Nosso artigo O totalitarismo moderno e a servidão humana representa um libelo ou denúncia contra o execrável sistema político, econômico e social em que vivemos no mundo que leva à servidão do ser humano. Neste artigo afirmamos que a alienação das pessoas é a principal arma utilizada pelos detentores dos meios de produção e do poder político para evitar a conscientização da população e dela resulte a rebelião contra os desumanos sistemas econômicos e políticos em vigor. Em nosso artigo Como combater e derrotar o totalitarismo moderno afirmamos que no combate ao totalitarismo moderno deveria: 1) denunciar o capitalismo neoliberal como responsável pela servidão da quase totalidade dos seres humanos do mundo; 2) destruir o mito de que não há outra alternativa para a humanidade a não ser o capitalismo neoliberal apresentando outro modelo de desenvolvimento da sociedade que representa sua antítese e está apresentado neste artigo; 3) caracterizar em cada país os inimigos a serem combatidos localmente e globalmente dentro da perspectiva de derrotar o totalitarismo moderno; e, 4) estabelecer alianças com organizações governamentais, partidárias, sindicais e da sociedade civil de cada país do mundo comprometidas com a luta contra o totalitarismo moderno visando a construção de uma rede mundial de luta pela construção de um novo modelo de sociedade que contribua para o verdadeiro progresso da humanidade. No presente artigo, Novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro, apresentamos o modelo de desenvolvimento da sociedade que é a antítese do modelo neoliberal imperante no mundo.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
O documento discute os princípios do socialismo, incluindo a propriedade coletiva dos meios de produção e a eliminação das desigualdades sociais. Apresenta pensadores socialistas iniciais como Saint-Simon e Robert Owen, e socialistas científicos como Marx e Engels, que desenvolveram uma análise materialista histórica da exploração capitalista. Também descreve a experiência da União Soviética como o primeiro Estado socialista e seu colapso após as reformas de Gorbachev.
O documento resume a história da Alemanha desde a sua divisão após a Segunda Guerra Mundial até a reunificação. Descreve como o país foi dividido em zonas de ocupação pelos Aliados e eventualmente em duas nações - a Alemanha Ocidental capitalista e a Alemanha Oriental socialista, separadas por um muro. Também discute como a reunificação ocorreu na década de 1990 após o colapso do bloco socialista.
Este documento discute a globalização e sua influência na política. Aborda o conceito de globalização e como ela intensificou as relações entre localidades distantes. Também analisa a governança global e como organizações internacionais como a ONU tentam regular as relações entre Estados soberanos em um mundo globalizado.
Como construir um mundo de paz entre as nações e de progresso humanoFernando Alcoforado
1) O documento discute o Iluminismo e como suas promessas de liberdade, igualdade e progresso humano foram abandonadas com a ascensão do capitalismo e imperialismo. 2) Também discute como o socialismo tentou realizar as metas do Iluminismo, mas também fracassou ao se tornar capitalismo de estado. 3) Defende a ideia de que a humanidade precisa construir uma sociedade sustentável e um governo mundial democrático para garantir o progresso e sobrevivência da espécie humana.
A conciliação pelo alto para manter o status quo e salvar michel temer e os p...Fernando Alcoforado
A conciliação pelo alto está em marcha, no momento atual, no Brasil com o objetivo de manter o “status quo” e salvar Michel Temer no poder e os políticos corruptos. Enquanto isto, o País caminha celeremente para o colapso econômico e político. A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode abortar a conciliação “pelo alto” porque poderá ocorrer convulsão social com o agravamento da crise.
Sociologia Capítulo 10 - Como surgiu o Estado modernoMiro Santos
O documento descreve a evolução do Estado moderno na Europa a partir da Idade Média, incluindo o surgimento do Estado absolutista, liberal, fascista, soviético, do bem-estar social e neoliberal. O Estado moderno centralizou o poder que antes estava nas mãos dos senhores feudais e caracteriza-se pela concentração de instituições como exército, sistema jurídico e arrecadação de impostos.
Projeto de novo modelo de sociedade a ser edificado no futuroFernando Alcoforado
Este documento discute a evolução das ideologias políticas e sociais desde a Revolução Francesa até o presente. Apresenta como o liberalismo surgiu após a Revolução Francesa, seguido pelo socialismo no século XIX. Argumenta que o fracasso do capitalismo liberal e neoliberal, bem como do socialismo, exige um novo modelo de sociedade que poderia se basear na bem-sucedida social democracia escandinava.
O documento discute os princípios do socialismo, incluindo a propriedade coletiva dos meios de produção e a eliminação das desigualdades sociais. Apresenta pensadores socialistas iniciais como Saint-Simon e Robert Owen, e socialistas científicos como Marx e Engels, que desenvolveram uma análise materialista histórica da exploração capitalista. Também descreve a experiência da União Soviética como o primeiro Estado socialista e seu colapso após as reformas de Gorbachev.
O documento resume a história da Alemanha desde a sua divisão após a Segunda Guerra Mundial até a reunificação. Descreve como o país foi dividido em zonas de ocupação pelos Aliados e eventualmente em duas nações - a Alemanha Ocidental capitalista e a Alemanha Oriental socialista, separadas por um muro. Também discute como a reunificação ocorreu na década de 1990 após o colapso do bloco socialista.
Este documento discute a globalização e sua influência na política. Aborda o conceito de globalização e como ela intensificou as relações entre localidades distantes. Também analisa a governança global e como organizações internacionais como a ONU tentam regular as relações entre Estados soberanos em um mundo globalizado.
Como construir um mundo de paz entre as nações e de progresso humanoFernando Alcoforado
1) O documento discute o Iluminismo e como suas promessas de liberdade, igualdade e progresso humano foram abandonadas com a ascensão do capitalismo e imperialismo. 2) Também discute como o socialismo tentou realizar as metas do Iluminismo, mas também fracassou ao se tornar capitalismo de estado. 3) Defende a ideia de que a humanidade precisa construir uma sociedade sustentável e um governo mundial democrático para garantir o progresso e sobrevivência da espécie humana.
A conciliação pelo alto para manter o status quo e salvar michel temer e os p...Fernando Alcoforado
A conciliação pelo alto está em marcha, no momento atual, no Brasil com o objetivo de manter o “status quo” e salvar Michel Temer no poder e os políticos corruptos. Enquanto isto, o País caminha celeremente para o colapso econômico e político. A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode abortar a conciliação “pelo alto” porque poderá ocorrer convulsão social com o agravamento da crise.
