3. • Como somos uma espécie que vive uma
complexidade progressiva, (ver mais
sobre isso aqui
https://www.youtube.com/watch?v=5y
eYB1vDXXM
• Nos tornamos cada vez mais
dependentes de organizações.
4. • As organizações são criadas para
resolver problemas que cada cidadão
não consegue resolver sozinho.
• Organizações, do ponto de vista
filosóficos, são solucionadoras de
problemas humanos.
5. • O paradoxo das organizações é de que
elas passam a ser a solução para a
sobrevivência das pessoas que as
criaram e nela trabalham.
• Por tendência, cada organização passa a
ter um interesse particular de
sobrevivência dos seus membros, que
podemos chamar de corporativismo.
6. • Ou seja, ao ser criada toda a
organização terá, em alguma taxa, um
tipo de corporativismo, que é o
interesse de sobrevivência dos membros
daquela corporação.
7. • O corporativismo não é moral, é algo
natural na espécie humana, mas pode
ter taxas tóxicas.
• Um corporativismo tóxico é aquele em
que a organização consegue reduzir a
taxa de controle de quem a financia.
8. • O corporativismo tóxico vai fazer com
que a organização vá, mais e mais, se
distanciando dos problemas de quem a
financia e vá cuidando dos seus próprios
problemas.
9. • Um mercado monopolizado, na qual o
cidadão ou o consumidor não
conseguem ter poder de interferir, de
alguma forma, nas decisões da
organização provocam um aumento da
taxa de corporativismo tóxico.
10. • O corporativismo tóxico leva
naturalmente a organização a criar seus
próprios problemas.
• O corporativismo tóxico obriga a
organização a criar uma narrativa para
convencer a sociedade que os seus
problemas são os problemas de todos.
11. • O corporativismo tóxico se espelha na
missão das corporações que passam, na
prática, a defender seus próprios
interesses, como se estivessem
defendendo os daqueles que os
financiam.
12. • O corporativismo tóxico, em função do
poder que passa a ter na sociedade,
passa a impor os seus interesses a ela.
• Ou seja, passa a se servir da sociedade e
não mais servir a ela.
13. • Picos demográficos aumentam a taxa de
corporativismo tóxico, pois temos:
• Aumento acelerado de complexidade;
• Incapacidade, devido ao pouco espaço
de tempo, de empoderamento das
pontas;
• Necessidade de massificação e de
redução de diversidade das pontas.
14. • Nos picos demográficos as organizações
se empoderam e a taxa de
corporativismo tóxico na sociedade se
acelera pela incapacidade e pelos
interesses naturais dos membros da
corporação.
• Os membros da corporação se
aproveitam do pico demográfico para
aumentar a sua taxa de corporativismo
tóxico.
15. • As organizações passam a ser
organizações com alta taxa de toxidade.
• Uma alta taxa de toxidade se caracteriza
pelo aumento de direitos de seus
membros e reduzindo seus deveres
frentes aos daqueles que a financiam.
16. • O aumento da toxidade organizacional
nos leva à um macro impasse cultural,
que tem algumas saídas incrementais,
com pequenas reformas;
• E uma latência por novos tecno-códigos
culturais que permitam o rápido
empoderamento cultural da sociedade
para reduzir a taxa de corporativismo
tóxico.
17. • Uma Revolução Cognitiva, entre outras
coisas, vem para reduzir a taxa de
toxidade das organizações, que
passaram a ser um rabo que balança o
cachorro.
• Todas as novas organizações que vão
surgir e se popularizar usando os novos
tecno-códigos culturais estarão
reduzindo a taxa de toxidade das
antigas organizações.
18. • Uma macro crise cultural tem no seu
âmago uma alta taxa de toxidade
corporativa.
• E todo o movimento cultural de
mudança será na direção do
questionamento desse corporativismo
tóxico, seja em organizações estatais ou
não estatais.
20. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“