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Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 05 e 06/11/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Semana: CNC defende preservação do Funcafé em audiência pública
P1 / Ascom CNC
06/11/2015
— CNC defende preservação do Funcafé em audiência pública e orienta que medidas que
desejem recursos do Fundo sejam debatidas com toda a cadeia, dentro do CDPC.
PRESERVAÇÃO DO FUNCAFÉ — Atendendo a um requerimento do deputado federal Silas
Brasileiro, presidente executivo do Conselho Nacional do Café, foi realizada, na quinta-feira, 5
de novembro, audiência pública com o intuito de discutir o Projeto de Lei nº 1.655/2015, de
autoria do deputado Carlos Melles, que "autoriza a destinação de parte dos recursos do Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a participação em fundo garantidor de risco de
crédito para cafeicultores e suas cooperativas". Nossa audiência foi solicitada em função do
relator, deputado Evair de Melo, já ter apresentado o relatório e estar aguardando para
encaminhá-lo à votação sem antes, no entanto, o assunto ter sido debatido por todos os elos
da cadeia café.
Resumidamente, o PL nº 1.655/2015 propõe a autorização da destinação de parcela dos
recursos do Funcafé para participar, no limite de até R$ 200 milhões, de fundo garantidor de
crédito a produtores rurais e suas cooperativas. Com o objetivo de ampliar os debates,
analisamos a proposição considerando o histórico e a situação atual da política cafeeira do
Brasil, com enfoque nos recursos aprovados e liberados para apoiar o desenvolvimento da
atividade. Conforme colocado por vários expositores, não podemos perder o foco da função
precípua do Funcafé, que é promover o ordenamento da oferta nacional, o qual beneficia todos
os cafeicultores pela prevenção de quedas bruscas de preços.
Avaliamos, também, sob a ótica do aparato institucional existente, que respeita a sinergia entre
os setores público e privado nas deliberações sobre os destinos dos recursos do Funcafé e os
riscos da retirada de R$ 200 milhões deste Fundo para fins de concessão de garantias aos
financiamentos.
O CNC esclarece que não tem posicionamento contrário a respeito do referido Projeto de Lei,
porém entende que propostas como esta devem, obrigatoriamente, passar pelo crivo do
Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e alerta que o referido PL, na forma que se
encontra, aumenta os riscos de ingerência, exaustão e diluição dos recursos do Funcafé, algo
que somos contrários, haja vista que a nossa preocupação é com a preservação do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira, para garantir seu uso pelas gerações futuras de cafeicultores.
Reiteramos que o fortalecimento do CDPC é fundamental para garantir a formulação e a
execução de uma política cafeeira justa, com foco nos aspectos sociais, visando sempre à
garantia de renda aos cafeicultores e demais elos da cadeia produtiva. Nesse sentido, o CNC
entende que não ouvir o Conselho Deliberativo da Política do Café significa enfraquecer a
participação do setor produtivo na formulação da política cafeeira nacional, com consequências
negativas para o aspecto social da cafeicultura.
A esse respeito, o CNC recorda que fornecer garantia aos financiamentos rurais nunca foi
objetivo do Funcafé em toda a sua história e que o destino de seus recursos precisa ser bem
planejado e avaliado pela cadeia produtiva para evitar a exaustão precoce do patrimônio do
setor. Sem uma avaliação tecnicamente fundamentada e discutida com a cadeia produtiva, via
CDPC, é inadmissível ousar com os recursos do Fundo, o que também ignoraria a gestão
privada do fórum, tornando insustentáveis os debates futuros para a estruturação de políticas à
cafeicultura brasileira.
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RISCOS INERENTES AO PL N
o
1.655/2015 — Visando à preservação do aparato institucional
existente para a formulação e a consecução da política cafeeira nacional, o CNC reiterou seu
posicionamento contrário à aprovação do PL nos moldes em que se encontra, argumentando
tal postura com base na defesa apresentada abaixo.
(i) Abertura de precedentes para o desvirtuamento da finalidade do Funcafé sem deliberação
prévia pela cadeia produtiva, desrespeitando o aparato institucional existente desde a década
de 80. Um dos impactos negativos do PL 1.655/2015, ao ignorar a existência do CDPC, é o
enfraquecimento da cogestão privada do Fundo e da governança da cadeia produtiva.
Entendemos que não ouvir o CDPC e alterar o uso do Funcafé via proposições legislativas abre
precedentes perigosos para que iniciativas semelhantes sejam lançadas para beneficiar os
interesses de um elo da cadeia produtiva, em detrimento dos outros e, até mesmo, para
atender às necessidades do Governo (carente por recursos), em prejuízo do setor produtivo.
Com isso, pode-se perder o objetivo precípuo do Fundo, que é o apoio ao ordenamento da
oferta e da demanda de café em uma economia de livre mercado, de forma a garantir renda a
todos os elos da cadeia produtiva, principalmente à produção.
(ii) Riscos de exaustão dos recursos do Funcafé, que não possui realimentação. Embora o PL
trace diretrizes gerais para a constituição de um fundo de aval de crédito aos cafeicultores e
suas cooperativas, as quais buscam fornecer mecanismos suficientes para garantir a proteção
dos recursos que integrarão esse fundo, é importante destacar que: (i) a parcela de R$ 200
milhões será retirada do Funcafé e excluída da gestão pelo CDPC, ficando perdida para
aplicação em outros usos definidos pelo Decreto 94.874/1987, sendo pouco provável que o
Funcafé venha a resgatar a cota a ser integralizada no fundo de aval; (ii) o sucesso do fundo
de aval dependerá dos procedimentos específicos a serem regulamentados futuramente e de
sua boa administração. O fato do PL 1.655/2015 não definir como será a governança desse
fundo de aval, algo extremamente complexo de se estabelecer, deixa muitos fatores em aberto
que geram grande incerteza sobre a preservação dos R$ 200 milhões a serem retirados do
Funcafé.
(iii) Abertura de precedentes para a diluição dos recursos do Funcafé em diferentes entidades
da administração pública federal. Na hipótese de criação do fundo de aval previsto no PL
1.655/2015, há grande probabilidade do mesmo vir a ser administrado pela Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF, que é uma empresa pública
vinculada ao Ministério da Fazenda com a finalidade, entre outras, de administrar fundos
garantidores e prestar garantias às operações de riscos diluídos em áreas de grande interesse
econômico e social. A esse respeito, o setor produtor se opõe veementemente à distribuição
dos recursos do Funcafé para outras entidades da Administração Pública Federal, que não o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sob a pena de perder o controle sobre a
gestão de seu patrimônio.
