Resumo: Esse trabalho apresenta a análise de uma experiência didática com o uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação TDICs) em um curso on line. Trata-se de cursistas que são coordenadores pedagógicos atuantes em escolas públicas do extremo norte do Tocantins e que compõem uma turma do curso lato sensu de Especialização em Coordenação Pedagógica, ofertado na modalidade à distância pela Universidade Federal do Tocantins, em parceria com o Programa Nacional Escola de Gestores, Secretaria do Estado do Tocantins (SEDUC) e União dos Dirigentes Municipais do Tocantins (UNDIME-TO). Dentre os objetivos, buscou-se: compreender como os cursistas fazem uso de recursos tecnológicos exigidos pelo curso, os quais permitem o acesso e a permanência nele; entender quais as maiores dificuldades e os desafios referentes às TDICs, bem como saber como esse público enfrenta essas questões no curso de pós-graduação. Para alcançar esses objetivos, foram analisadas as respostas do primeiro Memorial Reflexivo respondido por essa turma. O Memorial é um dos instrumentos de avaliação utilizados no curso e constitui-se de um documento de cunho pessoal que possibilita ao cursista registrar informações de forma livre e numa perspectiva investigativa, realizando, assim, uma auto-avaliação a partir de suas práticas e, de igual modo, contribuindo para uma avaliação geral do curso. De forma geral, destaca-se que, embora grande parte dos alunos, no ato da inscrição, tenha manifestado ter o domínio quanto ao uso de tecnologias, percebe-se que essa habilidade não vem sendo confirmada, o que expressa que o principal desafio não é o de ter ou não acesso à tecnologia, mas sim ter habilidades necessárias para utilizá-las em práticas sociais.
2012 inclusão digital em curso on line reconstruindo conceitosJosé Lauro Martins
O documento discute os desafios da inclusão digital em cursos online, argumentando que alfabetização digital requer mais do que habilidades técnicas, mas sim a capacidade de usar tecnologia de forma significativa no cotidiano. Também aborda os desafios dos aprendizes em cursos de pós-graduação a distância em desenvolver autonomia para a autogestão da aprendizagem.
O documento discute o papel do gestor escolar na incorporação de tecnologias da informação e comunicação em uma escola no interior de Cachoeira do Sul. Ele apresenta conceitos de gestão e tecnologia e discute os desafios dos professores em usar TIC em sala de aula, como falta de capacitação. O objetivo é conhecer o processo de gestão de tecnologias na escola e a contribuição dos gestores nesse processo.
Este documento descreve uma pesquisa sobre como professores de matemática vislumbram a inserção de tecnologias digitais em sua prática pedagógica ao ensinar estatística. A pesquisa incluirá entrevistas com professores e análise dos dados coletados sobre infraestrutura tecnológica e uso de tecnologias nas escolas. O objetivo é investigar como os professores veem o potencial das tecnologias digitais para melhorar o ensino da estatística.
O documento discute a Educação a Distância no Brasil, desde suas origens no século XIX até os desafios atuais. Apresenta os principais modelos pedagógicos da EAD e compara com o ensino presencial. Também analisa questões como qualidade dos cursos, perfil dos alunos, evasão e empregabilidade dos formados.
Este documento discute a importância da participação de professores e tutores nos fóruns de discussão em ambientes virtuais de aprendizagem. O documento analisa a contribuição dos professores e tutores nos fóruns como orientadores, norteadores e motivadores no processo de ensino-aprendizagem para alunos de cursos a distância. O documento também discute o crescimento da educação a distância no Brasil e os desafios para oferecer uma educação de qualidade nessa modalidade.
1) O documento discute como ocorre o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) na educação superior presencial e a distância do ponto de vista de professores universitários.
2) Foi aplicado um questionário online para 22 professores de 8 cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria.
3) Os resultados mostraram que os professores utilizam diversas TICs, porém algumas são mais usadas na educação presencial e outras na educação a distância.
2012 inclusão digital em curso on line reconstruindo conceitosJosé Lauro Martins
O documento discute os desafios da inclusão digital em cursos online, argumentando que alfabetização digital requer mais do que habilidades técnicas, mas sim a capacidade de usar tecnologia de forma significativa no cotidiano. Também aborda os desafios dos aprendizes em cursos de pós-graduação a distância em desenvolver autonomia para a autogestão da aprendizagem.
O documento discute o papel do gestor escolar na incorporação de tecnologias da informação e comunicação em uma escola no interior de Cachoeira do Sul. Ele apresenta conceitos de gestão e tecnologia e discute os desafios dos professores em usar TIC em sala de aula, como falta de capacitação. O objetivo é conhecer o processo de gestão de tecnologias na escola e a contribuição dos gestores nesse processo.
Este documento descreve uma pesquisa sobre como professores de matemática vislumbram a inserção de tecnologias digitais em sua prática pedagógica ao ensinar estatística. A pesquisa incluirá entrevistas com professores e análise dos dados coletados sobre infraestrutura tecnológica e uso de tecnologias nas escolas. O objetivo é investigar como os professores veem o potencial das tecnologias digitais para melhorar o ensino da estatística.
O documento discute a Educação a Distância no Brasil, desde suas origens no século XIX até os desafios atuais. Apresenta os principais modelos pedagógicos da EAD e compara com o ensino presencial. Também analisa questões como qualidade dos cursos, perfil dos alunos, evasão e empregabilidade dos formados.
Este documento discute a importância da participação de professores e tutores nos fóruns de discussão em ambientes virtuais de aprendizagem. O documento analisa a contribuição dos professores e tutores nos fóruns como orientadores, norteadores e motivadores no processo de ensino-aprendizagem para alunos de cursos a distância. O documento também discute o crescimento da educação a distância no Brasil e os desafios para oferecer uma educação de qualidade nessa modalidade.
1) O documento discute como ocorre o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) na educação superior presencial e a distância do ponto de vista de professores universitários.
2) Foi aplicado um questionário online para 22 professores de 8 cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria.
3) Os resultados mostraram que os professores utilizam diversas TICs, porém algumas são mais usadas na educação presencial e outras na educação a distância.
Palestra Maria Célia - 5ª conferência: Invista em tecnologia como uma ferramenta estratégica para IES privadas
Conheça as tecnologias utilizadas em sala de aula e saiba como elas são percebidos por docentes e discentes
Este documento descreve uma pesquisa sobre as competências e habilidades de tutores presenciais em um curso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). O documento apresenta a metodologia da pesquisa qualitativa realizada por meio de questionários com tutores presenciais. Os resultados descrevem as principais ferramentas e habilidades utilizadas por tutores presenciais de TICs em seu trabalho.
São João do Polêsine - Marcelo Peixoto MarquesCursoTICs
Este documento discute o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no ensino de história para alunos do 5o e 6o ano do ensino fundamental em Santa Maria, Brasil. Através de entrevistas com professores, o estudo encontrou que a maioria ainda não usa computadores e internet em sala de aula. No entanto, as escolas têm laboratórios de informática e acesso à internet. Há necessidade de capacitar professores para usar melhor essas ferramentas no ensino.
Este documento apresenta o curso de Introdução à Educação Digital, com o objetivo de incluir professores e gestores escolares na era digital. O curso de 40 horas aborda tópicos como tecnologias no cotidiano, navegação na internet, blogs, edição de textos e apresentações. Tem como metas preparar os participantes para usar recursos digitais de forma significativa e refletir sobre como as tecnologias impactam a educação e a sociedade.
1. O documento discute a apropriação das tecnologias digitais como um fenômeno em espiral no contexto de um curso de formação de gestores educacionais.
2. Foi analisado o processo de apropriação tecnológica dos participantes do curso a partir de extratos de seus memoriais reflexivos, que foram categorizados e analisados estatisticamente.
