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ISCTE, Março de 2012
o   Desenhos Ferogénicos:
    ◦ Origem (génese) é a feromona.


o   ...e Outras Paisagens Escondidas:
    ◦ Georgy Kepes (1906-2001), The New
      Landscape in Art and Science (1956).
    ◦ “Unseen landscapes”, “new landscapes”.




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Parte I: Arte e Ciência

Parte II: Arte Generativa



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                                                             3
   Criatividade
   Arte e Ciência: diálogos e cismas, desde
    o Renascimento à Arte Generativa.
   Tecnologia (Técnica): a camera obscura,
    a “máquina”
   Fotografia



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Creativity in art does not seem to me essentially different
from scientific creativity or any other act of creation
known to mankind.
Frank J. Malina (1954)




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o   Criatividade “improbabilistic”: novas
    combinações de ideias conhecidas
o   Criatividade “impossibilistic”: novas
    ideias, fora de qualquer paradigma prévio.

   Uma divisão da criatividade que esteja de
    acordo com os processos mentais e o
    impacto das ideias é mais plausível do que
    qualquer separação baseada no campo de
    conhecimento (arte ou ciência).

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Todo o autor, na proporção em que é grande e ao mesmo
tempo original, tem tido sempre que criar o sentido
estético pelo qual há de ser apreciado.
Fernando Pessoa




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Princípio de Arquimedes




Estátua de Arquimedes/eureka em Manchester



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Lei de Newton de Gravitação Universal




Harold Edgerton


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Albert Einstein, fotografado por Yousuf Karsh, 1948


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Prémio Nobel da medicina
pelos    seus   trabalhos
sobre o controlo genético
das enzimas; diz-se que
foi num teatro parisiense,
num momento de lazer,
que percebeu como os
genes interagem para
gerar vida.




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                                                    11
1865




                                     Nadar, autor das primeiras fotografias aéreas


Louis Pasteur, fotografado por Félix Nadar



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   Perspectiva, Leone Battista Alberti (1404-1472), De Pictura (1435)




             Séc. XV                   Séc. XVI

   Wagner, fim da Grande Ópera                                                    Séc. XVIII

   William Eggleston

   Marcel Duchamp


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(…) Imediatamente reconheci que a
                                     abertura do Ouro do Reno, que devia
                                     estar há muito tempo latente dentro de
                                     mim (…), foi-me finalmente revelada.

                                     Wagner, numa viagem a La Spezia, em
                                     1953




   per aspera ad astra, Gott geb es (nota de Wagner no final da abertura d‟O Navio
    Fantasma)



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Pollock (2000)




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Taylor, R.; Micolich, Adam P.; Jonas, David, Can Science Be Used To
Further Our Understanding Of Art?



Rather than mimicking Nature, he
[Pollock] adopted its language -
fractals - to build his own patterns.


Quando perguntaram a Pollock por que razão deixara de trabalhar
com motivos da natureza, este respondeu: eu sou natureza.




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Warnke, M., Wedemeyer, C. (2010) ‘Documenting Artistic Networks: Anna
Oppermann’s Ensembles are Complex Networks!’, in Art | Humanities |
Complex Networks, a Leonardo Sattelite Symposiun at NetSci.




Neste artigo, os autores demonstram que o trabalho de Opperman
tem propriedades semelhantes às redes de escala livre (scale-free
networks). Isso pode explicar a robustez dos trabalhos, em relação à
remoção de partes do mesmo.




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o   Não há uma clara distinção entre criatividade
    científica e artística
o   A ciência aparece na arte (ou será a
    natureza?), mesmo involuntariamente.

o   E a religião?




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                          Computacional, ISCTE, Março de
                                                     2012   20
   Joseph Haydn (1732-1809), na estreia de A
    Criação, virou-se para a audiência, apontou
    para o céu e disse: tudo veio lá de cima!

   Joseph Priestley (1773-1804), químico (e
    teólogo, e filósofo e político) tentou combinar
    o racionalismo iluminista com o teísmo
    cristão.

   Newton era profundamente religioso.

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Arte




                                     Religião
Ciência




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Arte


          Religião

Ciência




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   Leonardo Da Vinci
   Leone Battista Alberti
   Piero della Francesca




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Escritor, fotógrafo, professor de matemática.