OUTRAS FONTES DE RECURSOS — Reiterando seu posicionamento de não ser contrário à
criação de fundo de aval de crédito para os produtores rurais e suas cooperativas, o CNC
defendeu que o mesmo seja constituído com outras fontes de recursos que não o Funcafé,
como o Tesouro Nacional, via regulamentação do artigo 8º da Lei nº 12.087, de 11 de
novembro de 2009. Isso porque entendemos que a questão do endividamento agrícola, que se
arrasta por décadas e resultou no comprometimento das garantias dos produtores rurais com
as várias renegociações dessas dívidas, também é resultante dos sucessivos planos
econômicos mal sucedidos que limitaram a capacidade de pagamento do setor rural. Por isso
defendemos que a responsabilidade para a solução desse problema, generalizado em todos os
setores do agronegócio brasileiro, é do Tesouro Nacional e não deve ser repassada ao setor
café, sob o risco de perda de seu maior patrimônio, que é o Funcafé.
Finalizando, visando à preservação do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira e do aparato
institucional existente para sua gestão, que garante a sinergia entre os setores público e
privado, informamos que, no dia 30 de junho de 2015, apresentamos Emenda Modificativa N
o
1
ao PL 1.655/2015, cujas alterações promovidas têm por objetivo autorizar a União a participar
do fundo garantidor de que trata o PL, retirando-se a autorização para utilização de recursos do
Funcafé.
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ENCAMINHAMENTO — Apoiado na explanação do presidente executivo do CNC e no fato de
o CDPC estar mais ativo sob a gestão da ministra Kátia Abreu, o relator da proposta na
CAPADR, deputado federal Evair de Melo, anunciou a retirada de seu relatório de pauta para
discuti-lo mais e levar o assunto ao Conselho Deliberativo da Política do Café. Aproveitamos
para enaltecer a sobriedade da atitude do deputado Evair de Melo, que reconheceu a
importância de se valorizar o CDPC e levar todos os temas de impacto da cafeicultura, como a
destinação de recursos do Funcafé, para debate no crivo deste fórum.
MERCADO — Os contratos futuros do café arábica mantiveram movimento lateral nos últimos
dias, embasado em indicadores técnicos. As chuvas nas regiões produtoras tiveram pouca
influência no mercado, pois já foram precificadas.
O dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,777, com queda de 2,22% em relação à sexta-feira
anterior. A formação do câmbio segue influenciada pelas incertezas políticas e econômicas do
Brasil e especulações sobre a probabilidade de elevação dos juros dos Estados Unidos a partir
do próximo mês.
Em relação às condições climáticas no cinturão produtor nacional, há previsão de chuvas até
domingo nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Segundo a Somar Meteorologia, a
partir da segunda quinzena de novembro as precipitações perderão força. No Espírito Santo,
há tendência de baixos volumes acumulados nos próximos dez dias, o que reforça as
preocupações com o desenvolvimento da safra 2016 de conilon.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$
120,90 por libra-peso, acumulando perdas mínimas de 5 pontos ante o fechamento da sexta-
feira antecedente. Já na ICE Futures Europe, o contrato futuro do café robusta apresentou
valorização. O vencimento janeiro/2016 encerrou o pregão a US$ 1.669 por tonelada, com alta
de US$ 26 em relação ao final da semana anterior.
No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$
474,14/saca e a R$ 375,13/saca, respectivamente, com altas de 0,46% e 0,33% em relação ao
fechamento da semana passada. Com esse desempenho de quinta-feira, o preço do robusta
bateu novo recorde nominal.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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Debatedores questionam realocação de verbas do Funcafé
Agência Câmara Notícias
06/11/2015
Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli
Deputados e representantes do setor cafeeiro e do governo
manifestaram preocupação com a criação de um fundo
garantidor de risco para cafeicultores com recursos do Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A medida está
prevista no Projeto de Lei 1655/15, do deputado Carlos Melles,
e foi debatida nesta quinta-feira (5) na Comissão de
Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento
Rural.
O projeto prevê um limite de R$ 200 milhões do Funcafé para
a formação do fundo garantidor. Tal fundo garantiria até R$ 2
milhões por produtor ou R$ 20 milhões por cooperativa.
A audiência foi sugerida pelo deputado Silas Brasileiro (foto: Antonio Augusto/Câmara), que
também é presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), temeroso de que a proposta
desvirtue o Funcafé. Ele reclamou ainda de o Conselho Deliberativo da Política do Café
(CDPC), órgão gestor do fundo, vinculado ao Ministério da Agricultura, não ter sido ouvido.
“O recurso do Funcafé é oriundo do confisco de produtores. É um fundo intocável, é a única
cultura no Brasil que tem um fundo. Sua finalidade é gerar renda, gerar lucro para o produtor. A
partir do momento em que não tenha mais esse fundo, o produtor ficará em dificuldade”,
observou Brasileiro.
Pelas regras vigentes, o Funcafé destina-se prioritariamente à compensação dos incentivos
concedidos à exportação de café e à formação de estoques reguladores.
Recursos da União
Silas Brasileiro sugeriu uma modificação no projeto para que a União também entre com
recursos no socorro ao cafeicultor. “O endividamento crônico do produtor é falta de política.
Como o governo é responsável pela falta de política, quem tem de arcar com esse prejuízo é o
Tesouro Nacional, e não um fundo que é recurso próprio do produtor”, ponderou.
Outros participantes do debate demonstraram a mesma preocupação de Silas Brasileiro. “Um
dos objetivos do fundo é financiar a estocagem do café. O Brasil é um grande produtor, mesmo
colhendo uma safra pequena. Se não tiver um ordenamento da oferta, não há mercado que
resista”, disse o coordenador do CNC, Maurício Miarelli.
Assessor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Pedro Silveira questionou a
utilização de recursos do Funcafé sem uma proposta de realimentação. “Fala-se somente na
retirada de recursos de um fundo que vai se tornando mais escasso”, disse.
A sugestão do governo também vai no sentido de a União entrar com recursos, caso exista
gestão de riscos, como afirmou o diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos do
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Ministério da Agricultura, Vitor Ozaki. “A política de gestão de risco rural do ministério
subvenciona parte do prêmio do seguro agrícola. Se o produtor tem que pagar de prêmio R$ 1
mil e a se a subvenção for de 50%, o produtor paga R$ 500 e o governo, outros R$ 500, com
recursos do Tesouro”, explicou o diretor.
(...)
Diante do argumento de envolver o Conselho Deliberativo da Política do Café no debate, (...)