Sociologia Capítulo 10 - Como surgiu o Estado modernoMiro Santos
O documento descreve a evolução do Estado moderno na Europa a partir da Idade Média, incluindo o surgimento do Estado absolutista, liberal, fascista, soviético, do bem-estar social e neoliberal. O Estado moderno centralizou o poder que antes estava nas mãos dos senhores feudais e caracteriza-se pela concentração de instituições como exército, sistema jurídico e arrecadação de impostos.
A ausência de protagonismo do povo brasileiro na história do brasilFernando Alcoforado
Ao longo da história do Brasil, é flagrante a incapacidade do povo brasileiro de assumir protagonismo nas mudanças estruturais necessárias ao progresso econômico e social do País. De modo geral, em momentos de crise política e econômica sempre ocorreram acordos entre as classes econômicas dominantes e os detentores do poder político que possibilitavam manter o “status quo” A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode comportar a conciliação “pelo alto” entre os detentores do poder econômico e político para manter o governo Dilma Rousseff no poder se a maioria do povo brasileiro se mantiver passiva em relação à devastação política, econômica e social em curso. Este é o grande trunfo dos incompetentes e corruptos detentores do poder político do Brasil que não temem o povo brasileiro que é o principal responsável pela ascensão deles ao poder.
Esquerda versus direita nas eleicoes presidenciais do brasilRoberto Rabat Chame
Este documento discute as diferenças entre esquerda e direita na política brasileira. A esquerda surgiu defendendo a igualdade social enquanto a direita acredita que algumas desigualdades são naturais. Recentemente, o PT tem adotado políticas neoliberais em vez de alternativas à esquerda, tornando-se semelhante aos partidos de direita como o PSDB. Ambos os principais partidos manterão o status quo sem promover mudanças significativas.
O documento discute a política no Brasil, abordando tópicos como Estado e cidadania, origem da democracia brasileira e partidos políticos. A construção da cidadania no Brasil foi um longo processo com avanços e retrocessos ao longo da história, desde a escravidão no período colonial até as conquistas da Constituição de 1988. A democracia brasileira moderna emergiu após o fim do regime militar em 1985, porém manteve influência de partidos e políticos do período ditatorial.
A apresentação define “Estado de Bem Estar Social”, elenca as mais importantes teorias sobre as origens do Estado do Bem Estar Social e demonstra como se inicia em diferentes sociedades.
O insucesso na conquista da liberdade igualdade e fraternidade no mundoFernando Alcoforado
O Iluminismo forneceu o lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) a seus seguidores que se opunham às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo. No entanto, desde a Revolução Francesa em 1789 até o presente momento, as promessas políticas do Iluminismo foram abandonadas em todo o mundo com a adoção de práticas desumanas cada vez mais sofisticadas pelos governos e imperialistas pelas grandes potências capitalistas, o desencadeamento de 3 guerras mundiais (1ª Guerra Mundial, 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria), o advento do fascismo e do nazismo, a realização de de golpes de estado e implantação de ditaduras em vários países do mundo.
O documento discute diferentes teorias sobre o Estado, incluindo suas origens, formas e funções ao longo da história. Aborda pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Durkheim e Weber, além de conceitos como Estado absoluto, liberal, fascista, soviético e neoliberal.
Neoliberalismo, globalização e a Crise Socialista - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
O documento discute o neoliberalismo, a globalização e a crise do socialismo. Apresenta o neoliberalismo como uma ideologia econômica que defende o livre mercado e a redução do papel do Estado. Também descreve a globalização impulsionada pela revolução tecnológica e a expansão de empresas multinacionais. Por fim, analisa a crise do sistema socialista na União Soviética, que enfrentou problemas econômicos e insatisfação popular, levando à sua dissolução no final da Guerra Fria.
O documento resume a posição do Partido Comunista Brasileiro sobre a crise do capitalismo mundial, a necessidade de superá-lo através da revolução socialista, e a situação política no Brasil e América Latina, onde governos progressistas enfrentam a oposição do imperialismo.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
1. Lenin analisa o Estado soviético como um "Estado Operário com deformação burocrática", reconhecendo que o termo "Estado Operário" é uma abstração.
2. Ele vê o Partido Comunista como a vanguarda que representa a classe operária no poder, embora reconheça que o Partido representa apenas uma pequena parte dos trabalhadores.
3. Lenin analisa a burocracia como um problema sério, que se infiltra no aparelho estatal e no próprio Partido, e que se revela mais difícil de ser vencido do que
A transição do capitalismo para a sociedade pós capitalistaFernando Alcoforado
Todos nós temos a tendência de imaginar que a sociedade na qual vivemos perdurará para sempre, esquecendo-se ou desconhecendo que já houve outros sistemas econômicos que surgiram e desapareceram, como é o caso do escravismo durante a Antiguidade na Grécia e no Império Romano e do feudalismo durante a Idade Média na Europa. Diferentemente da passagem do escravismo para o feudalismo que se caracterizou pela derrubada violenta do Império Romano pelos escravos e povos bárbaros espoliados, a passagem do feudalismo para o capitalismo se realizou praticamente sem violência à exceção da França com a Revolução Francesa em 1789. Por que o capitalismo não teria o mesmo destino do escravismo e do feudalismo? Da mesma forma que o escravismo e o feudalismo tiveram um início e um fim, o capitalismo que teve seu início no século 12 na Europa seguirá a mesma trajetória culminando com seu fim em meados do século 21. Diante da perspectiva de colapso do sistema capitalista mundial em meados do século 21, torna-se um imperativo a invenção de novos modelos de sociedade em escala planetária e nacional que sejam capazes de racionalizar o processo de crescimento e desenvolvimento econômico e social para assegurar o progresso econômico e social em benefício das populações de todos os países do mundo.
Liberalismo, Welfare State, Neoliberalismo e GlobalizaçãoRenan-Lima
O documento discute vários conceitos relacionados a política e economia. Ele define liberalismo, Estado de bem-estar social, neoliberalismo e globalização, descrevendo as principais características e origens de cada um desses termos.
