os hábitos de consumo e a desigualdade global na apropriação dos recursos naturais.
O documento discute vários problemas ambientais globais, incluindo: 1) O lixo doméstico se tornou um grande problema ambiental devido à sua disseminação global; 2) Problemas como chuva ácida, destruição da camada de ozônio e efeito estufa afetam todo o planeta, embora de forma diferenciada; 3) A solução desses problemas ambientais globais ainda é um desafio.
O delírio capitalista e a deriva ambiental e climática - 1GRAZIA TANTA
Em meados do século XIX, Feuerbach dizia que os filósofos até então se tinham esforçado na compreensão do mundo; e que era chegada a hora de o transformar. Dezassete décadas depois, essa ideia grita aos nossos ouvidos.
Dito de outra maneira: não há solução para os problemas ambientais dentro do modelo capitalista
Sumário
1- Introdução
2 - A gestão ambiental dos capitalistas e dos seus funcionários
3 - As alterações climáticas – causas e efeitos
a) Casos de inelutável ausência de interferência humana
b) Impactos históricos e atuais do desenvolvimento capitalista
c) A gestão ambiental das multinacionais e dos seus funcionários
In Sustentabilidade! Eis o "Momentum"Laercio Bruno
O documento discute a insustentabilidade do atual modelo socioeconômico e de consumo devido ao esgotamento dos recursos naturais e às mudanças climáticas. Defende uma grande transformação inspirada pelos valores do Iluminismo para conciliar o desenvolvimento humano com os limites planetários, como ocorreu no século XVIII.
Ordem internacional e globalização pos em geografia FIESFACULDADE ESPÍRITA
O documento discute diversas teorias e perspectivas sobre globalização e imperialismo. Aborda teóricos como David Harvey sobre geografia econômica, Otavio Ianni sobre a relação entre globalização e imperialismo, e Wilson Cano sobre notas sobre o imperialismo hoje. Também discute como a globalização afeta os estados nacionais de acordo com autores como Rosa Maria Marques.
O documento discute a crise ambiental global, o desenvolvimento sustentável e a ecoeconomia. Ele descreve como as conferências internacionais abordaram essas questões e traçaram planos de ação, mas alguns países ainda não adotam medidas suficientes. Também ressalta a dificuldade de mudar os modelos econômicos focados no curto prazo em vez de práticas sustentáveis de longo prazo.
1) O documento discute os perigos ambientais enfrentados pelo planeta, incluindo a poluição, desmatamento e aquecimento global;
2) Vários desastres ambientais na década de 1950-1970 ajudaram a despertar a consciência ecológica e levaram à Conferência de Estocolmo de 1972;
3) No entanto, as ideologias neoliberais desde a década de 1980 têm dificultado a mudança para um modelo de desenvolvimento sustentável.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos, e distribuição desigual dos riscos entre países ricos e pobres. Relatórios do IPCC destacam a ameaça das mudanças climáticas à segurança hídrica e alimentar global.
EXPLICAR as principais diferenças entre a globalização divina e a humana,
COMPREENDER como se deu a globalização nos antigos impérios.
ELENCAR algumas das principais questões da moderna globalização.
Este documento discute os impactos da globalização e da internet. Ele descreve como a globalização levou à integração dos mercados em escala global e como a internet permitiu a difusão rápida do conhecimento. Também destaca alguns pontos positivos e negativos da globalização, como a criação de empregos em alguns setores, mas também o aumento do desemprego estrutural em outros.
O documento discute os riscos das mudanças climáticas para o planeta de acordo com projeções do IPCC, incluindo o aumento da temperatura média, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, e impactos na produção de alimentos e na saúde humana. Relata também que as mudanças climáticas já observadas colocam em risco a segurança hídrica da América do Sul segundo o 5o Relatório do IPCC.
Resenha crise ambiental ou civilizatória e capitalismo e crise ambiental.lenilson marinho barbosa
Os dois textos discutem como os problemas ambientais são consequências do modelo de desenvolvimento capitalista sem limites, onde o crescimento econômico ocorre às custas da degradação ambiental. A crise ambiental reflete uma crise civilizatória causada pelo capitalismo que explora sem limites os recursos naturais e as minorias sociais. Além disso, o crescimento ilimitado da produção capitalista é a causa da poluição e depredação sem limites que pode levar ao fim da vida humana em um planeta esgotado.
O documento discute diversos tópicos relacionados aos recursos hídricos e ao aquecimento global, incluindo a escassez de água, poluição, disputas por recursos hídricos, impactos das mudanças climáticas e conferências sobre o clima.
O documento discute os temas da globalização e da regionalização do espaço mundial. Abrange conceitos como a revolução tecnológica, características da economia global, trabalho no mundo globalizado, países desenvolvidos e em desenvolvimento, e índices de desenvolvimento como o IDH.
1) O documento discute os modelos econômicos insustentáveis e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
2) Apresenta exemplos históricos como o colapso da civilização da Ilha de Páscoa e alerta para o risco de um "colapso global" devido ao esgotamento de recursos naturais e às mudanças climáticas.
3) Argumenta que os atuais modelos econômicos estão desconectados da realidade ecológica e social, ameaçando os serviços ecossistê
A globalização começou no século 15 com as grandes navegações europeias, criando novas rotas comerciais entre a Europa, Ásia e Américas. No século 20, a globalização foi acelerada pela revolução tecnológica e a queda da União Soviética, levando a uma maior integração econômica mundial. Enquanto a globalização aumentou a produção e distribuição de riquezas, também aumentou a desigualdade social dentro e entre países.
1) A globalização é um processo histórico que integra as sociedades através de mudanças políticas, econômicas e culturais em ondas ao longo dos séculos.
2) Historicamente, as quatro grandes ondas de globalização foram o Império Romano, as Grandes Descobertas, o século XIX e o período pós-Segunda Guerra Mundial.
3) Existem visões divergentes sobre se a globalização atual trata-se de um problema ou uma solução, com teóricos debatendo seus impactos socioe
1) O documento discute a suposta "fraude do aquecimento global antropogênico" e alega ser uma operação de manipulação para promover uma agenda de "governo mundial" que limitaria o desenvolvimento socioeconômico.
2) Defende que o ambientalismo é uma ideologia obscurantista que nega a vocação humana para o progresso.
3) Aponta que grandes corporações e políticos usam a ameaça do aquecimento global para lucrar com esquemas de créditos de carbono e mercados de emissões.
