No mundo de hoje, cada dia mais a gente precisa
trabalhar e ter um salário, para que a vida seja melhor
para nós e nossa família. Diferente dos tempos de
nossas bisavós, hoje quase todas as mulheres estão
na luta, muitas vezes criando seus filhos sozinhas,
complementando a renda da família para pagar
comida, roupa, calçado, creche, educação, saúde...
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sempre sonhou de melhor.
Como você já sabe, amamentar é o que permite
dar a seu filho tudo isso.
Mas, como dar de mamar e
ao mesmo tempo trabalhar fora de casa?
Esta Cartilha espera dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como trabalhadora e mãe.
2. Importância do aleitamento materno, para que
você possa negociar com seus colegas e patrões a
melhor forma de manter a amamentação.
3. Como proceder para manter a amamentação e
para continuar alimentando o seu bebê com o seu
leite de forma segura, mesmo tendo que ficar longe
do bebê.
Ministério da Saúde
No mundo de hoje, cada dia mais, nós, mulheres,
precisamos trabalhar e ter um salário, para garantir o
sustento e o conforto da nossa família. Diferentemente
de anos atrás, hoje a maioria das mulheres está no
mercado de trabalho, e algumas delas como únicas responsáveis pela criação dos filhos e pela renda familiar.
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sonhou de melhor para ele.
Amamentar permite dar ao seu filho tudo isso. Mas
como conseguir amamentar e, ao mesmo tempo, trabalhar
fora de casa?
Esta cartilha objetiva dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como mulher trabalhadora, desde a
gestação até o período da amamentação.
2. Dados sobre a importância do aleitamento, para
que você possa negociar com seus colegas e chefe a
melhor forma de continuar a amamentar.
3. Como manter a amamentação e oferecer o seu leite
de forma segura, mesmo longe do bebê.
...
Parabéns ao Ministério da Saúde por essa publicação.
Mais de 820 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação. Um dos principais fatores de não aleitamento materno ou desmame precoce é o trabalho feminino.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
No mundo de hoje, cada dia mais, nós, mulheres,
precisamos trabalhar e ter um salário, para garantir o
sustento e o conforto da nossa família. Diferentemente
de anos atrás, hoje a maioria das mulheres está no
mercado de trabalho, e algumas delas como únicas responsáveis pela criação dos filhos e pela renda familiar.
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sonhou de melhor para ele.
Amamentar permite dar ao seu filho tudo isso. Mas
como conseguir amamentar e, ao mesmo tempo, trabalhar
fora de casa?
Esta cartilha objetiva dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como mulher trabalhadora, desde a
gestação até o período da amamentação.
2. Dados sobre a importância do aleitamento, para
que você possa negociar com seus colegas e chefe a
melhor forma de continuar a amamentar.
3. Como manter a amamentação e oferecer o seu leite
de forma segura, mesmo longe do bebê.
...
Parabéns ao Ministério da Saúde por essa publicação.
Mais de 820 mil vidas poderiam ser salvas todos os anos em 75 países de baixa e média renda com a ampliação da amamentação. Um dos principais fatores de não aleitamento materno ou desmame precoce é o trabalho feminino.
Material de 01 de agosto de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Esse é o documento traduzido para o português elaborado pela Aliança Mundial para a Ação em Amamentação para celebrarmos a Semana Mundial de Aleitamento desse ano.
Está rico em conteúdo e trás:
Desafios e apoios necessários para a amamentação;
Cuidados pré-natais (Durante a gravidez);
Trabalho de parto e parto/nascimento;
Cuidados pós-natais/Primeiras seis semanas após o nascimento;
Cuidados contínuos;
Circunstâncias especiais e emergências;
Os papéis, a educação e a formação dos protagonistas na cadeia de calor;
Protagonistas dos serviços de saúde;
Protagonistas da comunidade; e
Fortalecendo a cadeia de calor.
Agradecemos a tradução realizada por membros do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
Vamos para o #agostodourado
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O portal Click bebê lança e-book sobre amamentação com dicas práticas.
Conversamos com os melhores especialistas no assunto e reunimos tudo aqui, nessa publicação.
Colaboramos com vários capítulos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
...
Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Agora essa excelente publicação da OMS está em português:
O marketing faz parte do cotidiano, vivenciado por praticamente todos. No entanto, o marketing de fórmulas de leite infantis (leites de vaca ultraprocessados em pó) é diferente do marketing de itens de uso diário, como xampu, sapatos ou geladeiras. Os hábitos alimentares das crianças nos primeiros 3 anos de vida afetam profundamente a sua sobrevivência, saúde e desenvolvimento ao longo da vida. A decisão de como alimentamos nossos bebês e crianças deve, portanto, ser baseada nas melhores informações e evidências verdadeiras, influenciadas apenas pelo que é melhor para a criança e os pais e livre de interesses comerciais.
Que se cumpra o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno de 1981.
E a NBCAL - Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças da Primeira Infância de 1988 com atualizações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
ÁLBUM SERIADO: PROMOVENDO o ALEITAMENTO deveria ser REEDITADO
PARANÁ dá EXEMPLO de BOA INICIATIVA: ÁLBUM SERIADO de AM é REEDITADO
Saúde vai distribuir informações sobre aleitamento materno para todo Paraná
A Secretaria da Saúde distribuirá para todos os municípios do Estado um material informativo contendo fotos e as informações básicas para profissionais de saúde, gestantes e mães. A produção do material foi feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) em parceria com o Ministério da Saúde. A reprodução do material é feita pelo Governo do Paraná e são cerca de 6,5 mil unidades impressas.
“Trata-se de um belo manual prático que certamente auxiliará os profissionais de saúde, educadores e as mães paranaenses a desenvolverem os cuidados e as práticas necessárias para a amamentação e a fazerem com que seus filhos cresçam fortes e saudáveis. Esta é mais uma das ações que estamos promovendo”, avalia o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, que também é médico-pediatra.
Serão dois modelos distintos do manual, em formato de álbum seriado. O primeiro é grande, com 60 x 44 cm de medida, e será utilizado em grupos e consultórios. A segunda versão é menor e mede 28,2 x 23,2 cm, e foi feita para facilitar o manuseio e o transporte, como no caso dos agentes do Programa Saúde da Família. “A distribuição será feita para todos os municípios, regionais de saúde, maternidades, secretarias de saúde e educação, universidades, hospitais e unidades básicas de saúde”, explica a articuladora das ações de redução da mortalidade materno-infantil da Secretaria, Erlene dos Santos.
Para o Oficial de Projetos de Saúde e Desenvolvimento Infantil da UNICEF, Halim Girade, o importante é o fortalecimento da família e suas competências, sobretudo no que diz respeito às crianças de zero a seis anos. Segundo ele, esta é uma tendência mundial e este álbum representa parte deste anseio. “Queremos que as famílias sejam agentes dos seus próprios desenvolvimentos”, afirma. O objetivo é o fortalecimento da família, suas competências juntamente com as crianças.
O material, que contém diversas ilustrações para facilitar o entendimento dos temas, oferece informações como as vantagens do aleitamento para o bebê, a mãe, o pai e a família, derruba mitos como o de que existem “leitos fracos” e ensina o posicionamento correto, técnicas e a preparação da amamentação, entre outros assuntos. “Às vezes o bebê só mama de um lado. Mas por que ocorre esse tipo de situação? Ele acostuma com uma das mamas e vai reivindicar sempre a mesma. Questões como estas são elucidadas e dão orientações sobre como resolver estes problemas. Ele serve tanto para as mães quanto para os profissionais de saúde e educação”, argumenta a coordenadora do programa de aleitamento materno da Secretaria, Palmira do Rosário.
Leia mais em http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=393
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
Oficina: INTRODUÇÃO à PRÁTICA do ACONSELHAMENTO em AMAMENTAÇÃO
* Dirigido a profissionais de medicina, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, musicoterapia, psicomotricidade, serviço social... interessados em se atualizar em como se apoia a nutriz com uma postura de “aconselhamento”. Aprendendo a ouvir e empoderar a lactante.
Pré-requisito: ter sido capacitada(o) em manejo clínico da amamentação.
Vagas limitadas – turma pequena
Coordenação: Prof. Marcus Renato de Carvalho, Docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ onde ministra aulas para a graduação e pós-graduação de Medicina, Psicologia e Fonoaudiologia. Formado em Medicina pela UFRJ com Mestrado em Saúde Pública pela ENSP/Fio Cruz, é pós-graduado em Manejo da Lactação pelo Wellstart International. Especialista em Amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners - 2001.