3. Os resultados mostraram que a apropriação se configura em espiral, num movimento ascendente realizado com a mediação do computador, pares e professores, confirmando
Este documento analisa a formação de professores municipais em tecnologia educativa oferecida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional. Uma turma participou de um curso introdutório sobre tecnologias digitais e preencheu questionários. Os resultados mostraram que os professores reconhecem a importância das tecnologias, mas precisam de mais treinamento e recursos para usá-las em sala de aula.
Tecnologias Digitais: contributos para percursos de sucesso de estudantes não...Marta Pinto
O documento analisa o uso de tecnologias digitais por estudantes não tradicionais no ensino superior. Apresenta três principais conclusões: 1) Estudantes usam tecnologias digitais oficiais e não oficiais de forma flexível para apoiar a aprendizagem de forma autônoma; 2) Tecnologias digitais contribuem para o sucesso acadêmico ao facilitar a comunicação, pesquisa e gestão do tempo de estudo; 3) Há oportunidade para explorar mais o potencial das tecnologias digitais no
Este documento descreve o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional PROINFO Integrado, que tem como objetivo promover a inclusão digital de professores e gestores escolares por meio de cursos de formação. O curso Introdução à Educação Digital, de 40 horas, visa contribuir para a reflexão sobre o papel da escola na sociedade digital e o uso pedagógico das tecnologias.
Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC - Manual cursistaMarinice Noya
Este documento apresenta o guia do cursista para o curso "Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC". O curso visa capacitar professores e gestores escolares sobre o uso pedagógico de tecnologias digitais em sala de aula. O guia contém 4 unidades temáticas que abordam tecnologias de informação e comunicação na educação, internet e hipermídia, currículo e projetos com tecnologia, e prática pedagógica com mídias digitais.
Este artigo apresenta um estudo de caso sobre a importância das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para a aprendizagem em um curso à distância segundo os alunos do Polo Federal de Três de Maio no Rio Grande do Sul. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas para mostrar que as ferramentas TIC facilitam a troca de informações e experiências, permitindo a construção do conhecimento. Os resultados indicaram que as TIC são importantes ferramentas para apoiar a aprendizagem em cursos à distância.
Santana do Livramento - Nara Fátima Oliveira dos SantosCursoTICs
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública com o objetivo de identificar as causas das dificuldades para inclusão de TIC e fornecer sugestões. A pesquisa envolveu questionários e entrevistas com professores, alunos e o monitor da sala de informática. Foi constatado que muitos alunos e professores não estão familiarizados com tecnologias. Os professores desconhecem a realidade tecnológica dos alunos e se sentem reticentes em usar TIC. Há necessidade
Este documento propõe um curso de formação de operadores informáticos para alunos do 9o ano. O curso visa dar aos alunos conhecimentos e habilidades em informática para facilitar sua inserção no mercado de trabalho. O documento descreve o público-alvo, enquadramento teórico, contexto, e objetivos gerais do curso.
O documento discute a importância da qualificação dos professores das escolas públicas em tecnologias da informação e comunicação. Aborda os desafios encontrados na implementação do programa PROINFO e a urgência em oferecer capacitação aos professores, especialmente na modalidade de educação a distância, para superar barreiras como falta de tempo. Também resume as principais percepções dos professores, como ampliação do conhecimento e familiaridade com a linguagem digital.
O documento discute a importância da capacitação de professores e funcionários escolares para a incorporação da tecnologia digital na educação. Exige que os profissionais assumam novos papéis de facilitadores do aprendizado e que estejam abertos à mudança, além de dominarem recursos computacionais e identificarem como aplicá-los na prática pedagógica.
O documento descreve o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - PROINFO INTEGRADO do Ministério da Educação brasileiro, que tem como objetivo capacitar professores e gestores escolares no uso pedagógico de tecnologias da informação e comunicação. O programa oferece cursos presenciais e a distância sobre introdução à educação digital e uso de TIC na sala de aula, visando melhorar a qualidade do ensino público brasileiro.
São João do Polêsine - Nadiane FeldkercherCursoTICs
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores universitários usam tecnologias na educação superior presencial e a distância. Questionários online foram aplicados a 22 professores de diferentes áreas. Os resultados mostraram que todos usam tecnologia, mas algumas são mais usadas em educação presencial e outras em educação a distância. A maioria tem formação em tecnologia, mas falta mais treinamento. Internet, Moodle e e-mail são muito usados. Professores reconhecem diferenças no uso entre os dois tipos de educação.
Este documento discute a organização do trabalho pedagógico nas escolas com o uso de tecnologias móveis sem fio. Ele apresenta estudos que apontam a necessidade de incluir essas tecnologias no currículo escolar e ressignificar as práticas pedagógicas. Também descreve o programa "Um Computador por Aluno" e como ele qualificou professores no Tocantins para usar laptops educacionais. Finalmente, discute uma nova forma de organizar o trabalho pedagógico nos espaços escolares e não escolares com o uso dessas te
Guia operacional do Programa Pro-Equidade de Gênero e RaçaMovimentoMulher360
1) O documento apresenta o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma iniciativa do governo federal para promover a igualdade de gênero e raça nas organizações;
2) O programa oferece um selo para organizações que adotem práticas de equidade de gênero e raça em suas políticas de gestão de pessoas e cultura organizacional;
3) As organizações que participam elaboram um plano de ação e podem divulgar publicamente seu compromisso com a equidade ao receberem o selo do
Análise da cobertura da imprensa sobre Mulher e TrabalhoMovimentoMulher360
1. O estudo analisou 450 notícias de 16 jornais brasileiros sobre mulheres e trabalho em 2010.
2. A cobertura da imprensa priorizou histórias individuais de sucesso profissional e ignorou questões como a dupla jornada feminina em 85% das notícias.
3. A desigualdade salarial entre homens e mulheres, que atinge 30% na renda, foi mencionada em menos de 10% das matérias.
Este documento fornece informações sobre direitos das mulheres e prevenção à violência e ao HIV/AIDS. Resume os tipos de violência contra mulheres, incluindo violência física, psicológica, sexual e patrimonial. Explica quando a violência é considerada crime e como as mulheres podem buscar ajuda.
Palestra Maria Célia - 5ª conferência: Invista em tecnologia como uma ferramenta estratégica para IES privadas
Conheça as tecnologias utilizadas em sala de aula e saiba como elas são percebidos por docentes e discentes
Este documento descreve uma pesquisa sobre as competências e habilidades de tutores presenciais em um curso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs). O documento apresenta a metodologia da pesquisa qualitativa realizada por meio de questionários com tutores presenciais. Os resultados descrevem as principais ferramentas e habilidades utilizadas por tutores presenciais de TICs em seu trabalho.
São João do Polêsine - Marcelo Peixoto MarquesCursoTICs
Este documento discute o uso das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no ensino de história para alunos do 5o e 6o ano do ensino fundamental em Santa Maria, Brasil. Através de entrevistas com professores, o estudo encontrou que a maioria ainda não usa computadores e internet em sala de aula. No entanto, as escolas têm laboratórios de informática e acesso à internet. Há necessidade de capacitar professores para usar melhor essas ferramentas no ensino.
Este documento apresenta o curso de Introdução à Educação Digital, com o objetivo de incluir professores e gestores escolares na era digital. O curso de 40 horas aborda tópicos como tecnologias no cotidiano, navegação na internet, blogs, edição de textos e apresentações. Tem como metas preparar os participantes para usar recursos digitais de forma significativa e refletir sobre como as tecnologias impactam a educação e a sociedade.
1. O documento discute a apropriação das tecnologias digitais como um fenômeno em espiral no contexto de um curso de formação de gestores educacionais.
2. Foi analisado o processo de apropriação tecnológica dos participantes do curso a partir de extratos de seus memoriais reflexivos, que foram categorizados e analisados estatisticamente.