O documento discute a globalização e seus impactos. (1) A globalização levou a uma maior interdependência econômica entre países através do aumento do comércio e fluxos de capital; (2) Isso trouxe benefícios como crescimento econômico, mas também aumentou desigualdades entre nações; (3) É necessária cooperação global para lidar com os impactos negativos e garantir que todos os países e pessoas se beneficiem da globalização.
O documento discute o conceito de globalização e seus efeitos. Ele define globalização como o aprofundamento da integração econômica, social e cultural entre países, impulsionado por melhorias na comunicação e transporte. Discutem-se os efeitos da globalização, incluindo a integração entre países, aumento do comércio mundial e desigualdades socioeconômicas. Também são listadas vantagens, como produtos mais baratos, e desvantagens, como maior competitividade por empregos.
O documento discute os desafios ambientais globais da sociedade moderna em três frases. Apresenta como a industrialização e o consumo em massa levaram à degradação do meio ambiente e como a educação é necessária para promover comportamentos mais sustentáveis.
O documento descreve a história da globalização desde o pós-Segunda Guerra Mundial, quando se estabeleceu uma política global bipolar entre EUA e URSS, até os movimentos atuais contra a globalização capitalista que aumenta a desigualdade. A globalização econômica se intensificou a partir dos anos 1970 com o surgimento de grandes empresas transnacionais e a integração dos mercados globais após a queda da União Soviética.
O documento discute a história da globalização ao longo de três fases: (1) A primeira fase da globalização (1450-1850) foi dominada pela expansão mercantilista europeia através da navegação e do comércio colonial. (2) A segunda fase (1850-1950) foi caracterizada pelo crescimento do imperialismo e do colonialismo europeu com o desenvolvimento da industrialização e dos transportes. (3) A globalização recente acelerou após a queda da União Soviética, com a integração econômica, política e cultural mundial sob a ég
O documento discute a relação entre população, consumo e meio ambiente ao longo da história. Aponta que as previsões apocalípticas de Malthus sobre o crescimento populacional não se concretizaram, mas o ritmo acelerado de consumo de recursos naturais tem causado degradação ambiental. Também analisa como a cultura do consumismo se desenvolveu no pós-guerra e como organismos internacionais passaram a debater esses temas em conferências desde os anos 1970.
Desenvolvimento econômico meio_ambiente_e_constituição_federal_de_1988Natalia Araújo Storck
1) O documento discute os fundamentos do desenvolvimento econômico atual e o neoliberalismo, destacando como a Guerra Fria estimulou o crescimento econômico nos Estados Unidos e União Soviética de forma irresponsável com o meio ambiente.
2) A cultura do consumo que surgiu após a Segunda Guerra Mundial intensificou a exploração dos recursos naturais e a poluição.
3) Grandes corporações exploram irresponsavelmente os recursos e as pessoas em países subdesenvolvidos, comprometendo o
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta 45 questões de múltipla escolha sobre Ciências Humanas e suas Tecnologias.
2) As questões cobrem tópicos como movimentos sociais, história da Europa pós-guerra, coronelismo no Brasil, pensamento de Maquiavel, democracia e meios de comunicação.
3) A resolução traz as respostas corretas para cada uma das 45 questões.
Este documento discute a conferência RIO+20 que ocorrerá no Brasil em junho de 2012 para tratar de questões ambientais. O autor argumenta que as metas anteriores para reduzir o aquecimento global não foram atingidas e que as negociações são mais político-econômicas do que focadas na preservação ambiental. Além disso, a grande quantidade de temas a serem discutidos na conferência torna improvável um debate consensual e compromissos vinculantes entre os países.
O documento discute a crise ambiental global, o desenvolvimento sustentável e a ecoeconomia. Ele descreve como as conferências internacionais abordaram essas questões e traçaram planos de ação, mas alguns países ainda não adotam medidas suficientes. Também ressalta a dificuldade de mudar os modelos econômicos focados no curto prazo em vez de práticas sustentáveis de longo prazo.
1) O documento discute os perigos ambientais enfrentados pelo planeta, incluindo a poluição, desmatamento e aquecimento global;
2) Vários desastres ambientais na década de 1950-1970 ajudaram a despertar a consciência ecológica e levaram à Conferência de Estocolmo de 1972;
3) No entanto, as ideologias neoliberais desde a década de 1980 têm dificultado a mudança para um modelo de desenvolvimento sustentável.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas no Brasil e no mundo, incluindo o aquecimento global, derretimento de geleiras, aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos, e distribuição desigual dos riscos entre países ricos e pobres. Relatórios do IPCC destacam a ameaça das mudanças climáticas à segurança hídrica e alimentar global.
EXPLICAR as principais diferenças entre a globalização divina e a humana,
COMPREENDER como se deu a globalização nos antigos impérios.
ELENCAR algumas das principais questões da moderna globalização.
Este documento discute os impactos da globalização e da internet. Ele descreve como a globalização levou à integração dos mercados em escala global e como a internet permitiu a difusão rápida do conhecimento. Também destaca alguns pontos positivos e negativos da globalização, como a criação de empregos em alguns setores, mas também o aumento do desemprego estrutural em outros.
O documento discute os riscos das mudanças climáticas para o planeta de acordo com projeções do IPCC, incluindo o aumento da temperatura média, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, e impactos na produção de alimentos e na saúde humana. Relata também que as mudanças climáticas já observadas colocam em risco a segurança hídrica da América do Sul segundo o 5o Relatório do IPCC.
Resenha crise ambiental ou civilizatória e capitalismo e crise ambiental.lenilson marinho barbosa
Os dois textos discutem como os problemas ambientais são consequências do modelo de desenvolvimento capitalista sem limites, onde o crescimento econômico ocorre às custas da degradação ambiental. A crise ambiental reflete uma crise civilizatória causada pelo capitalismo que explora sem limites os recursos naturais e as minorias sociais. Além disso, o crescimento ilimitado da produção capitalista é a causa da poluição e depredação sem limites que pode levar ao fim da vida humana em um planeta esgotado.
O documento discute diversos tópicos relacionados aos recursos hídricos e ao aquecimento global, incluindo a escassez de água, poluição, disputas por recursos hídricos, impactos das mudanças climáticas e conferências sobre o clima.
O documento discute os temas da globalização e da regionalização do espaço mundial. Abrange conceitos como a revolução tecnológica, características da economia global, trabalho no mundo globalizado, países desenvolvidos e em desenvolvimento, e índices de desenvolvimento como o IDH.
1) O documento discute os modelos econômicos insustentáveis e seus impactos no meio ambiente e na sociedade.
2) Apresenta exemplos históricos como o colapso da civilização da Ilha de Páscoa e alerta para o risco de um "colapso global" devido ao esgotamento de recursos naturais e às mudanças climáticas.
