Cirurgias Castração e Rufião grandes animais.pptx

Cirurgias Aparelho
Urogenital de Ruminantes
Marcus Paulo Maturino

Castração em Ruminantes
 Uma prática que antecede a era Cristã. A castração de bovinos
é realizada desde o início da criação destes animais, há
milhares de anos – durante o período Neolítico (Idade da
Pedra Polida).
 No princípio, o procedimento era feito apenas para manter os
machos mais calmos.
 A partir do grande desenvolvimento da pecuária bovina – na
segunda metade do século XX –, a castração passou a ser
realizada também com o objetivo de melhorar a qualidade e
o sabor da carne e pode, até mesmo, contribuir para a
sanidade do rebanho.

 Indicação
 Inibição da reprodução
 Manejo
 Orquite e epididimite
 Traumatismos
 Neoplasias
 Melhor ganho de peso e qualidade da carne

 Exemplos de técnicas cirúrgicas são:
 Orquiepididectomia bilateral, ou seja, retirada dos testículos
por meio cirúrgico, podendo ou não ter a ligadura do
cordão com fio de sutura, também conhecido como
método da “faca”.
 Castração parcial, também conhecida como castração
“Russa”, onde apenas o parênquima espermático é
removido.

 Algumas das técnicas não cirúrgicas são:
 Esmagamento com macete método muito usado no início do século XX. O animal
era amarrado ao solo com cordas e utilizava-se um pequeno bastão para bater de
10 a 12 vezes nos testículos.
 Burdizzo. É uma técnica menos cruenta, onde a circulação para o testículo é
interrompida com auxílio de um “alicate”, causando a degeneração do mesmo.
 Castração química, que consiste na aplicação de solução de aldeído-fórmico +
cloreto de cádmio, causando atrofia dos testículos. É uma técnica menos invasiva e
de simples execução.
 Vacina anti-GnRH, que consiste em vacinar os animais com anti-GnRH,
prejudicando o desenvolvimento normal dos testículos.

1. cordão
espermático
2. Plexos
panpiniforme
3. Cabeça do
epididimo
4. músculo Cremaster
5. Túnica parietal
vaginalis intacta
6. Túnica dartos
7. cavidade vaginal
8. Túnica vaginal
Parietal
9. Cauda epidídimo
10. escroto
11. Septo escrotal,
formado pela
túnica Dartos

 Contenção

 Após o posicionamento do animal é feita a antissepsia com
álcool e degermante,
 Anestesia local é feita na linha de incisão, de 10 a 20 ml,
circulando o terço médio do escroto e 10 ml em cada
cordão espermático.

 Tomado o escroto e
uma incisão
horizontal é feita
através da pele e
fáscia.
 Toda a porção distal
do escroto é
eliminada enquanto
permanece intacto
túnica vaginal.

A tração é feita
sobre os
testículos
separando a
pele da fáscia do
cordão
espermático que
então são
emasculados

 A ligadura é feita na parte mais proximal do cordão
espermático e a cerca de 1,5cm da ligadura, o cordão é
seccionado. A mesma técnica é realizada no outro testículo.

 Emasculação é o mais proximal possível

Após a remoção
do emasculator
o tecido adiposo
redundante é
removido.

Rufião em Ruminantes
 Existem vários métodos, divididos basicamente em
cirúrgicos e não cirúrgicos.
 As técnicas não cirúrgicas conhecidas são a
androgenização de fêmeas e o freemartirismo.
 Já as técnicas cirúrgicas podem ser divididas naquelas que
impedem a cópula e as que não impedem a cópula.

Rufião em Ruminantes
 Ex:
 Técnica que não impede a cópula é a vasectomia.
 Técnicas que impedem a cópula, mais comuns, a aderência
do pênis à parede abdominal e o desvio lateral de pênis e
prepúcio.
 Menos comumente utilizados são a fixação da flexura
sigmóide do pênis, a amputação do pênis e a estenose da
lâmina interna prepucial

Técnica de desvio lateral do pênis e
prepúcio em bovinos
 Anestesia
 Cloridrato de xilazina a 2% dose de 1 ml/100 kg de peso
corporal.

 Cloridrato de lidocaína a 2% aplicados de 5 a 8 ml/100 kg
de peso, na altura do terço ventral, entre a sexta e sétima
costela, numa profundidade de 1 cm.

 A incisão na pele ao
redor do orifício
prepucial, 3 cm de
diâmetro, ele
continua a fluir sobre
a linha do meio.
 A última parte da
incisão estende à
base do pênis.

 O pênis, prepúcio e tecido elástico em torno dela são
liberados a partir da parede abdominal para facilitar a
translocação.

 Colocação do tubo através da abertura do prepúcio impede
a contaminação urinária possível durante a cirurgia.

 Durante a dissecção é muito importante preservar a
integridade do fornecimento de sangue para o pênis, o
sangramento é controlado por ligadura dos vasos.

 Na região ventral do
flanco esquerdo uma
circular que será tomada a
incisão prepúcio é feita.

 Se utiliza uma pinça de
Foester reta para realizar
desde a incisão circular um
túnel a través do tecido
subcutâneo

 Este túnel deve ser
suficientemente largo
para permitir o
reposicionamento do
prepúcio do pênis sem
restrição

 Se você tiver previamente
colocado um tubo no
orifício do prepúcio, neste
momento em que ele é
retirado.
 Isto feito, o pênis e
prepúcio são introduzidos
por túnel e prepúcio é
suturada à incisão cutânea
circular.

 Sutura em dois planos
tecido subcutâneo fio
absorvível e na pele nylon

Técnica de estreitamento do
óstio prepucial

Técnica de aderência do pênis à
parede abdominal

Técnica de fixação da curvatura
caudal da flexura sigmoide

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