3. Os resultados mostraram que a apropriação se configura em espiral, num movimento ascendente realizado com a mediação do computador, pares e professores, confirmando
Este documento analisa a formação de professores municipais em tecnologia educativa oferecida pelo Núcleo de Tecnologia Educacional. Uma turma participou de um curso introdutório sobre tecnologias digitais e preencheu questionários. Os resultados mostraram que os professores reconhecem a importância das tecnologias, mas precisam de mais treinamento e recursos para usá-las em sala de aula.
Tecnologias Digitais: contributos para percursos de sucesso de estudantes não...Marta Pinto
O documento analisa o uso de tecnologias digitais por estudantes não tradicionais no ensino superior. Apresenta três principais conclusões: 1) Estudantes usam tecnologias digitais oficiais e não oficiais de forma flexível para apoiar a aprendizagem de forma autônoma; 2) Tecnologias digitais contribuem para o sucesso acadêmico ao facilitar a comunicação, pesquisa e gestão do tempo de estudo; 3) Há oportunidade para explorar mais o potencial das tecnologias digitais no
Este documento descreve o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional PROINFO Integrado, que tem como objetivo promover a inclusão digital de professores e gestores escolares por meio de cursos de formação. O curso Introdução à Educação Digital, de 40 horas, visa contribuir para a reflexão sobre o papel da escola na sociedade digital e o uso pedagógico das tecnologias.
Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC - Manual cursistaMarinice Noya
Este documento apresenta o guia do cursista para o curso "Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC". O curso visa capacitar professores e gestores escolares sobre o uso pedagógico de tecnologias digitais em sala de aula. O guia contém 4 unidades temáticas que abordam tecnologias de informação e comunicação na educação, internet e hipermídia, currículo e projetos com tecnologia, e prática pedagógica com mídias digitais.
Este artigo apresenta um estudo de caso sobre a importância das tecnologias da informação e comunicação (TIC) para a aprendizagem em um curso à distância segundo os alunos do Polo Federal de Três de Maio no Rio Grande do Sul. A pesquisa utilizou questionários e entrevistas para mostrar que as ferramentas TIC facilitam a troca de informações e experiências, permitindo a construção do conhecimento. Os resultados indicaram que as TIC são importantes ferramentas para apoiar a aprendizagem em cursos à distância.
Santana do Livramento - Nara Fátima Oliveira dos SantosCursoTICs
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada em uma escola pública com o objetivo de identificar as causas das dificuldades para inclusão de TIC e fornecer sugestões. A pesquisa envolveu questionários e entrevistas com professores, alunos e o monitor da sala de informática. Foi constatado que muitos alunos e professores não estão familiarizados com tecnologias. Os professores desconhecem a realidade tecnológica dos alunos e se sentem reticentes em usar TIC. Há necessidade
Este documento propõe um curso de formação de operadores informáticos para alunos do 9o ano. O curso visa dar aos alunos conhecimentos e habilidades em informática para facilitar sua inserção no mercado de trabalho. O documento descreve o público-alvo, enquadramento teórico, contexto, e objetivos gerais do curso.
O documento discute a importância da qualificação dos professores das escolas públicas em tecnologias da informação e comunicação. Aborda os desafios encontrados na implementação do programa PROINFO e a urgência em oferecer capacitação aos professores, especialmente na modalidade de educação a distância, para superar barreiras como falta de tempo. Também resume as principais percepções dos professores, como ampliação do conhecimento e familiaridade com a linguagem digital.
O documento discute a importância da capacitação de professores e funcionários escolares para a incorporação da tecnologia digital na educação. Exige que os profissionais assumam novos papéis de facilitadores do aprendizado e que estejam abertos à mudança, além de dominarem recursos computacionais e identificarem como aplicá-los na prática pedagógica.
O documento descreve o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional - PROINFO INTEGRADO do Ministério da Educação brasileiro, que tem como objetivo capacitar professores e gestores escolares no uso pedagógico de tecnologias da informação e comunicação. O programa oferece cursos presenciais e a distância sobre introdução à educação digital e uso de TIC na sala de aula, visando melhorar a qualidade do ensino público brasileiro.
São João do Polêsine - Nadiane FeldkercherCursoTICs
Este documento resume uma pesquisa sobre como professores universitários usam tecnologias na educação superior presencial e a distância. Questionários online foram aplicados a 22 professores de diferentes áreas. Os resultados mostraram que todos usam tecnologia, mas algumas são mais usadas em educação presencial e outras em educação a distância. A maioria tem formação em tecnologia, mas falta mais treinamento. Internet, Moodle e e-mail são muito usados. Professores reconhecem diferenças no uso entre os dois tipos de educação.
Este documento discute a organização do trabalho pedagógico nas escolas com o uso de tecnologias móveis sem fio. Ele apresenta estudos que apontam a necessidade de incluir essas tecnologias no currículo escolar e ressignificar as práticas pedagógicas. Também descreve o programa "Um Computador por Aluno" e como ele qualificou professores no Tocantins para usar laptops educacionais. Finalmente, discute uma nova forma de organizar o trabalho pedagógico nos espaços escolares e não escolares com o uso dessas te
Guia operacional do Programa Pro-Equidade de Gênero e RaçaMovimentoMulher360
1) O documento apresenta o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, uma iniciativa do governo federal para promover a igualdade de gênero e raça nas organizações;
2) O programa oferece um selo para organizações que adotem práticas de equidade de gênero e raça em suas políticas de gestão de pessoas e cultura organizacional;
3) As organizações que participam elaboram um plano de ação e podem divulgar publicamente seu compromisso com a equidade ao receberem o selo do
Análise da cobertura da imprensa sobre Mulher e TrabalhoMovimentoMulher360
1. O estudo analisou 450 notícias de 16 jornais brasileiros sobre mulheres e trabalho em 2010.
2. A cobertura da imprensa priorizou histórias individuais de sucesso profissional e ignorou questões como a dupla jornada feminina em 85% das notícias.
3. A desigualdade salarial entre homens e mulheres, que atinge 30% na renda, foi mencionada em menos de 10% das matérias.
Este documento fornece informações sobre direitos das mulheres e prevenção à violência e ao HIV/AIDS. Resume os tipos de violência contra mulheres, incluindo violência física, psicológica, sexual e patrimonial. Explica quando a violência é considerada crime e como as mulheres podem buscar ajuda.
1) O documento apresenta dados sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego. 2) Embora as mulheres sejam maioria na população, elas são minoria na população ocupada e maioria entre os desocupados e inativos. 3) As mulheres têm maior participação nos setores de administração pública e serviços domésticos e menor participação na indústria, construção, comércio e serviços prestados a empresas.
Trabalho e Família: rumo a novas formas de conciliação com co-responsabilidad...MovimentoMulher360
O documento discute a necessidade de novas formas de conciliação entre trabalho e família com corresponsabilidade social na América Latina e Caribe. Ele analisa os desafios atuais como a participação feminina no mercado de trabalho, as novas configurações familiares, e a tensão entre trabalho e família. O documento também examina as respostas legais e políticas públicas na região e propõe novas políticas para promover a conciliação com corresponsabilidade entre Estado, mercado, famílias e sociedade.
Gave a talk at StartCon about the future of Growth. I touch on viral marketing / referral marketing, fake news and social media, and marketplaces. Finally, the slides go through future technology platforms and how things might evolve there.
ARTIGO 5 TECNOLOGIA EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DÁ PARA INOVAR EM UM CENÁRIO EDUCACIO...SimoneHelenDrumond
O documento discute o potencial das tecnologias da informação e comunicação para inovar na educação, mesmo em cenários com demandas básicas urgentes. Apresenta os benefícios das TICs para melhorar o ensino e a aprendizagem, como atividades diferenciadas e apoio a professores e alunos. Também discute a importância da formação de professores e da adoção de políticas públicas para inserir as tecnologias de forma a beneficiar todos os estudantes.
