O documento descreve a evolução das bandeiras da China ao longo da história, começando pela bandeira imperial da dinastia Qing no século XIX, passando pela primeira bandeira republicana em 1912 e chegando à segunda bandeira republicana em 1928, ainda usada em Taiwan.
2. Evolução da Bandeira da China.
• Mas a primeira bandeira chinesa foi criada ainda no Império, durante a
dinastia imediatamente anterior ao período da república, a Dinastia Qing.
A bandeira imperial foi utilizada de 1890 a 1912, e ostentava um dragão
azul sob um fundo amarelo e com um sol vermelho ao canto.
• Primeira Bandeira da República da China. Em 1912, com a Revolução de
Xinhai que proclamou a primeira República na China, o símbolo do
imperador foi substituído por uma versão listrada. Eram cinco listras:
vermelha, amarela, azul, branca e preta. Todas as cores constavam na
antiga bandeira do Império.
• Segunda bandeira da República da China. Em 1928, a bandeira listrada é
trocada por uma versão de fundo vermelho com um retângulo azul no
canto esquerdo e um sol branco com 12 raios, por cima do retângulo. A
antiga bandeira da República da China é até hoje utilizada pelo Taiwan.
4. A China é o país que mais cresce economicamente no mundo desde
1980. A grande virada aconteceu dois anos antes. Em 1976 morreu
Mao Tse-tung (1893-1976), o líder maior da Revolução de 1949 que
deu origem à República Popular da China, e em 1978 chegou ao poder
Deng Xiaoping (1904-1997). Deng, que ficou no poder até sua morte,
foi o grande responsável pela implantação da “economia socialista de
mercado”, modernizando a economia planificada implantada em 1949.
5. Sob esse slogan contraditório, os líderes chineses
vêm buscando conciliar a implantação de uma
economia de mercado dinâmica e competitiva
com a manutenção de uma ditadura de partido
único — o Partido Comunista Chinês.
Assim, mesclando planejamento centralizado e
intervenção estatal com atração de investimentos
estrangeiros e crescente aceitação das regras
capitalistas, a “economia socialista de mercado”
vem crescendo a uma taxa média próxima de
10% ao ano.
FONTE: Eustáquio de Sene
9. Sinkiang
• Xinjiang é um vasto território desértico de 1,7 milhão de quilômetros quadrados na antiga Rota da Seda, sem o qual a
China, terceiro maior país do mundo, seria menor que o Brasil, o quinto. Localizada no extremo oeste, na fronteira com
Paquistão e Afeganistão, Xinjiang ocupa uma área equivalente a 17% do território chinês, mas abriga apenas 1,5% da
população da China, de 1,3 bilhão. Além de ser a maior do país, a província é estratégica por concentrar 15% das reservas
nacionais de petróleo e 20% das de gás.
• 20 milhões de habitantes de 47 etnias, dos quais 8,3 milhões são uigures - muçulmanos de língua turca.
• Com língua, religião e identidade étnica mais próxima aos povos da Ásia Central do que aos chineses do leste da China, os
uigures representavam um desafio ao desejo do Partido Comunista de restabelecer o território que a China tinha durante
o império e havia sido desagregado durante a guerra civil que chegou ao fim em 1949. A solução foi estimular a migração
dos han para província, dominada por desertos e montanhas.
• Hoje, a etnia han, majoritária no país, representa 41% da população de Xinjiang, uigures, que antes representavam 74%,
passaram para 45%. Os restantes a outras minorias étnicas. Os imigrantes concentraram-se na capital, Urumqi, e
tornaram-se a elite econômica, o que nutre o ressentimento dos uigures contra os han e o governo.
• As revoltas se intensificaram em 1990, logo após a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão e da independência das
três ex-repúblicas Soviéticas na fronteira com Xinjiang - Casaquistão, Tajiquistão e Quirguistão. Desde os atentados de 11
de setembro de 2001, nos EUA, Pequim reforçou a repressão em nome da luta antiterrorista.
• Xinjiang abriga grupos militantes capazes não de desestabilizar, mas de incomodar Pequim.
• Movimento Islâmico do Turquestão do Leste (MITL) quer torná-lo em país independente. O governo chinês diz que os
uigures foram treinados e doutrinados por militantes islâmicos no Afeganistão, mas há poucas evidências que confirmem
essas afirmações.
10. Tibet
Interesse geográfico
• O Tibete faz fronteira com a Índia. A proximidade ajuda a China a ficar de olho no vizinho, que vira-e-mexe
ameaça invadir a região.
Interesse econômico
• “O Tibete é um pedaço de terra rico em recursos naturais, como ouro, zinco, manganês e madeira”, afirma
Alison Reynolds, diretor da Campanha pelo Tibete Livre.
Interesse político
• Unidade territorial com mão de ferro.
• A ocupação atual se mantém mais ou menos inalterada desde o século 13, quando o Tibete foi incorporado ao
império chinês.
• 1912, quando a revolução republicana pôs fim ao império. Na ocasião, os tibetanos aproveitaram a confusão
para expulsar os chineses e declararam a independência.
• 1949, Lhasa, capital do Tibete, foi reprimida com violência pelo governo comunista chinês.