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   Francis Bacon (1561-1626)
   Newton
   Johannes Kepler (1571-1630)
   Copérnico, Giordano Bruno, Galileu

   Joseph Priestley, Lavoisier (1743-1794)




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Não me dilatarei pois em demonstrar, e espender se a
Chimica he uma arte, ou huma Sciencia, como no outro
tempo inútil me pareçeo explicar também se a História
Natural he huma semplice Nomenclatura, ou huma
Sciencia.

Domingos Vandelli (1774)




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Do not all charms fly At the mere touch of cold philosophy?
Lamia, John Keats (1819)


              Ciência! Do velho Tempo és filha predilecta!
              Tudo alteras, com o olhar que tudo inquire e invade!
              Por que rasgas assim o coração do poeta,
              abutre, que asas tens de triste Realidade?
              Soneto à Ciência, Edgar Allan Poe (1829)


                           Tenho um amigo que é artista, e que por vezes tem uma
                           opinião com a qual não concordo. Ele segura uma flor e
                           diz, ‘olha como é bela esta flor’, e eu concordo. Mas logo ele
                           dirá, ‘Eu, como artista, sei ver como a flor é bela. Mas
                           tu, como cientista, divide-la em partes e torna-la
                           aborrecida’. Eu penso que ele é um pouco tonto.
                           Richard Feynman, What do you care what other people think




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Charles P. Snow (1905-1980), The Two Cultures (1959).



      I now believe that if I had asked an even simpler question
       — such as, What do you mean by mass, or acceleration,
       which is the scientific equivalent of saying, Can you read?
       — not more than one in ten of the highly educated would
       have felt that I was speaking the same language.




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   Prospects in the Arts and Sciences (1954)


    Cientista: the lonely man in society




                                                               Oppenheimer, por Karsh

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                                                          Março de 2012                 30
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                                                   31
   Transgressing the Boundaries: Toward a
    Transformative Hermeneutics of Quantum Gravity
    (Alan Sokal)
    (…) the postmodern sciences overthrow the static
    ontological categories and hierarchies characteristic
    of modernist science. In place of atomism and
    reductionism, the new sciences stress the dynamic
    web of relationships between the whole and the
    part; in place of fixed individual essences (e.g.
    Newtonian      particles),    they     conceptualize
    interactions and flows (e.g. quantum fields). (…)



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For me it remains an open question whether this work
pertains to the realm of mathematics or to that of art.

M.C. Escher




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Auto-referência, paradoxos




Ascending and descending (1960)   Waterfall (1961)



 Paradoxo do mentiroso: esta afirmação é falsa
                                                            Hall City (1956)


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Encounter (1944)   Day and Night (1938)




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China Boy (1936)   Circle Limit (1959)




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Foto: Paulo Maia, 2010




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Diagrama de Voronoi
(Georgy Voronoi, 1908)




                             Mondrian (1872-1944)




            Leonel Moura, Voronoi, 2002


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o   Manifesto Futurista (1909)

o   Filipo Tomaso Marinetti (1876-1944)

o   Velocidade, máquinas, juventude, violência.

o   Triunfo da humanidade sobre a natureza.




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Umberto Boccioni

       Criatividade Computacional, ISCTE,
                          Março de 2012     40
   Escola de design e artes plásticas
   1919-1933, na Alemanha
   New Bauhaus, Chicago, pós-guerra

   Georgy Kepes
   Lazlo Moholy-Nagy
   Wasilly Kandinsky
   Paul Klee
   ...


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Foi, juntamente com Lázló Moholy-Nagy e Wassily
Kandinsky, um dos grandes divulgadores da
fotografia científica.

Organizou exposições de fotografia científica.

Interessou-se pela arte electrónica.

Escreveu The New Landscape in Art and Science e de
The Language of Vision.




                                          Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                             42
   Engenheiro aeronáutico, pintor, artista

   Fundou a Leonardo, revista de arte e ciência,
    da MIT Press, em 1968



                               Pinturas Cinéticas




Frank J. Malina, “Flowers,” 1964.

                                          Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                             43
Malina 1



Malina 2




           Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                              44
Nu descendo as escadas, 1912




                 Criatividade Computacional, ISCTE,
                                    Março de 2012     45
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   46
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012   47
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   48
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   49
Pintor, se para isso tivesse habilidade.