O documento descreve a Revolução Industrial na Inglaterra no século 18, destacando fatores políticos, econômicos, geográficos e sociais que permitiram seu surgimento, como o parlamentarismo, acúmulo de capitais, reservas de carvão e ferro, e a mão-de-obra abundante devido às leis de cercamento. Também resume as três fases da Revolução Industrial e os movimentos sociais que contestaram a situação dos trabalhadores, como o ludismo e o cartismo.
O documento discute as condições objetivas para uma revolução socialista sob o capitalismo em
decomposição e a necessidade de uma nova liderança revolucionária do proletariado. Apresenta também
duas reivindicações transitórias essenciais: escala móvel de salários para combater a inflação e escala
móvel de horas de trabalho para combater o desemprego.
O documento descreve as ideias de vários pensadores socialistas utópicos como Saint-Simon, Owen e Fourier, além das teorias de Proudhon, Marx e Engels sobre o socialismo e o fim da propriedade privada e do lucro através da revolução proletária e do estado controlado pelos trabalhadores. Também menciona a Revolução Russa de 1917 e o estabelecimento do Gosplan para centralizar a economia, assim como as revoluções na China e Cuba.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 12 do Tomazipascoalnaib
O documento descreve a evolução do Estado brasileiro ao longo da história. Começa com o período colonial sob domínio de Portugal (1500-1822). Após a independência, estabeleceu-se o Estado monárquico (1822-1889). Na República, diferentes regimes se alternaram, sempre sob influência dos militares. A partir de 1988, o Brasil passou a ter um Estado democrático, mas também políticas econômicas neoliberais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 09 do Tomazipascoalnaib
As desigualdades sociais se instalaram no Brasil com a colonização portuguesa e a escravidão. Ao longo do tempo, foram se desenvolvendo análises sobre as causas da pobreza e desigualdade no país, inicialmente atribuídas a fatores como preguiça ou raça, mas posteriormente ligadas a estruturas de poder e exploração econômica. Atualmente, índices são usados para medir e tentar reduzir problemas complexos como desigualdade, pobreza e exclusão social no Brasil.
Este documento discute os novos movimentos sociais no Brasil, incluindo exemplos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e movimentos urbanos que reivindicam melhorias nos serviços públicos. Ele explica que os novos movimentos sociais surgiram a partir das contradições do capitalismo monopolista e da crise do Estado de bem-estar social, e lutam por uma visão mais ampla das questões humanas e ambientais.
O documento resume oito sistemas políticos e econômicos: Anarquismo, Capitalismo, Comunismo, Democracia, Fascismo, Liberalismo, Nazismo e Socialismo. Ele define cada sistema e explica brevemente seus princípios fundamentais e teóricos principais.
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
Para acabar com a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos, urge a edificação de um novo modelo de sociedade que possibilite uma convivência civilizada entre todos os seres humanos. No artigo de nossa autoria A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo e do neoliberalismo na construção de uma ordem política viável? publicado no Blog de Falcoforado (http//Fernando.alcoforado.zip.net) procurou-se demonstrar que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo. Ao analisar o modelo da social democracia, constatamos que foi na Escandinávia onde foi implantado o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL EM TODOS OS PAÍS...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como tornar realidade a construção do Estado de Bem Estar Social em todos os países do mundo para eliminar as crescentes desigualdades econômicas e sociais globais. O Estado de Bem-Estar Social se caracteriza pela intervenção do Estado na vida social e econômica com o Estado intervindo na economia para garantir oportunidades iguais para todos os cidadãos através da distribuição de renda e a prestação de serviços públicos como, por exemplo, saúde e educação. Ao analisar o modelo da social democracia implantado no mundo com o Estado de Bem-Estar Social, constata-se que foi na Escandinávia (Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia) onde ocorreu o mais bem sucedido entre todos eles. O modelo nórdico ou escandinavo de social democracia não é nem totalmente capitalista nem totalmente socialista, sendo a tentativa de fundir os elementos mais desejáveis de ambos em um sistema "híbrido". Em 2013, a revista The Economist declarou que os países nórdicos são provavelmente os mais bem governados do mundo. O relatório World Happiness Report 2023 da ONU mostra que as nações mais felizes do mundo estão concentradas no Norte da Europa. Para o sucesso do Estado de Bem-Estar Social nos países escandinavos muito contribuiu a adoção do pensamento econômico Keynesiano que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e alta no desemprego. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Estado de Bem-Estar Social com o uso do Keynesianismo poderia ser a solução desde que que ele fosse aplicado globalmente, isto é, ele operasse no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. A adoção do Keynesianismo em nível planetário requereria, por sua vez, a existência de um governo mundial para ordenar a economia mundial. É importante observar que, para edificar o socialismo democrático em substituição ao capitalismo, é preciso que haja uma etapa de transição com a construção do Estado de Bem Estar Social. O Estado do Bem Estar Social e o socialismo democrático do futuro a serem construídos no mundo devem ser ajustados às condições específicas de cada país.
A ausência de protagonismo do povo brasileiro na história do brasilFernando Alcoforado
Ao longo da história do Brasil, é flagrante a incapacidade do povo brasileiro de assumir protagonismo nas mudanças estruturais necessárias ao progresso econômico e social do País. De modo geral, em momentos de crise política e econômica sempre ocorreram acordos entre as classes econômicas dominantes e os detentores do poder político que possibilitavam manter o “status quo” A crítica situação política, econômica e social em que se encontra o Brasil no momento pode comportar a conciliação “pelo alto” entre os detentores do poder econômico e político para manter o governo Dilma Rousseff no poder se a maioria do povo brasileiro se mantiver passiva em relação à devastação política, econômica e social em curso. Este é o grande trunfo dos incompetentes e corruptos detentores do poder político do Brasil que não temem o povo brasileiro que é o principal responsável pela ascensão deles ao poder.
Esquerda versus direita nas eleicoes presidenciais do brasilRoberto Rabat Chame
Este documento discute as diferenças entre esquerda e direita na política brasileira. A esquerda surgiu defendendo a igualdade social enquanto a direita acredita que algumas desigualdades são naturais. Recentemente, o PT tem adotado políticas neoliberais em vez de alternativas à esquerda, tornando-se semelhante aos partidos de direita como o PSDB. Ambos os principais partidos manterão o status quo sem promover mudanças significativas.
