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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEOG
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – IH07-L
A CONTINUIDADE DA IMANÊNCIA OCIDENTAL
Jandresson Soares De Araújo
Chegou um período que houve um redirecionamento de ideias na filosofia
clássica, antes e depois de Sócrates, a sua importância é tão evidente que dividiu,
chamando-os os seus antecessores de pré-socráticos, na qual estes estavam
voltados a sua atenção na realidade e formulas do natural, a exemplo de Tales de
Mileto e seus discípulos, onde estudavam os elementos como a água, que segundo
os mesmos diziam ser a origem da vida. Com a chegada de Sócrates, os estudos
sobre a natureza perdeu força, dando lugar a debates filosóficos. Posteriormente
veio Platão e Aristóteles dando continuidade à filosofia de Sócrates, claro, com suas
respectivas visões no contexto filosófico, pois mesmo sendo discípulo de Sócrates,
os pensamentos e ideias do mestre, passam pela visão deles, assim não sendo
totalmente fiel, e ainda podemos destacar o alinhamento e distinções na forma de
pensar e agir, que resulta em diferentes trabalhos. No presente texto, abordaremos
sobre a imanência, os sofistas, Sócrates, Platão e teoria das ideias.
O termo imanência vem sendo debatido desde tempos da Grécia antiga com
Platão, mas o que seria imanência? Há diversas concepções e divergências a
respeito do tema, podemos conceituar aqui como a própria realidade como ela
realmente é na qual esta dentro de si e somente em si, sem interferência de algo
exterior, exemplificando temos como a qualidade que faz parte do ser. Os pré-
socráticos já aplicavam essa abordagem da imanência sem da conta, como parte
dos processos da realidade elementares como substâncias no intuito de
compreender melhor o mundo.
Os sofistas apareceram no momento em que a Grécia antiga estava em
transição da tirania para democracia. Essas pessoas por muitos foram considerados
sábios, mas fortemente depreciado por Platão, Aristóteles e Sócrates, sendo este
ultimo tendo como mestre um sofista. Considerados um grupo coeso e com ideais
em comum, transmitiam conhecimento por toda a Grécia em troca de dinheiro,
“portanto uma Paideia, um ensinamento, uma formação pela qual os sofistas foram
responsáveis, consistindo basicamente numa determinada forma de preparação do
cidadão para a participação na vida política” (MARCONDES, 2001, p.43).
Houve diversos sofistas, mas os destacados ficavam a cargo de Protágoras e
Górgias. Protágoras em uma de suas obras afirma: “O homem é a medida de todas
as coisas, das que são como são e das que não são como não são”.
(MARCONDES, 2001, p.44).
Na afirmação acima de Protágoras nos diz que o ser não deve procurar a
explicação do que seria real fora do seu interior, pois aquilo que parece ser é
realmente aquilo que é, na qual os nossos sentidos percebe o real nós não
precisaremos procurar em noutro lugar para chegar à conclusão. Nota-se a pequena
presença da imanência na afirmação, mas não sua concepção formal, podemos
reforçar essa ideia com o seguinte trecho:
Esse fragmento de certa forma sintetiza duas das ideias centrais
associadas aos sofistas, o humanismo e o relativismo. Protágoras parece
assim valorizar um tipo de explicação do real a partir de seus aspectos
fenomenais apenas, sem apelo a nenhum elemento externo ou
transcendente. (MARCONDES, 2001, p.44).
O elemento externo ou transcendente citado por Marcondes nos remete a
ideia de contraposição de imanência, na qual a transcendência seria um fator
externo e intangível fora do alcance do plano material, portanto, a imanência seria a
realidade material e sensível a nós e a transcendência não seria possível.
Górgias era outro grande sofista, e mestre da retórica na sua época, com
suas obras bastante conservadas em relação aos demais filósofos suas obras
ganharam notoriedade sendo “Em seu famoso tratado da natureza ou do não-ser,
Górgias defende a impossibilidade do conhecimento em um sentido estável e
definitivo”; Afirmando: “Nada existe que possa ser conhecido; se pudesse ser
conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse ser comunicado não poderia ser
compreendido”. (MARCONDES, 2001, p.45).
O trecho anterior, “Nada existe que possa ser conhecido”, para Górgias o
nada existe seria realmente isso, na qual o ser e outro ser se propunham a
experiência e não acreditava numa ciência que pudesse a descrever que seria real
na sua concepção.