                         Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                            50
O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de
Milo. O que há é pouca gente para dar por isso.




                                        Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                           51
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   52
Criatividade Computacional, ISCTE,
                   Março de 2012     53
Criatividade Computacional, ISCTE,
                   Março de 2012     54
Francesco Guardi, La Fiera della Sensa in Piazza San
Marco, c. 1775, oil over canvas. (© Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisbon). Obra realizada com
camera obscura.


                                 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                    55
1839



arte, ciência e tecnologia




                   Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                      56
Paul Gaugin


Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   57
   Francis Galton (1822-1911)
   Fotografia composta




                        Criatividade Computacional, ISCTE,
                                           Março de 2012     58
August Sander (1876-1964)




     Criatividade Computacional, ISCTE,
                        Março de 2012     59
Krzysztof Pruszkowski




Criatividade Computacional, ISCTE,
                   Março de 2012     60
Hiroshi Sugimoto, Theatres



                  Criatividade Computacional, ISCTE,
                                     Março de 2012     61
   para se ser um bom fotógrafo é necessário
    ser-se um bom cientista também (Sugimoto).




Hiroshi Sugimoto utiliza um gerador
de Van de Graff para carregar uma
bola de metal a cujos efeitos expõe,
em seguida, folhas de filme
fotográfico.
                                       Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                          62
Bernd e Hilla                        Idris
Becher                               Kahn
                Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                   63
o   O mundo antes e depois da fotografia.
o   O espanto.
o   A fotografia mudou a percepção do passado.
o   Deu-nos “paisagens escondidas”:
    microfotografia, astronomia, exposições
    longas.
o   A fotografia é uma extensão cognitiva (da
    mente/do corpo).

                                             Criatividade
                          Computacional, ISCTE, Março de
                                                     2012   64
Proposta de trabalho: a Música e a Ciência
     História
     Estado da Arte
     Música Evolutiva




                             Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                65
Criatividade Computacional, ISCTE,
                   Março de 2012     66
o   Arte Digital
o   Computação Bio-inspirada
    o Algoritmos Genéticos
    o PSO (Particle Swarm Optimization)
    o Algoritmos de Formigas

o   Estado da Arte (Generativa)
o   Pherographia e outros desenhos ferogénicos

                                                  Criatividade
                               Computacional, ISCTE, Março de
                                                          2012   67
... as seen at the end of mechanical age



 1968, The Museum of Modern
 Art, New York


  The possibilities inherent in the
  computer as a creative tool will do
  little to change those idioms of
  art which rely primarily on the
  dialogue between the artist, his
  ideas and the canvas. They will,
  however, increase the scope of art
  and contribute to its diversity.


                                           Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                              68
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   69
   AT&T Bell Laboratories.
   O AT&T, nos anos 1960 e 70, tinha equipas
    (de artistas e cientistas) a trabalhar nas mais
    avançadas tecnologias digitais.
   Aging Process, Charles Csuri




                                              Criatividade
                           Computacional, ISCTE, Março de
                                                      2012   70
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   71
   The Machine:

     The possibilities inherent in the computer as a creative tool
     will do little to change those idioms of art which rely primarily
     on the dialogue between the artist, his ideas and the canvas.
     They will, however, increase the scope of art and contribute to
     its diversity.




                                          Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                             72
Arte criada por um sistema autónomo.



Arte Evolutiva, Arte criada por Inteligência de Enxame, Arte Artificial.




      Arte e Computação Bio-inspirada




                                           Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                              73
   Complexidade
    ◦ Autómatos     Celulares,     Teoria    do     Caos,         fractais,          auto-
     organização,          Vida             Artificial,                 Computação
     Evolutiva, etc, etc, etc...




                     Emergence



                                                                                                 74
                                              Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   75
inicializa população (n)


        avalia população                                Critério de       solução
                                                        paragem

        seleciona indivíduos (pais)

                                         11111111            11100000
        recombina                        00000000            00011111
                                         11100100
                                         11100000
        muta                             11000111
                                         10000111
                                         11011010              Dimensão população (n)
        substitui                        10101011              Proabilidade de cruz. (pc)
                                         11111111              Probabilidade de mut. (pm)
                                         00000001
76   Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
   Optimização numérica
   Optimização combinatorial
   Diversas aplicações industriais
    ◦ Desenhar as asas de um avião
    ◦ Optimizar horários escolares
    ◦ Optimizar trajectos (problema caixeiro-viajante)




                             Criatividade Computacional, ISCTE,
                                                Março de 2012     77
   Avaliação humana.