18 ARTIGO TECNOLOGIA EDUCAÇÃO E INCLUSÃO DÁ PARA INOVAR EM UM CENÁRIO EDUCAC...SimoneHelenDrumond
O documento discute o potencial das tecnologias da informação e comunicação (TICs) para inovar na educação, mesmo em cenários com demandas básicas urgentes. Defende que as TICs podem enriquecer as práticas pedagógicas, fornecer apoio a professores e alunos, e possibilitar novas formas de aprendizagem. Também destaca a importância da formação de professores e de políticas públicas para integrar as TICs de maneira benéfica no sistema educacional.
1) O documento discute o planejamento em espiral e sua contribuição para o processo de formação de professores e gestores educacionais no uso de computadores portáteis.
2) Apresenta o Programa UCA no Tocantins, que fornece computadores portáteis para escolas, e como seu planejamento em espiral apoia a formação dos profissionais.
3) Defende que o planejamento em espiral, com avaliação e revisão contínuas, permite que a equipe de formação acompanhe o processo e tome decisões informadas.
O documento discute o papel da educação a distância na qualificação de profissionais atuantes no mercado de trabalho, apontando suas possibilidades e limitações. A educação a distância tem se mostrado uma ferramenta adequada para a qualificação destes profissionais, permitindo a conciliação entre vida profissional e estudos. O perfil típico do aluno de educação a distância é o de adultos com mais de 30 anos que já atuam no mercado de trabalho.
Um mix entre o aprendizado presencial e virtual estela s buenoetecgvdocxEstela Sales
O documento discute o uso de ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) como ferramenta de apoio para o ensino técnico em administração. Foi realizada uma pesquisa com alunos que utilizaram a plataforma Pbworks, que apontou vantagens como maior envolvimento com pesquisas e melhor comunicação entre professores e alunos. Os AVAs podem agregar valor ao conhecimento extraclasse dos alunos de cursos técnicos.
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...ProfessorPrincipiante
O documento discute as percepções e possibilidades didáticas da robótica na relação ensino-aprendizagem no ensino fundamental e médio. Cursos de robótica foram ministrados para professores e alunos com resultados promissores. A robótica pode prender a atenção dos alunos e desenvolver habilidades como raciocínio lógico. A tecnologia pode motivar tanto alunos quanto professores se usada de forma inovadora no processo de ensino-aprendizagem.
São João do Polêsine - Andreia Vedoin CieloCursoTICs
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de blogs como ferramenta pedagógica em uma escola municipal. A pesquisa utilizou métodos qualitativos como entrevistas e atividades práticas com alunos para analisar como o blog da escola foi construído e como pode ser usado para promover o compartilhamento e discussão de ideias entre professores, alunos e comunidade.
Blended learning caminho natural para as iesInge Suhr
Apresenta o Blended Lerning como possibilidade e tendência para as IES, devido às condições e interesses dos alunos na atualidade e a redução das barreiras entre EAD e presencial.
1. A educação a distância tem suas origens nos cursos por correspondência do século XIX, tendo se desenvolvido em três grandes tendências ao longo do tempo, marcadas pelo uso de novas tecnologias.
2. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná optou por desenvolver a modalidade a distância no Programa de Formação Continuada visando democratizar o acesso à educação.
3. Este material apresenta os conceitos, a trajetória histórica e a legislação referente à educação a distância no Brasil, abord
Este documento discute a motivação de alunos em cursos a distância. Ele argumenta que o envolvimento do aluno com todos os aspectos do curso é essencial para motivá-lo. O documento também discute o papel do tutor em manter os alunos engajados e ajudá-los a se sentirem parte de uma comunidade de aprendizagem online.
Artigo/ensaio, Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógicaAlan Ciriaco
Este documento discute a importância da formação de professores para o uso de tecnologias de comunicação e informação na educação. Ele argumenta que é necessário mais do que apenas o acesso à tecnologia, mas sim o desenvolvimento de competências críticas para seu uso, como o letramento digital. Além disso, defende que a formação de professores reflexivos é essencial para que as tecnologias sejam usadas de forma a promover a autonomia e o pensamento crítico dos estudantes.
O documento discute o papel importante do professor-tutor na educação a distância. Ele destaca que o professor-tutor deve incentivar a autonomia e autoaprendizagem dos alunos, servindo como um facilitador do processo de aprendizagem. Além disso, o documento analisa como as novas tecnologias permitiram o crescimento da oferta de cursos a distância e como isso modificou a relação entre professor e aluno.
Literacia Digital – desenvolvendo competência para atuar com e no mundo media...Daniela Azevedo
Compartilho com vocês o artigo que publiquei junto com o professor Ronei Ximenes Martins no livro Educação Sem Distância - volume 4, da Editora Dialética.
O artigo traz uma importante discussão sobre a importância do uso das TDIC no ensino básico e do desenvolvimento do letramento digital para a inclusão social.
05 11 2011 atividade de leitura analise e producao escrita internet e inclusãobetejorgino
Este documento resume um estudo sobre o livro "Educação e Comunicação" da autora Suely Galli Soares. O estudo analisa como a internet e as tecnologias podem promover a inclusão, mas requerem políticas públicas e capacitação dos professores para serem usadas de forma pedagogicamente eficaz. A educação a distância vem crescendo no Brasil, mas ainda depende da formação de todos os envolvidos para alcançar seu potencial.
As inovações tecnológicas e os sistemas educacionais: os impactos, limites, d...Mauricio Maulaz
O documento discute as inovações tecnológicas nos sistemas educacionais, incluindo seus impactos, limites, desafios e perspectivas. Aborda como as novas tecnologias podem tornar o aprendizado mais atraente para os alunos, mas requerem adaptações dos métodos de ensino. Também destaca exemplos como o uso de robótica nas escolas para desenvolver habilidades técnicas e criativas dos estudantes.
Artigo solange vilarim de araujo o papel e desafios do tutorSolvilarim
1. O documento discute o papel e desafios dos tutores no processo de ensino-aprendizagem na educação a distância.
2. Os tutores desempenham um papel importante na mediação entre professores e alunos, oferecendo orientação, esclarecimento de dúvidas e monitoramento do aprendizado.
3. No entanto, é necessário que os tutores recebam preparo adequado para auxiliar de forma efetiva na aprendizagem dos alunos à distância.
O documento descreve o sistema de tutoria a distância do Laboratório de Novas Tecnologias de Ensino (LANTE) da Universidade Federal Fluminense. O sistema é composto por três equipes: tutores a distância, tutores presenciais e coordenadores de tutoria. Os tutores a distância estabelecem comunicação entre alunos, coordenadores e tutores presenciais para promover a autonomia de estudos de forma colaborativa. O documento também discute o papel dos coordenadores de tutoria em resolver conflitos e combater a evasão
O documento discute referenciais de qualidade para cursos a distância no Brasil. Ele apresenta 10 itens essenciais que devem ser considerados na criação de cursos a distância de qualidade: 1) compromisso dos gestores, 2) projeto bem desenhado, 3) equipe multidisciplinar, 4) comunicação e interação, 5) recursos educacionais, 6) infraestrutura de apoio, 7) avaliação contínua, 8) parcerias, 9) transparência e 10) sustentabilidade financeira. O objetivo é orientar instituições e comiss
A tecnologia da informação e comunicação aplicada no ensinoAlexandre Bento
1) O documento discute a importância da tecnologia da informação e comunicação no ensino superior para ajudar alunos com diferentes níveis de aprendizagem.
