Curso oferecido pela RuralProsper sobre planejamento e gestão de projetos. Enfoque dado a projetos de desenvolvimento sustentável. Inclui uma introdução ao planejamento, o ciclo de projeto, marco lógico, monitoramento e avaliação, exemplo de projeto, e orientações para exercício de planejamento.
4. Objetivos do curso
Ao final do curso você deve ser capaz de ter uma
noção sobre:
Usar uma variedade de ferramentas de gestão de
projetos incluindo análise de atores (stakeholders)
e análises de problemas, objetivos.
Preparar e implementar projetos usando o marco
lógico.
Usar o marco lógico como uma ferramenta de
monitoria e avaliação de projetos.
4
1-INTRODUÇÃO
5. GERAL
Os participantes estão capacitados para utilizar as técnicas do
Marco Lógico no desenho, execução, monitoramento e avaliação
de projetos.
OBJETIVOS DO CURSO
ESPECÍFICOS
Os participantes entendem como os métodos e instrumentos são
utilizados nas diferentes etapas dos projetos.
Os participantes reflexionam sobre como esta metodologia pode
ser aplicada em suas áreas de responsabilidade.
5
1-INTRODUÇÃO
6. 6
Se pode levar um cavalo à água,
mas não se pode fazer ele beber.
O curso procura ser um copo de
água boa e fresca para matar a sua
sede de conhecimento sobre
planejamento
O seu
aprendizado
depende
muito de
você mesmo
6
1-INTRODUÇÃO
7. 7
Beba ao máximo,
aprenda ao máximo
Participar ativamente das seções:
Pergunte
Responda
Preparar um caso
Apresentar o caso
Insista e persista,
mesmo que as vezes você sinta que a
carga pareça pesada demais.
7
1-INTRODUÇÃO
9. 9
Planejamento não é
um bicho raro
Mas requer a aplicação de técnicas e
procedimentos efetivos para obter
os resultados desejados
2-PLANEJAMENTO
10. O que é um projeto?
Conjunto de atividades necessárias para a obtenção de produtos cuja
utilização contribui para o alcance de um fim
Tem existência temporal
Conta com recursos financeiros e outros
Unidade básica de intervenção num sistema de interesse
Unidade básica do processo de planejamento
10
2-PLANEJAMENTO
11. Então, o que é um projeto?
Um conjunto de atividades dirigidas a obter
uns objetivos claramente especificados num
prazo determinado e com um orçamento
definido
(UE) Diretrizes GCP
11
2-PLANEJAMENTO
12. Características de um projeto
• ciclo de vida finito
• resultados predeterminados e mensuráveis
• um conjunto de atividades
• partes interessadas claras
• una estrutura organizativa
• um orçamento estabelecido
• um sistema de seguimento, revisão e avaliação
Não deve ser confundido:
projeto com estruturas organizativas,
processos e operações em curso
12
2-PLANEJAMENTO
13. Características de um projeto
• Finito. Seu ciclo de vida tem começo, meio e fim
• Resultados predeterminados e medíveis
• Conjunto de atividades
• Envolve um grupo de atores (stakeholders)
• Conta com uma estrutura organizacional
• Conta com um orçamento
• Conta com um sistema de monitoramento, revisão e
avaliação
Um projeto não é um processo, operação, ou estrutura
organizacional que contínuo(a) e que não tenha fim
•Unidade básica de intervenção num sistema de interesse
•Unidade básica do processo de planejamento
2-PLANEJAMENTO
22. Definições de
problema, oportunidade, e estratégia
Estratégia é expressa como um Plano,
com um conjunto de Programas,
constituídos de projetos
Situacao
atual
(efemera)
Situacao
Futura
Desejada
(visao)
Situacao
Futura
Esperada
Problema/
Oportunidade
ara explicar
e a SFE
22
2-PLANEJAMENTO
23. projeto/ programa/ estratégia
Conjunto de atividades necessárias para a obtenção de produtos cuja
utilização contribui para o alcance de um fim
Tem existência temporal
Conta com recursos financeiros e outros
Unidade básica de intervenção num sistema de interesse
Unidade básica do processo de planejamento
23
2-PLANEJAMENTO
25. Ciclo de projeto e gestão
. ..
Identificacao
do problema -
oportunidade
Modelo
explicativo
Definicao
de
estrategia
Desenho de
projeto(s) -
programa
Execucao
Impacto
alcancado
Monitoreio
- ajustes
Avaliacao
Planejamento
operativo
Analises
SFD
Marco
Logico
Sucesso
ou falha
Aprender
aplicar
licoes
SFE -
Real
Produtos
Resultados
Atividades
25
2-PLANEJAMENTO
26. I. Informação básica
II. Justificativa
III. Marco do projeto
IV. Disposições para a execução e a gestão
V. Supervisão, monitoramento, gestão da
informação e relatórios
Cinco
secções
1. Orçamento
2. Matriz do Marco
lógico
3. Plano de trabalho
4. Outros
Quatro
apêndices
O Documento de projeto
26
2-PLANEJAMENTO
27. Requerimentos para
implantar o planejamento
Legal
Incentivos para implantação
Institucional
Pessoal
Materiais, edifício, logística
Equipamentos
Organização regimento interno
Procedimentos e métodos (manual
operativo) 27
2-PLANEJAMENTO
29. 29
A- ASPECTOS GERAIS
B- PARTICIPAÇÃO, PROBLEMAS E OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE PROJETOS
30. 30
Desmistificando o Marco Lógico
3 documentos básicos
1- Matriz do Marco Lógico
2- Plano de Trabalho
3- Orçamento
3
0
A-ASPECTOSGERAIS
32. 32
Desmistificando o Marco Lógico
3- Orçamento
Código Descrição/Quantidade
Gastos por componente
Preço Unit.