Silas Brasileiro disse que o CDPC está mais ativo na atual gestão da ministra Kátia Abreu
(Agricultura). “As sucessivas trocas de ministros – foram quatro em quatro anos – dificultaram
as deliberações do CDPC sobre a política cafeeira”, justificou Brasileiro.
O relator da proposta na comissão, deputado Evair de Melo (PV-ES), anunciou a retirada de
seu relatório de pauta para discuti-lo mais e levar o assunto ao CDPC. No parecer inicial, Melo
havia sugerido a aprovação do projeto com emenda que autoriza a participação da União no
fundo garantidor.
Café: governo estuda alternativas para elevar subvenção ao seguro rural
Agência Estado
06/11/2015
Victor Martins
O Ministério da Agricultura estuda uma forma de elevar para R$ 180 milhões a subvenção do
seguro rural para o café, valor que seria suficiente para cobrir toda a área plantada, de cerca 2
milhões de hectares. Esse montante é, no entanto, dez vezes maior que a subvenção paga
pelo governo em 2014. Durante audiência pública na Câmara nesta quinta-feira (5), Vitor Ozaki,
diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da pasta e gestor financeiro do Fundo
de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), disse que essa seria uma alternativa ao projeto de
lei 1.655/2015, que autoriza a destinação de parte dos recursos do Funcafé para um fundo
garantidor de risco de crédito.
"Seria uma alternativa interessante para que se pudesse ter uma melhor garantia para as
operações de financiamento. É uma alternativa à proposta; o projeto tem mérito, mas também
tem falhas que precisam ser debatidas", argumentou o técnico do ministério. Com a safra toda
coberta, o produtor teria mais acesso ao crédito rural, uma melhora do seu perfil de risco e
poderia conseguir, inclusive, juros mais baixos.
Para Ozaki, dificilmente esse fundo garantidor funcionaria de forma efetiva depois de criado.
Ele entende que falta ao projeto definir como seria a governança. "Senti falta de governança no
projeto. No seguro agrícola, temos o fundo de catástrofe que foi sancionado em 2010 e até
hoje ele não foi regulamentado", relatou. "Não é fácil definir a governança de fundos",
observou. O representante do ministério garantiu, ainda, que apesar da observação em sentido
contrário ao projeto, defende qualquer iniciativa de gestão de risco desde que embasada
tecnicamente e desde que tenha uma governança clara.
Ele argumentou que o produtor rural brasileiro tem de buscar atingir um nível de gestão do seu
negócio semelhante ao que faz o produtor norte-americano, que gerencia o risco, margens e
produção. Ozaki ponderou que o ministério ainda está em processo embrionário no
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desenvolvimento dessa política de seguro, mas tentou resumir como ele funcionaria. "Gostaria
de colocar alternativa ao projeto, que é a política que subvenciona parte do prêmio de seguro
agrícola. Se o produtor tem de pagar R$ 1 mil, ele paga R$ 500 e o governo paga os outros R$
500 com recursos do Tesouro", explicou.
CEPEA: Indicador do café robusta sobe pelo quinto mês seguido
Cepea/Esalq USP
05/11/2015
Os preços do café robusta começaram a
subir no início de junho e registram
consecutivos recordes nominais desde o
final de julho – série iniciada em 2001. De
junho até o final de outubro, o aumento
chega a quase 85 reais/saca de 60 kg,
passando de R$ 290 para R$ 374 – considerando-se o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta do
tipo 6 peneira 13 acima (a retirar no Espírito Santo).
Em outubro, o Indicador do robusta teve média de R$ 363,94/sc, 6,8% superior à de
setembro/15 e a maior nominal da série histórica. Em termos reais (valores deflacionados pelo
IGP-DI de set/15), a média do mês passado foi a maior desde janeiro/12 (R$ 379,82/sc, valor
real).
Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento nos preços ainda é reflexo da baixa produção
nacional, do clima seco e quente dos últimos meses no Espírito Santo e em Rondônia e do
menor ritmo das exportações do Vietnã, que tem favorecido os embarques do grão brasileiro.
Apesar das fortes elevações nos preços, a liquidez doméstica segue baixa, com muitos
produtores ainda no aguardo de novas elevações.(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
BM&FBovespa: cai negociação de futuros e opções de commodities em outubro
Agência Estado
06/11/2015
A BM&FBovespa informa que em outubro
foram negociados 128.939 contratos futuros
e de opções sobre futuro de commodities,
ante 162.280 em setembro. O milho
respondeu pelo desempenho negativo.
Fechou o mês com um total de 47.565
contratos, entre futuros e opções, ante 94.679 no mês anterior. Os demais produtos tiveram
incremento.
De contratos de boi gordo foram negociados 59.510, ante 55.063 em setembro. O café arábica
tipo 4/5 encerrou outubro com 10.345 contratos, contra 6.155 no mês anterior. O contrato futuro
de soja (CME) registrou negociação de 5.009 contratos em outubro, ante 2.889 em setembro e
o etanol hidratado registrou 4.570 contratos negociados, ante 1.950.
Títulos – O estoque de títulos do agronegócio registrados na BM&FBovespa totalizou R$
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148,15 bilhões, ante R$ 147,91 bilhões em setembro. O estoque de LCA (Letra de Crédito do
Agronegócio) totalizou R$ 139,51 bilhões, ante R$ 139,14 bilhões no mês anterior.
Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulga novo relatório de tendências
Embrapa Café
05/11/2015
Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira
Nas suas análises do setor cafeeiro, o Bureau de Inteligência
Competitiva do Café, nesta edição do mês de novembro de
2015, em relação especificamente ao Brasil, destaca a nova
estratégia da Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé) de produzir insumos derivados do óleo e
da biomassa extraídos dos grãos de café para a indústria de
cosméticos e nutrição. A Cooperativa, em parceria com uma
empresa do mercado de produtos químicos, investiu recursos
em oito anos para desenvolver pesquisas e montar uma fábrica de extração de óleo do café
verde para a indústria cosmética, situada em Guaxupé, Minas Gerais.
De acordo com o presidente da Cooperativa, Carlos Alberto Paulino, a quantidade produzida
ainda é pequena, mas o diferencial está na valorização do produto, o que faz valer o
investimento. Para o projeto são utilizadas cerca de 100 sacas de 60kg de café por mês, que
resultam em 480kg do óleo e o restante - 5.520kg - de biomassa. O óleo pode ser vendido em
torno de 215 dólares por quilo. A expectativa com essa iniciativa é alcançar, além do mercado
brasileiro, a América Latina, Estados Unidos e Europa. Outra vantagem é que o processo de
extração do óleo consiste na utilização de grãos que não teriam valor no mercado comum,
apontam as análises do Bureau.
