SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
MONTEIRO LOBATO
• José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18
de abril de 1882 (Mas afirmava ter nascido
em 1884) na cidade de Taubaté (SP).
• Filho do fazendeiro José Bento Marcondes
Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro
Lobato.
• Monteiro Lobato morreu, vitimado por um
derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4
de julho de 1948.
Autor: Monteiro Lobato
Editora: Revista da Brasil
Ano: 1919
Gênero: Contos e Crônicas
Subgênero: Contos e Crônicas Nacionais
Paginas: 192 (25 contos)
Análise da obra
• Publicado em 1919, pela Revista do Brasil, este
segundo livro de Lobato levava o subtítulo Contos e
Impressões e reunia trabalhos bastante antigos,
alguns do tempo de estudante de Lobato. Em
edições subsequentes, novo textos acrescentaram-
se à obra. O título do livro é tomado de um texto de
1906. Cidades Mortas está entre os primeiros livros
que corriam o país.
• É no "ambiente marasmático" das pequenas
cidades do Vale do Paraíba, em sua porção
paulista, que o autor vai colher o material de seus
escritos, alguns dos quais não podem ser
considerados, propriamente, como contos.
Personagens
• No entanto, seus personagens são típicos
brasileiros, envolvidos em situações
engraçadas, vivendo acontecimentos
cômicos que quebram a monotonia da vida
de Oblivion e Itaoca, cidades onde o tempo
parou.
• Com objetividade, clareza, espírito jocoso e
pitoresco Monteiro Lobato foi um “criador
sempre feliz em observar seus personagens
caminhando com suas próprias pernas,
segundo suas próprias cabeças. Cidades
Mortas é uma fotografia: o real visto pela
lente lobatiana”.
TEMÁTICA
A obra trata de assuntos relacionados à linguagem,
religião, o comportamento na sociedade, criticando
as futilidades de um encontro em casas de família.
ESPAÇO
• Numa espécie de crônica ou ensaio, num tom entre
irônico e saudosista, Lobato delineia o espaço de
sua obra: O Norte Paulista do Vale do Paraíba.
‘‘onde tudo foi nada é. Não se conjugam verbos no
presente. Tudo é pretérito.’’
• Itaoca é uma cidadezinha qualquer do interior paulista onde
o escritor ambienta suas historias; nela aparecem casas de
tapera, ruas mal iluminadas, políticos corruptos, patriotas,
ignorância, miséria, e representa todas as cidadezinhas que
Lobato viu se afundarem no vale do Paraíba.
“Umas tantas cidades moribundas arrastam um viver
decrépito, gasto em chorar na mesquinhez de hoje as
saudosas grandezas dantes.”
Foco Narrativo
• O Foco Narrativo é centrado na primeira
pessoa, o narrador é também personagem
do relato, fator importante para que a
narração seja próxima, estimada como
uma “confidencia”.
Estilo
• Em Cidades Mortas nota-se a liberdade de
vocabulário, e emprego de expressões que
caracterizam aquelas cidades como “velha
avó entrevada”, que “foi rica um dia e hoje é
quieta”. São “história sobre gente medíocre,
sonolenta, vivendo um sossego que é como o
frio nas regiões árticas: uma permanente.”
Verossimilhança
• O leitor terá ai um quadro bem nítido de S.
Paulo de antes de 1930, um S. Paulo tão
diferente do de nossos dias, mas que, apesar
disso, ainda guarda tantos aspectos
anacrônicos de um tempo que passou. Prova
que muito ainda há por fazer afim de atualizar
e modernizar efetivamente nossas
instituições políticas, econômicas e sociais.
Movimento literário
• Com o início do século XX, surgem autores
dispostos a olhar de frente para o Brasil e a
fazer de suas obras um espaço de
exploração das muitas facetas sociais, ate
então ignoradas pela literatura.
• Além da dificuldade de reunir os autores do
período sob uma mesma perspectiva
estética, também se pode identificar em suas
obras traços de algumas escolas do final XIX.
• Esses dois aspectos fazem com que a critica
especializada opte por considerar esse
momento não uma escola literária, mas como
um período de transição em que novas
tendências foram delineadas. Por essa razão,
o período que se inicia com a publicação em
1902, de Os Sertões( Euclides da Cunha) e
conclui-se em 1922 com a realização da
semana de arte moderna, passou a ser
designada como “Pré-Modernismo”.
• ‘O foco dessa escola é construir um Brasil
Literário.’
CONTO:UM HOMEM DE
CONSCIÊNCIA
- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim
de armas e bagagens?
- Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que
Itaoca chegou mesmo ao fim.
- Mas , como? Agora que você está delegado?
- Justamente por isso. Terra em que João Teodoro
chega a delegado, eu não moro. Adeus.
E sumiu.
Fim!
• Rebeka Suêmya
• Tarcísio André
• Valquíria de Souza
• João Paulo Oliveira
• Ozias Cristovão
• Lidiane Maria
3° ANO “B”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Microconto
MicrocontoMicroconto
Microconto
 