O documento discute a política no Brasil, abordando tópicos como Estado e cidadania, origem da democracia brasileira e partidos políticos. A construção da cidadania no Brasil foi um longo processo com avanços e retrocessos ao longo da história, desde a escravidão no período colonial até as conquistas da Constituição de 1988. A democracia brasileira moderna emergiu após o fim do regime militar em 1985, porém manteve influência de partidos e políticos do período ditatorial.
A apresentação define “Estado de Bem Estar Social”, elenca as mais importantes teorias sobre as origens do Estado do Bem Estar Social e demonstra como se inicia em diferentes sociedades.
O insucesso na conquista da liberdade igualdade e fraternidade no mundoFernando Alcoforado
O Iluminismo forneceu o lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) a seus seguidores que se opunham às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo. No entanto, desde a Revolução Francesa em 1789 até o presente momento, as promessas políticas do Iluminismo foram abandonadas em todo o mundo com a adoção de práticas desumanas cada vez mais sofisticadas pelos governos e imperialistas pelas grandes potências capitalistas, o desencadeamento de 3 guerras mundiais (1ª Guerra Mundial, 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria), o advento do fascismo e do nazismo, a realização de de golpes de estado e implantação de ditaduras em vários países do mundo.
O documento discute diferentes teorias sobre o Estado, incluindo suas origens, formas e funções ao longo da história. Aborda pensadores como Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Durkheim e Weber, além de conceitos como Estado absoluto, liberal, fascista, soviético e neoliberal.
Neoliberalismo, globalização e a Crise Socialista - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
O documento discute o neoliberalismo, a globalização e a crise do socialismo. Apresenta o neoliberalismo como uma ideologia econômica que defende o livre mercado e a redução do papel do Estado. Também descreve a globalização impulsionada pela revolução tecnológica e a expansão de empresas multinacionais. Por fim, analisa a crise do sistema socialista na União Soviética, que enfrentou problemas econômicos e insatisfação popular, levando à sua dissolução no final da Guerra Fria.
O documento resume a posição do Partido Comunista Brasileiro sobre a crise do capitalismo mundial, a necessidade de superá-lo através da revolução socialista, e a situação política no Brasil e América Latina, onde governos progressistas enfrentam a oposição do imperialismo.
Aula 27 03-2013 - socialismo e geografia da pobrezaAntonio Pessoa
O documento discute conceitos relacionados a organização de empresas e estruturas de mercado, como trustes, cartéis, holdings e pools. Também aborda socialismo e capitalismo, comparando suas essências e origens. A desigualdade é apontada como característica marcante do capitalismo ao longo da história.
1. Lenin analisa o Estado soviético como um "Estado Operário com deformação burocrática", reconhecendo que o termo "Estado Operário" é uma abstração.
2. Ele vê o Partido Comunista como a vanguarda que representa a classe operária no poder, embora reconheça que o Partido representa apenas uma pequena parte dos trabalhadores.
3. Lenin analisa a burocracia como um problema sério, que se infiltra no aparelho estatal e no próprio Partido, e que se revela mais difícil de ser vencido do que
A transição do capitalismo para a sociedade pós capitalistaFernando Alcoforado
Todos nós temos a tendência de imaginar que a sociedade na qual vivemos perdurará para sempre, esquecendo-se ou desconhecendo que já houve outros sistemas econômicos que surgiram e desapareceram, como é o caso do escravismo durante a Antiguidade na Grécia e no Império Romano e do feudalismo durante a Idade Média na Europa. Diferentemente da passagem do escravismo para o feudalismo que se caracterizou pela derrubada violenta do Império Romano pelos escravos e povos bárbaros espoliados, a passagem do feudalismo para o capitalismo se realizou praticamente sem violência à exceção da França com a Revolução Francesa em 1789. Por que o capitalismo não teria o mesmo destino do escravismo e do feudalismo? Da mesma forma que o escravismo e o feudalismo tiveram um início e um fim, o capitalismo que teve seu início no século 12 na Europa seguirá a mesma trajetória culminando com seu fim em meados do século 21. Diante da perspectiva de colapso do sistema capitalista mundial em meados do século 21, torna-se um imperativo a invenção de novos modelos de sociedade em escala planetária e nacional que sejam capazes de racionalizar o processo de crescimento e desenvolvimento econômico e social para assegurar o progresso econômico e social em benefício das populações de todos os países do mundo.
Liberalismo, Welfare State, Neoliberalismo e GlobalizaçãoRenan-Lima
O documento discute vários conceitos relacionados a política e economia. Ele define liberalismo, Estado de bem-estar social, neoliberalismo e globalização, descrevendo as principais características e origens de cada um desses termos.
O documento descreve a Revolução Industrial na Inglaterra no século 18, destacando fatores políticos, econômicos, geográficos e sociais que permitiram seu surgimento, como o parlamentarismo, acúmulo de capitais, reservas de carvão e ferro, e a mão-de-obra abundante devido às leis de cercamento. Também resume as três fases da Revolução Industrial e os movimentos sociais que contestaram a situação dos trabalhadores, como o ludismo e o cartismo.
O documento discute as condições objetivas para uma revolução socialista sob o capitalismo em
decomposição e a necessidade de uma nova liderança revolucionária do proletariado. Apresenta também
duas reivindicações transitórias essenciais: escala móvel de salários para combater a inflação e escala
móvel de horas de trabalho para combater o desemprego.
O documento descreve as ideias de vários pensadores socialistas utópicos como Saint-Simon, Owen e Fourier, além das teorias de Proudhon, Marx e Engels sobre o socialismo e o fim da propriedade privada e do lucro através da revolução proletária e do estado controlado pelos trabalhadores. Também menciona a Revolução Russa de 1917 e o estabelecimento do Gosplan para centralizar a economia, assim como as revoluções na China e Cuba.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 12 do Tomazipascoalnaib
O documento descreve a evolução do Estado brasileiro ao longo da história. Começa com o período colonial sob domínio de Portugal (1500-1822). Após a independência, estabeleceu-se o Estado monárquico (1822-1889). Na República, diferentes regimes se alternaram, sempre sob influência dos militares. A partir de 1988, o Brasil passou a ter um Estado democrático, mas também políticas econômicas neoliberais.