O Relatório Internacional de Tendências do Café (vol.4 nº8), que está disponível no site do
Bureau, apresenta, em nível mundial, destaques do agronegócio café e tendências do setor,
com foco na produção, indústria e cafeterias, entre outros temas. O documento é produzido na
Universidade Federal de Lavras – Ufla, uma das dez instituições fundadoras do Consórcio
Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.
Produção, indústria e cafeterias – Segundo o Bureau, muitos países estudam formas de
aumentar a qualidade e a produtividade das lavouras e que a produção de grãos de qualidade
depende de uma série de fatores como o clima, o manejo da lavoura e o pós-colheita. Há anos
a indústria do café também busca técnicas capazes de melhorar a qualidade dos grãos dentro
dos laboratórios. O avanço dessas técnicas poderá aumentar a importância dos torrefadores na
qualidade final da bebida. Por parte das empresas, há o interesse de garantir o abastecimento
de café de qualidade e, para conseguir isso, elas investem nas regiões produtoras na
expectativa de criar uma situação de ganhos para ambas as partes.
Outro aspecto abordado pelo documento é o contínuo desenvolvimento do mercado de cafés
especiais. No seu atual estágio, compradores e consumidores valorizam cada vez mais a
origem dos grãos e a exclusividade. Os blends agora dividem espaço com cafés de origem
única, microlotes de café de alta qualidade. De acordo com o Bureau, a valorização de
microlotes de cafés de origem única é uma tendência que pode beneficiar os cafeicultores.
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Trata-se de um nicho de mercado cujos resultados podem ser muito expressivos, pois além do
prêmio financeiro, a aproximação de cafeicultores com compradores é vantagem desse
modelo.
O Bureau destaca ainda um novo tipo de empreendimento (startup) que visa recriar o processo
biológico de produção do café KopiLuwak (Indonésia) em laboratório. A pesquisa identifica
microorganismos que atuam nas moléculas responsáveis pelo sabor do café. Para a produção
do lote inicial foi escolhido o café da região de Huehuetenango, na Guatemala. Os grãos ficam
em uma solução com bactérias durante dois dias, em fermentação e, ao final, a bebida
produzida terá um sabor mais limpo.
Em relação às tendências da indústria de café, o documento destaca que o produto é
atualmente oferecido de formas diferenciadas para atender ao novo perfil do consumidor,
especialmente monodoses de cápsulas. Particularmente, o segmento de cafés premium em
cápsulas ainda é pequeno e não apresenta grande concorrência, mas se mostra promissor,
tendendo a se consolidar a cada dia. Além do café em cápsula, observa-se também o
crescimento do interesse dos consumidores em bebidas geladas, fazendo com que empresas
invistam em novos produtos e serviços para atendê-los.
Relatório Internacional de Tendências Competitiva do Café – O relatório faz parte do Plano
de ação do projeto do Consórcio Pesquisa Café denominado "Criação e Difusão de Inteligência
Competitiva para Cafeicultura Brasileira". O projeto é financiado pelo Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa,
e tem o objetivo de monitorar, analisar e difundir informações e indicadores relevantes para a
competitividade da cafeicultura brasileira, bem como propor soluções estratégicas para os
problemas enfrentados pelo setor.
Colômbia: colheita de café alcança 13,6 milhões de sacas nos 12meses até outubro
Agência Estado
06/11/2015
Daniela Frabasile
Cafeicultores da Colômbia colheram 13,6 milhões de sacas de 60 quilos de café no período
entre novembro do ano passado e outubro deste ano, informou a Federação Nacional dos
Cafeicultores do país. O volume representa um incremento de 12% na comparação com os
12,2 milhões de sacas colhidos no ciclo anterior. Considerando os dez primeiros meses de
2015, o volume produzido avançou 15% na comparação com o ano passado, para 11,4
milhões de sacas. Segundo a entidade, este é o maior nível de produção em 22 anos.
Apesar da maior produção, a Federação alerta que a safra apresenta maior proporção de cafés
menores, em consequência da estiagem causada pelo fenômeno climático El Niño, que atingiu
o país durante o período de enchimento dos grãos.
As exportações de café pela Colômbia também avançaram neste ano. Nos últimos 12 meses, o
volume embarcado alcançou 12,5 milhões de sacas, 14% a mais que o observado no período
anterior. De janeiro a outubro, o volume aumentou 17% na comparação com o mesmo intervalo
do ano passado, para 10,4 milhões de toneladas.
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Cresce aparecimento da broca no café colombiano por causa das chuvas
CaféPoint
06/11/2015
As informações são do http://caracol.com.co / Tradução por Juliana Santin
A princípio, o chamado de alerta foi feito pela intensa onda de calor que afetou
cerca de 20% da produção de café de Risaralda, na Colômbia. Agora, as chuvas
estão causando sérias afetações, pois o surgimento da broca se duplicou, disse o
Comitê Departamental de Cafeicultores, acrescentando que esses fenômenos
naturais são muito difíceis de prever.
O representante do Comitê Departamental, Franklin Echeverry, disse que não é simples o
combate à broca, dificultando ainda mais quando o clima varia muito. Municípios como Belén
de Umbría, Pereira, Dosquebradas, Quinchía, La Celia, Balboa e Mistrató foram os mais
afetados pela praga.
Outro fenômeno que afeta a colheita é a falta de pessoas que atuem nessa época, além de
trabalhadores de campo que poderiam ajudar na erradicação da praga. A escassez de mão de
obra afeta de maneira considerável a produção de grão, que poderia estender-se até o mês de
janeiro.
El Salvador prevê aumentar 8% produção de café na safra de 2015/2016
CaféPoint
06/11/2015
As informações são da Reuters / Tradução por Juliana Santin
El Salvador prevê que a produção de café aumentará 8% durante a safra de
2015/2016 frente à colheita anterior, como resultado de medidas de renovação e
proteção das plantações, informou o presidente, Salvador Sánchez Cerén. Ele
disse que o país centro-americano espera produzir 765.133 sacas de café de 60
quilos, frente às 709.289 sacas na colheita anterior.
Cerén disse que o governo salvadorenho investiu mais de US$ 15 milhões em um plano
nacional de recuperação e fortalecimento da cafeicultora.
Os cinco países produtores de café da América Central e México enfrentaram nos ciclos
passados um foco severo de ferrugem, o que levou à queda na produção em toda a região.
“Entre essas ações, quero destacar a entrega de 7,5 milhões de mudas de variedades
resistentes à ferrugem e à seca”, disse ele.