“Se pudesse ser conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse ser
comunicado não poderia ser compreendido”, aqui o Górgias, acreditava que não
existia uma verdade absoluta e podemos considerar o seu relativismo da verdade
onde nossas percepções nos iludem para acreditar naquilo que seria a verdade nos
mostrada.
È a partir desse momento que poderemos considerar a filosofia clássica, com
Sócrates e posteriormente com Platão e Aristóteles. Indo contra os ideais do Estado,
foi condenado e preso até a sua morte. O próprio não deixou obras, sendo suas
palavras transmitidas através de seus discípulos e conhecidos, nas obras escritas
por Platão, sendo este o mais fiel das ideias de Sócrates, encontram-se as palavras
“o que é...?”, podemos considerar essas palavras a “Busca a definição de uma
determinada coisa, geralmente uma virtude ou qualidade moral.” (MARCONDES,
2001, p.47), como citado anteriormente na concepção de imanência, podemos
considerar de certa maneira imanência, no se refere à virtude ou qualidade do ser.
Na celebre passagem de diálogos com Ménon, a respeito da virtude, depois
de uma longa conversa, Sócrates volta no inicio do dialogo fazendo a seguinte
indagação, “O que é a virtude?”, para Sócrates não ficaria satisfeito com o senso
comum, sempre buscando um caminho de forma conceitual para desprender desse
senso e tudo aquilo considerado ao seu redor como normais na visão e modo de
pensar.
Ainda com sua analise conceitual, Sócrates entende que não aceitar tudo logo
de primeira vista sem ao menos no questionarmos e tentar compreender assim
chegando a um resultado que o satisfaça e isso só pode ser obtido pelo próprio
individuo e somente si, pois só o mesmo sabe de suas experiências e sentidos, ou
seja, não há ajuda de terceiros e a descoberta só depende de si.
Sócrates não entregava ideias prontas aos demais, entretanto, instigava a
pensar e elaborar as suas próprias ideias, por si só, assim gerando pensamentos e
conclusões distintas, que poderiam ser refutadas ou não. A sua principal critica aos
sofistas seria justamente isso, para ele os sofistas já tinham tudo esquematizado,
um roteiro das palavras a serem ditas e convencer o seu interlocutor e não a
forçarem a pensar nas diversas possibilidades que teriam se pensassem por si
mesmos, desse modo, Sócrates e os demais não consideraram os sofistas como
filósofos.
Discípulo de Sócrates, Platão estava em volto a filosofia deterministas de
como avaliar o seu conhecimento, obtendo assim uma filosofia, mas justa as causas,
a sociedade e todo em seu entorno. Depois da morte de seu mestre, Platão,
começou a analisar, estudar, criticar a sociedade, cultura, política e tudo aquilo que
poderia ajudar nos seus estudos, fazendo diversas indagações a cerca disso.
Com a seguinte conclusão, Platão chegou a um resultado que ele chamou de
“visão do bem”, em que consiste “a um método para se atingir o ideal em todas as
áreas pela superação do senso comum, estabelecendo o que deve ser aceito por
todos, independentemente de origem, classe ou função” (MARCONDES, 2001,
p.55). Assim como o descreve, o filosofo dispõe que o conhecimento, não deve ser
obtido através de fatores externos, como algo divino ou superior, mas sim descobrir
por ele mesmo como chegar à resultante.
Uma dessas resultantes do filosofo seria a teoria das ideias, na qual não seria
um modelo engessado e sim multiformal ao longo dos diálogos de Platão deixa bem
explicito isso. Esse conjunto de ideias e formas é muitas abstratas, mas sem perde
sua substância, que segundo o filosofo seria meios de se chegar a conhecimentos
verdadeiros, e é nesse período que o Platão diferencia bem da imanência para
transcendência, na qual podemos dizer que Platão conceituou tais termos.
Concluindo, a imanência, teve a sua continuidade ao longo desse período da
Grécia antiga, passando desde os pré-socráticos, sofistas, Sócrates, Platão e
futuramente continuando na parte ocidental, com Baruch Espinoza e Tomás de
Aquino entre outros. Atualmente, nos estamos alienados, aceitando tudo que é nos
mostrado, sem questionar ou ir pesquisar saber mais sobre determinado assunto, a
busca pelo saber esta se limitando, o questionamento muito utilizado por Sócrates
esta se tornando cada vez escasso e isso é preocupante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARCONDES, DANILO, iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein/Danilo Marcondes. –6ª ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.