“Escutar já é falar” - Mia Couto
Formação em pré-natal, puerpério e amamentação: práticas ampliadas
O material é uma ferramenta voltada à disseminação de conhecimentos sobre o desenvolvimento integral da criança de zero a três anos, com vistas a gerar ações integradas de saúde, educação e desenvolvimento social e mudar o panorama do atendimento às necessidades e direitos da primeiríssima infância.
O objetivo deste caderno 3 é disponibilizar uma visão detalhada da Formação em pré-natal, puerpério e amamentação: práticas ampliadas. Pretende-se facilitar aos interessados a escolha das mensagens e estratégias mais adequadas à sua realidade, que possam ser utilizadas junto a públicos específicos no sentido de ampliar a atenção integral e integrada à gestante, à puérpera, à criança até o desmame e às suas famílias.
* Ficha Técnica
Tipo de Publicação: PDF
Número de Páginas: 92
Autor: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e CECIP
Parabéns!
Apresentação do artigo "Pintando gênero na bucha: o status da mulher no processo criativo dos Brinquedos de Miriti de Abaetetuba/PA", de Larissa Tuane Lima do Nascimento e Amarildo Ferreira Júnior, durante a sessão 1 do GT 1 - Gênero, Identidade e Cultura, do Simpósio GEPEM/UFPA: Mulheres, Gênero, Histórias e Saberes em 20 anos.
Cartilha trabalhadores domesticos
Como uma das profi ssões mais antigas em numerosos países, o trabalho doméstico é uma signifi cativa fonte de ocupação para muitas mulheres no mundo, e porta de entrada no mercado de trabalho para as mulheres mais pobres, sendo uma atividade laboral essencial não
apenas para o funcionamento dos lares (domicílios), como também para as economias.
O portal Click bebê lança e-book sobre amamentação com dicas práticas.
Conversamos com os melhores especialistas no assunto e reunimos tudo aqui, nessa publicação.
Colaboramos com vários capítulos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho, IBCLC
Este documento visa contribuir para a formulação e pactuação da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno no Brasil. Sua construção teve início em 2010, refletindo a necessidade de fortalecer as diversas
ações de incentivo ao aleitamento materno desenvolvidas no País desde a década de 1980. Propõe, de forma inovadora, maior articulação e integração entre essas ações, no sentido de potencializar seu impacto, adotando como estratégia a linha de cuidado; alinhamento aos princípios e diretrizes do SUS, no contexto de consolidação das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e indução de ações intersetoriais, a fim de garantir o direito das crianças, suas mães e famílias à amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e continuado até os 2 anos de vida ou mais, seguindo as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde (MS).
...
Excelente documento.
No Capítulo de "Manejo Ampliado da Amamentação" da 4a. edição do livro "Amamentação - Bases Científicas, discutimos as políticas públicas também não governamentais.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Agora essa excelente publicação da OMS está em português:
O marketing faz parte do cotidiano, vivenciado por praticamente todos. No entanto, o marketing de fórmulas de leite infantis (leites de vaca ultraprocessados em pó) é diferente do marketing de itens de uso diário, como xampu, sapatos ou geladeiras. Os hábitos alimentares das crianças nos primeiros 3 anos de vida afetam profundamente a sua sobrevivência, saúde e desenvolvimento ao longo da vida. A decisão de como alimentamos nossos bebês e crianças deve, portanto, ser baseada nas melhores informações e evidências verdadeiras, influenciadas apenas pelo que é melhor para a criança e os pais e livre de interesses comerciais.
Que se cumpra o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno de 1981.
E a NBCAL - Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças da Primeira Infância de 1988 com atualizações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Embora o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) seja recomendado nos primeiros 6 meses de vida, ele é ainda pouco praticado em todo o mundo, incluindo o Brasil.
Para melhorar este cenário é importante conhecer os principais desafios do início da amamentação que prejudicam a prática do AME.
Material de 09 de outubro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
ÁLBUM SERIADO: PROMOVENDO o ALEITAMENTO deveria ser REEDITADO
PARANÁ dá EXEMPLO de BOA INICIATIVA: ÁLBUM SERIADO de AM é REEDITADO
Saúde vai distribuir informações sobre aleitamento materno para todo Paraná
A Secretaria da Saúde distribuirá para todos os municípios do Estado um material informativo contendo fotos e as informações básicas para profissionais de saúde, gestantes e mães. A produção do material foi feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) em parceria com o Ministério da Saúde. A reprodução do material é feita pelo Governo do Paraná e são cerca de 6,5 mil unidades impressas.