3) Argumenta que os atuais modelos econômicos estão desconectados da realidade ecológica e social, ameaçando os serviços ecossistê
A globalização começou no século 15 com as grandes navegações europeias, criando novas rotas comerciais entre a Europa, Ásia e Américas. No século 20, a globalização foi acelerada pela revolução tecnológica e a queda da União Soviética, levando a uma maior integração econômica mundial. Enquanto a globalização aumentou a produção e distribuição de riquezas, também aumentou a desigualdade social dentro e entre países.
1) A globalização é um processo histórico que integra as sociedades através de mudanças políticas, econômicas e culturais em ondas ao longo dos séculos.
2) Historicamente, as quatro grandes ondas de globalização foram o Império Romano, as Grandes Descobertas, o século XIX e o período pós-Segunda Guerra Mundial.
3) Existem visões divergentes sobre se a globalização atual trata-se de um problema ou uma solução, com teóricos debatendo seus impactos socioe
1) O documento discute a suposta "fraude do aquecimento global antropogênico" e alega ser uma operação de manipulação para promover uma agenda de "governo mundial" que limitaria o desenvolvimento socioeconômico.
2) Defende que o ambientalismo é uma ideologia obscurantista que nega a vocação humana para o progresso.
3) Aponta que grandes corporações e políticos usam a ameaça do aquecimento global para lucrar com esquemas de créditos de carbono e mercados de emissões.
O documento discute a globalização e seus impactos. (1) A globalização levou a uma maior interdependência econômica entre países através do aumento do comércio e fluxos de capital; (2) Isso trouxe benefícios como crescimento econômico, mas também aumentou desigualdades entre nações; (3) É necessária cooperação global para lidar com os impactos negativos e garantir que todos os países e pessoas se beneficiem da globalização.
O documento discute o conceito de globalização e seus efeitos. Ele define globalização como o aprofundamento da integração econômica, social e cultural entre países, impulsionado por melhorias na comunicação e transporte. Discutem-se os efeitos da globalização, incluindo a integração entre países, aumento do comércio mundial e desigualdades socioeconômicas. Também são listadas vantagens, como produtos mais baratos, e desvantagens, como maior competitividade por empregos.
O documento discute os desafios ambientais globais da sociedade moderna em três frases. Apresenta como a industrialização e o consumo em massa levaram à degradação do meio ambiente e como a educação é necessária para promover comportamentos mais sustentáveis.
O documento descreve a história da globalização desde o pós-Segunda Guerra Mundial, quando se estabeleceu uma política global bipolar entre EUA e URSS, até os movimentos atuais contra a globalização capitalista que aumenta a desigualdade. A globalização econômica se intensificou a partir dos anos 1970 com o surgimento de grandes empresas transnacionais e a integração dos mercados globais após a queda da União Soviética.
O documento discute a história da globalização ao longo de três fases: (1) A primeira fase da globalização (1450-1850) foi dominada pela expansão mercantilista europeia através da navegação e do comércio colonial. (2) A segunda fase (1850-1950) foi caracterizada pelo crescimento do imperialismo e do colonialismo europeu com o desenvolvimento da industrialização e dos transportes. (3) A globalização recente acelerou após a queda da União Soviética, com a integração econômica, política e cultural mundial sob a ég
O documento discute a relação entre população, consumo e meio ambiente ao longo da história. Aponta que as previsões apocalípticas de Malthus sobre o crescimento populacional não se concretizaram, mas o ritmo acelerado de consumo de recursos naturais tem causado degradação ambiental. Também analisa como a cultura do consumismo se desenvolveu no pós-guerra e como organismos internacionais passaram a debater esses temas em conferências desde os anos 1970.
Desenvolvimento econômico meio_ambiente_e_constituição_federal_de_1988Natalia Araújo Storck
1) O documento discute os fundamentos do desenvolvimento econômico atual e o neoliberalismo, destacando como a Guerra Fria estimulou o crescimento econômico nos Estados Unidos e União Soviética de forma irresponsável com o meio ambiente.
2) A cultura do consumo que surgiu após a Segunda Guerra Mundial intensificou a exploração dos recursos naturais e a poluição.
3) Grandes corporações exploram irresponsavelmente os recursos e as pessoas em países subdesenvolvidos, comprometendo o
As três frases resumem o documento da seguinte forma:
1) O documento apresenta 45 questões de múltipla escolha sobre Ciências Humanas e suas Tecnologias.
2) As questões cobrem tópicos como movimentos sociais, história da Europa pós-guerra, coronelismo no Brasil, pensamento de Maquiavel, democracia e meios de comunicação.
3) A resolução traz as respostas corretas para cada uma das 45 questões.
Este documento discute a conferência RIO+20 que ocorrerá no Brasil em junho de 2012 para tratar de questões ambientais. O autor argumenta que as metas anteriores para reduzir o aquecimento global não foram atingidas e que as negociações são mais político-econômicas do que focadas na preservação ambiental. Além disso, a grande quantidade de temas a serem discutidos na conferência torna improvável um debate consensual e compromissos vinculantes entre os países.
O documento discute o processo de globalização e como ele tem levado a uma integração cada vez maior dos mercados mundiais de trabalho, bens, serviços e capitais. A globalização resultou em cadeias de produção globais e uma acirrada competição entre países por investimentos, transferindo empregos dos países ricos para nações emergentes com mão-de-obra mais barata. Tecnologias de transporte e comunicação revolucionárias permitiram que a globalização acontecesse.
Meio ambiente bases hist. capítulo 1 - marília brandãoEdmo Filho
1) A educação ambiental surgiu na década de 1970 como resposta aos problemas crescentes de degradação ambiental causados pelo modelo econômico de crescimento baseado no consumismo e no uso intensivo de recursos naturais.
2) Grandes acidentes ambientais entre 1952 e 1988, como os de Minamata, Londres, Bhopal e Chernobyl, mobilizaram a opinião pública sobre a necessidade de maior cuidado com o meio ambiente.
3) A Conferência de Estocolmo de 1972 foi o primeiro grande encontro internacional a recon
O documento discute vários tópicos relacionados à justiça climática, incluindo: 1) a definição de termos como "colapso climático", "refugiados climáticos" e "dívida climática"; 2) a necessidade de mudanças sistêmicas para enfrentar as causas estruturais da crise climática; e 3) o conceito de "falsas soluções" climáticas.