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Continuidade da Imanência no Ocidente - AO USAR COMO FONTE POR FAVOR CITAR NAS REFERÊNCIAS

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DEGEOG CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – IH07-L A CONTINUIDADE DA IMANÊNCIA OCIDENTAL Jandresson Soares De Araújo Chegou um período que houve um redirecionamento de ideias na filosofia clássica, antes e depois de Sócrates, a sua importância é tão evidente que dividiu, chamando-os os seus antecessores de pré-socráticos, na qual estes estavam voltados a sua atenção na realidade e formulas do natural, a exemplo de Tales de Mileto e seus discípulos, onde estudavam os elementos como a água, que segundo os mesmos diziam ser a origem da vida. Com a chegada de Sócrates, os estudos sobre a natureza perdeu força, dando lugar a debates filosóficos. Posteriormente veio Platão e Aristóteles dando continuidade à filosofia de Sócrates, claro, com suas respectivas visões no contexto filosófico, pois mesmo sendo discípulo de Sócrates, os pensamentos e ideias do mestre, passam pela visão deles, assim não sendo totalmente fiel, e ainda podemos destacar o alinhamento e distinções na forma de pensar e agir, que resulta em diferentes trabalhos. No presente texto, abordaremos sobre a imanência, os sofistas, Sócrates, Platão e teoria das ideias. O termo imanência vem sendo debatido desde tempos da Grécia antiga com Platão, mas o que seria imanência? Há diversas concepções e divergências a respeito do tema, podemos conceituar aqui como a própria realidade como ela realmente é na qual esta dentro de si e somente em si, sem interferência de algo exterior, exemplificando temos como a qualidade que faz parte do ser. Os pré- socráticos já aplicavam essa abordagem da imanência sem da conta, como parte dos processos da realidade elementares como substâncias no intuito de compreender melhor o mundo. Os sofistas apareceram no momento em que a Grécia antiga estava em transição da tirania para democracia. Essas pessoas por muitos foram considerados sábios, mas fortemente depreciado por Platão, Aristóteles e Sócrates, sendo este ultimo tendo como mestre um sofista. Considerados um grupo coeso e com ideais
  • 2. em comum, transmitiam conhecimento por toda a Grécia em troca de dinheiro, “portanto uma Paideia, um ensinamento, uma formação pela qual os sofistas foram responsáveis, consistindo basicamente numa determinada forma de preparação do cidadão para a participação na vida política” (MARCONDES, 2001, p.43). Houve diversos sofistas, mas os destacados ficavam a cargo de Protágoras e Górgias. Protágoras em uma de suas obras afirma: “O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como não são”. (MARCONDES, 2001, p.44). Na afirmação acima de Protágoras nos diz que o ser não deve procurar a explicação do que seria real fora do seu interior, pois aquilo que parece ser é realmente aquilo que é, na qual os nossos sentidos percebe o real nós não precisaremos procurar em noutro lugar para chegar à conclusão. Nota-se a pequena presença da imanência na afirmação, mas não sua concepção formal, podemos reforçar essa ideia com o seguinte trecho: Esse fragmento de certa forma sintetiza duas das ideias centrais associadas aos sofistas, o humanismo e o relativismo. Protágoras parece assim valorizar um tipo de explicação do real a partir de seus aspectos fenomenais apenas, sem apelo a nenhum elemento externo ou transcendente. (MARCONDES, 2001, p.44). O elemento externo ou transcendente citado por Marcondes nos remete a ideia de contraposição de imanência, na qual a transcendência seria um fator externo e intangível fora do alcance do plano material, portanto, a imanência seria a realidade material e sensível a nós e a transcendência não seria possível. Górgias era outro grande sofista, e mestre da retórica na sua época, com suas obras bastante conservadas em relação aos demais filósofos suas obras ganharam notoriedade sendo “Em seu famoso tratado da natureza ou do não-ser, Górgias defende a impossibilidade do conhecimento em um sentido estável e definitivo”; Afirmando: “Nada existe que possa ser conhecido; se pudesse ser conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse ser comunicado não poderia ser compreendido”. (MARCONDES, 2001, p.45). O trecho anterior, “Nada existe que possa ser conhecido”, para Górgias o nada existe seria realmente isso, na qual o ser e outro ser se propunham a experiência e não acreditava numa ciência que pudesse a descrever que seria real na sua concepção.