2) Foi realizada uma pesquisa com alunos de um curso de tecnologia usando questionários para demonstrar como a TIC pode estimular o desenvolvimento do raciocínio e solução de problemas.
3) Os resultados indicaram que a TIC é importante no ensino e aprendizagem por agir como recurso facilitador e motivador para professores e alunos.
Este documento resume as opiniões de vários oradores em um congresso sobre ferramentas web 2.0 e ensino. Os oradores discutiram tópicos como aprendizagem a distância versus presencial, diferentes modelos de e-learning, e como avaliar atitudes e valores em ambientes virtuais de aprendizagem.
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Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Desafios e possibilidades da inclusão digital em curso on line
1.
2. ESUD 2011 – VIII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância
Ouro Preto, 3 – 5 de outubro de 2011 - UNIREDE
1
Desafios e possibilidades da inclusão digital em curso on line
José Lauro Martins1
Raquel Aparecida Souza2
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Universidade Federal do Tocantins, colegiado de Comunicação Social, jlauro@uft.edu.br
2
Universidade Federal do Tocantins, colegiado de Pedagogia, raquelas@uft.edu.br
Resumo: Esse trabalho apresenta a análise de uma experiência didática com o uso de
Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) em um curso on line.
Trata-se de cursistas que são coordenadores pedagógicos atuantes em escolas públicas
do extremo norte do Tocantins e que compõem uma turma do curso lato sensu de
Especialização em Coordenação Pedagógica, ofertado na modalidade à distância pela
Universidade Federal do Tocantins, em parceria com o Programa Nacional Escola de
Gestores, Secretaria do Estado do Tocantins (SEDUC) e União dos Dirigentes
Municipais do Tocantins (UNDIME-TO). Dentre os objetivos, buscou-se: compreender
como os cursistas fazem uso de recursos tecnológicos exigidos pelo curso, os quais
permitem o acesso e a permanência nele; entender quais as maiores dificuldades e os
desafios referentes às TDICs, bem como saber como esse público enfrenta essas questões
no curso de pós-graduação. Para alcançar esses objetivos, foram analisadas as
respostas do primeiro Memorial Reflexivo respondido por essa turma. O Memorial é um
dos instrumentos de avaliação utilizados no curso e constitui-se de um documento de
cunho pessoal que possibilita ao cursista registrar informações de forma livre e numa
perspectiva investigativa, realizando, assim, uma auto-avaliação a partir de suas
práticas e, de igual modo, contribuindo para uma avaliação geral do curso. De forma
geral, destaca-se que, embora grande parte dos alunos, no ato da inscrição, tenha
manifestado ter o domínio quanto ao uso de tecnologias, percebe-se que essa habilidade
não vem sendo confirmada, o que expressa que o principal desafio não é o de ter ou não
acesso à tecnologia, mas sim ter habilidades necessárias para utilizá-las em práticas
sociais.
Palavras-Chave: Educação e Tecnologias. Inclusão digital. Alfabetização e
Letramento digital
Abstract – This paper presents a study on the analysis of an experience with the use
of Information and Communication Digital Technologies (ICDT) in an online
course. It is about students that are pedagogical coordinators that work in public
schools in the far north of Tocantins-Brazil and comprise a class of postgraduate
course in Coordinating Education, offered in distance mode by the Federal
University of Tocantins in partnership with the Brazilian National Program School
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of Managers, Secretary of Education in the State of Tocantins (SEST) and National
Union of Municipal Directors of Education of Tocantins (UNDIME-TO). Among the
objectives sought to understand how students make use of technological resources
required for the access and permanence; understand what the major difficulties and
challenges related technologies, as well as how they cope with these issues in the
postgraduate course. To achieve these goals, we analyzed the responses of the first
Memorial Reflective answered by this class. The Memorial is an assessment
instruments used in the course and consists of an personal document that allows the
student to record information in a free style in an investigative perspective, thus
creating a self-assessment from their practices, contributing to a assessment of the
course. In general it is emphasized that, although most students have expressed the
time of registration, have the domain with the use of technology, it is clear that these
skills are not being confirmed, which states that the main challenge is not or not
having access to technology, but have skills needed to use them in social practices.
Keywords: Education and Technology. Digital inclusion. Alphabetization and
Digital Literacy.
1. Tecnologias Digitais e a inclusão digital
Ao iniciar um curso mediado por tecnologias digitais, espera-se que um cursista possua
habilidades mínimas exigidas, como, por exemplo, ter conhecimentos básicos quanto ao uso
da internet. Associado a esses conhecimentos, o cursista também precisa vencer o desafio da
“alfabetização digital” e do “letramento digital”, de forma que não só tenha conhecimentos
para usar as tecnologias e dominar um saber instrumental, mas que seja capaz de tomar
iniciativas necessárias na gestão da sua própria aprendizagem em curso on line.
Nesse sentido, Oliveira e Fumes (2008), compreendem como condição de
alfabetização digital o fato de uma pessoa superar o simples mecanismo de saber usar
programas e ferramentas computacionais. Segundo os autores, à medida que o indivíduo as
usa, consegue fazer associações com questões do seu cotidiano de forma significativa.
A alfabetização digital sobrepõe a concepção que seria apenas a habilidade para usar
programas e ferramentas do computador. Percebemos a alfabetização digital como a
capacidade de buscar, selecionar, filtrar e organizar as informações e relacioná-las
com o cotidiano e o contexto da educação superior (OLIVEIRA; FUMES, 2008,
p.63).
Essa perspectiva pode ser melhor compreendida no sentido do “letramento digital”.
Valente (2008), ao utilizar esse termo, destaca-o a partir dos conceitos de alfabetização e de
letramento, lembrando que, de forma geral, um indivíduo é considerado alfabetizado quando
“sabe decodificar os sinais gráficos do seu idioma, porém de modo superficial [...]. Já o
sujeito letrado não só adquiriu a capacidade do ler e do escrever, mas sabe usar esses
conhecimentos em práticas sociais de leitura e escrita” (Ibidem, p. 15). Assim, o letramento
digital é um termo usado para distinguir a condição da pessoa que, para além de dominar o
uso de tecnologias digitais, não é “mero apertador de botão” (Ibidem), mas usa as tecnologias
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com um sentido maior em suas práticas sociais.
No mesmo sentido, falar em inclusão digital que se restringe a ter habilidades
instrumentais é dar condições apenas de alfabetização digital. Consequentemente, o sujeito
ficará à margem da comunicação e da interação, possibilidades oferecidas pelas Tecnologias
Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs).
Dessa forma, ao invés de o uso das tecnologias incluir o indivíduo, acaba por excluí-lo
das práticas do diálogo e das possibilidades do “estar junto virtual”, que, de acordo com
Valente (2003), é uma perspectiva de aprender/ensinar em curso on line, que envolve
múltiplas interações no sentido de promover acompanhamento e assessoramento, com a
proposição de desafios para auxiliar o cursista a atribuir significado ao que está
desenvolvendo.
As interações com o professor devem ser realizadas enfatizando a construção do
conhecimento. Isto somente pode acontecer quando o especialista participa das
atividades de planejamento, observação, reflexão e análise do trabalho que o
professor está realizando. Assim, essa abordagem de EAD significa criar condições
para o especialista estar junto, ao “lado” do professor, vivenciando e auxiliando-o na
resolução de seus problemas e, com isso, construir novos conhecimentos.
(VALENTE, 2003, p.4)
As interações criam meios para que o cursista possa aplicar, transformar e buscar
outras informações e, assim, construir novos conhecimentos. Oliveira e Fumes (2008) ainda
destacam como um grande desafio de estudar utilizando-se um Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) a gestão da própria aprendizagem, pois é uma questão ainda mais
complexa do que as práticas dos cursos presenciais e mesmo dos cursos à distância nos
modelos tradicionais.