O desenvolvimento e os recursos ambientaisKevinkr9
Este documento discute como o crescimento econômico tem afetado os recursos ambientais e aumentado os níveis de poluição. Apresenta como a base de recursos disponíveis tem diminuído devido ao aumento da produção e consumo, enquanto a poluição do ar, solo e água tem crescido com a industrialização. Também discute a relação entre economia e meio ambiente, a necessidade de crescimento sustentável e a importância de acordos internacionais para lidar com esses problemas globais.
A Ciência (que) quer salvar a Humanidade – porque em breve será tarde demaisJorge Moreira
O documento resume (1) um alerta de 1992 de cientistas sobre problemas ambientais crescentes, (2) um novo alerta em 2017 por ainda mais cientistas sobre o agravamento da situação, e (3) a necessidade de mudanças radicais para evitar consequências desastrosas para a humanidade e o planeta.
O documento discute os objetivos de preservação ambiental. Aborda como as atividades humanas historicamente impactaram o meio ambiente e como o conceito de desenvolvimento sustentável emergiu para promover o crescimento econômico em harmonia com a natureza.
1) O documento discute o calor e seca recentes no Brasil e afirma que eles não estão relacionados ao aquecimento global, mas sim a ciclos naturais no Oceano Pacífico.
2) É criticado o alarmismo ambiental e as propostas de controle estatal da economia. Cientistas sérios afirmam que as mudanças climáticas não explicam os eventos no Brasil.
3) A Europa enfrenta crise energética devido às "energias verdes" terem distorcido os preços e deixado o sistema el
O documento discute a crise ambiental no Brasil e no mundo, com ameaças à existência humana devido à falta de políticas eficazes. Apesar de esforços de órgãos de controle, observa-se a crise institucional com graves consequências como o desmatamento da Amazônia. O Direito Ambiental tem o objetivo de defender o meio ambiente contra as agressões da sociedade moderna.
Os avanços da economia mundial mostraram o quanto nossa relação com o meio ambiente é frágil. Está apresentação ajuda a ilustrar os percalços que a sociedade capitalista enfrenta para equalizar o desenvolvimento com mecanismos menos impactantes ao planeta
O documento discute temas relacionados ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável, incluindo conferências internacionais sobre o clima como a Eco-92, Protocolo de Kyoto e cúpulas do Rio. Também aborda o programa Agenda 21 da ONU e questões como mudanças climáticas, recursos hídricos e matriz energética brasileira.
O documento discute como figuras políticas como Margaret Thatcher e Al Gore foram pioneiras em trazer a mudança climática à atenção internacional na década de 1980. Também apresenta o conceito de "Antropoceno" para designar a nova era geológica de impacto humano no planeta e como Gore defende um "capitalismo sustentável" por meio de sua organização Generation Investment Management.
Recursos naturais1(Sebenta de Geografia A)Idalina Leite
Este documento discute os recursos naturais disponíveis em Portugal. Apresenta os principais recursos do subsolo português, incluindo minerais metálicos como cobre e tungstênio. Também reconhece que, apesar de aparentemente rico em recursos, Portugal depende muito da conjuntura internacional devido à baixa competitividade da exploração de recursos locais.
Este artigo debate a possibilidade ou nao de existir alguma forma de desenvolvimento que seja sustentavel ou se o DS trata-se somente de um modo de mascarar e protelar a atual crise ambiental.
Este documento discute as perspectivas da sociedade civil e da comunidade científica sobre a conferência Rio+20 das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável. Alguns grupos sentem que suas opiniões não estão sendo consideradas e que o foco excessivo na economia verde pode permitir mais degradação ambiental. Eles defendem práticas sustentáveis comprovadas cientificamente, como agricultura ecológica e economia solidária.
O documento discute a globalização como um processo histórico que levou à crescente interdependência entre os povos através do comércio e das novas tecnologias. A globalização afeta todos os aspectos da vida das pessoas, desde a produção dos bens que consomem até a comunicação e entretenimento. Por fim, analisa os desafios trazidos pela competição global para os trabalhadores e as nações.
Este documento discute conceitos de meio ambiente e sustentabilidade, incluindo o debate internacional sobre o tema. Aborda os conceitos de ecossistema, equilíbrio ambiental, recursos naturais e desenvolvimento sustentável, além de estudos de caso como aquecimento global, água, energia e desmatamento.
Semelhante a Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro (20)
O documento descreve o ciclo de vida de um produto ou empresa, desde seu nascimento até sua morte, passando por fases de crescimento, amadurecimento e declínio, e como fatores como produção, clientes e política interna afetam cada estágio.
O documento apresenta um sumário de 10 capítulos de um livro sobre conquistar a liberdade e ter equipes vencedoras. Os capítulos discutem tópicos como religião, lazer, trabalho, dinheiro, relacionamentos e como equilibrar razão e emoção.
Carlos Alberto Júlio is a respected Brazilian business professional and intellectual known for his 32 years of experience teaching at top universities and 40 years as a businessman and CEO. He has written five best-selling books on business and strategy and shares his knowledge through a daily radio program, making business concepts accessible to all. Júlio continues to advise companies as one of Brazil's foremost authorities on business administration.
Líderes não formam seguidores, eles criam novos líderes capazes de replicar a visão, as crenças, valores e estratégias da organização, para a superação de resultados.
O Método AGIR® possibilita o desenvolvimento de um plano de capacitação de um até quatro dias, de acordo com a necessidade da empresa. Esta definição pode ser feita quando da apresentação do conteúdo do Método AGIR®, ajustando-o às necessidades da organização e/ou evento.
Carlos Alberto Júlio é um dos maiores palestrantes do Brasil com 32 anos de experiência ensinando nas melhores escolas e 40 anos como executivo. Ele se especializou em Harvard, London Business School e IMD e é autor de 5 best-sellers sobre negócios. Júlio também é colunista na Rádio CBN.
Carlos Alberto Júlio é um empresário, professor e palestrante de sucesso que recentemente deixou a presidência da construtora Tecnisa. Ele dirigiu por quase oito anos a HSM do Brasil e foi presidente da Polaroid do Brasil. Júlio é autor de quatro best-sellers na área de negócios e palestrante há 14 anos, tendo recebido prêmios como um dos melhores do país.
O documento resume a trajetória profissional de Carlos Alberto Júlio, desde quando começou a trabalhar aos 8 anos até se tornar um empresário, palestrante, professor e autor de sucesso. Ele ocupou cargos de liderança em diversas empresas ao longo dos anos e recebeu reconhecimento como um dos melhores palestrantes do Brasil. Atualmente é consultor empresarial e vice-presidente do conselho de administração da Tecnisa.
Carlos Alberto Júlio teve uma infância humilde e trabalhou duro para estudar, tornando-se um empreendedor e executivo de sucesso com experiência internacional. Ao enfrentar um problema de saúde, ele refletiu sobre sua carreira e papel na sociedade. Atualmente, ele é um palestrante reconhecido e professor universitário que compartilha suas experiências.