“Trata-se de um belo manual prático que certamente auxiliará os profissionais de saúde, educadores e as mães paranaenses a desenvolverem os cuidados e as práticas necessárias para a amamentação e a fazerem com que seus filhos cresçam fortes e saudáveis. Esta é mais uma das ações que estamos promovendo”, avalia o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, que também é médico-pediatra.
Serão dois modelos distintos do manual, em formato de álbum seriado. O primeiro é grande, com 60 x 44 cm de medida, e será utilizado em grupos e consultórios. A segunda versão é menor e mede 28,2 x 23,2 cm, e foi feita para facilitar o manuseio e o transporte, como no caso dos agentes do Programa Saúde da Família. “A distribuição será feita para todos os municípios, regionais de saúde, maternidades, secretarias de saúde e educação, universidades, hospitais e unidades básicas de saúde”, explica a articuladora das ações de redução da mortalidade materno-infantil da Secretaria, Erlene dos Santos.
Para o Oficial de Projetos de Saúde e Desenvolvimento Infantil da UNICEF, Halim Girade, o importante é o fortalecimento da família e suas competências, sobretudo no que diz respeito às crianças de zero a seis anos. Segundo ele, esta é uma tendência mundial e este álbum representa parte deste anseio. “Queremos que as famílias sejam agentes dos seus próprios desenvolvimentos”, afirma. O objetivo é o fortalecimento da família, suas competências juntamente com as crianças.
O material, que contém diversas ilustrações para facilitar o entendimento dos temas, oferece informações como as vantagens do aleitamento para o bebê, a mãe, o pai e a família, derruba mitos como o de que existem “leitos fracos” e ensina o posicionamento correto, técnicas e a preparação da amamentação, entre outros assuntos. “Às vezes o bebê só mama de um lado. Mas por que ocorre esse tipo de situação? Ele acostuma com uma das mamas e vai reivindicar sempre a mesma. Questões como estas são elucidadas e dão orientações sobre como resolver estes problemas. Ele serve tanto para as mães quanto para os profissionais de saúde e educação”, argumenta a coordenadora do programa de aleitamento materno da Secretaria, Palmira do Rosário.
Leia mais em http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=393
Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
Oficina: INTRODUÇÃO à PRÁTICA do ACONSELHAMENTO em AMAMENTAÇÃO
* Dirigido a profissionais de medicina, enfermagem, nutrição, fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, musicoterapia, psicomotricidade, serviço social... interessados em se atualizar em como se apoia a nutriz com uma postura de “aconselhamento”. Aprendendo a ouvir e empoderar a lactante.
Pré-requisito: ter sido capacitada(o) em manejo clínico da amamentação.
Vagas limitadas – turma pequena
Coordenação: Prof. Marcus Renato de Carvalho, Docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRJ onde ministra aulas para a graduação e pós-graduação de Medicina, Psicologia e Fonoaudiologia. Formado em Medicina pela UFRJ com Mestrado em Saúde Pública pela ENSP/Fio Cruz, é pós-graduado em Manejo da Lactação pelo Wellstart International. Especialista em Amamentação pelo International Board Lactation Consultant Examiners - 2001.
“Escutar já é falar” - Mia Couto
Formação em pré-natal, puerpério e amamentação: práticas ampliadas
O material é uma ferramenta voltada à disseminação de conhecimentos sobre o desenvolvimento integral da criança de zero a três anos, com vistas a gerar ações integradas de saúde, educação e desenvolvimento social e mudar o panorama do atendimento às necessidades e direitos da primeiríssima infância.
O objetivo deste caderno 3 é disponibilizar uma visão detalhada da Formação em pré-natal, puerpério e amamentação: práticas ampliadas. Pretende-se facilitar aos interessados a escolha das mensagens e estratégias mais adequadas à sua realidade, que possam ser utilizadas junto a públicos específicos no sentido de ampliar a atenção integral e integrada à gestante, à puérpera, à criança até o desmame e às suas famílias.
* Ficha Técnica
Tipo de Publicação: PDF
Número de Páginas: 92
Autor: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e CECIP
Parabéns!
Apresentação do artigo "Pintando gênero na bucha: o status da mulher no processo criativo dos Brinquedos de Miriti de Abaetetuba/PA", de Larissa Tuane Lima do Nascimento e Amarildo Ferreira Júnior, durante a sessão 1 do GT 1 - Gênero, Identidade e Cultura, do Simpósio GEPEM/UFPA: Mulheres, Gênero, Histórias e Saberes em 20 anos.