Slide livro Sociologia ensino médio capitulo 09 do Tomazipascoalnaib
As desigualdades sociais se instalaram no Brasil com a colonização portuguesa e a escravidão. Ao longo do tempo, foram se desenvolvendo análises sobre as causas da pobreza e desigualdade no país, inicialmente atribuídas a fatores como preguiça ou raça, mas posteriormente ligadas a estruturas de poder e exploração econômica. Atualmente, índices são usados para medir e tentar reduzir problemas complexos como desigualdade, pobreza e exclusão social no Brasil.
Este documento discute os novos movimentos sociais no Brasil, incluindo exemplos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e movimentos urbanos que reivindicam melhorias nos serviços públicos. Ele explica que os novos movimentos sociais surgiram a partir das contradições do capitalismo monopolista e da crise do Estado de bem-estar social, e lutam por uma visão mais ampla das questões humanas e ambientais.
O documento resume oito sistemas políticos e econômicos: Anarquismo, Capitalismo, Comunismo, Democracia, Fascismo, Liberalismo, Nazismo e Socialismo. Ele define cada sistema e explica brevemente seus princípios fundamentais e teóricos principais.
Em defesa de um aperfeiçoado modelo de social democracia para derrotar o neol...Fernando Alcoforado
Para acabar com a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos, urge a edificação de um novo modelo de sociedade que possibilite uma convivência civilizada entre todos os seres humanos. No artigo de nossa autoria A social democracia é a solução para o fracasso do liberalismo, do socialismo e do neoliberalismo na construção de uma ordem política viável? publicado no Blog de Falcoforado (http//Fernando.alcoforado.zip.net) procurou-se demonstrar que o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo. Ao analisar o modelo da social democracia, constatamos que foi na Escandinávia onde foi implantado o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
COMO TORNAR REALIDADE A UTOPIA DO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL EM TODOS OS PAÍS...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como tornar realidade a construção do Estado de Bem Estar Social em todos os países do mundo para eliminar as crescentes desigualdades econômicas e sociais globais. O Estado de Bem-Estar Social se caracteriza pela intervenção do Estado na vida social e econômica com o Estado intervindo na economia para garantir oportunidades iguais para todos os cidadãos através da distribuição de renda e a prestação de serviços públicos como, por exemplo, saúde e educação. Ao analisar o modelo da social democracia implantado no mundo com o Estado de Bem-Estar Social, constata-se que foi na Escandinávia (Suécia, Dinamarca, Noruega, Finlândia e Islândia) onde ocorreu o mais bem sucedido entre todos eles. O modelo nórdico ou escandinavo de social democracia não é nem totalmente capitalista nem totalmente socialista, sendo a tentativa de fundir os elementos mais desejáveis de ambos em um sistema "híbrido". Em 2013, a revista The Economist declarou que os países nórdicos são provavelmente os mais bem governados do mundo. O relatório World Happiness Report 2023 da ONU mostra que as nações mais felizes do mundo estão concentradas no Norte da Europa. Para o sucesso do Estado de Bem-Estar Social nos países escandinavos muito contribuiu a adoção do pensamento econômico Keynesiano que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e alta no desemprego. Diante do fracasso do neoliberalismo e de sua incapacidade de lidar com a crise global do capitalismo, o Estado de Bem-Estar Social com o uso do Keynesianismo poderia ser a solução desde que que ele fosse aplicado globalmente, isto é, ele operasse no planejamento econômico, não apenas ao nível nacional para obter estabilidade econômica e o pleno emprego dos fatores em cada país, mas também ao nível mundial para eliminar o caos econômico global que predomina atualmente com o neoliberalismo. A adoção do Keynesianismo em nível planetário requereria, por sua vez, a existência de um governo mundial para ordenar a economia mundial. É importante observar que, para edificar o socialismo democrático em substituição ao capitalismo, é preciso que haja uma etapa de transição com a construção do Estado de Bem Estar Social. O Estado do Bem Estar Social e o socialismo democrático do futuro a serem construídos no mundo devem ser ajustados às condições específicas de cada país.
A social democracia nos moldes escandinavos como alternativa ao neoliberalism...Fernando Alcoforado
Ao longo da história, o liberalismo, o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo deixando como herança a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos. Para acabar com a barbárie, promover o progresso econômico e social e estabelecer uma convivência civilizada entre todos os seres humanos urge a edificação de um novo modelo de sociedade. Ao analisar o modelo da social democracia implantado no mundo, constata-se que foi na Escandinávia onde ocorreu o mais bem sucedido entre todos eles apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste artigo.
- O documento discute o conceito de neoliberalismo, definindo-o como um conjunto de ideias políticas e econômicas capitalistas que defendem a não participação do estado na economia e a livre concorrência de mercado.
- Aponta que o neoliberalismo surgiu na década de 1970 como resposta à crise do capitalismo e tenta reestabelecer a primazia da produção de mercadorias através de políticas como privatização e desregulamentação.
- Apresenta os principais pontos das políticas neoliberais, como mín
O documento discute os sistemas econômicos de capitalismo e socialismo, explicando suas principais características e como dividiram o mundo após a Segunda Guerra Mundial entre Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos. O texto também reflete sobre como a globalização capitalista afetou as economias mundiais durante a pandemia de COVID-19.
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
Este artigo demonstra o fracasso do neoliberalismo em todo o mundo e a necessidade de ser constituído um governo mundial para ordenar a economia globalizada.
O documento discute o liberalismo e o neoliberalismo, definindo-os como conjuntos de princípios políticos e econômicos que defendem a liberdade individual e o livre mercado. Apresenta os principais ideólogos e características desses movimentos, bem como críticas ao neoliberalismo e seus efeitos nas economias nacionais.
A uniao europeia diante do avanco da extrema direita e da extrema esquerdaRoberto Rabat Chame
1) A crise econômica de 2008 levou a União Europeia à estagnação econômica e ao fortalecimento de partidos de extrema-direita e extrema-esquerda em vários países europeus.
2) Os partidos de extrema-direita defendem o fim da UE e do euro, políticas anti-imigração e são contra direitos LGBTQ+, aborto e globalização. Já os partidos de extrema-esquerda criticam as políticas de austeridade impostas pela UE.