Logo, não há dúvidas de que, na EaD, o papel de cada agente educacional precisa ser
ressignificado, pois, para se desenvolver uma educação autônoma, exigem-se também
indivíduos autônomos e, como afirma Belloni (2008), essa perspectiva representa um
processo que está centrado naquele que aprende, “aprendente”, e o professor é um gestor
desse processo, capaz de “auto-dirigir e auto-regular”. Nesse caso, os cursos à distância estão
dirigidos a indivíduos adultos, os quais precisam aprender a partir de “maturidade e
motivação necessária à auto-aprendizagem e possuindo um mínimo de habilidades de estudo”
(BELLONI, 2008, p.40). Porém, a autora apresenta alguns estudos com experiências em EaD
que mostram que muitos estudantes tendem a realizar ainda uma aprendizagem “passiva”, em
que o “aprendente autônomo, ou independente, capaz de autogestão de seus estudos, é ainda
embrionário, do mesmo modo que o estudante autônomo é ainda exceção” (Ibidem p. 41).
Dessa forma, sem desenvolver essa maturidade necessária, não haverá o
desenvolvimento de comunicação e interação capazes de contribuir e de consolidar uma
educação com qualidade e que seja, de fato, prazerosa na modalidade a distância. E
ressaltamos que o fator maturidade precisa ser desenvolvido tanto por gestores, professores,
assistentes de turma, quanto pelos cursistas. Nesse sentido, nossos desafios como agentes da
EaD são ainda enormes.
Considerando a velocidade das mudanças tecnológicas em nossa sociedade e as
alterações que elas exigem da educação, é perceptível a necessidade de demanda por
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formação em diversas áreas do conhecimento. Assim, profissionais e estudantes estão cada
vez mais em busca de aprender, de se qualificar; contudo, não contam com muita
disponibilidade de tempo e de deslocamento para realizar cursos nos moldes presenciais e
tradicionais. Logo, cresce a procura por cursos on line ou mediados por tecnologias ou
cursos à distância, como mais comumente conhecidos.
É fácil compreender que os modelos tradicionais de educação (sejam presenciais ou à
distância) não atendem mais à crescente demanda de formação. Além disso, muitos deles não
visam a promover o acesso às redes virtuais de informação, as quais possibilitam a preparação
contínua de profissionais e alunos para a descoberta de conhecimentos relevantes com vistas
ao processo de aprendizagem autônoma, como destaca Pierre Levy (1999). Nesse cenário, a
demanda por formação não só está passando por um enorme crescimento quantitativo, como
também está sofrendo uma profunda mutação qualitativa, no sentido de uma crescente
necessidade de diversificação e personalização. Os indivíduos suportam cada vez menos
acompanhar cursos uniformes ou rígidos que não correspondem às suas reais necessidades e à
especificidade de seus trajetos de vida (Ibidem).
É importante destacar que, mesmo considerando esses apontamentos iniciais a partir
dos significados de alfabetização e de letramento digital, e uma vez compreendida essa
dinâmica do “aprender” e do “ensinar” mediados por recursos tecnológicos, é perceptível que
o uso das TDICs por si só não resolverá todos os problemas da educação. Mas, como destaca
Kenski (2003), o uso correto, a partir da reflexão acerca do por que e do como se usam ou não
determinados recursos, pode sim contribuir para um melhor desempenho nas práticas
pedagógicas entre professores e alunos. A autora destaca que “A diferença didática não está
no uso ou não uso das novas tecnologias, mas na compreensão das suas possibilidades. Mais
ainda, na compreensão da lógica que permeia a movimentação entre os saberes no atual
estágio da sociedade tecnológica.” (KENSKI, 2003, p.49).
Dessa forma, é evidente que os cursos que usam intensivamente TDICs apresentam
grandes desafios, exigindo novas práticas, em especial na formação docente e na prática dos
cursistas em EAD. É possível que, nos casos de cursistas que tiveram sua formação inicial
realizada somente na forma tradicional e presencial, estes apresentem mais dificuldades para o
desenvolvimento de habilidades necessárias para incorporação e uso de TDCIs em processos
educacionais desenvolvidos em Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVAS).
Porém, mesmo nesses casos, os cursos de formação continuada podem e devem incluir
o uso de tecnologias, pois, além de essa prática possibilitar o acesso, também cumpre o papel
de promover a experiência de uso estruturado e orientado de tecnologias. Nessa perspectiva,
vamos compreender como ocorre a experiência do uso de algumas TDICs por coordenadores
pedagógicos em um curso de especialização ofertado à distância no Tocantins.
2. Desafios dos aprendentes em curso de pós graduação: análise a partir do
Memorial Reflexivo
A Universidade Federal do Tocantins oferece um curso de Especialização em Coordenação
Pedagógica para coordenadores da rede pública de ensino do estado, em parceria com o
Ministério da Educação, da Secretaria da Educação Básica e do Programa Nacional Escola de
Gestores, e com a colaboração dos parceiros articuladores, Secretaria de Estado da Educação
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(SEDUC-TO) e a União dos Dirigentes Municipais da Educação (UNDIME-TO).
O objetivo, de acordo com o Projeto Político do Curso, é contribuir com a formação de
coordenadores pedagógicos que atuam em instituições públicas de educação básica, “visando
à ampliação de suas capacidades de análise e resolução de problemas, elaboração e
desenvolvimento de projetos e atividades” (PPC, 2010).
Os Coordenadores Pedagógicos da Rede Municipal e da Rede Estadual de Educação
que se inscrevessem no curso deveriam atender a alguns requisitos presentes no edital de
seleção, como “Ter concluído o curso de graduação em Pedagogia ou em outra licenciatura”,
“Pertencer à rede pública de educação básica”, “Ter acesso a internet banda larga, “Ter
disponibilidade para dedicar, no mínimo, 10 (dez) horas/semanais ao curso”, “Ter
disponibilidade para participar dos encontros presenciais obrigatórios nos pólos de seu curso”
e “Ter conhecimentos básicos de informática, isto é, ser capaz de pesquisar na web e digitar
seus trabalhos sem dependência de terceiros”.
Esses requisitos completaram algumas regras utilizadas no processo seletivo, o qual
visava a selecionar coordenadores que, de fato, tivessem perfil para participar do curso on
line. Também foi solicitada a assinatura de um Termo de Compromisso em que o candidato
garantia que teria acesso à internet. Além disso, o candidato preencheu um formulário de
inscrição on line que fornecia informações diversas sobre sua vida profissional e sua
familiaridade com os recursos de informática, além de dar informações sobre sua formação
acadêmica.
Foram ofertadas 400 (quatrocentas) vagas, sendo 40 (quarenta) para cada um dos 10
(dez) polos localizados em cidades do Tocantins que atendessem a algumas características
apontadas pelo MEC, dentre elas, ter baixo Ideb. Ao todo, 731(setecentos e trinta e uma)
inscrições foram processadas, das quais 63% dos candidatos informaram que teriam acesso ao
curso virtual a partir de sua residência própria, e 90% deles afirmaram ter o nível ideal de
habilidades para realizarem o curso.
Como recorte para esse estudo, realizamos as análises em um polo do norte do
Tocantins, por ser o mais distante da capital, uma região considerada muito pobre e com
acesso a bens extremamente restrito. Para ofertar uma turma do curso nesse polo, contou-se
com o auxilio de duas professoras mestres da UFT, sendo que uma desempenha o papel de
coordenadora e outra, de professora da turma. Ambas possuem experiência em gestão da
educação básica e também experiência na docência do ensino a distância. Essa turma ainda
conta com a ajuda de duas professoras assistentes que atuam na Diretoria Regional de Ensino
(DRE) e ambas são pedagogas com especialização em educação.