Gastos por ano
Total
Comp. 1 Comp. 2 Comp. 3 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
5300 Salarios Professionais
5300
International Personnal and
Procurement Specialist
30 meses 0 0 0 8,850 53,100 53,100 53,100 53,100 265,500
5300 Subtotal 0 0 0 53,100 53,100 53,100 53,100 265,500
5570 Consultores
5543
Internacionais
5543 Planning experts 24 mths 0 0 0 2,398 20,000 8,000 16,000 8,000 57,544
5543 Secretary 55 mths 0 0 0 1,025 11,280 11,280 11,280 11,280 56,400
5571
Contracts Services - Data Field
Collection
15 unit 0 0 4,678,005 2,227,621 935,601 935,601 935,601 935,601 4,678,005
5571
Contracts Services - Licensing
mechanism of NFI raw data and
information
60 mths 0 0 0 278 1,669 1,669 1,669 1,669 8,343
5650 Subtotal 34,476 733,141 5,125,066 1,455,997 1,131,015 1,131,015 1,131,015 5,980,056
6100
5928
Internal Reproduction (Scanner
and a Big Format Plotter)
1 unit 0 0 33,983 33,983 33,983 0 0 0 0 33,983
5927
Data Processing Equipment -
Applications and Files Folders
2 unit 0 0 53,880 26,940 53,880 0 0 0 0 53,880
6100 Subtotal 0 4,438 154,425 159,365 0 0 0 0 159,365
TOTAL (USD) 84,632 1,846,683 5,846,740 2,408,765 1,679,538 1,669,097 1,627,102 8,850,000
3
2
A-ASPECTOSGERAIS
33. • Os projetos careciam da precisão requerida, incorporando
múltiplos objetivos que não estavam directamente
relacionados com os objetivos dos projetos.
PORQUE SE DESENVOLVEU O MARCO LÓGICO
• Os projetos não estavam sendo executados exitosamente, e
não ficava claro qual era o alcance da responsabilidade do
gerente de projeto (ou da agência executora).
• Não havia uma idéia clara a respeito de como determinar se
um projeto havia sido exitoso, e os avaliadores careciam de
uma base objectiva para comparar o planejado com o
executado.
33
A-ASPECTOSGERAIS
34. Efeitos diretos
Produtos
Atividades
Insumos
Impacto
Recursos econômicos, humanos e materiais
Ações empreendidas para converter os insumos em produtos
Os produtos e serviços finais; resultados
visíveis das atividades; baixo o controle da
equipa
Efeitos imediatos nos clientes
Escapam ao controle da equipa, mais
podem obter-se quando se dão as
condições necessárias
Melhoras no
desenvolvimento a
longo prazo para as
quais contribuímos
A corrente dos resultados
Baseada na causalidade,
na atribuição e na
contribuição
A-ASPECTOSGERAIS
35. 35
Elementos da gestão
baseada nos resultados (GBR)
Planejamento
estratégico
Gestão dos
resultados
• Definir produtos e
atividades de maneira
detalhada
• Designar
responsabilidades
• Determinar os
recursos necessários
• Efetuar um seguimento
dos resultados
• Examinar e apresentar
relatórios de resultados
• Utilizar a informação do
desempenho
• Integrar a avaliação
Planejament
o operativo
• Formular objetivos
• Definir uma estratégia
• Identificar indicadores
• Estabelecer metas
Gestão
orientada aos
resultados
3
5
A-ASPECTOSGERAIS
36. MARCO LÓGICO
Uma ferramenta para fortalecer
o Desenho,
a Execução e monitoramento e
a Avaliação de projetos
Marco
Lógico
Desenho
Avaliação Execução e monitoramento
37
A-ASPECTOSGERAIS
37. LA
AQUÍ
7. O que necessitamos para consegui-lo?
Quais atividades e recursos concretos são necessários?
6. Como sabemos se chegamos?
Como monitoramos e avaliamos o desempenho?
5. O que nos pode impedir consegui-lo?
E o que podemos fazer para superar estes obstáculos?
4. Como o conseguiremos?
3. Para onde queremos ir?
2. Onde estamos atualmente?
Quais são os problemas ou oportunidades?
1. Quem somos nos?
Quem são os interessados? Quem deveria participar?
Planejamento de projetos:
as sete perguntas chave
38
A-ASPECTOSGERAIS
38. O enfoque do marco lógico:
Fases, processos, e produtos
Análise das partes interessadas – determinar quem tem
interesse e quem necessita ser envolvido
Análise dos objetivos – identificar
soluções
Análise de problemas – determinar os problemas, suas
causas e as oportunidades fundamentais; determinar causas
e efeitos
Calendário de atividades –
estabelecer um plano de trabalho e
designar responsabilidades
Dotação de recursos –
determinar insumos humanos,
financeiros, equipamentos,
materiais
Elaboração do marco lógico –
determinar a estrutura, lógica, produtos,
atividades, e riscos do projeto
Análise de opções – definir e aplicar
critérios derivados da estratégia
39
A-ASPECTOSGERAIS
39. Lógica de um projeto:
Uma série de hipóteses lógicas
ACTIVIDADES
PROPÓSITO
ENTÃO
FIM
ENTÃO
COMPONENTES
ENTÃO
Se
Se
Se
40
A-ASPECTOSGERAIS
41. 43
A- ASPECTOS GERAIS
B- PARTICIPAÇÃO, PROBLEMAS E OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE projetoS
42. RESUMO NARRATIVO DO projeto
Conceitos chave:
- Separar as causas dos efeitos
- Usar frases simples e breves
- Usar o particípio do passado
Qual é a finalidade do
projeto? (os benefícios, o
impacto global)
Porque se realiza o projeto?