A parceria entre Visão e Ação ajudará a Scopus a alcançar novos níveis de sucesso. O documento fornece contatos de Carlos Julio, incluindo seu site, e-mail e perfis em redes sociais.
Este documento proporciona varias direcciones de contacto y redes sociales para una persona llamada Carlos Julio, incluyendo un sitio web, correo electrónico y cuentas en Facebook, SlideShare y Twitter.
Nesta palestra motivacional e cheia de insights pessoais e profissionais, Carlos Júlio levará a sua audiência a encontrar o seu talento maior e a apreciar e valorizar o talento dos demais membros no seu ambiente de trabalho. A construção de grandes equipes se dá pela validação que os membros da mesma têm em relação aos colegas. Ter talento é importante, reconhecer o dos outros é o caminho para se criar uma equipe de alta performance.
Nesta palestra, baseada em seu livro A Magia dos Grandes Negociadores, Carlos Alberto Julio revela as fórmulas que farão de você um negociador campeão de resultados. São ferramentas valiosas para que você possa reconhecer perfis de comportamento, avaliar conjunturas e atender bem a qualquer tipo de cliente.
O documento fornece um link para o perfil do Twitter de um professor chamado Carlos Júlio. O perfil contém tweets sobre educação e assuntos relacionados à universidade. O link direciona para a página no Twitter desse professor.
A palestra mostra os conceitos de estratégia e sua implementação em empresas, departamentos e equipes de trabalho, com ênfase especial na constituição e gestão de negócios, na construção de planos de atuação em mercados competitivos e na dinâmica da simultaneidade, o “fazejamento”.
A Arte da Estratégia mostra que a estratégia não é necessária somente nas guerras e nos esportes, mas também na vida cotidiana das empresas. De maneira didática, com muitos exemplos práticos, Carlos Alberto Julio mostra como você pode ter controle de seu presente e caminhar com segurança a um futuro de sucesso.
1) O documento discute medidas para simplificar a escrituração contábil de micro e pequenas empresas segundo estudo da Fenacon e a importância da aprovação de projeto que altera limites de faturamento do Simples Nacional.
2) A entrevista apresenta o empresário Carlos Júlio falando sobre práticas de gestão e inovação para garantir o desenvolvimento das empresas.
3) As seções abordam diversos temas como economia, gestão, desburocratização, atuação política da Fenacon e legislação tributária.
Revista Grandes Formatos entrevista Prof. Carlos Alberto JúlioCarlos Alberto Júlio
O documento descreve uma entrevista com Carlos Alberto Júlio, que acredita que os vendedores são fundamentais para o crescimento das empresas. Ele discute a importância de prestar um atendimento de qualidade aos clientes, tanto no momento da venda quanto no pós-venda, e de classificar os clientes de acordo com seu perfil comportamental para melhor atendê-los. Carlos Júlio também enfatiza que todos na empresa devem agir como vendedores para garantir o sucesso contínuo.
A palestra discute a revolução em curso na economia e nas empresas, com foco nas novas oportunidades para o Brasil se tornar a quinta maior economia mundial. Apresenta casos e histórias sobre a mudança da economia de curto para longo prazo e da especulação para a sustentabilidade. Convida a audiência a refletir sobre seu papel neste novo cenário e se preparar para prosperar na quinta maior economia.
Carlos Alberto Júlio has always had an entrepreneurial spirit and a passion for business. As a young boy, he started his own business selling codfish cakes. He worked hard in school and multiple jobs to pay for his education. Over his career, he started multiple businesses and worked in trading and leadership roles in multinational corporations. He traveled extensively, visiting over 60 countries. Currently, he is a successful author and speaker who teaches at several top business schools in Brazil.
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Abstrato do Livro de Carlos Julio - A Economia do Cedro
1. A Economia do Cedro
Segredos de um movimento que está revolucionando o nosso mundo
Carlos Alberto Julio
Há mais de um século, a discussão em torno do desafio humano tem se
desenvolvido a partir de um embate dicotômico, em que se opõem capital e
trabalho, liberalismo e socialismo, individualismo e coletivismo, em paradigmas
que normalmente apontam para um pensamento de direita e outro de esquerda.
Genericamente, essa divisão responde por um pensamento “inside de box”,
resultado da intensa propaganda ideológica bipolar que serve de motor à mídia, à
academia e à religião.
Especialmente a partir dos anos 60, constituiu-se uma via alternativa, pavimentada
sobretudo pelos movimentos pacifistas e pela preocupação ecológica e ambiental.
Pelo menos a princípio, no entanto, essa militância pós-hippie romantizou e
reduziu o debate político. Os radicais ganharam rótulos depreciativos (e muitas
vezes injustos) como “ecochatos” e “verdes xiitas”.
Afinal, propostas do tipo “desmatamento zero” estabeleceram feroz oposição a
projetos imprescindíveis ao bem-estar das populações, como a construção de
estradas ou de usinas hidrelétricas. Nesses primórdios da luta em defesa do
planeta, outros grupos elegeram como foco a proteção de um lugar ou espécie, sem
prestar devida atenção aos ecossistemas integrados.
Muitas vezes, o “progresso” econômico foi diretamente associado à degradação de
recursos físicos e dos valores intangíveis. Todo empreendedor era, segundo esse
pensamento, um inimigo cruel da natureza e das pessoas, de modo que deveria ser
combatido e destruído.
Essa conduta rebelde derivava sobretudo da percepção do rápido processo de
deterioração da paisagem, iniciado com a Revolução Industrial e potencializado
com os surtos de urbanização que marcaram o Século 20. Na América Latina,
cidades enegrecidas por fumaça e fuligem, cortadas por rios mortos, compuseram
os cenários de vida daqueles nascidos no período entre-guerras.
Em 1987, no entanto, uma expressão converteu-se em referência de um novo
modelo de pensamento, que eu arriscaria determinar como “outside the box”, no
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2. qual foram contempladas as demandas humanas e, ao mesmo tempo, a atenção ao
patrimônio natural. O termo “desenvolvimento sustentável” é a chave conceitual
do documento Nosso Futuro Comum, também nomeado Relatório Brundtland, numa
homenagem à então chefe da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento, a primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.
No decorrer do tempo, essa concepção holística ganharia musculatura e
sofisticação. Aplicada ao universo corporativo, seria associada à ideia de
responsabilidade. Nessa área, cabe citar o ensinamento pioneiro do professor
Michael Porter, da Harvard Business School. Segundo ele, as ações sociais e
ambientais deveriam ser integradas à estratégia econômica das empresas, numa
pauta unificada e dinâmica.