Esse polo teve 86 candidatos inscritos para as 40 vagas disponíveis, sendo 74%
candidatos mulheres e 26% candidatos homens. Nas questões do formulário de inscrição
referentes ao acesso à internet e sobre habilidade para o uso de ferramentas de informática,
identificamos que 43,7% dos candidatos afirmaram que acessariam o ambiente do curso a
partir da sua residência; 46%, na escola em que trabalhavam; e 10,3% deles informaram que
teriam acesso em outros locais. Constatamos ainda que 82,8% dos candidatos manifestaram
ter nível ótimo de habilidades com o uso do computador e da internet.
Conforme supracitado, para compreendermos como os cursistas fazem uso de recursos
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tecnológicos exigidos para acesso ao curso e permanência nele, para visualizarmos quais sãos
as maiores dificuldades e os desafios referentes às TDICs, bem como para sabermos como
esse público os enfrenta no curso de pós-graduação on line, analisamos as respostas do
primeiro Memorial Reflexivo (MR) respondido por essa turma. Este é um dos instrumentos de
avaliação utilizado no curso, constituindo um documento de cunho pessoal que possibilita ao
cursista registrar informações de forma livre, numa perspectiva investigativa (BORGES,
2009, p. 64). Ao longo de todo o curso, o cursista responde o MR em três momentos, sendo
um após os três primeiros meses, outro em meados do curso e, um último, ao final. O objetivo
é proporcionar ao cursista um espaço em que questione suas próprias ações.
Esse instrumento é composto de três questões. A primeira convida o estudante a
refletir sobre o que aprender e a relatar tal aprendizado. Na segunda questão, solicita-se a ele
que relate as dificuldades enfrentadas ao longo do curso, bem como as soluções por ele
encontradas a fim de viabilizar seu aprendizado. Por fim, na terceira questão, tem-se o espaço
para que o aluno teça comentários a respeito do curso, faça críticas e sugestões a ele,
contribuindo, dessa forma, com uma avaliação geral.
Considerando que o curso está em desenvolvimento, destacamos alguns elementos
mais presentes nas respostas do Memorial Reflexivo 1 do referido polo, pautando-se as
observações no uso das tecnologias necessárias para os cursistas terem acesso ao curso e
permanência nele.
Todos os 40 (quarenta) alunos tentaram realizar o MR 1, mas apenas 34 (trinta e
quatro) concluíram. No ambiente moodle, plataforma usada no curso, utilizou-se a ferramenta
“Questionário” com questões abertas para que o cursista tivesse liberdade na escrita. Contudo,
alguns acessaram a ferramenta, responderam as questões, mas tiveram dificuldades para
finalizar o processo, pois, ao final das três questões, aparecem os links:
Muitos cursistas acabaram não enviando e teminando o processo. Assim, deixaram em
aberto seu questionário, inviabilizando as análises.
Com relação à primeira questão do MR, foi possível organizar as respostas a partir de
4 (quatro) elementos mais presentes, das quais se destacam: “Desenvolvimento Pessoal”,
“Aprendizagem Teórica”, “Desenvolvimento Profissional” e “Domínio da Tecnologia”.
No gráfico 1, observamos que, quando os cursistas refletem e escrevem sobre o que
aprenderam na primeira fase do curso, uma parcela significativa afirma ter aprendido muito
sobre o uso de recursos tecnológicos, dando grande ênfase no elemento “Domínio da
Tecnologia”.
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Gráfico 1 : Principais aprendizagens
A partir dos extratos textuais das respostas de alguns cursistas, é possível perceber
melhor essa perspectiva, quando eles apontam como o curso vem contribuindo para a inclusão
digital, a partir do momento em que há a exigência de que todos saibam utilizar as
ferramentas digitais, bem como de que compreendam o porquê precisam empregar
determinados recursos tecnológicos para realizarem suas tarefas e se comunicarem no curso.
Aprendi a navegar na sala do curso, visitando fórum de noticias, biblioteca do
curso, fórum de conversas paralelas, chat, [...], biblioteca da sala de introdução ao
ambiente, ver as noticias, acessar todos os fórum de debates e discussões.
(CURSISTA A)
[...] quero afirmar que a primeira coisa que aprendi foi estudar via internet e
buscar as salas de aula e as atividades contidas nas mesmas. (CURSISTA B)
Foi muito gratificante porque aprendi muito em relação às tecnologias e acesso ao
computador. Eu era muito leiga no assunto, mais ao passar dos dias e com o acesso
no mesmo estou progredindo muito (CURSISTA C)
Além de somar ganhos à prática da coordenação pedagógica, eu avancei no uso do
computador, a explorar os recursos da informática, principalmente o de baixar
vídeo. (CURSISTA D)
Também se destaca a reflexão que os cursistas fazem sobre a aprendizagem
significativa e autônoma que reconhecem estar se desenvolvendo no curso a distância de que
estão participando, o que, para alguns, não parecia ser possível ocorrer:
Aprendi principalmente a navegar pelo ambiente de forma autônoma, encontrando
o material necessário para o estudo do curso, a respeitar a opinião dos colegas.
(CURSISTA E)
Posso dizer, sem medo, que aprendi muito. Primeiro a "brincar" com as salas, fazer
amizades, ler e assistir coisas interessantes e ter aulas, tudo através de um
computador, coisas que eu não acreditava muito. Mas acima de tudo, aprendi que
um curso à distância pode ser bem feito, basta um pouco de esforço e força de
vontade (CURSISTA F)
Elementos Presentes nas Respostas
Desenvolvimento pessoal
Aprendizagem teórica
Domínio da tecnologia
Desenvolvimento profissional
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Portanto nesta fase para mim, a adaptação com todo este método de estudo foi a
minha maior luta, e hoje quero aprofundar mais ainda, descobri esta vontade de
aprender e de buscar mais os conhecimentos... (CURSISTA G)
Mesmo com grandes dificuldades em compreender o ambiente e as ferramentas do
curso, um cursista destaca que vai continuar se esforçando para aprender:
[...] de extrema preocupação o manuseio das tecnologias que usamos para acessar
cada sala, é difícil o acesso e só agora estou me adaptando, no momento do
manuseio cliquei em umas das laterais que não podia, teve perda total em todas as
atividades, não tinha nem como enviar o projeto do curso. Mais sei que vou
aprender bastante ... (CURSISTA H)
Também, os alunos deixaram claro que o curso possibilita o aprendizado quanto a
questões teóricas e profissionais, bem como e afirmam que puderam perceber que a inclusão
digital de coordenadores pedagógicos vem sendo praticada.
Essa inclusão, para além das habilidades no uso de técnicas e recursos do ambiente de
aprendizagem, revela que muitos cursistas estão aprendendo a se relacionar no sentido do
“Estar Junto Virtualmente” com seus colegas e professores, por meio do diálogo e da troca de
experiências que ocorre em vários espaços de interação. De igual modo, os alunos também
demonstram aprender a usar os diversos recursos com relevância às suas necessidades diárias
no curso, como é perceptível na resposta de um cursista:
Diante das dificuldades que foi o inicio do nosso curso a minha aprendizagem nesta
fase ... foi de forma eficaz diante das necessidades de aprendizagem que eu detinha
dentro da tecnologia para fazer curso à distancia, [...] hoje a minha valorização é
maior em relação ao curso [...] os conteúdos são diversos e de fácil acesso no
portal, mas para mim a minha maior vitória foi participar dos debates e as trocas
de experiências foi um enriquecer na minha aprendizagem. (CURSISTA I)
De forma geral, ainda que a maioria dos cursistas tenha informado no ato da inscrição
que não teria problemas com acesso a internet nem com facilidade de manuseio dessa
ferramenta, as respostas que forneceram revelaram muita dificuldade com o AVA do curso,
conforme verificaremos a partir das análises da questão 2 (dois) do Memorial Reflexivo.