(resultado direto de utilizar
os componentes).
O que deve ser produzido
pelo projeto?
Como se produzirão os
componentes?
FIM
PROPÓSITO
COMPONENTES
ACTIVIDADES
45
B-PARTICIPAÇÃO,PROBLEMASEOBJECTIVOS
43. OBJECTIVOS
NO MARCO LÓGICO
O que são:
•Progressos
•Êxitos
•Metas cumpridas
Não são:
•Trabalhos a realizar
•Tarefas a cumprir
46
B-PARTICIPAÇÃO,PROBLEMASEOBJECTIVOS
45. OBJECTIVOS DO projeto
FIM
Porque em última instância se realiza o projeto?
Indica como o projeto contribuiria para solucionar o
problema/oportunidade.
Descreve o impacto geral e os benefícios a serem
derivados do projeto.
PROPÓSITO Indica o impacto direto ou o resultado direto obtido
da utilização dos componentes.
COMPONENTES
(RESULTADOS)
São os bens e serviços que deve produzir o
executor, de acordo com o contrato do projeto.
ACTIVIDADES
Como se produzirão os componentes?
Atividades principais, que implicam uso de
recursos, que o executor deve realizar para produzir
cada componente ou resultado. Se colocam em
ordem cronológica para produzir os componentes.
48
B-PARTICIPAÇÃO,PROBLEMASEOBJECTIVOS
46. RELAÇÃO ENTRE: PROPÓSITO E COMPONENTES
Propósito:
Produção de arroz incrementada.
Componentes:
1. Sistema de irrigação melhorado foi introduzido.
2. Rede de comercialização de insumos e produtos agrícolas
estabelecido.
3. Lavoura mínima desenvolvida e introduzida.
49
B-PARTICIPAÇÃO,PROBLEMASEOBJECTIVOS
47. HIPÓTESES VINCULADAS
(Exemplo)
FIM
Doenças causadas por água não potável, reduzidas.
PROPÓSITO
A população rural segue práticas higiênicas.
COMPONENTES (RESULTADOS)
1. 60% das comunidades na região ocidental abastecidas de
água potável.
2. Pessoal de serviços de saúde capacitados.
ACTIVIDADES
1.1 Selecionar sítios para poços.
1.2 Organizar os trabalhadores de campo.
1.3 Escavar os poços.
2.1 Desenvolver o currículo.
2.2 Recrutar pessoal de serviços de saúde.
2.3 Realizar os cursos de capacitação.
50
B-PARTICIPAÇÃO,PROBLEMASEOBJECTIVOS
48. 51
A- ASPECTOS GERAIS
B- PARTICIPAÇÃO, PROBLEMAS E OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE projetoS
49. INDICADORES
Proporcionam a base para o monitoramento e
avaliação.
Mostram como pode ser medido o progresso de
um projeto.
Descrevem precisamente cada objectivo
(Componente, Propósito, Fim).
Estabelecem metas para medir se o objectivo foi
alcançado?
52
C-INDICADORES
50. Tipos de
indicadores
Qualitativos e quantitativos
Mistos (tanto qualitativos como quantitativos)
Binários (sim / não)
Directos e indirectos (substitutivos)
De produtos e processos
53
C-INDICADORES
51. Qualidades essenciais
dos indicadores
Quantificam o que se deseja quantificar sem introduzir
tendências.
Quantificam com precisão as mudanças reais, de maneira
consistente ao longo do tempo e em todo o território.
Quantificam pequenas mudanças ou progressos e refletem
diferenças nos aspectos chave, como gênero.
São fáceis de interpretar e de entender por todos os que os
utilizam.
São úteis para a toma de decisões, o planejamento e a
aprendizagem.
Validade
Precisão
Sensibilidade
Simplicidade
Utilidade
54
C-INDICADORES
52. QUATRO ATRIBUTOS DE UM BOM INDICADOR
Objectivamente Verificáveis
Práctico
Independente
Objectivo
Quantidade
Qualidade
Prazo
55
C-INDICADORES
53. Fins
Específicos
Quantificáveis
Exequíveis
Relevantes
Oportunos
nem gerais nem ambíguos; claros no que refere a qualidade
e a quantidade de mudanças desejadas; sensíveis a
mudanças provocadas pelo projeto; detalhados na medida
necessária;
Pode-se recopilar, e estará disponível no momento
previsto e a custo razoável;
realistas tendo em conta o tempo e os recursos
disponíveis; os objetivos não se “adivinham,” sem umas
referencias nem a participação dos interessados;
substanciais, necessários e suficientes; vinculados com
indicadores de níveis superiores;
os pontos fixos indicarão os avanços; os fins podem
medir-se ao longo do projeto.
56
C-INDICADORES
54. INDICADORES VERIFICÁVEIS: ESSÊNCIA DO MÉTODO
FIM
PROPÓSITO
COMPONENTES
ACTIVIDADES
Medidas para
verificar o
progresso do
FIM
Medidas para
Verificar o
progresso do
Propósito
Medidas para
Verificar o
progresso
dos
Componentes
Síntese do
pressuposto
do projeto
CONCEITOS CHAVE:
Se podemos medir,
podemos administrar.
Os indicadores devem
expressar-se em termos de
quantidade, qualidade e
tempo.
57
C-INDICADORES
55. RESUMO:
INDICADORES VERIFICÁVEIS OBJECTIVAMENTE
Identifica a evidência que demostrará os progressos obtidos
em cada nível.