Por outro lado, o diretor do Conselho Salvadorenho de Café (CSC), Hugo Hernández, disse
que o país prevê a produção de 133.836 hectares de café, dos quais 6% têm infestação de
ferrugem.
Hernández adiantou que, do total da produção de café, o país exportaria 650.133 sacas de 60
quilos.
A safra de café na América Central e no México, que em conjunto produzem mais de um quinto
dos grãos arábica do mundo, tem início em outubro e se conclui em setembro.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 05 e 06/11/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Semana: CNC defende preservação do Funcafé em audiência pública P1 / Ascom CNC 06/11/2015 — CNC defende preservação do Funcafé em audiência pública e orienta que medidas que desejem recursos do Fundo sejam debatidas com toda a cadeia, dentro do CDPC. PRESERVAÇÃO DO FUNCAFÉ — Atendendo a um requerimento do deputado federal Silas Brasileiro, presidente executivo do Conselho Nacional do Café, foi realizada, na quinta-feira, 5 de novembro, audiência pública com o intuito de discutir o Projeto de Lei nº 1.655/2015, de autoria do deputado Carlos Melles, que "autoriza a destinação de parte dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a participação em fundo garantidor de risco de crédito para cafeicultores e suas cooperativas". Nossa audiência foi solicitada em função do relator, deputado Evair de Melo, já ter apresentado o relatório e estar aguardando para encaminhá-lo à votação sem antes, no entanto, o assunto ter sido debatido por todos os elos da cadeia café. Resumidamente, o PL nº 1.655/2015 propõe a autorização da destinação de parcela dos recursos do Funcafé para participar, no limite de até R$ 200 milhões, de fundo garantidor de crédito a produtores rurais e suas cooperativas. Com o objetivo de ampliar os debates, analisamos a proposição considerando o histórico e a situação atual da política cafeeira do Brasil, com enfoque nos recursos aprovados e liberados para apoiar o desenvolvimento da atividade. Conforme colocado por vários expositores, não podemos perder o foco da função precípua do Funcafé, que é promover o ordenamento da oferta nacional, o qual beneficia todos os cafeicultores pela prevenção de quedas bruscas de preços. Avaliamos, também, sob a ótica do aparato institucional existente, que respeita a sinergia entre os setores público e privado nas deliberações sobre os destinos dos recursos do Funcafé e os riscos da retirada de R$ 200 milhões deste Fundo para fins de concessão de garantias aos financiamentos. O CNC esclarece que não tem posicionamento contrário a respeito do referido Projeto de Lei, porém entende que propostas como esta devem, obrigatoriamente, passar pelo crivo do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e alerta que o referido PL, na forma que se encontra, aumenta os riscos de ingerência, exaustão e diluição dos recursos do Funcafé, algo que somos contrários, haja vista que a nossa preocupação é com a preservação do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, para garantir seu uso pelas gerações futuras de cafeicultores. Reiteramos que o fortalecimento do CDPC é fundamental para garantir a formulação e a execução de uma política cafeeira justa, com foco nos aspectos sociais, visando sempre à garantia de renda aos cafeicultores e demais elos da cadeia produtiva. Nesse sentido, o CNC entende que não ouvir o Conselho Deliberativo da Política do Café significa enfraquecer a participação do setor produtivo na formulação da política cafeeira nacional, com consequências negativas para o aspecto social da cafeicultura. A esse respeito, o CNC recorda que fornecer garantia aos financiamentos rurais nunca foi objetivo do Funcafé em toda a sua história e que o destino de seus recursos precisa ser bem planejado e avaliado pela cadeia produtiva para evitar a exaustão precoce do patrimônio do setor. Sem uma avaliação tecnicamente fundamentada e discutida com a cadeia produtiva, via CDPC, é inadmissível ousar com os recursos do Fundo, o que também ignoraria a gestão privada do fórum, tornando insustentáveis os debates futuros para a estruturação de políticas à cafeicultura brasileira.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck RISCOS INERENTES AO PL N o 1.655/2015 — Visando à preservação do aparato institucional existente para a formulação e a consecução da política cafeeira nacional, o CNC reiterou seu posicionamento contrário à aprovação do PL nos moldes em que se encontra, argumentando tal postura com base na defesa apresentada abaixo. (i) Abertura de precedentes para o desvirtuamento da finalidade do Funcafé sem deliberação prévia pela cadeia produtiva, desrespeitando o aparato institucional existente desde a década de 80. Um dos impactos negativos do PL 1.655/2015, ao ignorar a existência do CDPC, é o enfraquecimento da cogestão privada do Fundo e da governança da cadeia produtiva. Entendemos que não ouvir o CDPC e alterar o uso do Funcafé via proposições legislativas abre precedentes perigosos para que iniciativas semelhantes sejam lançadas para beneficiar os interesses de um elo da cadeia produtiva, em detrimento dos outros e, até mesmo, para atender às necessidades do Governo (carente por recursos), em prejuízo do setor produtivo. Com isso, pode-se perder o objetivo precípuo do Fundo, que é o apoio ao ordenamento da oferta e da demanda de café em uma economia de livre mercado, de forma a garantir renda a todos os elos da cadeia produtiva, principalmente à produção. (ii) Riscos de exaustão dos recursos do Funcafé, que não possui realimentação. Embora o PL trace diretrizes gerais para a constituição de um fundo de aval de crédito aos cafeicultores e suas cooperativas, as quais buscam fornecer mecanismos suficientes para garantir a proteção dos recursos que integrarão esse fundo, é importante destacar que: (i) a parcela de R$ 200 milhões será retirada do Funcafé e excluída da gestão pelo CDPC, ficando perdida para aplicação em outros usos definidos pelo Decreto 94.874/1987, sendo pouco provável que o Funcafé venha a resgatar a cota a ser integralizada no fundo de aval; (ii) o sucesso do fundo de aval dependerá dos procedimentos específicos a serem regulamentados futuramente e de sua boa administração. O fato do PL 1.655/2015 não definir como será a governança desse fundo de aval, algo extremamente complexo de se estabelecer, deixa muitos fatores em aberto que geram grande incerteza sobre a preservação dos R$ 200 milhões a serem retirados do Funcafé. (iii) Abertura de precedentes para a diluição dos recursos do Funcafé em diferentes entidades da administração pública federal. Na hipótese de criação do fundo de aval previsto no PL 1.655/2015, há grande probabilidade do mesmo vir a ser administrado pela Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF, que é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda com a finalidade, entre outras, de administrar fundos garantidores e prestar garantias às operações de riscos diluídos em áreas de grande