   Desvantagem: tempo consumido
    ◦ Metódos automáticos, que imitam a avaliação humana

   Experiência mental: o “salmorejo” perfeito



    Karl Sims, Primordial Dance (1991)

    Video




                                         Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                            78
o   Ficar perto dos “vizinhos”
o   Voar paralelamente à direcção do vizinho
o   Voar no sentido de maior densidade
o   Evitar colisões.

    Video




                                             Criatividade
                          Computacional, ISCTE, Março de
                                                     2012   79
   O movimento de cada partícula é uma função de:
1)   A sua posição actual.
2)   A sua velocidade actual.
3)   A sua melhor posição até ao momento.
4)   A melhor posição encontrada por qualquer partícula.




     Eq. 1

     Eq. 2




                                                             aleatorios

                                                      Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                                         80
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   81
   Ant Colony Optimization

                                             Reforço+evaporação




                                                Stigmergia




                       Criatividade Computacional, ISCTE,
                                          Março de 2012           82
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   83
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   84
   Optimização
   Classificação de Dados
   Agrupamento automáticos de dados
    (Clustering)
   Prospecção de dados (Data Mining).
   Robótica Colectiva
   Etc...




                             Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                85
Página
(http://www.flickr.com/photos/gbachelier/collections/72157603627941498
/)
                                      Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                         86
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   87
   Swarm Paintings

                                           Swarm Sculpture




                      Criatividade Computacional, ISCTE,
                                         Março de 2012       88
Monmarché, N., Mahnich, I., and Slimane, M. (2007) „Artificial Art Made
by Artificial Ants,‟ in The Art of Artificial Evolution - A Handbook of
Artificial Art and Music, J. Romero, and P. Machado, Eds, Springer, pp.
227-24.



 Monmarché's Ants (Video)




                                          Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                                             89
   Photographia – desenhar com luz

   Pherographia – desenhar com feromonas




                       Criatividade Computacional, ISCTE,
                                          Março de 2012     90
   How Swarms Build Cognitive Maps, 1994




                         Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                                            91
Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
                                                   92
W           1
                        1

•Cada formiga deposita uma quantidade constante de
feromona em cada iteração.

• evaporação (constante) em cada iteração
                                            1/2     1         1/2


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Desenhos ferogénicos e outras paisagens escondidas ii