Cartilha trabalhadores domesticos
Como uma das profi ssões mais antigas em numerosos países, o trabalho doméstico é uma signifi cativa fonte de ocupação para muitas mulheres no mundo, e porta de entrada no mercado de trabalho para as mulheres mais pobres, sendo uma atividade laboral essencial não
apenas para o funcionamento dos lares (domicílios), como também para as economias.
As Características das Gerações: Tradicionalistas, Baby Boomers, X, Y, ZMauro de Oliveira
Conhecer o público alvo com quem pretendemos nos comunicar e interagir é fundamental para o sucesso de qualquer ação. Os diferentes grupos podem ser divididos por vários fatores: cor, raça, gênero, religião, orientação sexual, idade ou habilidades. Uma divisão aceita e estudada por muitos pesquisadores é feita por Gerações, ou seja, de acordo com o ano de nascimento dos indivíduos. Assim, temos cinco grande grupos atualmente como potenciais consumidores.Os veteranos/tradicionalistas, nascidos entre 1922 e 1943; baby boomers, entre 1943 e 1960; Geração X, entre 1960 e 1980; Geração Y, nascidos entre 1980 e 2000 e Geração Z, a mais recente, formada por pessoas nascidas neste século.
Esta apresentação foi realizada no curso de pós-graduação em Treinamento de Força da Escola de Educação Física da USP- Universidade de São Paulo.
Nesta apresentação, são apresentadas as principais características de cada uma delas, seus fatores geradores, o impacto dos eventos sociais, guerras, músicas e consumo sobre cada um deles. O objetivo é compreender como pensam, as principais diferenças e, assim, ter mais sucesso em ações de comunicação para os diferentes profissionais interessados nesses indívíduos.
Essa linda apresentação mostra como podemos apoiar à mulher que amamenta e tem que voltar ao trabalho.
Informa sobre a legislação trabalhista e outras iniciativas como as salas de apoio nas empresas.
Dá dicas de como ordenhar as mamas, conservar o leite, transportá-lo com segurança e ofertar ao lactente.
Uma dos trabalhos da Associação Portella é o PAME -
Programa de Aleitamento Materno na Escola.
O PAME está sendo aplicado em uma escola municipal de Indaiatuba, SP, envolvendo 900 crianças entre 4 e 10 anos. Em breve vamos expandir para outras escolas da rede, o que é um grande desafio. Continuamos no Colégio Rodin, atuando com 450 jovens entre 11 e 18 anos, com a colaboração de 3 alunos voluntários.
Parabéns e obrigado Monica Portella e equipe!
Este "e-book" baseia-se na ciência, respeitando as recomendações do Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Odontopediatria, Organização Mundial da Saúde, UNICEF e Rede IBFAN.
O "Guia Básico para uma Alimentação de Sucesso" tem como objetivo ser uma orientação para as mulheres que estão em processo de lactação ou gestantes. É uma importante ferramenta para a promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno.
O autor é o nosso amigo Dr. Gladson Guarche, pai de 2 até o momento. Formado em Odontologia, e com residência médica em Odontopediatria. Ambos pela Universidade Estadual de Londrina. Com 10 anos de experiência no atendimento materno infantil. Palestrante na área de Aleitamento, foi o responsável pela criação e implantação da Capacitação em Aleitamento para profissionais de Saúde na rede pública de Santos, SP, em parceria com a UNIFESP.
Parabéns e obrigado!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Mulheres que estão amamentando e mães deveriam ter direito a prisão domiciliar como apenas algumas das elites conseguem.
Orientações para presidiárias sobre Aleitamento
A questão da amamentação tem sido grande foco de atenção no cenário mundial de saúde, em especial com os objetivos do milênio, que dialogam diretamente com mortalidade infantil, saúde da gestante e combate à fome.
Um ponto, entretanto, a ser considerado é que, para além da amamentação em si, o aleitamento precisa ser discutido de forma aberta e saudável.
Podemos nos perguntar qual a diferença entre amamentação e aleitamento. A amamentação é ligada ao ato de amamentar, de a criança mamar diretamente do seio. O aleitamento, por sua vez, diz respeito à alimentação de crianças através do leite, seja de sua mãe, seja de outra pessoa, vindo do seio
ou da mamadeira. Quando falamos de aleitamento, englobamos no discurso todas as crianças que, pelos mais diversos motivos, não podem mamar em suas mães.