Redação: Artigo de Opinião
Redação: Artigo de OpiniãoRedação: Artigo de Opinião
Redação: Artigo de Opinião
 
Questões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresmaQuestões sobre triste fim de policarpo quaresma
Questões sobre triste fim de policarpo quaresma
 
Quincas Borba
Quincas BorbaQuincas Borba
Quincas Borba
 
Alguma poesia
Alguma poesia Alguma poesia
Alguma poesia
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
 
Estratégias de leitura 9 ano
Estratégias de leitura 9 anoEstratégias de leitura 9 ano
Estratégias de leitura 9 ano
 
Capitães da areia
Capitães da areiaCapitães da areia
Capitães da areia
 
Monteiro lobato
Monteiro lobato Monteiro lobato
Monteiro lobato
 
Capitães de Areia
Capitães de AreiaCapitães de Areia
Capitães de Areia
 
Capitães da Areia 3ºB - 2011
Capitães da Areia 3ºB - 2011Capitães da Areia 3ºB - 2011
Capitães da Areia 3ºB - 2011
 
Monteiro Lobato
Monteiro LobatoMonteiro Lobato
Monteiro Lobato
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
Capitães da Areia
Capitães da AreiaCapitães da Areia
Capitães da Areia
 
Modernismo segunda fase
Modernismo segunda faseModernismo segunda fase
Modernismo segunda fase
 
Jorge Amado
Jorge AmadoJorge Amado
Jorge Amado
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 
Monteiro Lobato
Monteiro LobatoMonteiro Lobato
Monteiro Lobato
 
Segunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portuguesSegunda fase do modernismo . trabalho de portugues
Segunda fase do modernismo . trabalho de portugues
 
Machado de Assis
Machado de AssisMachado de Assis
Machado de Assis
 

Destaque

Urupês - 3ª A - 2011
Urupês - 3ª A - 2011Urupês - 3ª A - 2011
Urupês - 3ª A - 2011Daniel Leitão
 
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011Clara dos Anjos - 3ª B - 2011
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011Daniel Leitão
 
O Triste Fim De Policarpo Quaresma - Lima Barreto
O Triste Fim De Policarpo Quaresma -  Lima BarretoO Triste Fim De Policarpo Quaresma -  Lima Barreto
O Triste Fim De Policarpo Quaresma - Lima BarretoFabio Lemes
 
Jornais e revistas
Jornais e revistasJornais e revistas
Jornais e revistasElzaH
 
Slide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornalSlide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornalheidihapr
 
Euclides da cunha
Euclides da cunhaEuclides da cunha
Euclides da cunhasuzy byllu
 
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo QuaresmaTriste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo QuaresmaDaniel Leitão
 
Questões sobre negrinha
Questões sobre negrinhaQuestões sobre negrinha
Questões sobre negrinhama.no.el.ne.ves
 
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da CunhaTrabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da CunhaHarize Rose
 
Questões fechadas sobre clara dos anjos
Questões fechadas sobre clara dos anjosQuestões fechadas sobre clara dos anjos
Questões fechadas sobre clara dos anjosma.no.el.ne.ves
 
O Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Triste Fim de Policarpo QuaresmaO Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Triste Fim de Policarpo QuaresmaSuelen Alves
 
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power point
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power pointDicas para montar excelentes apresentações de slides no power point
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power pointBruno Oliveira
 
Slides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaSlides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaRafaelBorges3
 

Destaque (19)

Urupês - 3ª A - 2011
Urupês - 3ª A - 2011Urupês - 3ª A - 2011
Urupês - 3ª A - 2011
 
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011Clara dos Anjos - 3ª B - 2011
Clara dos Anjos - 3ª B - 2011
 
O Triste Fim De Policarpo Quaresma - Lima Barreto
O Triste Fim De Policarpo Quaresma -  Lima BarretoO Triste Fim De Policarpo Quaresma -  Lima Barreto
O Triste Fim De Policarpo Quaresma - Lima Barreto
 
Negrinha 3ª B - 2011
Negrinha 3ª B  -  2011Negrinha 3ª B  -  2011
Negrinha 3ª B - 2011
 
Urupês
UrupêsUrupês
Urupês
 
Jornais e revistas
Jornais e revistasJornais e revistas
Jornais e revistas
 
Slide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornalSlide aula professora heidi sobre jornal
Slide aula professora heidi sobre jornal
 
Clara dos Anjos 3º A - 2015
Clara dos Anjos   3º A - 2015Clara dos Anjos   3º A - 2015
Clara dos Anjos 3º A - 2015
 