  • 2. o Desenhos Ferogénicos: ◦ Origem (génese) é a feromona. o ...e Outras Paisagens Escondidas: ◦ Georgy Kepes (1906-2001), The New Landscape in Art and Science (1956). ◦ “Unseen landscapes”, “new landscapes”. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 2
  • 3. Parte I: Arte e Ciência Parte II: Arte Generativa Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 3
  • 4. Criatividade  Arte e Ciência: diálogos e cismas, desde o Renascimento à Arte Generativa.  Tecnologia (Técnica): a camera obscura, a “máquina”  Fotografia Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 4
  • 5. Creativity in art does not seem to me essentially different from scientific creativity or any other act of creation known to mankind. Frank J. Malina (1954) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 5
  • 6. o Criatividade “improbabilistic”: novas combinações de ideias conhecidas o Criatividade “impossibilistic”: novas ideias, fora de qualquer paradigma prévio.  Uma divisão da criatividade que esteja de acordo com os processos mentais e o impacto das ideias é mais plausível do que qualquer separação baseada no campo de conhecimento (arte ou ciência). Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 6
  • 7. Todo o autor, na proporção em que é grande e ao mesmo tempo original, tem tido sempre que criar o sentido estético pelo qual há de ser apreciado. Fernando Pessoa Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 7
  • 8. Princípio de Arquimedes Estátua de Arquimedes/eureka em Manchester Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 8
  • 9. Lei de Newton de Gravitação Universal Harold Edgerton Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 9
  • 10. Albert Einstein, fotografado por Yousuf Karsh, 1948 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 10
  • 11. Prémio Nobel da medicina pelos seus trabalhos sobre o controlo genético das enzimas; diz-se que foi num teatro parisiense, num momento de lazer, que percebeu como os genes interagem para gerar vida. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 11
  • 12. 1865 Nadar, autor das primeiras fotografias aéreas Louis Pasteur, fotografado por Félix Nadar Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 12
  • 13. Perspectiva, Leone Battista Alberti (1404-1472), De Pictura (1435) Séc. XV Séc. XVI  Wagner, fim da Grande Ópera Séc. XVIII  William Eggleston  Marcel Duchamp Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 13
  • 14. (…) Imediatamente reconheci que a abertura do Ouro do Reno, que devia estar há muito tempo latente dentro de mim (…), foi-me finalmente revelada. Wagner, numa viagem a La Spezia, em 1953  per aspera ad astra, Gott geb es (nota de Wagner no final da abertura d‟O Navio Fantasma) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 14
  • 15. Pollock (2000) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 15
  • 16. Taylor, R.; Micolich, Adam P.; Jonas, David, Can Science Be Used To Further Our Understanding Of Art? Rather than mimicking Nature, he [Pollock] adopted its language - fractals - to build his own patterns. Quando perguntaram a Pollock por que razão deixara de trabalhar com motivos da natureza, este respondeu: eu sou natureza. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 16
  • 19. Warnke, M., Wedemeyer, C. (2010) ‘Documenting Artistic Networks: Anna Oppermann’s Ensembles are Complex Networks!’, in Art | Humanities | Complex Networks, a Leonardo Sattelite Symposiun at NetSci. Neste artigo, os autores demonstram que o trabalho de Opperman tem propriedades semelhantes às redes de escala livre (scale-free networks). Isso pode explicar a robustez dos trabalhos, em relação à remoção de partes do mesmo. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 19
  • 20. o Não há uma clara distinção entre criatividade científica e artística o A ciência aparece na arte (ou será a natureza?), mesmo involuntariamente. o E a religião? Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 20
  • 21. Joseph Haydn (1732-1809), na estreia de A Criação, virou-se para a audiência, apontou para o céu e disse: tudo veio lá de cima!  Joseph Priestley (1773-1804), químico (e teólogo, e filósofo e político) tentou combinar o racionalismo iluminista com o teísmo cristão.  Newton era profundamente religioso. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 21
  • 22. Arte Religião Ciência Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 22
  • 23. Arte Religião Ciência Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 23
  • 24. Leonardo Da Vinci  Leone Battista Alberti  Piero della Francesca Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 24
  • 25. Escritor, fotógrafo, professor de matemática. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 25
  • 26. Francis Bacon (1561-1626)  Newton  Johannes Kepler (1571-1630)  Copérnico, Giordano Bruno, Galileu  Joseph Priestley, Lavoisier (1743-1794) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 26
  • 27. Não me dilatarei pois em demonstrar, e espender se a Chimica he uma arte, ou huma Sciencia, como no outro tempo inútil me pareçeo explicar também se a História Natural he huma semplice Nomenclatura, ou huma Sciencia. Domingos Vandelli (1774) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 27