• Dalai-lama, líder religioso e político do Tibete, teve de fugir a pé com seus seguidores pelas montanhas da
região. Atualmente, ele está exilado na Índia, de onde luta pela independência de seu país.
11. Mongólia interior
• 'Um Cinturão, Uma Rota', ampliar a conectividade entre Ásia e Europa. (A malha
ferroviária de 14 mil km, tem elos com 41 ferrovias no continente europeu)
• O governo autônomo regional foi fundado em 1º de maio de 1947.
• Reservas minerais (carvão, terras raras, chumbo, zinco e prata são algumas variedades)
e proporcionam uma produção agrícola notabilizada pela participação de alimentos
orgânicos.
• As imensas pastagens justificam a presença ali dos dois maiores laticínios chineses.
• Há ainda fábricas de equipamentos para transportes e para energias renováveis, como
pás eólicas e painéis fotovoltaicos, que também equipam parques de geração locais, e
instalações para prestação de serviços de tecnologia, com centros de computação em
nuvem e big data.
• Combate à desertificação da Mongólia Interior, premiado pela ONU.
• O único geoparque desértico do mundo, em Alxa.
12. Manchúria
• É uma planície cercada ao norte, ao leste e a oeste por grandes cadeias de montanhas.
• A economia baseia-se na agricultura e, principalmente, na extração de minérios. Os principais
produtos são sorgo, milho, soja e trigo. Entre os recursos minerais destacam-se carvão, chumbo, zinco,
cobre, ferro, bauxita e molibdênio. O nome Manchúria deriva de mandchu, povo de origem mongol
que invade a região em 1644, estabelece sua dinastia e governa a China até 1912, quando é
proclamada a República.
• No final do século XIX, em virtude de sua grande riqueza mineral, a região é alvo de disputa entre a
China, a União Soviética e o Japão.
• Após a derrota chinesa na Guerra Sino-Japonesa (1894-1895), o Japão obtém o controle da
Manchúria.
• 1898, o Império Russo ocupa a parte sul do território. Impõe seu domínio sobre a região de 1900 até
sua derrota na Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).
• 2° GSJ. 1931, a Manchúria é invadida novamente pelos japoneses, que criam um estado-satélite,
Manchukuo. Com a derrota japonesa na II Guerra Mundial, a região é tomada pelas tropas soviéticas
até 1946.
• Em 1949, a parte oeste da Manchúria é integrada à Mongólia. O restante é dividido em três províncias
pertencentes à China.
13. China do Leste.
• A China Oriental é a região mais rica do país.
• Concentrando 90% da população, é na região onde localizam-se as ZEEs,
regiões abertas ao capitalismo, com grande investimento estrangeiro e
desenvolvimento tecnológico e industrial.
• Do ponto de vista natural, a China Oriental também é muito mais próspera.
O clima varia de norte a sul, mas, em geral, este fator favorece o plantio de
produtos importantes como arroz, chá, beterraba, trigo, cana-de-açúcar e
batata.
• A Planície Oriental, localizada ao sul da Manchúria, ainda apresenta um
rico solo sedimentar de coloração amarela, muito fértil: o loess. Além
disso, é onde localiza-se os dois mais importantes rios do país: o Yang Tsé-
kiang e o Hoang-ho.
14. Estagnação Chinesa.
Até a
primeira
metade do
século XIX
As relações
com o
exterior eram
restritas.
A política de isolamento
era forma de proteção,
preservação de sua
autonomia e de sua
cultura milenar.
Taoismo
Confucionismo – Hierarquia
Budismo
15. Esse comportamento contrariava as expectativas de
países europeus interessados em vender seus produtos
naquele mercado.
1839 - O imperador resolveu pôr fim ao comércio ilegal
de ópio realizado pelos ingleses Medida que
desencadeou uma guerra entre os dois países, vencida
pelos ingleses.
Essa derrota obrigou promover a abertura de seu
mercado ao exterior e a ceder aos ingleses a cidade de
Hong Kong por tempo indeterminado.
16. Período socialista de 1949 a 1976.
• Governada por Mao Tsé-tung.
• Entre 1953 e 1957, contou com a ajuda da URSS. Rompendo com esta
em 1958.
A orientação econômica dos técnicos soviéticos não se adaptou às
particularidades da sociedade e economia chinesa.
• O estímulo às atividades agropecuárias era essencial à alimentação de
milhões de bocas famintas.
18. Mudanças
• A partir de 1980, a China promoveu uma série de reformas:
permitiram a entrada de capital estrangeiro;
admitiram o lucro como incentivo ao trabalho e ao desenvolvimento;
abriram relações comerciais com praticamente todos os países do
mundo;
realizaram acordos de cooperação técnica e científica.
19. Quatro Modernizações
• Acelerar o desenvolvimento dos setores:
• Agrícola.
• Industrial.
• Ciência e tecnologia.
• Defesa Nacional.
• ZEE`s – Zonas econômicas Especiais
Esse crescimento contou com
investimentos:
• dos EUA;
• países europeus;
• Japão;
• Taiwan;
• empresários chineses que vivem no
exterior.