Euclides da cunha
Euclides da cunhaEuclides da cunha
Euclides da cunha
 
Triste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo QuaresmaTriste Fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo Quaresma
 
Os sertões
Os sertõesOs sertões
Os sertões
 
Questões sobre negrinha
Questões sobre negrinhaQuestões sobre negrinha
Questões sobre negrinha
 
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da CunhaTrabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
 
Questões fechadas sobre clara dos anjos
Questões fechadas sobre clara dos anjosQuestões fechadas sobre clara dos anjos
Questões fechadas sobre clara dos anjos
 
Como Criar um Jornal
Como Criar um Jornal Como Criar um Jornal
Como Criar um Jornal
 
Monteiro Lobato
Monteiro LobatoMonteiro Lobato
Monteiro Lobato
 
O Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Triste Fim de Policarpo QuaresmaO Triste Fim de Policarpo Quaresma
O Triste Fim de Policarpo Quaresma
 
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power point
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power pointDicas para montar excelentes apresentações de slides no power point
Dicas para montar excelentes apresentações de slides no power point
 
Slides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmicaSlides para Apresentação acadêmica
Slides para Apresentação acadêmica
 

Semelhante a Cidades Mortas de Monteiro Lobato: análise da obra clássica

Revisando o pré modernismo
Revisando o pré modernismoRevisando o pré modernismo
Revisando o pré modernismoma.no.el.ne.ves
 
Monteiro lobado um grande poético do mundo
Monteiro lobado um grande poético do mundoMonteiro lobado um grande poético do mundo
Monteiro lobado um grande poético do mundoMarcioOnilson
 
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obras
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obrasMonteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obras
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obrasMarcioOnilson
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinprofessorakarin2013
 
Pre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxPre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxNunaMedeiros
 
Literatura - Professor Alex Romero Lima
Literatura - Professor Alex Romero LimaLiteratura - Professor Alex Romero Lima
Literatura - Professor Alex Romero LimaPré-Enem Seduc
 
Artigo anpuh 2013 joão carlos de freitas borges
Artigo anpuh 2013   joão carlos de freitas borgesArtigo anpuh 2013   joão carlos de freitas borges
Artigo anpuh 2013 joão carlos de freitas borgesJoão Carlos Borges
 
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.LinTrab
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesZenia Ferreira
 
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdf
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdfpr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdf
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdfJliaMatias4
 
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Daniel Leitão
 
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro Aberto
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro AbertoBiografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro Aberto
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro AbertovaldeniDinamizador
 

Semelhante a Cidades Mortas de Monteiro Lobato: análise da obra clássica (20)

Revisando o pré modernismo
Revisando o pré modernismoRevisando o pré modernismo
Revisando o pré modernismo
 
Monteiro lobado um grande poético do mundo
Monteiro lobado um grande poético do mundoMonteiro lobado um grande poético do mundo
Monteiro lobado um grande poético do mundo
 
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obras
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obrasMonteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obras
Monteiro lobado um grande poeta,famoso de várias obras
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Literatura do pré modernismo
Literatura do pré modernismoLiteratura do pré modernismo
Literatura do pré modernismo
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karinPré modernismo (1902- 1922) profª karin
Pré modernismo (1902- 1922) profª karin
 
Pré modernismo
Pré modernismoPré modernismo
Pré modernismo
 
Pré-Modernismo
Pré-ModernismoPré-Modernismo
Pré-Modernismo
 
Pre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptxPre-modernismo.pptx
Pre-modernismo.pptx
 
Literatura - Professor Alex Romero Lima
Literatura - Professor Alex Romero LimaLiteratura - Professor Alex Romero Lima
Literatura - Professor Alex Romero Lima
 
Artigo anpuh 2013 joão carlos de freitas borges
Artigo anpuh 2013   joão carlos de freitas borgesArtigo anpuh 2013   joão carlos de freitas borges
Artigo anpuh 2013 joão carlos de freitas borges
 
Pre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasilPre modernismo-no-brasil
Pre modernismo-no-brasil
 
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.
Linguagem e trabalho: a figura do trabalhador em Lima Barreto.
 