interesse econômico e social. A esse respeito, o setor produtor se opõe veementemente à distribuição dos recursos do Funcafé para outras entidades da Administração Pública Federal, que não o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sob a pena de perder o controle sobre a gestão de seu patrimônio. OUTRAS FONTES DE RECURSOS — Reiterando seu posicionamento de não ser contrário à criação de fundo de aval de crédito para os produtores rurais e suas cooperativas, o CNC defendeu que o mesmo seja constituído com outras fontes de recursos que não o Funcafé, como o Tesouro Nacional, via regulamentação do artigo 8º da Lei nº 12.087, de 11 de novembro de 2009. Isso porque entendemos que a questão do endividamento agrícola, que se arrasta por décadas e resultou no comprometimento das garantias dos produtores rurais com as várias renegociações dessas dívidas, também é resultante dos sucessivos planos econômicos mal sucedidos que limitaram a capacidade de pagamento do setor rural. Por isso defendemos que a responsabilidade para a solução desse problema, generalizado em todos os setores do agronegócio brasileiro, é do Tesouro Nacional e não deve ser repassada ao setor café, sob o risco de perda de seu maior patrimônio, que é o Funcafé. Finalizando, visando à preservação do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira e do aparato institucional existente para sua gestão, que garante a sinergia entre os setores público e privado, informamos que, no dia 30 de junho de 2015, apresentamos Emenda Modificativa N o 1 ao PL 1.655/2015, cujas alterações promovidas têm por objetivo autorizar a União a participar do fundo garantidor de que trata o PL, retirando-se a autorização para utilização de recursos do Funcafé.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck ENCAMINHAMENTO — Apoiado na explanação do presidente executivo do CNC e no fato de o CDPC estar mais ativo sob a gestão da ministra Kátia Abreu, o relator da proposta na CAPADR, deputado federal Evair de Melo, anunciou a retirada de seu relatório de pauta para discuti-lo mais e levar o assunto ao Conselho Deliberativo da Política do Café. Aproveitamos para enaltecer a sobriedade da atitude do deputado Evair de Melo, que reconheceu a importância de se valorizar o CDPC e levar todos os temas de impacto da cafeicultura, como a destinação de recursos do Funcafé, para debate no crivo deste fórum. MERCADO — Os contratos futuros do café arábica mantiveram movimento lateral nos últimos dias, embasado em indicadores técnicos. As chuvas nas regiões produtoras tiveram pouca influência no mercado, pois já foram precificadas. O dólar comercial foi cotado, ontem, a R$ 3,777, com queda de 2,22% em relação à sexta-feira anterior. A formação do câmbio segue influenciada pelas incertezas políticas e econômicas do Brasil e especulações sobre a probabilidade de elevação dos juros dos Estados Unidos a partir do próximo mês. Em relação às condições climáticas no cinturão produtor nacional, há previsão de chuvas até domingo nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Segundo a Somar Meteorologia, a partir da segunda quinzena de novembro as precipitações perderão força. No Espírito Santo, há tendência de baixos volumes acumulados nos próximos dez dias, o que reforça as preocupações com o desenvolvimento da safra 2016 de conilon. Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C foi cotado, na quinta-feira, a US$ 120,90 por libra-peso, acumulando perdas mínimas de 5 pontos ante o fechamento da sexta- feira antecedente. Já na ICE Futures Europe, o contrato futuro do café robusta apresentou valorização. O vencimento janeiro/2016 encerrou o pregão a US$ 1.669 por tonelada, com alta de US$ 26 em relação ao final da semana anterior. No mercado físico nacional, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 474,14/saca e a R$ 375,13/saca, respectivamente, com altas de 0,46% e 0,33% em relação ao fechamento da semana passada. Com esse desempenho de quinta-feira, o preço do robusta bateu novo recorde nominal. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Debatedores questionam realocação de verbas do Funcafé Agência Câmara Notícias 06/11/2015 Reportagem – Noéli Nobre Edição – Pierre Triboli Deputados e representantes do setor cafeeiro e do governo manifestaram preocupação com a criação de um fundo garantidor de risco para cafeicultores com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). A medida está prevista no Projeto de Lei 1655/15, do deputado Carlos Melles, e foi debatida nesta quinta-feira (5) na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. O projeto prevê um limite de R$ 200 milhões do Funcafé para a formação do fundo garantidor. Tal fundo garantiria até R$ 2 milhões por produtor ou R$ 20 milhões por cooperativa. A audiência foi sugerida pelo deputado Silas Brasileiro (foto: Antonio Augusto/Câmara), que também é presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), temeroso de que a proposta desvirtue o Funcafé. Ele reclamou ainda de o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), órgão gestor do fundo, vinculado ao Ministério da Agricultura, não ter sido ouvido. “O recurso do Funcafé é oriundo do confisco de produtores. É um fundo intocável, é a única cultura no Brasil que tem um fundo. Sua finalidade é gerar renda, gerar lucro para o produtor. A partir do momento em que não tenha mais esse fundo, o produtor ficará em dificuldade”, observou Brasileiro. Pelas regras vigentes, o Funcafé destina-se prioritariamente à compensação dos incentivos concedidos à exportação de café e à formação de estoques reguladores. Recursos da União Silas Brasileiro sugeriu uma modificação no projeto para que a União também entre com recursos no socorro ao cafeicultor. “O endividamento crônico do produtor é falta de política. Como o governo é responsável pela falta de política, quem tem de arcar com esse prejuízo é o Tesouro Nacional, e não um fundo que é recurso próprio do produtor”, ponderou. Outros participantes do debate demonstraram a mesma preocupação de Silas Brasileiro. “Um dos objetivos do fundo é financiar a estocagem do café. O Brasil é um grande produtor, mesmo colhendo uma safra pequena. Se não tiver um ordenamento da oferta, não há mercado que resista”, disse o coordenador do CNC, Maurício Miarelli. Assessor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Pedro Silveira questionou a utilização de recursos do Funcafé sem uma proposta de realimentação. “Fala-se somente na retirada de recursos de um fundo que vai se tornando mais escasso”, disse. A sugestão do governo também vai no sentido de a União entrar com recursos, caso exista gestão de riscos, como afirmou o diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos do