Esta publicação tem como objetivo orientar mulheres que se encontram em privação de liberdade, com seus bebês ou gestantes. Consiste em um apanhado de perguntas e respostas que passam correntemente pela cabeça
de qualquer mulher responsável pela alimentação de crianças pequenas, mesmo que a amamentação em si não seja possível.
Aqui você terá informações sobre os testes realizados no pré-natal, a importância de uma alimentação saudável,
casos em que a amamentação não é possível, orientações sobre alimentação suplementar (que substitui o leite materno),
a importância do vínculo entre a mãe e o bebê e sugestões para preservar a sua saúde e de suas crianças.
Ministério da Saúde
A Fundação Abrinq criou e disponibiliza essa cartilha com dicas práticas e atualizadas sobre Amamentação.
O aleitamento materno traz inúmeros benefícios para a mãe e o bebê, além de ser um elemento fundamental ao desenvolvimento e vínculo da criança e da mãe. O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o bebê e protege a criança contra diarreias, infecções respiratórias e alergias, melhorando a resposta à vacinação e diminuindo as chances de mortalidade.
O leite materno contribui também para o bom desenvolvimento cognitivo da pessoa na vida adulta e, para a mãe, o processo de amamentar ainda reduz o risco de câncer de mama e do colo do útero.
Recomendamos!
Têm boas referências, o nosso livro "Amamentação - bases científicas" e artigos do nosso portal www.aleitamento.com são citados.
Parabenizamos e agradecemos,
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Semelhante a Cartilha: MULHER TRABALHADORA que AMAMENTA (20)
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Programadora: Clara
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse é o capítulo sobre políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento da 4ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – GEN Editora, 2017.
“Manejo Ampliado” é um conjunto de saberes que vão mais além dos conhecimentos biomédicos necessários para a assistência clínica ao binômio lactante-lactente.
É a capacitação de profissionais para elaborarem programas, políticas, eventos em prol da amamentação, com enfoque de gênero, interseccionalidade, diversidade e inclusão.
São apresentadas várias iniciativas internacionais e nacionais das ONGs e dos governos municipais, estaduais e federal.
Inclui um histórico das Semanas Mundiais de Aleitamento e dos Encontros Nacionais de Aleitamento desde 1991.
É o aleitamento pela ótica da saúde coletiva.
Mande suas críticas, sugestões e outras iniciativas não citadas.
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Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
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Este "Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais
de Saúde" foi originalmente publicado em 2016 para apresentar a Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP), que, em linhas gerais, visa orientar
profissionais e gestores(as) do SUS sobre a importância do envolvimento masculino em todo o ciclo gravídico-puerperal.
Mais recentemente, entre 2021 e 2023, este material passou por processo de revisão/atualização
conduzido pela Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (Cosah/CGACI/DGCI/Saps/MS), com a participação de pesquisadores/as vinculados/
as a instituições públicas de pesquisa e formação acadêmica (Gema/UFPE; UFPA; UFMT e IFF/Fiocruz).
Esse processo contou também com diálogos e a apreciação de gestores(as), das Coordenações
Estaduais e Municipais de Saúde do Homem, das áreas técnicas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, além de
trabalhadores(as) da atenção primária à saúde (APS)
e representantes da sociedade civil.
Para ampliarmos a participação dos homens na APS é necessário que trabalhadores(as) e gestores(as) revejam práticas e ideias e estejam mais atentos(as)
às construções socioculturais de gênero e às singularidades das pessoas e dos territórios, a fim
de garantir espaços de reflexão sobre as práticas de cuidado em saúde.
Parabéns ao Ministério da Saúde e parceiros.
Notamos a falta de conteúdo da Amamentação - informações básicas devem ser dadas nessa fase gestacional para que mães e pais se preparem para esse ato de cuidado e proteção da infância.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Os Pontos Específicos de Acupuntura Raciocínio da Seleção e o Uso Prático
Cartilha: MULHER TRABALHADORA que AMAMENTA
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE
Cartilha para a
mãe trabalhadora
que amamenta
Brasília – DF
Abril/2010
2. 2010 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não
seja para venda ou qualquer fim comercial.