Os progressos podem ser verificados de forma “objectiva” a
fim de que a equipa do projeto, o executor e o avaliador,
possam chegar a um acordo do que a evidência implica.
Medir o projeto é o importante.
Estabelecer metas específicas:
Quanto? - Quantidade
De que tipo? - Qualidade
Quando? - Tempo
O processo de definir os indicadores nos obriga a assegurar
que os objectivos sejam claros e precisos.
58
C-INDICADORES
56. PASSOS PARA A FORMULAÇÃO DE INDICADORES
1o. PASSO - CONSIDERAR O OBJECTIVO:
Os pequenos agricultores melhoram o rendimento de arroz.
2o. PASSO - QUANTIDADE:
1,000 pequenos agricultores (2 hectáres ou menos) aumentam a produtividade de
arroz em 40% (de”X” a “Y”) .
3o. PASSO - QUALIDADE:
1,000 pequenos agricultores (2 hectáres ou menos) aumentam a produtividade de
arroz em 40% (de “X” a “Y”) mantendo a mesma qualidade (ex. peso dos grãos)
da colheita de 2008.
4o PASSO - TEMPO:
1,000 pequenos agricultores (2 hectáres ou menos) aumentam a produtividade de
arroz em 40% (de “X” a “Y”) entre outubro de 2010 e outubro de 2016, mantendo a
mesma qualidade (ex. peso dos grãos) da colheita de 2008.
2013 2015 20162014
Produtividade
de Arroz
Peso dos
grãos
X1 X2 X3 X4
Y1 Y2 Y3 Y4
59
C-INDICADORES
57. INDICADORES
NOTAS:
Frequentemente é necessário formular mais de um indicador para
especificar diferentes aspectos de um objectivo
Deve-se proporcionar metas para diferentes momentos (ex.
anuais) para permitir o monitoramento periódico dos componentes
(resultados)
Se existem problemas de informação, deve-se buscar outros
indicadores ou agregar uma actividade nova para obter a
informação (ex. uma pesquisa amostral).
Se a verificação de um indicador é muito complexa ou de custo
muito alto, ou se as trocas ocorrerão depois de transcorrido muito
tempo, deve-se buscar indicadores “proxy” ou substitutos.
60
C-INDICADORES
58. 61
A- ASPECTOS GERAIS
B- OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE projetoS
59. MEIOS DE VERIFICAÇÃO
EVIDÊNCIAS PARA DEMONSTRAR AVANÇOS?
FIM
PROPÓSITO
COMPONENTES
ACTIVIDADES
Fonte de dados
para verificar o
cumprimento
de
indicadores ao
nível de Fim.
Fonte de dados
para verificar o
cumprimento de
indicadores ao
nível
de Propósito.
Fonte de dados
para verificar o
cumprimento de
indicadores ao
nível
de Componentes.
Fonte de datos
sobre execução
do pressuposto
do projeto.
CONCEITOS-CHAVES:
Os indicadores e meios de verificação:
- Devem ser práticos e económicos.
- Provêem a base para monitorar e
avaliar o projeto.
62
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
60. MEIOS DE VERIFICAÇÃO
Como se obtém evidências?
Fontes Normais de Informação
Coleta de dados ou informação especial.
Quem financiará estas atividades?
Quem executará estas atividades?
Que quantidade razoável de informação se requer?
63
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
61. EXEMPLO DE MEIOS DE VERIFICAÇÃO
Indicador Verificável Meios de Verificação
3.500 moradias familiares
compradas por agricultores de baixa
renda, em julho de 2012.
Registro de vendas do cartório
imobiliário, número de vendas e
datas das vendas.
Dados, de pesquisas*, sobre o nível
de renda dos compradores
Dados sobre o lugar de residência
prévia dos compradores, do cartorio
imobiliario.
* Se requer incluí-la como actividade ou pressupõe-se que já exista?
64
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
62. • Que dados necessitamos?
• Como podemos obtê-los?
Utilizaremos fontes existentes?
Necessitamos obter dados especiais?
• Quem pagará os gastos para obtenção dos dados?
• Que volume de dados vale a pena reunir?
• Quem se encarregará de reunir e documentar as provas?
• Onde poderão ser encontradas?
Fontes de informação
65
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
63. Algumas fontes de informação
• registros de projetos, minutas de reuniões, listas
de assistência, registros, valorações, orçamentos,
contas, etc.
• retroalimentação dos interessados, resultados dos
grupos especializados
• documentos, filmes, áudio
• Pesquisas e informes de investigação externos
• revisões anuais; revisões unificadas dos
associados
• informes de avaliações externas
• estadísticas e dados locais, nacionais y globais
66
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
64. Fontes de informação
Como e onde conseguimos as provas?
Conceptos chave
• Os indicadores e as fontes de informação devem ser práticos e
baratos.
• Os indicadores e as fontes de informação proporcionam uma base
dos sistemas de seguimento e avaliação de projeto.
Impacto
Propósito
Produtos
Atividades
Fontes de informação necessárias para
verificar a situação dos indicadores a nível
de impacto
Fontes de informação necessárias para
verificar a situação das atividades
Fontes de informação necessárias para
verificar a situação dos indicadores a nível
de produtos
Fontes de informação necessárias para
verificar a situação dos indicadores a nível
de propósito
Objetivos Indicadores Fontes de informação Suposições
67
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
65. Matriz de medição dos resultados
Resul-
tado
unitário
Indicador Descrição
da
informação
Fontes de
informação
Métodos de
obtenção
Freqüência Unidade/
pessoa
responsável
68
D-MEIOSDEVERIFICAÇÃO
66. 69
A- ASPECTOS GERAIS
B- PARTICIPAÇÃO, PROBLEMAS E OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE projetoS
67. SUPOSIÇÕES E FACTORES EXTERNOS
COMO PODEMOS MANEJAR OS RISCOS?