Pre modernismo
Pre modernismoPre modernismo
Pre modernismo
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdf
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdfpr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdf
pr-modernismo-slides-140331142604-phpapp01.pdf
 
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011
Recordações do Escrivão Isaías Caminha - 3ª A - 2011
 
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro Aberto
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro AbertoBiografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro Aberto
Biografias Monteiro Lobato e Machado De Assis - Projeto Livro Aberto
 

Último

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.pptErnandesLinhares1
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 

Último (20)

Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppthistoria Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
historia Europa Medieval_7ºano_slides_aula12.ppt
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 

Cidades Mortas de Monteiro Lobato: análise da obra clássica

  • 1.
  • 2. MONTEIRO LOBATO • José Bento Monteiro Lobato nasceu em 18 de abril de 1882 (Mas afirmava ter nascido em 1884) na cidade de Taubaté (SP). • Filho do fazendeiro José Bento Marcondes Lobato e de dona Olímpia Augusta Monteiro Lobato. • Monteiro Lobato morreu, vitimado por um derrame, às 4 horas da madrugada do dia 4 de julho de 1948.
  • 3.
  • 4. Autor: Monteiro Lobato Editora: Revista da Brasil Ano: 1919 Gênero: Contos e Crônicas Subgênero: Contos e Crônicas Nacionais Paginas: 192 (25 contos)
  • 5. Análise da obra • Publicado em 1919, pela Revista do Brasil, este segundo livro de Lobato levava o subtítulo Contos e Impressões e reunia trabalhos bastante antigos, alguns do tempo de estudante de Lobato. Em edições subsequentes, novo textos acrescentaram- se à obra. O título do livro é tomado de um texto de 1906. Cidades Mortas está entre os primeiros livros que corriam o país. • É no "ambiente marasmático" das pequenas cidades do Vale do Paraíba, em sua porção paulista, que o autor vai colher o material de seus escritos, alguns dos quais não podem ser considerados, propriamente, como contos.
  • 6. Personagens • No entanto, seus personagens são típicos brasileiros, envolvidos em situações engraçadas, vivendo acontecimentos cômicos que quebram a monotonia da vida de Oblivion e Itaoca, cidades onde o tempo parou. • Com objetividade, clareza, espírito jocoso e pitoresco Monteiro Lobato foi um “criador sempre feliz em observar seus personagens caminhando com suas próprias pernas, segundo suas próprias cabeças. Cidades Mortas é uma fotografia: o real visto pela lente lobatiana”.
  • 7. TEMÁTICA A obra trata de assuntos relacionados à linguagem, religião, o comportamento na sociedade, criticando as futilidades de um encontro em casas de família. ESPAÇO • Numa espécie de crônica ou ensaio, num tom entre irônico e saudosista, Lobato delineia o espaço de sua obra: O Norte Paulista do Vale do Paraíba. ‘‘onde tudo foi nada é. Não se conjugam verbos no presente. Tudo é pretérito.’’
  • 8. • Itaoca é uma cidadezinha qualquer do interior paulista onde o escritor ambienta suas historias; nela aparecem casas de tapera, ruas mal iluminadas, políticos corruptos, patriotas, ignorância, miséria, e representa todas as cidadezinhas que Lobato viu se afundarem no vale do Paraíba. “Umas tantas cidades moribundas arrastam um viver decrépito, gasto em chorar na mesquinhez de hoje as saudosas grandezas dantes.”
  • 9. Foco Narrativo • O Foco Narrativo é centrado na primeira pessoa, o narrador é também personagem do relato, fator importante para que a narração seja próxima, estimada como uma “confidencia”.
  • 10. Estilo • Em Cidades Mortas nota-se a liberdade de vocabulário, e emprego de expressões que caracterizam aquelas cidades como “velha avó entrevada”, que “foi rica um dia e hoje é quieta”. São “história sobre gente medíocre, sonolenta, vivendo um sossego que é como o frio nas regiões árticas: uma permanente.”
  • 11. Verossimilhança • O leitor terá ai um quadro bem nítido de S. Paulo de antes de 1930, um S. Paulo tão diferente do de nossos dias, mas que, apesar disso, ainda guarda tantos aspectos anacrônicos de um tempo que passou. Prova que muito ainda há por fazer afim de atualizar e modernizar efetivamente nossas instituições políticas, econômicas e sociais.
  • 12. Movimento literário • Com o início do século XX, surgem autores dispostos a olhar de frente para o Brasil e a fazer de suas obras um espaço de exploração das muitas facetas sociais, ate então ignoradas pela literatura. • Além da dificuldade de reunir os autores do período sob uma mesma perspectiva estética, também se pode identificar em suas obras traços de algumas escolas do final XIX.
  • 13. • Esses dois aspectos fazem com que a critica especializada opte por considerar esse momento não uma escola literária, mas como um período de transição em que novas tendências foram delineadas. Por essa razão, o período que se inicia com a publicação em 1902, de Os Sertões( Euclides da Cunha) e conclui-se em 1922 com a realização da semana de arte moderna, passou a ser designada como “Pré-Modernismo”. • ‘O foco dessa escola é construir um Brasil Literário.’
  • 14. CONTO:UM HOMEM DE CONSCIÊNCIA - Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens? - Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim. - Mas , como? Agora que você está delegado? - Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu.
  • 15. Fim! • Rebeka Suêmya • Tarcísio André • Valquíria de Souza • João Paulo Oliveira • Ozias Cristovão • Lidiane Maria 3° ANO “B”