3) A ascensão desses partidos se deve ao declínio
A união europeia diante do avanço da extrema direita e da extrema esquerdaFernando Alcoforado
A crise econômica do sistema capitalista mundial que eclodiu em 2008 nos Estados Unidos levou a União Europeia à estagnação econômica com graves consequências políticas e sociais. Esta crise deu origem ao fortalecimento de partidos políticos de extrema direita e extrema esquerda em vários países. A ascensão dos partidos de extrema direita acontece em boa parte da Europa. O resultado das eleições para o Parlamento Europeu de 2014, que aconteceram em maio e cuja nova legislatura começa em julho, confirmou essa tendência e lançou um alerta: o crescimento expressivo da extrema direita e dos eurocéticos (que são contra a existência da União Europeia) no continente.
Além da ascensão dos partidos de extrema direita, ocorre também a dos partidos de extrema esquerda. As eleições legislativas antecipadas se aproximam na Grécia, e o partido da esquerda radical Syriza, que promete cancelar o programa de austeridade e anular a dívida pública, está muito próximo do poder. Na Espanha, o partido de extrema esquerda Podemos está se preparando para as eleições legislativas de 2015, com chances de vitória. Em Portugal, no Chipre e na Irlanda, os movimentos de extrema esquerda também têm atraído eleitores cansados do rigor econômico imposto "de cima" pela União Europeia e nostálgicos de um Estado de Bem Estar Social generoso.
A esquerda precisa fazer uma autocrítica sobre seu fracasso em promover mudanças sociais através do Estado e seu abandono das teses nacionalistas e revolucionárias. Os governos do PT no Brasil deram continuidade às políticas neoliberais e não promoveram a inclusão social ou o crescimento econômico sustentável. A esquerda precisa apresentar uma nova alternativa política.
O nível de desigualdade no Brasil é um obstáculo para o crescimento econômico. Piketty defende que a redução da desigualdade no país é prioritária e necessária, não devendo ser adiada para depois da retomada do crescimento. Ele também argumenta que as elites brasileiras rejeitam formas de redistribuição de renda que funcionaram bem em outros países, permitindo mais justiça social e desenvolvimento.
Os nefastos efeitos do governo neoliberal de michel temer sobre o brasilFernando Alcoforado
A ofensiva neoliberal do governo Michel Temer visa colocar em prática o que os governos que lhe antecederam não conseguiram realizar na plenitude. Michel Temer quer restaurar o programa da década de 1990 nas novas condições históricas que foram criadas após o reformismo neoliberal implantado pelo PT. O ajuste fiscal, a redução nas políticas sociais e a política de privatizações fazem parte deste processo. Além de atentar contra a população com suas políticas antissociais, o governo Michel Temer compromete o futuro do País com sua política econômica recessiva que favorece apenas os banqueiros. O favorecimento aos banqueiros resulta do fato de a equipe econômica ter forte representação dos banqueiros no time liderado por Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda. Quando se avalia o déficit público de 2015, que alcançou R$ 620 bilhões, R$ 502 bilhões foram de juros que tem como principal beneficiário o sistema financeiro. Quando se analisa o déficit público em termos de porcentagem, se verifica que 82% são juros, 13% perda de arrecadação e apenas 5% aumento de despesa em relação a 2014.
O documento resume as principais transformações globais ocorridas entre 1985 e início dos anos 2000, como o fim da ditadura militar no Brasil e a redemocratização, a adoção de políticas neoliberais e a globalização da economia, a queda da União Soviética, as guerras no Oriente Médio, e as crises econômicas e ambientais enfrentadas pelo mundo.
O documento discute as três fases do capitalismo - capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo monopolista-financeiro - e três teorias econômicas - liberalismo, keynesianismo e neoliberalismo. A primeira fase se estendeu do século XVI ao XVIII e foi caracterizada pela busca de lucros e acumulação de capital através do comércio. A segunda fase iniciou-se no século XVIII com a Revolução Industrial e fortaleceu o sistema capitalista através da industrialização. A terceira fase iniciou-se no século XX
O documento discute os impactos da globalização no mundo do trabalho, incluindo o aumento da precarização através da disseminação de formas de trabalho precário e condições análogas à escravidão. A globalização econômica enfraqueceu as proteções sociais e levou países menos desenvolvidos a oferecer mão de obra barata para atrair investimentos, comprometendo os direitos trabalhistas.
O documento descreve as décadas de 1970-1980 como período de crise econômica e política na Europa, EUA e América Latina, marcado pela falência do Estado de Bem-Estar Social e da economia planificada soviética. Também aborda as revoluções populares anticomunistas na Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Romênia e Alemanha Oriental na década de 1980, que levaram à queda dos regimes comunistas e à desintegração da União Soviética.
O documento discute a crise econômica europeia desde 2008 e suas consequências políticas, incluindo o crescimento do neofascismo. A crise atingiu principalmente os EUA e se espalhou para a Europa, onde os ajustes fiscais levaram muitos países à recessão. Isso aumentou o desemprego e insatisfação popular, beneficiando partidos de extrema-direita que culpam imigrantes pelos problemas.
Semelhante a Novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
Novo modelo de sociedade a ser edificado no futuro
1. 1
NOVO MODELO DE SOCIEDADE A SER EDIFICADO NO FUTURO
Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo formular um novo modelo de sociedade como alternativa
ao socialismo implantado no século XX em vários países do mundo e ao capitalismo
neoliberal que prevalece hoje no mundo. O fracasso do socialismo nas suas diversas
formas e do capitalismo neoliberal coloca na ordem do dia a necessidade de edificação
de um novo modelo de sociedade em todos os países do mundo. O fracasso do
socialismo foi configurado com o fim da União Soviética e dos países socialistas do
Leste Europeu. O fracasso do capitalismo neoliberal se configurou com a ocorrência da
crise mundial de 2008 que eclodiu nos Estados Unidos no setor dos empréstimos
hipotecários que, imediatamente, se propagou para outras partes do sistema financeiro
mundial, com uma rapidez e uma amplitude que surpreenderam o mercado.
O velho projeto socialista como foi construido na União Soviética e em outros países se
transformou em capitalismo de estado, com o poder político exercido de forma
despótica e corrupta por uma burguesia de tipo novo (burguesia de estado ou
Nomenclatura). O proletariado, em nome do qual foi realizada a revolução socialista
não exerceu o poder e a população não participava das decisões dos governos. O
socialismo real chegou ao fim e não houve nenhuma reação popular para lutar em sua
defesa e mantê-lo o que demonstra a imensa frustração do povo pelo não atendimento
de suas expectativas. A partir da década de 1990, a esquerda marxista que nasceu em
1848 e conquistou o poder em vários países perdeu o rumo.