  • 3. “Se pudesse ser conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse ser comunicado não poderia ser compreendido”, aqui o Górgias, acreditava que não existia uma verdade absoluta e podemos considerar o seu relativismo da verdade onde nossas percepções nos iludem para acreditar naquilo que seria a verdade nos mostrada. È a partir desse momento que poderemos considerar a filosofia clássica, com Sócrates e posteriormente com Platão e Aristóteles. Indo contra os ideais do Estado, foi condenado e preso até a sua morte. O próprio não deixou obras, sendo suas palavras transmitidas através de seus discípulos e conhecidos, nas obras escritas por Platão, sendo este o mais fiel das ideias de Sócrates, encontram-se as palavras “o que é...?”, podemos considerar essas palavras a “Busca a definição de uma determinada coisa, geralmente uma virtude ou qualidade moral.” (MARCONDES, 2001, p.47), como citado anteriormente na concepção de imanência, podemos considerar de certa maneira imanência, no se refere à virtude ou qualidade do ser. Na celebre passagem de diálogos com Ménon, a respeito da virtude, depois de uma longa conversa, Sócrates volta no inicio do dialogo fazendo a seguinte indagação, “O que é a virtude?”, para Sócrates não ficaria satisfeito com o senso comum, sempre buscando um caminho de forma conceitual para desprender desse senso e tudo aquilo considerado ao seu redor como normais na visão e modo de pensar. Ainda com sua analise conceitual, Sócrates entende que não aceitar tudo logo de primeira vista sem ao menos no questionarmos e tentar compreender assim chegando a um resultado que o satisfaça e isso só pode ser obtido pelo próprio individuo e somente si, pois só o mesmo sabe de suas experiências e sentidos, ou seja, não há ajuda de terceiros e a descoberta só depende de si. Sócrates não entregava ideias prontas aos demais, entretanto, instigava a pensar e elaborar as suas próprias ideias, por si só, assim gerando pensamentos e conclusões distintas, que poderiam ser refutadas ou não. A sua principal critica aos sofistas seria justamente isso, para ele os sofistas já tinham tudo esquematizado, um roteiro das palavras a serem ditas e convencer o seu interlocutor e não a forçarem a pensar nas diversas possibilidades que teriam se pensassem por si mesmos, desse modo, Sócrates e os demais não consideraram os sofistas como filósofos.
  • 4. Discípulo de Sócrates, Platão estava em volto a filosofia deterministas de como avaliar o seu conhecimento, obtendo assim uma filosofia, mas justa as causas, a sociedade e todo em seu entorno. Depois da morte de seu mestre, Platão, começou a analisar, estudar, criticar a sociedade, cultura, política e tudo aquilo que poderia ajudar nos seus estudos, fazendo diversas indagações a cerca disso. Com a seguinte conclusão, Platão chegou a um resultado que ele chamou de “visão do bem”, em que consiste “a um método para se atingir o ideal em todas as áreas pela superação do senso comum, estabelecendo o que deve ser aceito por todos, independentemente de origem, classe ou função” (MARCONDES, 2001, p.55). Assim como o descreve, o filosofo dispõe que o conhecimento, não deve ser obtido através de fatores externos, como algo divino ou superior, mas sim descobrir por ele mesmo como chegar à resultante. Uma dessas resultantes do filosofo seria a teoria das ideias, na qual não seria um modelo engessado e sim multiformal ao longo dos diálogos de Platão deixa bem explicito isso. Esse conjunto de ideias e formas é muitas abstratas, mas sem perde sua substância, que segundo o filosofo seria meios de se chegar a conhecimentos verdadeiros, e é nesse período que o Platão diferencia bem da imanência para transcendência, na qual podemos dizer que Platão conceituou tais termos. Concluindo, a imanência, teve a sua continuidade ao longo desse período da Grécia antiga, passando desde os pré-socráticos, sofistas, Sócrates, Platão e futuramente continuando na parte ocidental, com Baruch Espinoza e Tomás de Aquino entre outros. Atualmente, nos estamos alienados, aceitando tudo que é nos mostrado, sem questionar ou ir pesquisar saber mais sobre determinado assunto, a busca pelo saber esta se limitando, o questionamento muito utilizado por Sócrates esta se tornando cada vez escasso e isso é preocupante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • 5. MARCONDES, DANILO, iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein/Danilo Marcondes. –6ª ed. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001.