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Ministério da Agricultura, Vitor Ozaki. “A política de gestão de risco rural do ministério subvenciona parte do prêmio do seguro agrícola. Se o produtor tem que pagar de prêmio R$ 1 mil e a se a subvenção for de 50%, o produtor paga R$ 500 e o governo, outros R$ 500, com recursos do Tesouro”, explicou o diretor. (...) Diante do argumento de envolver o Conselho Deliberativo da Política do Café no debate, (...) Silas Brasileiro disse que o CDPC está mais ativo na atual gestão da ministra Kátia Abreu (Agricultura). “As sucessivas trocas de ministros – foram quatro em quatro anos – dificultaram as deliberações do CDPC sobre a política cafeeira”, justificou Brasileiro. O relator da proposta na comissão, deputado Evair de Melo (PV-ES), anunciou a retirada de seu relatório de pauta para discuti-lo mais e levar o assunto ao CDPC. No parecer inicial, Melo havia sugerido a aprovação do projeto com emenda que autoriza a participação da União no fundo garantidor. Café: governo estuda alternativas para elevar subvenção ao seguro rural Agência Estado 06/11/2015 Victor Martins O Ministério da Agricultura estuda uma forma de elevar para R$ 180 milhões a subvenção do seguro rural para o café, valor que seria suficiente para cobrir toda a área plantada, de cerca 2 milhões de hectares. Esse montante é, no entanto, dez vezes maior que a subvenção paga pelo governo em 2014. Durante audiência pública na Câmara nesta quinta-feira (5), Vitor Ozaki, diretor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da pasta e gestor financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), disse que essa seria uma alternativa ao projeto de lei 1.655/2015, que autoriza a destinação de parte dos recursos do Funcafé para um fundo garantidor de risco de crédito. "Seria uma alternativa interessante para que se pudesse ter uma melhor garantia para as operações de financiamento. É uma alternativa à proposta; o projeto tem mérito, mas também tem falhas que precisam ser debatidas", argumentou o técnico do ministério. Com a safra toda coberta, o produtor teria mais acesso ao crédito rural, uma melhora do seu perfil de risco e poderia conseguir, inclusive, juros mais baixos. Para Ozaki, dificilmente esse fundo garantidor funcionaria de forma efetiva depois de criado. Ele entende que falta ao projeto definir como seria a governança. "Senti falta de governança no projeto. No seguro agrícola, temos o fundo de catástrofe que foi sancionado em 2010 e até hoje ele não foi regulamentado", relatou. "Não é fácil definir a governança de fundos", observou. O representante do ministério garantiu, ainda, que apesar da observação em sentido contrário ao projeto, defende qualquer iniciativa de gestão de risco desde que embasada tecnicamente e desde que tenha uma governança clara. Ele argumentou que o produtor rural brasileiro tem de buscar atingir um nível de gestão do seu negócio semelhante ao que faz o produtor norte-americano, que gerencia o risco, margens e produção. Ozaki ponderou que o ministério ainda está em processo embrionário no
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck desenvolvimento dessa política de seguro, mas tentou resumir como ele funcionaria. "Gostaria de colocar alternativa ao projeto, que é a política que subvenciona parte do prêmio de seguro agrícola. Se o produtor tem de pagar R$ 1 mil, ele paga R$ 500 e o governo paga os outros R$ 500 com recursos do Tesouro", explicou. CEPEA: Indicador do café robusta sobe pelo quinto mês seguido Cepea/Esalq USP 05/11/2015 Os preços do café robusta começaram a subir no início de junho e registram consecutivos recordes nominais desde o final de julho – série iniciada em 2001. De junho até o final de outubro, o aumento chega a quase 85 reais/saca de 60 kg, passando de R$ 290 para R$ 374 – considerando-se o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta do tipo 6 peneira 13 acima (a retirar no Espírito Santo). Em outubro, o Indicador do robusta teve média de R$ 363,94/sc, 6,8% superior à de setembro/15 e a maior nominal da série histórica. Em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de set/15), a média do mês passado foi a maior desde janeiro/12 (R$ 379,82/sc, valor real). Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento nos preços ainda é reflexo da baixa produção nacional, do clima seco e quente dos últimos meses no Espírito Santo e em Rondônia e do menor ritmo das exportações do Vietnã, que tem favorecido os embarques do grão brasileiro. Apesar das fortes elevações nos preços, a liquidez doméstica segue baixa, com muitos produtores ainda no aguardo de novas elevações.(Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) BM&FBovespa: cai negociação de futuros e opções de commodities em outubro Agência Estado 06/11/2015 A BM&FBovespa informa que em outubro foram negociados 128.939 contratos futuros e de opções sobre futuro de commodities, ante 162.280 em setembro. O milho respondeu pelo desempenho negativo. Fechou o mês com um total de 47.565 contratos, entre futuros e opções, ante 94.679 no mês anterior. Os demais produtos tiveram incremento. De contratos de boi gordo foram negociados 59.510, ante 55.063 em setembro. O café arábica tipo 4/5 encerrou outubro com 10.345 contratos, contra 6.155 no mês anterior. O contrato futuro de soja (CME) registrou negociação de 5.009 contratos em outubro, ante 2.889 em setembro e o etanol hidratado registrou 4.570 contratos negociados, ante 1.950. Títulos – O estoque de títulos do agronegócio registrados na BM&FBovespa totalizou R$
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck 148,15 bilhões, ante R$ 147,91 bilhões em setembro. O estoque de LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) totalizou R$ 139,51 bilhões, ante R$ 139,14 bilhões no mês anterior. Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulga novo relatório de tendências Embrapa Café 05/11/2015 Flávia Bessa e Lucas Tadeu Ferreira Nas suas análises do setor cafeeiro, o Bureau de Inteligência Competitiva do Café, nesta edição do mês de novembro de 2015, em relação especificamente ao Brasil, destaca a nova estratégia da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) de produzir insumos derivados do óleo e da biomassa extraídos dos grãos de café para a indústria de cosméticos e nutrição. A Cooperativa, em parceria com uma empresa do mercado de produtos químicos, investiu recursos em oito anos para desenvolver pesquisas e montar uma fábrica de extração de óleo do café verde para a indústria cosmética, situada em Guaxupé, Minas Gerais. De acordo com o presidente da Cooperativa, Carlos Alberto Paulino, a quantidade produzida ainda é pequena, mas o diferencial está na valorização do produto, o que faz valer o investimento. Para o projeto são utilizadas cerca de 100 sacas de 60kg de café por mês, que resultam em 480kg do óleo e o restante - 5.520kg - de biomassa. O óleo pode ser vendido em torno de 215 dólares por quilo. A expectativa com essa iniciativa é alcançar, além do mercado brasileiro, a América Latina, Estados Unidos e Europa. Outra vantagem é que o processo de extração do óleo consiste na utilização de grãos que não teriam valor no mercado comum, apontam as análises do Bureau. O Relatório Internacional