Descompasso e consciência de correção
Nos primeiros anos deste novo milênio, aprofundou-se a consciência acerca dessa
tarefa dual, em que a geração de riqueza e conforto precisa adaptar-se a um
roteiro de preservação e recuperação das fontes de energia e da biodiversidade. Ao
mesmo tempo, entretanto, o aprimoramento de métodos e ferramentas medidores
do impacto ambiental revelou um quadro de enormes descompassos.
Os dados mais assustadores atestaram uma drástica mudança nos padrões
climáticos. O mais completo documento sobre o assunto foi publicado em 2008,
com informações coletadas até o ano anterior, pelo Painel Intergovernamental de
Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido em 1988 pelo United Nations
Environment Programme (UNEP) e pela World Meteorological Organization (WMO),
pouco depois da divulgação do relatório Brundtland (Our Common Future).
Nesse trabalho de avaliação, o IPCC contou com a colaboração de 1200
pesquisadores e autores de artigos científicos e de mais de 2500 especialistas.
A síntese do documento é aberta com a seguinte afirmação:
O aquecimento do sistema climático é inequívoco, como evidenciam já os
aumentos observados na média mundial da temperatura do ar e do oceano, o
derretimento generalizado de neves e geleiras, bem como a elevação da média
mundial do nível do mar.
O relatório mostra que, entre 1995 e 2006, figuram 11 dos 12 anos mais quentes
registrados na superfície do planeta desde 1850. Entre 1906 e 2005, o aumento da
temperatura foi de 0,74 C., superando a média do período de 1901 a 2000, de 0,6
C., indicada no informe de avaliação anterior.
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3. Dos mais de 29 mil dados coletados em 75 estudos, mais de 89% indicaram
mudanças significativas em sistemas físicos e biológicos em resposta ao
aquecimento. Com um “grau de confiança alto”, os sistemas hídricos também
foram afetados em volume e qualidade pelo fenômeno.
O trabalho do IPCC alerta que o aumento da temperatura exigirá mudanças na
gestão agrícola e florestal em várias regiões, com maior probabilidade de
ocorrência de incêndios e ataques de pragas. A saúde humana também será
afetada. Ondas de calor podem matar na Europa. Ocorrerá uma alteração nos
vetores de enfermidades infecciosas em várias áreas. São previstos danos a vários
ecossistemas terrestres, como a tundra, os bosques boreais e as áreas
montanhosas. Os sistemas costeiros e marinhos também serão afetados, como
mangues, arrecifes de coral e biomas de gelos marinhos.
A face enferrujada da moeda
Muitos desses descompassos se devem à “economia da irresponsabilidade”, que se
manifesta também no campo da gestão e da administração de ativos financeiros. A
crise de 2008-2009, que irradiou-se sobre 2010, confirmou as previsões de Nouriel
Roubini, o economista turco naturalizado norte-americano também conhecido
como Dr. Doom. Já em 2005, ele afirmara que os negócios envolvendo imóveis
residenciais surfavam numa onda especulativa que faria afundar toda a economia.
Previra também uma recessão persistente e uma crise bancária sistêmica e
extensiva.
Convicto, Roubini dissera que a médio prazo presenciaríamos um rearranjo no jogo
das potências econômicas mundiais, com redução do poder do G7 e ampliação da
participação do BRIC. O turco previra ainda que a crise afetaria as economias
avançadas e provocaria uma diminuição no valor das commodities. No entanto,
sublinhara que os mercados emergentes, mesmo experimentando uma
desaceleração, teriam garantida a continuidade do crescimento. Em suma, ele
adivinhava o surgimento de um mundo multipolar.
Na verdade, a “crise do subprime” já tinha se iniciado bem antes. Entre 2002 e
2004, um volume significante de dinheiro estrangeiro entrou nos Estados Unidos,
sobretudo das economias asiáticas emergentes e dos países produtores de petróleo.
Ampliou-se rapidamente o crédito, na forma de hipotecas e também de
empréstimos para a compra de veículos e para o consumo em geral. Facilidades
eram concedidas a clientes que não comprovavam renda e com histórico de
inadimplência.
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4. Logo setores expressivos da população assumiram uma carga de dívidas sem
precedentes. Esse foi o período dourado do crédito fácil. Nesses círculos de
negociações irresponsáveis, incubou-se o vírus da crise.
A virtualidade transformou os agenciadores de crédito em apostadores compulsivos,
que levaram para seus escritórios a irresponsabilidade lúdica dos jogadores de
Banco Imobiliário. Em busca de lucros fantásticos e bônus milionários, esses
profissionais não hesitaram em arriscar o dinheiro dos clientes e a segurança das
instituições que representavam. Muitos deles ajudaram a quebrar seus bancos e, na
cara de pau, ainda se mobilizaram para cobrar as tais polpudas comissões.
Pode-se afirmar que a crise gerou, pelo menos, um benefício. Muita gente
arrogante, supostamente conhecedora de tudo, teve que baixar o queixo e
reaprender com a realidade. Isso valeu para donos de banco, investidores,
diretores de empresas, economistas e jornalistas especializados. A crise aplicou
uma lição de humildade nos sabichões. E estendeu o conceito de sustentabilidade à
gestão corporativa e à administração de capitais.
Mundo de paradoxos
Nos últimos 200 anos, a humanidade experimentou um espetacular processo de
evolução tecnológica, especialmente no campo da produção. Em termos absolutos,
no entanto, nunca tivemos contingentes tão grandes de famintos, de oprimidos e
de desesperançados. Se um extraterrestre resolvesse estudar a Terra, certamente
ficaria perplexo com a desigualdade, a mais marcante característica da
humanidade.
Ele constataria que alguns humanos mantêm adegas com finos vinhos, enquanto
outros não dispõem sequer de água potável em casa. Nos dois primeiros meses de
2010, por exemplo, 860 mil pessoas morreram por conta de enfermidades
associadas ao consumo de água contaminada. Na entrada de março desse ano, 1,3
bilhão de humanos viviam em locais sem acesso regular a água potável.
Esses contrastes têm gerado preocupação, e também vergonha. Essa reação de
saudável inconformismo está na base do que convencionei chamar de Economia do
Cedro, uma revolução sem líderes, sem cartilha e sem propaganda oficial, mas que
ganha adeptos a cada dia. Ora, mas por que foi assim batizada?