FIM
PROPÓSITO
COMPONENTES
ACTIVIDADES
Fatores
externos
para a
sustentabilidade
Fatores
externos
necessários
a longo
prazo
Fatores
externos para
o êxito do
propósito.
Fatores
externos para
produzir os
componentes
CONCEITOS-CHAVES:
Clarear ou refinar
aquelas suposições e
riscos que são muito
gerais.
Analisar a importância e
Probabilidade dos
mesmos.
Fazer seguimento e
administrar as suposições
durante o desenho e a
execução dos projetos.
70
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
68. Suposições (Hipótese, Riscos)
São as condições (ou condicionantes) técnicas
de suporte. Descrição do como e do por quê,
que com uma série de atividades se espera
que se alcance o sucesso durante um
determinado período de tempo, ou seja:
É a ordem lógica ou relações do tipo
“SE…” então …
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
69. Exemplo da dor de cabeça….
Se eu tiver dinheiro então posso ir ao médico;
se eu posso ir ao médico então posso ter uma
receita médica;
se eu tenho uma receita médica então posso
ir à farmácia;
se eu posso ir à farmácia, se existe o remédio,
e se eu tenho dinheiro então eu posso
comprar o remédio.
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
70. Fatores externos ao projeto
São fatores importantes para o projeto, sendo
externos a este, mas podendo determinar o
seu sucesso;
É também denominado como teoria do projeto,
ou seja, desenvolvimento de hipóteses
Os fatores externos influenciam o
desenvolvimento do projeto, que por sua vez,
afetam os fatores externos
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
71. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS E SUFICIENTES
ACTIVIDADES SUPOSIÇÕES
COMPONENTES SUPOSIÇÕES
PROPÓSITO SUPOSIÇÕES
FIM
SUPOSIÇÕES
(SUSTENTABILIDADE)
74
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
72. Verificação de SUPOSIÇÕES
(Ex.: O sindicato de trabalhadores está deSacordo com o projeto).
O projeto pode
ser redesenhado?
Redesenhar o projeto
É externo ao projeto?
É importante?
É provável
que ocorra?
Pouco
Muito
Não excluir
Não
excluir
Sim
Sim
excluir
SUPOSIÇÕES
Pressuposto
FATAL
Pare!
Não
Sim
75
Sim
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
73. IMPORTÂNCIA DAS SUPOSIÇÕES
Melhora a comunicação entre o Gerente de
projeto e seus supervisores.
Identifica o que está fora do controle do
Gerente de projeto.
Permite uma estimativa compartilhada acerca
da probabilidade de êxito.
Se a suposição não ocorre, existe uma maior
probabilidade que o Gerente comunique aos
supervisores ao invés de evitar-lhes ou ocultá-la.
76
E-SUPOSIÇÕES(RISCOS)
74. 77
A- ASPECTOS GERAIS
B- PARTICIPAÇÃO, PROBLEMAS E OBJECTIVOS
C- INDICADORES
D- MEIOS DE VERIFICAÇÃO
E- SUPOSIÇÕES (RISCOS)
F- ASPECTOS DA EXECUÇÃO
MARCO LÓGICO
PARA O DESENHO E EXECUÇÃO DE projetoS
75. RESUMO SOBRE DESENHO DE projetoS
Objectivos
Claridade/Acordo
Causa/Efeito
Metas e Indicadores
Realista
Quantidade, Qualidade e Tempo
Relação com Factores Externos
Suposições/Pressupostos
Atribuição de Responsabilidades ao Gerente
Responsabilidade
Contratação
Factibilidade
Avaliação
MARCO
LÓGICO
78
F-ASPECTOSDAEXECUÇÃO
76. MARCO LÓGICO DE UM PROGRAMA
PROGRAMA
projeto
FORMULAÇÃO
DE POLÍTICAS
projeto
TECNOLOGIA
FORTALECIMENTO
SECTOR
PRIVADO
projeto
PROTEÇÃO
AGRÍCOLA
FIM
O nível de renda do sector agropecuário (pequenos e médios produtores) é maior e mais estável
PROPÓSITO
A qualidade, produtividade e
competitividade da produção
Agropecuária melhoraram.
FIM FIM FIM FIM
projetoS
1. Formulação de Políticas.
2. Geração e transferência
de Tecnologia Agropecuária.
3. Proteção Agropecuária.
4. Fortalecimento da
Participação do Sector
Privado Agropecuário.
PROPÓSITO
O sistema que gera
políticas e informações
para a toma de
decisões no sector
agropecuário é
eficiente.
PROPÓSITO
Maiores oferta e
adoção de tecnologia
pelo sector
agropecuário
PROPÓSITO
A qualidade e o valor das
inversões privadas no
sector agropecuário
aumentaram.
PROPÓSITO
As perdas e prejuízos
causados por pragas e
doenças são reduzidas.
COMPONENTES COMPONENTES COMPONENTES COMPONENTES
ACTIVIDADES ACTIVIDADES ACTIVIDADES ACTIVIDADES
80
F-ASPECTOSDAEXECUÇÃO
77. Uma carteira de marcos lógicos
Mandato
Missão
Objetivos
Temas Regiões Sectores
O enfoque do marco lógico para gerir uma carteira:
• Planejamento e desenho normalizados.
• Seguimento e avaliação dos resultados em todos os níveis.
• A informação de M&A se utiliza para gerir e orientar a carteira.