A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens dessa obra é da área técnica.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/bvs
Série F. Comunicação e Educação em Saúde
Tiragem: 1ª edição – 2010 – 5.000 exemplares
Elaboração, distribuição e informações:
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
SAF/SUL, trecho 2, lote 05/06
Ed. Premium, Torre II, 1º Subsolo, Auditório, Sala 01
CEP: 70070-600, Brasília – DF
Tel.: (61) 3306-8070
Fax: (61) 3306-8023
E-mail: crianca@saude.gov.br
Home page: www.saude.gov.br
Coordenadora:
Marina Ferreira Rea
Textos e revisão:
Elsa Regina Justo Giugliani
Fabíola Cassab
Fernanda Peixoto Cordova
Lílian Cordova do Espírito Santo
Marina Rea
Rosangela Gomes dos Santos
Projeto gráfico:
Fernanda Kalckmann
Ilustrador:
Otávio Augusto Kalckmann
Apoio:
Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ
Editora MS
Documentação e Informação
SIA, trecho 4, lotes 540/610
CEP: 71200-040, Brasília – DF
Tels.: (61) 3233-1774 / 2020
Fax: (61) 3233-9558
E-mail: editora.ms@saude.gov.br
Home page: http://www.saude.gov.br/editora
Equipe editorial:
Normalização: Vanessa Leitão
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas.
Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
23 p. : il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)
ISBN 978-85-334-1641-3
1. Aleitamento materno. 2. Alimentação infantil. 3. Saúde da criança. I. Título. II. Série.
CDU 613.95
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2010/0230
Títulos para indexação:
Em inglês: Essentials of breastfeeding and the working mother
Em espanhol: Cartilla para la madre trabajadora que amamanta
3. 3
No mundo de hoje, cada dia mais a gente precisa
trabalhar e ter um salário, para que a vida seja melhor
para nós e nossa família. Diferente dos tempos de
nossas bisavós, hoje quase todas as mulheres estão
na luta, muitas vezes criando seus filhos sozinhas,
complementando a renda da família para pagar
comida, roupa, calçado, creche, educação, saúde...
Você, como mãe e trabalhadora remunerada, quer
dar ao seu filho o melhor alimento, o contato físico,
o carinho, o estímulo, a proteção contra doenças, ou
seja, tudo o que você sempre sonhou de melhor.
Como você já sabe, amamentar é o que permite
dar a seu filho tudo isso. Mas, como dar de mamar e
ao mesmo tempo trabalhar fora de casa?
4. 4
Esta Cartilha espera dar algumas respostas a você.
Ela contém as seguintes informações:
1. Seus direitos como trabalhadora e mãe.
2. Importância do aleitamento materno, para que
você possa negociar com seus colegas e patrões a
melhor forma de manter a amamentação.
3. Como proceder para manter a amamentação e
para continuar alimentando o seu bebê com o seu
leite de forma segura, mesmo tendo que ficar longe
do bebê.
Algumas dicas:
– Se for possível e desejado, leve o bebê pequeno com
você ao trabalho, ou peça para alguém levá-lo no trabalho
para ser amamentado;
– Converse com o patrão para ver a possibilidade de você
ter maior flexibilidade nos horários de trabalho (chegar
mais tarde, sair mais cedo, reduzir a carga horária);
– Fale e explique ao seu patrão e seus colegas a
importância de amamentar, explique especialmente que o
leite materno protege seu filho, que ficará menos doente,
e que, assim, você faltará menos ao trabalho e estará mais
contente; explique tudo isso também aos seus familiares.
5. 5
Quais são os seus direitos?
Somente a mulher empregada com contrato de
trabalho formal (carteira assinada) tem direito aos
benefícios da legislação. As demais devem provar
a relação permanente de trabalho na Justiça para
tentar conseguir os benefícios.
No nosso país, desde a Constituição Federal de 1988,
garante-se às mulheres com contrato de trabalho diversos
benefícios. Além disso, cada relação de trabalho pode
oferecer benefícios próprios, quer seja Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT), funcionalismo público,
profissional autônomo, empregada doméstica, etc.
Outras situações também foram contempladas por
leis de proteção ao período de maternidade, como o
caso das estudantes, das mães adotivas, das mulheres
privadas de liberdade e das trabalhadoras rurais. Se for
esse seu caso, você encontra, nas últimas páginas desta
Cartilha, informações complementares, leis e decretos
que a amparam.
6. 6
GESTANTE: pela Constituição Federal, fica
vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa (ou
seja, há estabilidade no emprego) da empregada
gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco
meses após o parto.