Porque o cedro, natural de uma região que abrange Líbano, Síria e Turquia, tem
uma história fantástica. Ele está presente, por exemplo, na origem do comércio
regular. Afinal, sua madeira compacta e homogênea foi utilizada pelos fenícios, na
Antiguidade, para a construção de suas embarcações. Os egípcios empregavam sua
resina nos trabalhos de mumificação, ou seja, na preparação para a vida eterna.
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5. Serviu como base estrutural a monumentais construções. Afirma-se que foi usado
no famoso Templo de Salomão, em Jerusalém, e também nos palácios dos reis Davi
e Salomão. A Bíblia, aliás, faz 75 menções à árvore.
O cedro, porém, costuma frustrar quem a cultiva sem conhecer suas singulares
características. Nos três primeiros anos, alcança uma altura média de 4 e 5
centímetros. Aparentemente, pouco. Nesse mesmo período, entretanto, suas raízes
avançam até 1,3 metro dentro da terra. Aos quatro anos, tem início uma nova fase
de crescimento, lento e contínuo, de cerca de 20 centímetros anuais.
Entre os 20 e 40 anos, são geradas as primeiras sementes. Aí, vem a maturidade. O
cedro pode chegar a 40 metros de altura e seu tronco talvez supere os 2,5 metros
de diâmetro. A copa tende a desenvolver vários patamares. Em alguns casos, a
árvore apresentar-se-á tão larga quanto alta, constituindo uma imagem de
harmonia, vigor e solidez. O cedro vive por séculos e séculos, com viço e saúde.
Um emblema do novo tempo
A biografia do cedro inspirou um pensamento ainda mais complexo sobre o
necessário processo de aperfeiçoamento das relações entre pessoas e pessoas, bem
como entre pessoas e natureza. Se quisermos vencer os desafios do mundo atual,
precisaremos, de alguma forma, aprender algumas lições com a boa árvore
libanesa. Somente com solidez, integralidade e harmonia poderemos vencer os
cinco grandes desafios binomiais da atualidade:
1. prosperidade + sustentabilidade;
2. geração de riqueza + justa distribuição;
3. geração de resultados + qualidade de vida no trabalho;
4. concorrência + valores e princípios;
5. pensar + fazer.
De certa forma, a busca desses equilíbrios já orienta vários modelos de reciclagem
da economia capitalista, alguns deles locais, outros setoriais. Aqui e acolá, as
pessoas já lhes dão nomes, tais como economia wiki, capitalismo distributivo ou
supercapitalismo. Alguns falam em “Era da Sustentabilidade” ou “Era da
Responsabilidade”.
Essas expressões, entretanto, designam apenas algumas das características dessa
revolução, e não dão conta de sua complexidade. Por isso, tenho preferido utilizar
o termo simbólico “Economia do Cedro”. As lições oferecidas pela “árvore das
árvores” servem perfeitamente à confecção de um projeto de mudança consistente
na gestão dos negócios humanos.
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6. Depois de 40 anos de trabalho, alternados entre a academia e a direção de grandes
empresas, acredito que esses são os cinco inputs básicos para a implantação desse
modelo dinâmico de economia. Para muitos de nós, no entanto, a pergunta
recorrente ainda será: “por que preciso cuidar disso tudo se não vou estar aqui
para ver no que vai dar?”
A resposta é simples: já sentimos, no presente, os efeitos do velho sistema da
irresponsabilidade. São as turbas de imigrantes que vagam pelo mundo sem rumo.
São os grupos de jovens descolados de suas famílias e, por extensão, dos valores
éticos. São as doenças do trabalho, graves, ceifando vidas diariamente. São as
mudanças climáticas adulterando cenários. São as tristezas e sofrimentos
associados ao modo de vida vigente.
O descompasso já nos afeta e, claramente, coloca em risco as vidas de nossos filhos
e netos, pessoas que conhecemos e amamos. É difícil conceber, por exemplo, que
furacões e praias inundadas serão parte da vida de nossos herdeiros imediatos.
Esse raciocínio vale para a maior parte dos empreendimentos corporativos. A
prosseguir o processo de degradação do planeta, inúmeras atividades serão
gravemente afetadas ou simplesmente desaparecerão, do turismo à produção de
papel e celulose, do agronegócio à indústria da construção civil. Como imaginar
uma economia divorciada de grandes segmentos da indústria de transformação e
desfalcada de significativos contingentes de consumidores?
Ao refletir seriamente sobre esses acontecimentos, passamos a revalorizar os
processos sustentáveis de produção e crescimento. E reitero que o símbolo perfeito
desse novo paradigma é justamente o cedro. Ele é paciente e persistente. É lento,
mas convicto. É pequeno, mas sabe que vai tomar corpo. Vive de forma modesta
durante muito tempo, mas projeta suas raízes profundamente. Durante anos, nem
belo é, mas não duvida de que será o Adônis da floresta futura.
O lugar do Brasil nessa revolução
A Economia do Cedro, não importa o nome que ganhará no futuro, será
fundamental ao rearranjo da nossa casa global. Converter-se-á numa revolução de
conhecimentos compartilhados, de conciliação e de inovação permanente. Tudo vai
mudar, num movimento vertiginoso de destruição criativa de modelos e condutas.
O marketing, por exemplo, já experimenta transformações profundas. Hoje, a
ordem é estabelecer uma integração harmônica entre produção, logística, vendas,
controle de dados, finanças e sistemas de comunicação interna e externa. Se a
meta é criar uma percepção positiva da organização, todos devem tomar parte no
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7. esforço para a constituição de modelos de ação que tenham como pilares a oferta
de qualidade com responsabilidade.
Essa metamorfose também descentralizará poderes e definirá novos centros
criativos no planeta. Não se despreza a contribuição da Europa e dos Estados
Unidos à construção do bem-estar relativo alcançado pela via do capitalismo. Hoje,
no entanto, as fontes de ideias estão distribuídas por todo o planeta,
especialmente em razão do avanço da comunicação digital. Bons projetos
industriais iniciados numa fábrica japonesa, por exemplo, são aperfeiçoados na
Índia, ganham contribuições na Rússia, recebem correções na Austrália e acabam
recebendo um toque de design brasileiro ou mexicano.
Esse processo exibe o modelo de raiz, em que a grande árvore da economia recebe
nutrientes captados por diferentes terminais de alimentação. Nesse cenário de
mudanças, o Brasil certamente está se transformando em protagonista,
fortalecendo e diversificando sua economia.
Mas vale aqui uma observação de caráter antropológico. Por natureza, somos
antropofágicos. Devoramos as coisas com gosto. Importamos, sim, mas submetemos
tudo a uma digestão crítica. Trata-se de uma tradição de reinvenção e
reelaboração, em que os elementos da cultura nativa se fundem organicamente
com a cultura dos outros.