Instituição
Programas
projetos
Para cada nível determinado, um marco lógico é uma suposição
para outro marco lógico
81
F-ASPECTOSDAEXECUÇÃO
79. Afinal, o que é M & A?
M & A é um instrumento essencial para:
Tomar decisões informadas relativas à gestão
operacional e prestação de serviço
Assegurar a realização mais eficiente
Assegurar a utilização eficaz dos recursos
Determinar até que ponto o projeto está sendo
acompanhado e fazer qualquer modificação
necessária de forma adequada e oportuna
Avaliar o grau de probabilidade do projeto para
alcançar o(s) objectivo(s) desejado(s).
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
80. Uma cadeia de avaliação típica
Plano de negocio geral
Planos do Diretor Regional
Planos por países
Revisão e pontuação dos projetos
Diretores,
responsáveis pela
estratégia e a
entrega do
programa
Altos cargos in situ, a
Presidência e o público
Chefes de
departamentos,
responsáveis pela
qualidade do programa
Chefes de projeto,
responsáveis pela
entrega dos
resultados
Planos de desempenho pessoal
Funcionários do
projeto, responsáveis
por seu desempenho
84
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
82. Quais são as diferencias entre…
• monitoramento
• revisão
• e avaliação
86
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
83. Monitoramento
Processo regular e continuo
Em geral, interno
Se centra na eficiência
Atividades e produto
Da lugar a pequenas modificações e correções
A
C
P
I
87
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
86. Processo esporádico de reflexão ao final de uma
fase ou projeto
Em geral, interna e externa, iniciada pela equipe do
projeto
Comprova a eficácia, a eficiência, a pertinência e os
efeitos imediatos
Produtos e propósito
Da lugar a modificações em políticas, estratégia e
no trabalho futuro
A
C
P
I
Revisão
90
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
87. Se realiza depois de concluída a implantação
do projeto
Geralmente se aplica a nível de programa,
tema ou sector
Normalmente, iniciada e dirigida externamente;
também de maneira interna
Comprova a eficácia, a eficiência, a
pertinência, o impacto e a sustentabilidade,
i.e., a efetividade.
A
C
P
I
Avaliação
Produtos, propósito e impacto
Promove modificações importantes em políticas,
estratégia e no trabalho futuro
91
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
89. A quem se dirige o
monitoramento e avaliação?
Relatório de
avaliação
O programa X
Avaliação interna
Encarregados
da toma de
decisões
governos anfitriões;
administradores dos
doadores
Partes
interessadas
primarias
Prestação de contas
dos fundos e dos
planos
Profissionais de
desenvolvimento
para aplicar lições nos
trabalhos futuros
Os que pagam
Prestação de contas, aos
doadores e os
contribuintes, do uso e
do valor devidos de seu
dinheiro
93
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
90. pertinência
eficiência
eficácia
impacto
sustentabilidade
Critérios de
monitoramento e avaliação
abordam necessidades? em consonância
com políticas e prioridades? são
compatíveis?
utilizam bem os recursos? comparam
insumos e produtos?
se conseguem os objetivos desejados? Se
agrega valor?
modificações positivas e negativas?
atribuição? Compara com o caso “sem
projeto” (contrafactual)
das atividades, os produtos, o efeito direto e
o impacto?
94
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
91. Estabelecer o alcance e o calendário
Conseguir a participação dos associados y das partes
interessadas fundamentais
Informar adequadamente aos administradores e assegurar-se de
que o pessoal superior disponha de tempo nas suas agendas
Definir o mandato
Planejar e realizar possíveis estudos especiais
Planejar requisitos especiais, p. e. a tradução de documentos
essenciais
Iniciar o planejamento entre 6 o 9 meses antes
Planejar uma revisão
95
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
92. RESPONSABILIDADES DO GERENTE DE projeto
Executar os componentes - Um contracto de
administração.
Compromisso pessoal.
Ferramenta de administração: ex. Marco Lógico, Plano de Execução,
programas de direcção crítica, influência, persuasão, coordenação.
Seguir a execução em todos os níveis.
Alertar os superiores quando:
Existir dúvidas sobre o término oportuno dos componentes (suposição ou
outros motivos).
O término exitoso dos componentes pode não resultar em êxito de
propósito.
Corrigir desvios
96
4-MONITORAMENTOEAVALIAÇÃO
94. Definições de
problema, oportunidade, e estratégia
Situacao
atual
(efemera)
Situacao
Futura
Desejada
(visao)
Situacao
Futura
Esperada
Problema/
Oportunidade
Analisar para explicar
a SA e a SFE
102
Erosão,
escorrimento
superficial
Erosão,
escorrimento
superficial
Cobertura
sustentável
do solo
5-EXEMPLOTFV
95. Se A aumenta (diminui), então B aumenta (diminui) mais que sem
a mudança de A.
As variáveis se movem geralmente no mesmo sentido.
Se A aumenta (diminui), então B diminui (aumenta) mais que
sem o mudança de A.
As variáveis se movem geralmente em sentido oposto.