de Tendências do Café (vol.4 nº8), que está disponível no site do Bureau, apresenta, em nível mundial, destaques do agronegócio café e tendências do setor, com foco na produção, indústria e cafeterias, entre outros temas. O documento é produzido na Universidade Federal de Lavras – Ufla, uma das dez instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Produção, indústria e cafeterias – Segundo o Bureau, muitos países estudam formas de aumentar a qualidade e a produtividade das lavouras e que a produção de grãos de qualidade depende de uma série de fatores como o clima, o manejo da lavoura e o pós-colheita. Há anos a indústria do café também busca técnicas capazes de melhorar a qualidade dos grãos dentro dos laboratórios. O avanço dessas técnicas poderá aumentar a importância dos torrefadores na qualidade final da bebida. Por parte das empresas, há o interesse de garantir o abastecimento de café de qualidade e, para conseguir isso, elas investem nas regiões produtoras na expectativa de criar uma situação de ganhos para ambas as partes. Outro aspecto abordado pelo documento é o contínuo desenvolvimento do mercado de cafés especiais. No seu atual estágio, compradores e consumidores valorizam cada vez mais a origem dos grãos e a exclusividade. Os blends agora dividem espaço com cafés de origem única, microlotes de café de alta qualidade. De acordo com o Bureau, a valorização de microlotes de cafés de origem única é uma tendência que pode beneficiar os cafeicultores.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Trata-se de um nicho de mercado cujos resultados podem ser muito expressivos, pois além do prêmio financeiro, a aproximação de cafeicultores com compradores é vantagem desse modelo. O Bureau destaca ainda um novo tipo de empreendimento (startup) que visa recriar o processo biológico de produção do café KopiLuwak (Indonésia) em laboratório. A pesquisa identifica microorganismos que atuam nas moléculas responsáveis pelo sabor do café. Para a produção do lote inicial foi escolhido o café da região de Huehuetenango, na Guatemala. Os grãos ficam em uma solução com bactérias durante dois dias, em fermentação e, ao final, a bebida produzida terá um sabor mais limpo. Em relação às tendências da indústria de café, o documento destaca que o produto é atualmente oferecido de formas diferenciadas para atender ao novo perfil do consumidor, especialmente monodoses de cápsulas. Particularmente, o segmento de cafés premium em cápsulas ainda é pequeno e não apresenta grande concorrência, mas se mostra promissor, tendendo a se consolidar a cada dia. Além do café em cápsula, observa-se também o crescimento do interesse dos consumidores em bebidas geladas, fazendo com que empresas invistam em novos produtos e serviços para atendê-los. Relatório Internacional de Tendências Competitiva do Café – O relatório faz parte do Plano de ação do projeto do Consórcio Pesquisa Café denominado "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira". O projeto é financiado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, e tem o objetivo de monitorar, analisar e difundir informações e indicadores relevantes para a competitividade da cafeicultura brasileira, bem como propor soluções estratégicas para os problemas enfrentados pelo setor. Colômbia: colheita de café alcança 13,6 milhões de sacas nos 12meses até outubro Agência Estado 06/11/2015 Daniela Frabasile Cafeicultores da Colômbia colheram 13,6 milhões de sacas de 60 quilos de café no período entre novembro do ano passado e outubro deste ano, informou a Federação Nacional dos Cafeicultores do país. O volume representa um incremento de 12% na comparação com os 12,2 milhões de sacas colhidos no ciclo anterior. Considerando os dez primeiros meses de 2015, o volume produzido avançou 15% na comparação com o ano passado, para 11,4 milhões de sacas. Segundo a entidade, este é o maior nível de produção em 22 anos. Apesar da maior produção, a Federação alerta que a safra apresenta maior proporção de cafés menores, em consequência da estiagem causada pelo fenômeno climático El Niño, que atingiu o país durante o período de enchimento dos grãos. As exportações de café pela Colômbia também avançaram neste ano. Nos últimos 12 meses, o volume embarcado alcançou 12,5 milhões de sacas, 14% a mais que o observado no período anterior. De janeiro a outubro, o volume aumentou 17% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, para 10,4 milhões de toneladas.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Cresce aparecimento da broca no café colombiano por causa das chuvas CaféPoint 06/11/2015 As informações são do http://caracol.com.co / Tradução por Juliana Santin A princípio, o chamado de alerta foi feito pela intensa onda de calor que afetou cerca de 20% da produção de café de Risaralda, na Colômbia. Agora, as chuvas estão causando sérias afetações, pois o surgimento da broca se duplicou, disse o Comitê Departamental de Cafeicultores, acrescentando que esses fenômenos naturais são muito difíceis de prever. O representante do Comitê Departamental, Franklin Echeverry, disse que não é simples o combate à broca, dificultando ainda mais quando o clima varia muito. Municípios como Belén de Umbría, Pereira, Dosquebradas, Quinchía, La Celia, Balboa e Mistrató foram os mais afetados pela praga. Outro fenômeno que afeta a colheita é a falta de pessoas que atuem nessa época, além de trabalhadores de campo que poderiam ajudar na erradicação da praga. A escassez de mão de obra afeta de maneira considerável a produção de grão, que poderia estender-se até o mês de janeiro. El Salvador prevê aumentar 8% produção de café na safra de 2015/2016 CaféPoint 06/11/2015 As informações são da Reuters / Tradução por Juliana Santin El Salvador prevê que a produção de café aumentará 8% durante a safra de 2015/2016 frente à colheita anterior, como resultado de medidas de renovação e proteção das plantações, informou o presidente, Salvador Sánchez Cerén. Ele disse que o país centro-americano espera produzir 765.133 sacas de café de 60 quilos, frente às 709.289 sacas na colheita anterior. Cerén disse que o governo salvadorenho investiu mais de US$ 15 milhões em um plano nacional de recuperação e fortalecimento da cafeicultora. Os cinco países produtores de café da América Central e México enfrentaram nos ciclos passados um foco severo de ferrugem, o que levou à queda na produção em toda a região. “Entre essas ações, quero destacar a entrega de 7,5 milhões de mudas de variedades resistentes à ferrugem e à seca”, disse ele. Por outro lado, o diretor do Conselho Salvadorenho de Café (CSC), Hugo Hernández, disse que o país prevê a produção de 133.836 hectares de café, dos quais 6% têm infestação de ferrugem. Hernández adiantou que, do total da produção de café, o país exportaria 650.133 sacas de 60 quilos. A safra de café na América Central e no México, que em conjunto produzem mais de um quinto dos grãos arábica do mundo, tem início em outubro e se conclui em setembro.