A rigor, se misturamos mais, é porque temos essa vocação nata. Não somos uma
justaposição, tampouco uma coleção de tipos humanos puros. Com quase 190
milhões de habitantes, o Brasil é um país mestiço, aliás, muito mestiço. Se há
mistura genética, há também mistura cultural. Aqui, nunca para de girar a roda da
reinvenção.
Somos, pois, o povo do mundo inteiro, aglutinado num espetacular laboratório de
convivência. Somos os nativos que há 9 mil anos chegaram à América do Sul, depois
de uma caminhada de gerações iniciada na Ásia. Estes índios, vindos do Oeste do
continente, também eram desbravadores. Nas bordas do Atlântico, procuravam a
Terra Sem Males, onde havia paz e solo fértil.
Somos os europeus portugueses, aqui instalados desde 1500, cuja imigração
alcançou até a metade do Século 20. Somos o povo da África, agregados aos
milhões, entre 1530 e 1850. Somos os europeus de outras nacionalidades,
sobretudo italianos, espanhóis e alemães que aqui desembarcaram a partir da
segunda metade do Século 19. Somos os imigrantes japoneses, aqui estabelecidos
desde 1908. Somos a gente do Oriente Médio, como os sírios e libaneses. E somos os
imigrantes recentes, sobretudo os coreanos, chineses e bolivianos.
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8. Nós, brasileiros, patinamos na “caixa de brita” quando toleramos o “jeitinho”,
associado à enganação, à embromação e à gambiarra. Também nos atrapalhamos
ao cultivar o gosto pelo provisório e certo desprezo por normas e regulações. No
entanto, também colecionamos características que nos credenciam a assumir
papéis de liderança na Economia do Cedro. Somos versáteis, adaptáveis, criativos,
inventivos, mobilizáveis, solidários e conciliadores.
Esses atributos nos dão velocidade competitiva na revolução em curso. E, acredite,
podem ser encontrados também longe dos clubes de futebol e das escolas de
samba. São responsáveis pelo sucesso de grandes empresas, de fábricas de aviões a
mineradoras.
O nome do jogo
Pouco antes de concluir o livro que inspirou este artigo, recebi um arquivo de vídeo
com uma entrevista em que um senhor de cabelos brancos falava sobre o sentido
da vida. Comecei a assistir, sem prestar muita atenção, mas logo percebi que ali
havia um bom conteúdo. As palavras eram simples, mas profundas.
A estrela do registro de 9 minutos e 54 segundos era Robert Happé, um holandês
cuja história decidi pesquisar. Nasceu durante a II Guerra Mundial, evento que
esfacelou sua família. Estudou Psicologia, serviu o exército e resolveu viajar pelo
mundo. Foi cozinheiro, garçom e trabalhou em mesas de pôquer. Andou pelo
Líbano, estudou filosofia oriental na Índia e pesquisou as culturas do Nepal, Tibet e
Camboja.
Esse filósofo da práxis, hoje sexagenário, conheceu o vedanta, o budismo e o
taoísmo, convivendo e trabalhando com nativos de diferentes países. Depois de
mais de 30 anos de peregrinação, resolveu dividir seus conhecimentos por meio de
livros, seminários e palestras em universidades, centros de estudo e entidades não
governamentais.
Seguindo a metodologia que me facilita a vida de educador, separei algumas ideias
de Happé que merecem uma reflexão.
1) Todas as pessoas do mundo querem ser amadas. Porém, de alguma forma, é
difícil para as pessoas amarem umas às outras e trocarem coisas de uma
forma honesta.
2) O mundo ficou “louco” e ninguém respeita mais ninguém. As pessoas passam
12 horas por dia no trabalho preocupadas em ganhar dinheiro para pagar
suas contas.
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9. 3) Chegamos a um período da evolução em que as pessoas começam a perceber
que deve ocorrer uma mudança de consciência para que tenhamos um
mundo melhor.
4) Hoje, ainda estamos amarrados a opiniões cristalizadas sobre pessoas ou
situações, de modo que estamos sempre julgando e apontado o dedo para os
outros. Esse é um jogo viciado e que não nos favorece. O bom jogo, ao
contrário, é o jogo do amor, do aprendizado para a integração.
Realmente, tornar-se difícil discordar de Happé. Gostaria apenas de comentar
algumas dessas opiniões. De fato, a Economia assumiu um papel decisivo na história
da humanidade. No entanto, é importante notar que o próprio conceito está
retornando magicamente a suas raízes. Pouca gente sabe, mas sua origem grega
está associada ao conceito de administração de um lar ou família.
Certamente, vivemos uma era de descompassos, como exposto no início deste
texto. A humanidade não tem trocado as coisas de forma honesta. E, sim, o mundo
das finanças nem sempre tem servido a fomentar o desenvolvimento. Muitas vezes,
a posse da moeda tem permitido a ascensão de tiranos, irresponsáveis e
aproveitadores, muitos deles totalmente apartados do verdadeiro mundo
produtivo.
Pessoalmente, porém, não creio que a busca do lucro seja algo pecaminoso. O
lucro deveria constituir-se em justo prêmio concedido ao trabalho decente.
Costumo dizer que hoje se confunde a busca do lucro com a ganância, esta
altamente destrutiva. O grande pensador Peter Drucker, disse mais de uma vez que
o lucro não é uma causa, e sim uma consequência. Theodore Levitt, da Harvard
Business School, também professava essa teoria. Ensinava que os negócios deviam
focar na satisfação e manutenção dos clientes e condenava a busca do “lucro pelo
lucro”. Segundo ele, se não puder ser determinado um objetivo maior, a empresa
não pode justificar moralmente sua existência.
Não tenho dúvida de que o problema do mundo atual não é a empresa. Na verdade,
acredito piamente que ela esteja na base da solução para os problemas globais. No
entanto, precisamos modificar condutas, redefinir missões e constituir companhias
diferentes, que não sejam fontes de destruição, dor e angústia.
Happé tem plena razão ao identificar o nascimento de uma nova consciência e uma
mudança de postura. De fato, o aprendizado em curso deve conduzir à paz de
espírito que permitirá o despertar de nossas incríveis capacidades criativas. Mais
importante, no entanto, é que reconheçamos, de uma vez por todas, que
carregamos todos a essência do divino. Provaremos essa bênção no dia em que
gerarmos prosperidade por meio da partilha e da cooperação, sem destruir o lindo
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10. lar que nos foi entregue por Deus. O jogo da Economia do Cedro é, certamente, o
jogo do amor.
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