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Consequências da Revolução Industrial
Por Felipe Araújo
Após a Revolução Industrial ocorreu um aumento extraordinário da produção. Isso
aconteceu da seguinte forma: o que era feito artesanalmente, notavelmente os bens de
consumo, começou a chegar à economia a partir da maquinofatura, o que levou bens
industrializados à população, em escala muito maior. Assim, os populares deslocaram-
se aos centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Desta forma, milhares de
trabalhadores começaram a praticamente viver dentro das fábricas, que naquela época
apresentavam jornadas de trabalho que variavam entre 14 e 16 horas por dia. Esses
operários vendiam sua força de trabalho em troca da remuneração.
Com isso, a economia
começou a crescer de forma rápida, sendo que em momentos anteriores à Revolução
Industrial a renda per capta aumentava com a demora de séculos. Sendo assim, a
população começou a crescer de uma forma nunca vista antes. Apenas como exemplo,
no período entre os anos de 1500 e 1780, apenas na Inglaterra, houve um aumento
populacional de cerca de 3 milhões de habitantes para 8 milhões. Em 1880, este índice
já estava em mais de 30 milhões. Isso ocorreu devido à queda drástica da mortalidade
infantil.
Em outro aspecto, a forma de vida em sociedade e o cotidiano da população foram
mudados completamente. Com a Revolução Industrial, os artesãos e, em geral, as
pessoas que viviam no campo, passaram a viver nas cidades e se tornaram ferramentas
fundamentais para a industrialização. Além disso, as urbes simbolizavam progresso e
tornaram-se enormes e de grande importância àquela época.
Em 1850, na Inglaterra, as pessoas mais pobres viviam como podiam. Aglomeravam-se
à margem, em subúrbios, moradias antigas e sem o menor conforto, além de
enfrentarem a insalubridade. A diferença entre a vida na urbe e a vida no campo era
basicamente, que as choupanas saíam de cena, dando a vez aos ratos, esgoto, ruas
esburacadas e falta de água encanada. Em meio à miséria da população mais pobre, via-
se, paradoxalmente, o surgimentos de modas, inovações nos bens de consumo e a
formação de uma elite industrial.
De acordo com alguns estudos, com a Revolução Industrial e os novos produtos e
máquinas surgindo a todo minuto, a média de altura dos homens da região norte da
Europa ficou 7,6 centímetros abaixo da dos homens da Alta Idade Média. Ao longo do
tempo, o índice de variação na altura do homem é um dos indicativos do bem estar
social. Percebe-se, à época da Revolução Industrial, que apesar da melhora nos
processos de produção, ocorreu, também, uma desvalorização do ser humano.

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  • 1. Consequências da Revolução Industrial Por Felipe Araújo Após a Revolução Industrial ocorreu um aumento extraordinário da produção. Isso aconteceu da seguinte forma: o que era feito artesanalmente, notavelmente os bens de consumo, começou a chegar à economia a partir da maquinofatura, o que levou bens industrializados à população, em escala muito maior. Assim, os populares deslocaram- se aos centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Desta forma, milhares de trabalhadores começaram a praticamente viver dentro das fábricas, que naquela época apresentavam jornadas de trabalho que variavam entre 14 e 16 horas por dia. Esses operários vendiam sua força de trabalho em troca da remuneração. Com isso, a economia começou a crescer de forma rápida, sendo que em momentos anteriores à Revolução Industrial a renda per capta aumentava com a demora de séculos. Sendo assim, a população começou a crescer de uma forma nunca vista antes. Apenas como exemplo, no período entre os anos de 1500 e 1780, apenas na Inglaterra, houve um aumento populacional de cerca de 3 milhões de habitantes para 8 milhões. Em 1880, este índice já estava em mais de 30 milhões. Isso ocorreu devido à queda drástica da mortalidade infantil. Em outro aspecto, a forma de vida em sociedade e o cotidiano da população foram mudados completamente. Com a Revolução Industrial, os artesãos e, em geral, as pessoas que viviam no campo, passaram a viver nas cidades e se tornaram ferramentas fundamentais para a industrialização. Além disso, as urbes simbolizavam progresso e tornaram-se enormes e de grande importância àquela época. Em 1850, na Inglaterra, as pessoas mais pobres viviam como podiam. Aglomeravam-se à margem, em subúrbios, moradias antigas e sem o menor conforto, além de enfrentarem a insalubridade. A diferença entre a vida na urbe e a vida no campo era basicamente, que as choupanas saíam de cena, dando a vez aos ratos, esgoto, ruas esburacadas e falta de água encanada. Em meio à miséria da população mais pobre, via- se, paradoxalmente, o surgimentos de modas, inovações nos bens de consumo e a formação de uma elite industrial.
  • 2. De acordo com alguns estudos, com a Revolução Industrial e os novos produtos e máquinas surgindo a todo minuto, a média de altura dos homens da região norte da Europa ficou 7,6 centímetros abaixo da dos homens da Alta Idade Média. Ao longo do tempo, o índice de variação na altura do homem é um dos indicativos do bem estar social. Percebe-se, à época da Revolução Industrial, que apesar da melhora nos processos de produção, ocorreu, também, uma desvalorização do ser humano.