Quando os cursistas respondem sobre as dificuldades e refletem sobre como as enfrentaram, é
possível selecionar 8 (oito) elementos mais presentes nas respostas, conforme se verifica no
gráfico 2.
Gráfico 2: Principais dificuldades
Dificuldades
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Falta de computador
Habilidade o uso das
tecnologias
Acesso a internet
Dificuldade de
gerenciar o tempo
Projeto de intervenção
Muita atividade
Entender as
atividades
Acesso - zona rural
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As questões referentes a dificuldades com o uso de tecnologias estiveram presentes em
52% das manifestações dos cursistas e, mais especificamente, 31,8% manifestaram ter
dificuldades quanto ao acesso e ao uso dos recursos e das ferramentas do AVA (MOODLE)
empregadas no curso, conforme fica expresso nos extratos textuais retirados das respostas:
A maior dificuldade que tive até o momento foi sobre as ferramentas tecnológicas,
pois as vezes ainda deparo com situações que preciso de ajuda. Outra dificuldade
que encontro é sobre baixar vídeos, até o momento não consegui baixar nenhum,
sempre que preciso peço ajuda. (CURSISTA J)
A maior dificuldade no início do curso foi reconhecer as ferramentas necessárias
para a realização e postagem das atividades. [...] Porém, essas dificuldades foram
sanadas com ajudas da minha colega de trabalho [...] e dedicação das professoras e
a paciência em nos ajudar a superar as dificuldades foi ponto valioso para a
superação de todas as dificuldades. (CURSISTA L)
Em primeiro lugar, minha maior dificuldade é acessar o site, pois na verdade não
tenho tempo para estar acessando e realizando as atividades. Com isso a cada dia
que passa esta se tornando mais difícil. (CURSISTA M)
Interessante notar que essa dificuldade esteve muito associada à própria falta de tempo
do cursista para realizar as atividades do curso e, consequentemente, para aprender a usar os
recursos. O percentual apresentado sobre a dificuldade de acesso ao curso é superior ao
constatado a partir das inscrições dos candidatos, quando apenas 17,2% não manifestaram ter
o nível considerado ótimo de habilidades para o uso do computador e da internet, conforme
necessidades exigidas pelo curso. Nesse caso, as respostas nos memoriais vêm desvendar que
os cursistas nem sempre são tão honestos com os pré-requisitos exigidos.
Com relação à questão de acesso à internet, observamos que esse não é o principal
problema dos estudantes nessa turma, pois apenas 6,8% do total dos que responderam o
memorial destacaram essa dificuldade.
[...] difícil acesso ao curso devido a problemas no provedor e também ao acúmulo
de atividades dentro da escola. Aos poucos estou buscando superar as falhas
adequando-me à metodologia do curso. (CURSISTA N)
Dificuldades enfrento até hoje, pois moro na zona rural de Araguatins [...] acesso
muito ruim não tem internet no povoado onde moro e tenho que ir em Araguatins
para acessar, [...] (CURSISTA O)
A forma de superação dos problemas e, em particular, as dificuldades referentes à
tecnologia confirmam que a atuação colaborativa de professores e colegas do curso ajudam a
melhorar as habilidade de uso das tecnologias, pois desenvolve-se o incentivo para uma ação
mais cooperativa a fim de que haja o apoio entre eles, como verificamos no gráfico 3 e a partir
das respostas de alguns cursistas:
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Gráfico 3: Superação das dificuldades
[...] foi como lidar com a virtualidade, e o que fez superar foi praticar, usar as
ferramentas necessárias, pedir ajuda quando não foi possível descobrir sozinha,
quando não se sabe temos que ter humildade de pedir para quem tem mais
experiência, tem que ir de encontro a quem sabe para poder sanar as dificuldades.
(CURSISTA P)
[...] tive que enfrentar muitas dificuldades: como a utilização das tecnologias,
ambiente virtual do curso, isso porque, o curso é desenvolvido por meio das
estratégias de ensino à distância, utiliza-se das tecnologias da internet e recursos
do ambiente virtual, deixou-me assustado no inicio. Tudo isso foi superado com a
interação entre professora e aluno, os acessos contínuos ao ambiente do curso,
executando as atividades on line e a participação nos fóruns de estudos.
(CURSISTA Q)
[...] mais venho superando todas essas dificuldades, um fator importante na
superação das dificuldades tem sido a força de vontade, coragem, persistência e
habilidade para navegar na internet isso tem ajudado bastante na condução das
tarefas que estão sendo desenvolvidas até agora, tenho dificuldade mas, estou
superando aos poucos [...](CURSISTA R)
A partir das respostas acima, percebemos também que há alunos que reconhecem a
necessidade de se ter força de vontade para superar os desafios, fator muito importante de
auto-avaliação que faz com que o cursista compreenda que a inclusão depende também dele.
Com relação à questão 3 (três) do Memorial Reflexivo, destacamos a liberdade de
expressão que os alunos apresentam ao fazerem comentários, sugestões e críticas a respeito de
sua percepção do curso. Porém, nessa primeira etapa do curso, os avaliadores se detiveram
mais aos comentários, que, de forma geral, foram de aprovação, o que nos leva a perceber que
as dificuldades enfrentadas não têm sido identificadas com relação à gestão do curso, mas
vinculam-se a questões sociais e pessoais do cotidiano dos coordenadores pedagógicos e, em
especial, estão relacionadas com o domínio pessoal no que se refere aos recursos
tecnológicos.
Conforme mencionado, a partir do gráfico 4, observamos que a maior parte dos
comentários foram de elogio aos professores e ao curso.
Solução
0
2
4
6
8
10
Ajuda dos professores
Ajuda dos colegas
Nos encontros
presenciais
Motivação externa
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Gráfico 4: Principais Comentários
Foram relativamente poucas as sugestões para o curso, as quais de destacam mais
como sendo de ordem administrativa, não havendo nenhuma a respeito das tecnologias
empregadas no curso. Considerando que o Memorial Reflexivo é um espaço de reflexão e
auto-avaliação do cursista, a orientação dos professores é que, nos próximos memoriais, essa
questão 3 (três) possa ser ainda mais explorada pelos cursistas.
3. Considerações Finais
Se ponderarmos as possibilidades de uma aprendizagem significativa em um curso a distância
que utiliza recursos tecnológicos e ambientes virtuais de aprendizagem como auxílio na
mediação das relações que se processam entre professor, cursista e conteúdo, é preciso
considerar a necessidade de ocorrer a inclusão digital para que os sujeitos não só dominem
ferramentas tecnológicas, mas, ao mesmo tempo, utilizem-nas para compreender as práticas
sociais desenvolvidas em um curso on line.
Nesse sentido, no presente estudo, ficou perceptível que não basta apenas ter o acesso
ao computador e à internet, pois o desenvolvimento de habilidades para o uso desses recursos
continua sendo um grande desafio. No caso da turma analisada, as manifestações no
Memorial Reflexivo indicaram que o aprendizado sobre o uso significativo das tecnologias
vem acontecendo durante o desenvolvimento do curso, mas ainda representa um desafio para
cursistas e professores e, ao mesmo tempo, não se constitui impedimento para o acesso à
formação continuada on line, pois é evidente o apontamento sobre as principais
aprendizagens, as dificuldades e, ainda, a reflexão sobre como superou estas. Além disso, são
apresentadas sugestões e comentários sobre o que precisa ser repensado de maneira geral em
todo o curso.
Referências
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Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/es/v25n89/22617.pdf>. Acesso em: 2 mar. 2011
BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
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20
Os encontro são
ótimos
Curso muito bom
Elogio aos
professores
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BORGES, Marilene, A F. Apropriação das tecnologias de informação e comunicação pelos
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PROJETO POLÍTICO DO CURSO. Especialização em Coordenação Pedagógica.
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