Tipos de relações causais e
como interpretar-las
103
5-EXEMPLOTFV
96. TVFs e Serviços de corpos de água, inundações, e produção da terra
-
Ben
estar
TVF com
uso
sustentavel
erosao do solo
infiltracao de
agua da chuva
Inundacoes
Uniformidade de
distribuicao
temporal daagua
fertilidade
dosolo
Produtividade
dosolo
Desmoronamentos
Danos por
inundacoes
Qualidade
daagua
-
+
+
+
+
-
disponibilidade
de agua
+
+
Sedimentacaodos
corpos de agua
-
capacidade de
armazenagemdos
corpos de agua
Servicos e bens
dos corpos de
agua
-
+
Producao de
bens da tierra
+
+
+
+
-
+
+
-
-
Escorrimento
superficial
-
-
+
Material
suspenso
+ -
aguas
subterraneas
+
+
-
+
TVF com
cobertura
florestal
TVF com
protecao ao
solo e agua
+
+
Árvore de problemas
104
5-EXEMPLOTFV
97. TVFs e Serviços de corpos de água, inundações, e produção da terra
Árvore de Efeitos
- Benestar
TVF com
uso
sustentavel
erosao
do solo
infiltracao de
agua da chuva
InundacoesUniformidade de
distribuicao
temporalda agua
fertilidade
do solo
Produtividade
do solo
Desmoronamentos
Danos por
inundacoes
Qualidade
da agua
-
+
+
+
+
-
disponibilidade
de agua
+
+
Sedimentacao dos
corpos de agua
-
capacidade de
armazenagemdos
corpos de agua
Servicos e bens
dos curpos de
agua
-
+
Producao de
bens da tierra
+
+
+
+
-
+
+
-
Escorrimento
superficial
-
-
+
Material
suspendido
+
-
aguas
subterraneas
+
+
-
+
TVF com
cobertura
florestal
TVF com
protecao ao
solo e agua
+
+
105
5-EXEMPLOTFV
98. 106
TVF com uso
sustentavel
TVF com
cobertura
florestal
TVF COM
protecao S&A
TVF SEM
cobertura
florestal
Restauracao
cobfltal
Adocao med
protecao
Reflorestamento
Regeneracao
natural
+ +
Agrosilpastoril
+
Agricultura
com protecao ao
solo e agua
Fruticultura
arborea
+
+
Desmatamento
TVF c/
cob-
Inicio
+
TVF SEM
protecao S&A
Uso/cob
sem
protecao
Adocao med
protecao S&A
Manejo flta
natural
Restauracao
cob/uso fltal
Implantacao
Politica
TVF
Multa e
apoio
+
+
+
+
+
+
+
-
-
+
TVF s/
cob-
Inicio
+
Ação do Projeto na dinâmica do sistema
5-EXEMPLOTFV
100. 108
Resumo do Desenho Indicadores/Metas Fonte de Dados Suposições
IMPACTOS:
Contribuir para a
melhoria do bem-estar
nas zonas rurais através
da utilização mais
sustentável das terras de
vocação florestal
reduzindo, dessa forma,
as externalidades
florestais negativas
associadas a água e ao
solo e suas
conseqüências, e
aumentando a
competitividade do uso
florestal.
1. TVFs com cobertura
protetora;
2. Erosão do solo
reduzida;
3. Maior infiltração dos
escorrimentos
superficiais
aumentando as
águas freáticas;
4. Menos inundações;
5. Rios com maiores
caudais nas épocas
de seca;
6. Melhoramento da
fertilidade do solo
7. Maior produção
florestal em TVFs
Aplicação da Política TVF sendo
realizada continuamente.
OBJECTIVO:
Política de terras de
vocação florestal
implantada e operando
1 50% das
TVFs sem cobertura
protetora em processo de
recuperação ate o ano 4.
Relatório da restauração das TVFs
sem cobertura protetora
Anuário das TVFs de Angola.
1. Parceiros participam
ativamente
2. Beneficiários continuam
interessados
3. Apoio político e do publico
continua
4. Províncias participam
ativamente
5. Apoio político continuo a
aplicação da política TVF com
alocação de prioridade e recursos
necessários
COMPONENTES:
1. TVFs identificadas
Marcológicodoprojeto
5-EXEMPLOTFV
101. 109
COMPONENTES:
1. TVFs identificadas
1. TVFs
identificadas
1.1 100% das
TVFs identificadas ate o
final do ano 1.
Relatório sobre a identificação das TVFs de Angola
(inclui mapas e arquivos e banco de dados).
1. Apoio político e do
publico continua
2. Províncias
participam ativamente
3. Financiamento na
quantidade e
momentos
apropriados.
2. Sistema de monitoramento implantado e linha de base da cobertura florestal definida.
Resultado 2.1:
Sistema de
monitoramento
implantado.
2.1.1 –100% das TVFs
monitoradas a cada dois
anos
Relatório bianual de monitoramento das TVFs de
Angola
1. Parceiros
participam
ativamente
2. Beneficiários
continuam
interessados
3. Apoio político e do
publico continua
4. Províncias
participam
ativamente
5. Financiamento na
quantidade e
momentos
apropriados.
Resultado 2.2:
Linha de base da
cobertura florestal
definida.
2.2.1 – Linha de
base da cobertura florestal
de Angola obtida para o
ano 1
Relatório Linha de base da cobertura florestal de
Angola
Resultado 2.3:
TVFs sem
cobertura
protetora
fiscalizadas.
2.3.1 – Plano bimestral de
fiscalização preparado
antes do mês 18 e cada
dois meses sucessivos.
2.3.2 – Relatório
semestral de fiscalização
das TVF sem cobertura
florestal preparado antes
do mês 24 e a cada 6
meses sucessivos
Planos bimestrais de fiscalização das TVF sem
cobertura florestal
Relatórios semestrais de fiscalização das TVFs sem
cobertura florestal
3. Marcos legal e institucional adequados
5-EXEMPLOTFV
102. 110
3.Marcos legale institucional adequados
Resultado 3.1:
Marco legal
ajustado e
operando.
3.1.1 – Marco legal relevante analisado ate
o mês 6.
3.1.2 – Proposta de ajuste legal elaborada e
discutida por envolvidos ate o mês 8.
3.1.3 – Ato formal ajustando o marco legal
ate o mês 12.