  • 28. Do not all charms fly At the mere touch of cold philosophy? Lamia, John Keats (1819) Ciência! Do velho Tempo és filha predilecta! Tudo alteras, com o olhar que tudo inquire e invade! Por que rasgas assim o coração do poeta, abutre, que asas tens de triste Realidade? Soneto à Ciência, Edgar Allan Poe (1829) Tenho um amigo que é artista, e que por vezes tem uma opinião com a qual não concordo. Ele segura uma flor e diz, ‘olha como é bela esta flor’, e eu concordo. Mas logo ele dirá, ‘Eu, como artista, sei ver como a flor é bela. Mas tu, como cientista, divide-la em partes e torna-la aborrecida’. Eu penso que ele é um pouco tonto. Richard Feynman, What do you care what other people think Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 28
  • 29. Charles P. Snow (1905-1980), The Two Cultures (1959).  I now believe that if I had asked an even simpler question — such as, What do you mean by mass, or acceleration, which is the scientific equivalent of saying, Can you read? — not more than one in ten of the highly educated would have felt that I was speaking the same language. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 29
  • 30. Prospects in the Arts and Sciences (1954) Cientista: the lonely man in society Oppenheimer, por Karsh Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 30
  • 32. Transgressing the Boundaries: Toward a Transformative Hermeneutics of Quantum Gravity (Alan Sokal) (…) the postmodern sciences overthrow the static ontological categories and hierarchies characteristic of modernist science. In place of atomism and reductionism, the new sciences stress the dynamic web of relationships between the whole and the part; in place of fixed individual essences (e.g. Newtonian particles), they conceptualize interactions and flows (e.g. quantum fields). (…) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 32
  • 33. For me it remains an open question whether this work pertains to the realm of mathematics or to that of art. M.C. Escher Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 33
  • 34. Auto-referência, paradoxos Ascending and descending (1960) Waterfall (1961) Paradoxo do mentiroso: esta afirmação é falsa Hall City (1956) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 34
  • 35. Encounter (1944) Day and Night (1938) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 35
  • 36. China Boy (1936) Circle Limit (1959) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 36
  • 37. Foto: Paulo Maia, 2010 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 37
  • 38. Diagrama de Voronoi (Georgy Voronoi, 1908) Mondrian (1872-1944) Leonel Moura, Voronoi, 2002 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 38
  • 39. o Manifesto Futurista (1909) o Filipo Tomaso Marinetti (1876-1944) o Velocidade, máquinas, juventude, violência. o Triunfo da humanidade sobre a natureza. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 39
  • 40. Umberto Boccioni Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 40
  • 41. Escola de design e artes plásticas  1919-1933, na Alemanha  New Bauhaus, Chicago, pós-guerra  Georgy Kepes  Lazlo Moholy-Nagy  Wasilly Kandinsky  Paul Klee  ... Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 41
  • 42. Foi, juntamente com Lázló Moholy-Nagy e Wassily Kandinsky, um dos grandes divulgadores da fotografia científica. Organizou exposições de fotografia científica. Interessou-se pela arte electrónica. Escreveu The New Landscape in Art and Science e de The Language of Vision. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 42
  • 43. Engenheiro aeronáutico, pintor, artista  Fundou a Leonardo, revista de arte e ciência, da MIT Press, em 1968 Pinturas Cinéticas Frank J. Malina, “Flowers,” 1964. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 43
  • 44. Malina 1 Malina 2 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 44
  • 45. Nu descendo as escadas, 1912 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 45
  • 50. Pintor, se para isso tivesse habilidade. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 50
  • 51. O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 51
  • 55. Francesco Guardi, La Fiera della Sensa in Piazza San Marco, c. 1775, oil over canvas. (© Fundação Calouste Gulbenkian, Lisbon). Obra realizada com camera obscura. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 55
  • 56. 1839 arte, ciência e tecnologia Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 56
  • 57. Paul Gaugin Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 57
  • 58. Francis Galton (1822-1911)  Fotografia composta Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 58
  • 59. August Sander (1876-1964) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 59
  • 61. Hiroshi Sugimoto, Theatres Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 61
  • 62. para se ser um bom fotógrafo é necessário ser-se um bom cientista também (Sugimoto). Hiroshi Sugimoto utiliza um gerador de Van de Graff para carregar uma bola de metal a cujos efeitos expõe, em seguida, folhas de filme fotográfico. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 62
  • 63. Bernd e Hilla Idris Becher Kahn Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 63
  • 64. o O mundo antes e depois da fotografia. o O espanto. o A fotografia mudou a percepção do passado. o Deu-nos “paisagens escondidas”: microfotografia, astronomia, exposições longas. o A fotografia é uma extensão cognitiva (da mente/do corpo). Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 64
  • 65. Proposta de trabalho: a Música e a Ciência História Estado da Arte Música Evolutiva Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 65