A perda de rumo da esquerda marxista aconteceu, não apenas devido à falta de um
projeto alternativo ao que foi implantado na União Soviética e em outros países, mas
também pela ofensiva das forças conservadoras do Reino Unido e dos Estados Unidos
sob a liderança de Margaret Thatcher e Ronald Reagan que levaram avante a
contrarrevolução neoliberal cuja doutrina econômica defende a absoluta liberdade de
mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer
em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo. À velha esquerda de base
marxista não restou outra alternativa senão a da participação nas eleições parlamentares
defendendo tesesliberais e, até mesmo neoliberais, e abdicando da revolução social que
sempre foi o principal móvel de sua ação política no passado. A perda de rumo
aconteceu também com os partidos social democratas em vários países do mundo como
na Espanha, França, Portugal, Grécia e outros que não foram capazes de atender às
demandas sociais ao alcançarem o poder pela via eleitoral.
Em vários países do mundo, inclusive no Brasil com os governos Fernando Henrique
Cardoso, Lula e Dilma Rousseff, partidos social democratas e da esquerda marxista
assumiram o poder do Estado com a adoção do receituário neoliberal. O que se constata
na prática é a adoção na atualidade pelos governantes de esquerda, com poucas
exceções, de teses capitalistas neoliberais com a concessão de amplas benesses às
classes dominantes, sobretudo as do setor financeiro, e de “esmolas” aos “de baixo” na
escala social, para neutralizar convulsões sociais como ocorre atualmente no Brasil com
o programa de transferência de renda “Bolsa Familia”. Esta é razão pela qual existe a
opinião em amplos setores da sociedade de que hoje não há diferença entre direita e
esquerda, alimentando a tese do fim das ideologias.
2. 2
O fracasso do capitalismo neoliberal se configurou com a ocorrência da crise mundial
de 2008 que eclodiu nos Estados Unidos e se propagou para outras partes do sistema
financeiro mundial, com uma rapidez e uma amplitude que surpreenderam o mercado.
Os grandes bancos ocidentais jogaram o mundo em uma recessão. Os prejuízos
alcançaram US$ 1 trilhão. O Banco da Inglaterra afirmou que os prejuízos dos bancos
que tiveram que reajustar os seus investimentos para preços de mercado são de US$ 3
trilhões, o equivalente a cerca de um ano de produção econômica do Reino Unido. O
Banco de Desenvolvimento Asiático estimou que os ativos financeiros em todo o
mundo podem ter sofrido uma queda de mais de US$ 50 trilhões - um número
equivalente à produção global anual. O sistema financeiro está amargando prejuízos em
uma escala que ninguém jamais previu. O modelo neoliberal que regeu o mundo nos
últimos 40 anos morreu e haverá depressão que durará muitos anos.
Em artigo publicado no jornal britânico The Guardian em 16/04/2009, sob o título
Pressupostos teóricos da "economia mista", Eric Hobsbawn afirma que conhecemos
duas tentativas práticas de realizar ambos os sistemas, socialista e neoliberal, em sua
forma pura: por um lado, as economias de planificação estatal, centralizadas, de tipo
soviético; por outro, a economia capitalista de livre mercado isenta de qualquer restrição
e controle. As primeiras vieram abaixo na década de 1980, e com elas os sistemas
políticos comunistas europeus; a segunda está se decompondo diante de nossos olhos na
maior crise do capitalismo global ocorrida em 2008.
Hobsbawm disse que não conhecemos a gravidade e a duração da atual crise que
eclodiu nos Estados Unidos, mas sem dúvida ela vai marcar o final do tipo de
capitalismo de livre mercado iniciado com Margareth Thatcher e Ronald Reagan.
Hobsbawn afirma ainda que a impotência ameaça tanto os que acreditam em um
capitalismo de mercado, puro e desestatizado, uma espécie de anarquismo burguês,
quanto os que creem em um socialismo planificado e descontaminado da busca por
lucros. Ambos estão quebrados. O futuro, como o presente e o passado, pertence às
economias mistas nas quais o público e o privado estejam mutuamente vinculados de
uma ou outra maneira. Isto significa dizer que a Social Democracia com o Estado de
Bem Estar social, que incorpora elementos tanto do socialismo como do capitalismo, o
mais bem sucedido sistema já implantado no mundo, especialmente nos países
escandinavos, poderá prevalecer no futuro após o “tsunami” neoliberal que avassala o
planeta em que vivemos.
Constata-se, portanto, que o socialismo e o neoliberalismo fracassaram na construção de
uma sociedade econômica, social e politicamente viável em vários países do mundo
deixando como herança a barbárie que caracteriza o mundo em que vivemos. Para
acabar com a barbárie, promover o progresso econômico e social e estabelecer uma
convivência civilizada entre todos os seres humanos urge a edificação de um novo
modelo de sociedade. Ao analisar o modelo da social democracia implantado no mundo,
constata-se que foi na Escandinávia onde ocorreu o mais bem sucedido entre todos eles
apesar da necessidade de aperfeiçoamentos que serão apresentadas nas conclusões deste
artigo.
O modelo nórdico ou escandinavo de social democracia poderia ser melhor descrito
como uma espécie de meio-termo entre capitalismo e socialismo. Não é nem totalmente
capitalista nem totalmente socialista, sendo a tentativa de fundir os elementos mais
desejáveis de ambos em um sistema "híbrido". Em 2013, a revista The Economist
declarou que os países nórdicos são provavelmente os mais bem governados do mundo.
3. 3
O relatório World Happiness Report 2013 da ONU mostra que as nações mais felizes
estão concentradas no Norte da Europa, com a Dinamarca no topo da lista. Os nórdicos
possuem a mais alta classificação no PIB real per capita, a maior expectativa de vida
saudável, a maior liberdade de fazer escolhas na vida e a maior generosidade.
Entre os países escandinavos ou nórdicos, a Noruega é o mais próspero do mundo, com
o Estado do Bem-Estar Social caracterizado por muita igualdade e muita justiça social.