3.1.4 – Envolvidos capacitados sobre o
novo marco legal ate o mês 15.
Relatório da analise do marco
legal
Proposta de ajuste do marco legal
Ato legal que ajusta a legislação
Plano bimestral de fiscalização
das TVF sem cobertura florestal
Relatório semestral de
fiscalização das TVFs sem
cobertura protetora
1. Parceiros
participam ativamente
2. Beneficiários
continuam
interessados
3. Apoio político e do
publico continua
4. Províncias
participam ativamente
5. Financiamento na
quantidade e
momentos
apropriados.
Resultado 3.2:
Marco
Institucional
ajustado e
operando.
3.2.1 – Marco institucional relevante
analisado ate o mês 8.
3.2.2 – Proposta de ajuste institucional
elaborada e discutida por envolvidos ate o
mês 10.
3.2.3 – Ato formal ajustando o marco
institucional ate o mês 12.
3.2.4 – Novo marco institucional
implantado e operando ate o mês 14.
Ato legal que ajusta a legislação
Ato legal que ajusta a
organização
Plano bimestral de fiscalização
das TVF sem cobertura florestal
Relatório semestral de
fiscalização das TVFs sem
cobertura protetora
4. Disseminação e apoio aos donos de TVF implantado e operando
Resultado 4.1:
Disseminação aos
envolvidos
implantada e
operando.
4.1.1 - Plano de Disseminação da Política
TVF aprovado ate o mês 12
4.1.2 - Plano de Disseminação da Política
TVF implantado a partir do mês 124.1.3 -
Plano de Disseminação da
Política TVF
Relatórios anuais de implantação
do Plano de Disseminação da
Política TVF
1. Parceiros
participam ativamente
2. Beneficiários
continuam
interessados
3. Apoio político e do
publico continua
4. Províncias
participam ativamente
5. Financiamento na
quantidade e
momentos
apropriados.
Resultado 4.2:
Apoio aos donos
de TVF
implantado e
operando.
4.2.1 - Plano de apoio aos donos de TVF
preparado ate o mês 10
4.2.2 - Pacotes tecnológicos que protegem
as TVFs ate o mês 10 Plano de apoio aos donos de TVF
Pacotes tecnológicos
5-EXEMPLOTFV
103. 111
Plano de Trabalho
5-EXEMPLOTFV
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Componente 1: TVF Identificada
(i) Identificar referencias sobre solo, mapear e fazer comprovações de campo
(ii) Identificar referencias sobre topografia, medir topografia usando satélite, mapear e fazer comprovações de
campo
(iii) Identificar referencias sobre clima, e mapear
Componente 2: Sistema de monitoramento implantado e linha de base da cobertura florestal definida.
Subcomponente 2.1: Sistema de monitoramento implantado.
(i) Medir cobertura florestal das TVF no ano 2;
(ii) Medir cobertura florestal das TVF no ano 4;
(iii) Analisar evolução da cobertura TVF e identificar áreas prioritárias para fiscalização
Subcomponente 2.2: Linha de base da cobertura florestal definida
(i) Identificar referencias sobre cobertura florestal, medir cobertura usando satélite, e mapear
(ii) Identificar TVF sem cobertura florestal, e outras estatísticas
Subcomponente 2.3: TVFs sem cobertura protetora fiscalizadas
(i) Definição de plano bimestral de fiscalização
(ii) TVFs sem cobertura protetora fiscalizadas
Componente 3: Marcos legal e institucional adequados
Subcomponente 3.1: Marco legal ajustado e operando.
(i) Analisar legislação vigente e adotar ajustes
(ii) Adotar normas operativas
(iii) Capacitar advogados e juízes
(iv) Fazer o seguimento judicial das multas
Subcomponente 3.2: Marco Institucional ajustado e operando.
(i) Modificação de organograma
(ii) Adoção de manual operativo;
(iii) Acompanhamento jurídico das acções resultantes da fiscalização
Componente 4: Disseminação e apoio aos donos de TVF implantado e operando
Subcomponente 4.1: Disseminação aos envolvidos implantada e operando.
(i) Modificação de organograma
(ii) Adoção de manual operativo;
(iii) Fiscalizar
(iv) Acompanhamento jurídico
Subcomponente 4.2: Apoio aos donos de TVF implantado e operando.
(i) Desenho do Plano de apoio aos donos de TVF
(ii) Identificação de pacotes tecnológicos que protegem as TVFs
(iii) Implantação do Plano de Apoio aos donos de TVF
(iv) Preparação do Plano de Disseminação da Política TVF
(v) Implantação do Plano de Disseminação da Política TVF
106. Exercício
114
1. Formar 3-4 equipes de trabalho
2. Cada Equipe selecionará um Problema – Oportunidade (identificar
SFD e SFE)
3. Preparar Arvore de Problema – Oportunidade / Diagrama Causal
4. Definir estratégia / arvore de objetivos / identificar pontos de
alavancagem
5. Preparar estrutura do Marco Lógico do projeto
6. Preparar uma matriz de Marco Lógico (pelo menos Fim, Objetivo, e
Componentes)
7. Apresentação
Se der tempo ...
1. Preparar Orçamento
2. Preparar Cronograma de Atividades.
6-EXERCÍCIO
108. Exercício. Apresentações
116
1. Cada equipe tem 15 minutos para apresentar seus resultados.
2. Comentários e perguntas gerais
3. Avaliação do curso
6-EXERCÍCIO
109. Requerimentos para
implantar o planejamento
Legal
Incentivos para implantação
Institucional
Pessoal
Materiais, edifício, logística
Equipamentos
Organização regimento interno
Procedimentos e métodos (manual
operativo) 117