  • 67. o Arte Digital o Computação Bio-inspirada o Algoritmos Genéticos o PSO (Particle Swarm Optimization) o Algoritmos de Formigas o Estado da Arte (Generativa) o Pherographia e outros desenhos ferogénicos Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 67
  • 68. ... as seen at the end of mechanical age 1968, The Museum of Modern Art, New York The possibilities inherent in the computer as a creative tool will do little to change those idioms of art which rely primarily on the dialogue between the artist, his ideas and the canvas. They will, however, increase the scope of art and contribute to its diversity. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 68
  • 70. AT&T Bell Laboratories.  O AT&T, nos anos 1960 e 70, tinha equipas (de artistas e cientistas) a trabalhar nas mais avançadas tecnologias digitais.  Aging Process, Charles Csuri Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 70
  • 72. The Machine: The possibilities inherent in the computer as a creative tool will do little to change those idioms of art which rely primarily on the dialogue between the artist, his ideas and the canvas. They will, however, increase the scope of art and contribute to its diversity. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 72
  • 73. Arte criada por um sistema autónomo. Arte Evolutiva, Arte criada por Inteligência de Enxame, Arte Artificial. Arte e Computação Bio-inspirada Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 73
  • 74. Complexidade ◦ Autómatos Celulares, Teoria do Caos, fractais, auto- organização, Vida Artificial, Computação Evolutiva, etc, etc, etc... Emergence 74 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
  • 76. inicializa população (n) avalia população Critério de solução paragem seleciona indivíduos (pais) 11111111 11100000 recombina 00000000 00011111 11100100 11100000 muta 11000111 10000111 11011010 Dimensão população (n) substitui 10101011 Proabilidade de cruz. (pc) 11111111 Probabilidade de mut. (pm) 00000001 76 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012
  • 77. Optimização numérica  Optimização combinatorial  Diversas aplicações industriais ◦ Desenhar as asas de um avião ◦ Optimizar horários escolares ◦ Optimizar trajectos (problema caixeiro-viajante) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 77
  • 78. Avaliação humana.  Desvantagem: tempo consumido ◦ Metódos automáticos, que imitam a avaliação humana  Experiência mental: o “salmorejo” perfeito Karl Sims, Primordial Dance (1991) Video Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 78
  • 79. o Ficar perto dos “vizinhos” o Voar paralelamente à direcção do vizinho o Voar no sentido de maior densidade o Evitar colisões. Video Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 79
  • 80. O movimento de cada partícula é uma função de: 1) A sua posição actual. 2) A sua velocidade actual. 3) A sua melhor posição até ao momento. 4) A melhor posição encontrada por qualquer partícula. Eq. 1 Eq. 2 aleatorios Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 80
  • 82. Ant Colony Optimization Reforço+evaporação Stigmergia Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 82
  • 85. Optimização  Classificação de Dados  Agrupamento automáticos de dados (Clustering)  Prospecção de dados (Data Mining).  Robótica Colectiva  Etc... Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 85
  • 86. Página (http://www.flickr.com/photos/gbachelier/collections/72157603627941498 /) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 86
  • 88. Swarm Paintings Swarm Sculpture Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 88
  • 89. Monmarché, N., Mahnich, I., and Slimane, M. (2007) „Artificial Art Made by Artificial Ants,‟ in The Art of Artificial Evolution - A Handbook of Artificial Art and Music, J. Romero, and P. Machado, Eds, Springer, pp. 227-24. Monmarché's Ants (Video) Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 89
  • 90. Photographia – desenhar com luz  Pherographia – desenhar com feromonas Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 90
  • 91. How Swarms Build Cognitive Maps, 1994 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 91
  • 93. W 1 1 •Cada formiga deposita uma quantidade constante de feromona em cada iteração. • evaporação (constante) em cada iteração 1/2 1 1/2 W i w Pik 1/4 Ant 1/4 j/k W j w 1/12 1/20 1/12 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 93
  • 94. T p gl / 255 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 94
  • 95. Formigas+Evolução Self-Regulated Artificial Ant Colonies on Digital Image Habitats, in Journal of Lateral Computing, 2005 http://arxiv.org/abs/cs/0512004 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 95
  • 99. sobre este trabalho: http://carlosmfernandes.com/index_archivos/Page768.htm Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 99
  • 100. um tributo a Muybridge Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 100
  • 101. zoetrope Zoetrope significa a roda (trop) da vida (zoe). myrmecotrope, a roda das formigas. Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 10 2012 1
  • 102. Criatividade Computacional, ISCTE, 10 Março de 2012 2
  • 103. 6 5 4 3 2 1 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 2012 103
  • 105. A arte é a árvore da vida, como a ciência é a árvore da morte. William Blake Criatividade Computacional, ISCTE, Março de 10 2012 5