Na Noruega, não prospera a desigualdade, o egoísmo e o individualismo
caracterizadores do liberalismo e do neoliberalismo. Há 100 anos, a Noruega passou da
condição de um dos países mais pobres da Europa, convivendo com o gelo e a escuridão
na metade do ano, para ser sinônimo de riqueza e justiça social com um PIB per capita
de US$ 100 mil. A Noruega prioriza gastos com educação que é garantida para toda a
população. Em 30 anos, os noruegueses reduziram suas horas de trabalho em 270 horas,
ganhando mais de dez dias de férias ao ano, e parte significativa dos trabalhadores já
consegue trabalhar apenas quatro dias na semana. Segundo a ONU, jamais uma
sociedade atingiu nível de desenvolvimento humano igual ao de Oslo, capital da
Noruega (Ver o texto Noruega, um paraíso com muito Estado Social, serviços públicos
e impostos no website <http://blogdotarso.com/2014/04/13/noruega-um-paraiso-com-
muito-estado-social-servicos-publicos-e-impostos/>).
Mesmo em uma era de austeridade e crise global como a atual, o sistema do Estado de
Bem-Estar Social na Noruega se mantém intacto. Na Noruega, os sindicatos negociam a
cada ano seus salários dependendo das necessidades do setor exportador e para garantir
que o produto nacional continue competitivo no mercado global. Nas eleições da
Noruega os partidos políticos prometem não cortar impostos. No Estado de Bem-Estar
Social da Noruega os homens cuidam de seus bebês e a cada ano o governo destina
2,8% do PIB para apoiar famílias em tudo que precisam para ter filhos. Os pais que
decidem não levar as crianças para creches recebem, a cada mês, um cheque de US$
200 para ajudar nos gastos. Lá os cidadãos que recebem benefícios sociais do Estado
não são chamados de vagabundos. É um direito legítimo.
Na Noruega a licença-maternidade é de 9 meses para a mãe e quatro meses para os pais.
Nesses meses quem paga o salário dos pais é o Estado. O governo avalia que esse
incentivo para as mulheres e leis para garantir a igualdade de gênero são positivas para a
economia. As empresas são obrigadas a dar 40% das vagas em seus conselhos para
mulheres. 75% das mulheres trabalham fora e para o governo isso representa maior
atividade na economia e um número maior de pessoas pagando impostos. Na Noruega
o imposto de renda atinge 42% sendo maior do que no Brasil. Lá existe consenso de que
o valor é justo para manter o sistema. O Estado paga do berçário ao enterro, financia
estudantes e até banca férias. O modelo de sociedade norueguês é o mínimo que se
espera para uma sociedade justa. O resto é barbárie.
Pelo exposto, a Escandinávia é o berço do modelo mais igualitário que a humanidade já
conheceu. Sua origem remonta à Suécia dos anos 1930, mais precisamente há 80 anos,
quando se concretizava a hegemonia social democrata no governo do país nórdico,
dando início a uma série de reformas sociais e econômicas que inauguraria um novo
tipo de capitalismo, em oposição ao liberalismo das décadas anteriores cujo ato final foi
a crise de 1929. Nascia então o chamado modelo escandinavo, que rapidamente
ultrapassaria as fronteiras suecas para se tornar influente no norte europeu, mas também
uma referência importante na formulação de políticas econômicas heterodoxas
4. 4
(progressistas) em todo o planeta. O sucesso deste modelo se deveu à combinação de
um amplo Estado de Bem-Estar Social com rígidos mecanismos de regulação das forças
de mercado, capaz de colocar a economia em uma trajetória dinâmica, ao mesmo tempo
em que alcançava os melhores indicadores de bem-estar social entre países capitalistas.
A social democracia implantada especialmente nos países escandinavos que demonstrou
ser uma alternativa bem sucedida ao longo da história poderia servir de base para a
construção de um novo modelo de sociedade para todos os países do mundo. Apesar do
sucesso da social democracia escandinava, o novo modelo de sociedade a edificar no
mundo deveria resultar do aperfeiçoamento do que se denomina social democracia
nórdica ou escandinava praticada na Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia. Apesar
de suas diferenças, todos eles compartilham alguns traços em comum: estado de bem-
estar-social universalista que é voltado para melhorar a autonomia individual,
promovendo a mobilidade social e assegurando a prestação universal de direitos
humanos básicos e a estabilização da economia. Se distingue, também, por sua ênfase
na participação da força de trabalho, promovendo igualdade de gênero, redução da
desigualdade social, extensos níveis de benefícios à população e grande magnitude de
redistribuição da riqueza (Ver o texto Modelo nórdico publicado no website
<http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Modelo_n%C3%B3rdico>).
Foi a social democracia construída até hoje, sobretudo nos países escandinavos, o único
modelo de sociedade que permitiu avanços econômicos, sociais e políticos simultâneos
com o Estado atuando como mediador dos conflitos entre os interesses do capital e da
Sociedade Civil. Não é por acaso que os países escandinavos, além de apresentarem
grandes êxitos econômicos e sociais, são líderes em IDH (Índice de Desenvolvimento
Humano) no mundo. Diferentemente, do liberalismo e do neoliberalismo onde o Estado
está sempre a serviço do capital e a Sociedade Civil é marginalizada, e do socialismo
real onde o Estado está a serviço de um partido ou de um grupo no poder e a Sociedade
Civil é, também, marginalizada, a social democracia dos países escandinavos evitou a
ocorrência dos excessos do liberalismo, do socialismo real e do neoliberalismo.
Apesar do grande sucesso da social democracia praticada na Escandinávia, a social
democracia do futuro deveria resultar do aperfeiçoamento do modelo atual que operaria
com um tripé estruturado com base em um Estado neutro, Sociedade Civil Organizada
ativa e Setor Produtivo (estatal e privado) eficiente e eficaz. O Estado neutro buscaria
compatibilizar os interesses do Setor Produtivo (estatal e privado) com os da Sociedade
Civil mediando seus conflitos em várias instâncias dos poderes executivo e legislativo
que, quando não se obtém o consenso, a decisão final ficaria a cargo da população que
decidiria democraticamente através de plebiscito e/ou referendo. Na nova social
democracia, não deveria ser permitida a ação de grupos monopolistas e cartéis privados
na economia. Empresas privadas só atuariam em setores econômicos onde houvesse
competição. Empresas estatais ou de economia mista ocupariam os setores econômicos
onde não fosse possível haver competição.
* Fernando Alcoforado, 75, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
5. 5
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e
Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento
global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes
do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015).
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