CRECHE OU BERÇÁRIO: os estabelecimentos em
que trabalham pelo menos 30 mulheres com mais de
16 anos de idade deverão ter local apropriado onde
seja permitido às empregadas deixar, sob vigilância
e assistência, os seus filhos durante a amamentação.
Ficam as empresas e empregadores autorizados
a adotar o sistema de reembolso-creche, em
substituição à exigência de creche no local de
trabalho.
A exigência também pode ser suprida por meio
de creches distritais mantidas por convênios com a
empresa, ou com outras entidades públicas e privadas,
ou a cargo do SESI, SESC e entidades sindicais.
7. 7
PAUSAS PARA AMAMENTAR: para amamentar
o filho, a mulher tem o direito de, até os seis meses
de idade do filho, a dois descansos especiais, de meia
hora cada um, durante a jornada de trabalho, que
não se confundirão com os intervalos normais para
repouso e alimentação.
Quando a saúde do filho exigir, o período de 6
meses poderá ser aumentado, a critério do médico.
LICENÇA MATERNIDADE: a Constituição de
1988 garante para todas as mulheres trabalhadoras
sob o regime CLT o direito a 120 dias de licença.
8. 8
Quem tem direito à licença
maternidade de 6 meses?
A Lei 11.770, publicada em 9 de setembro de 2008,
mediante concessão de incentivo fiscal, estimula as
empresas a ampliarem a licença maternidade das
suas trabalhadoras para 6 meses. Essa lei se tornou
muito importante no País, pois vem ao encontro da
recomendação da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e Ministério da Saúde de “aleitamento
materno exclusivo por 6 meses”.
Muitos estados e municípios já estão concedendo
essa licença às suas funcionárias.
Procure saber se a sua empresa ou o seu município
já aderiu à licença maternidade de 6 meses.
9. 9
Outros...
PERÍODO DA LICENÇA: em casos excepcionais,
os períodos de licença antes e depois do parto
poderão ser aumentados em mais duas semanas cada
um, mediante apresentação de atestado médico.
LICENÇA PATERNIDADE: todos os pais
trabalhadores têm direito a cinco dias de licença
a contar do dia do nascimento do filho. Para
algumas categorias esta licença é maior – procure se
informar!
10. 10
Por que é importante amamentar?
X O leite materno é o alimento mais completo
que existe para o bebê. Nos primeiros seis meses, ele
contém tudo que o bebê precisa, até mesmo água!
Portanto, você não precisa dar chá, água, outros
leites, mingaus ou suquinhos enquanto ele estiver
mamando só no peito, o que traz também grande
economia para a família.
11. 11
X O leite materno é fácil de digerir, não sobrecarrega
o intestino e os rins do bebê.
X É prático, não precisa ferver, misturar, coar,
dissolver ou esfriar; está sempre pronto, a qualquer
hora e em qualquer lugar.
X Protege o bebê contra muitas doenças, em
especial diarréia, pneumonia, otites e outras
infecções.
X Diminui as possibilidades de surgirem
problemas alérgicos, respiratórios e também de
algumas doenças que costumam se manifestar mais
tarde, tais como obesidade, pressão alta, colesterol
alto e diabete.
X Sugar o peito é um excelente exercício para o
desenvolvimento da face, ajudando a criança a
ter dentes bonitos, a desenvolver a fala e a ter boa
respiração.
X Diminui as chances de ocorrência do câncer
de mama, de ovário e de diabete da mulher que
amamenta.
12. 12
X Favorece a contração do útero materno após o parto,
diminuindo as perdas sanguíneas e prevenindo a
anemia.
X Facilita a perda do peso que foi ganho na
gravidez.
...E como manter a amamentação
quando você for trabalhar?
X A produção de leite se dá de acordo com a
demanda da criança, ou seja, quanto mais o bebê
suga, mais leite é produzido. Na ausência de sucção
é essencial esvaziar as mamas extraindo o seu leite
em intervalos regulares. Assim, é importante dar o
peito sempre que você estiver com o bebê.
X A prolactina, hormônio responsável pela
produção de leite, é liberada mais à noite. Então,
amamentar durante a noite ajuda a manter uma boa
produção de leite.
13. 13
X A duração total da licença maternidade pode ser
usada para amamentar exclusivamente. Nos últimos
15 dias da licença, você pode começar a retirar o
seu leite e estocá-lo no freezer ou congelador, de
preferência em pequenas quantidades, para que haja
um estoque pronto a ser dado ao bebê quando você
começar a trabalhar.
X Alimentar o bebê com xícara, copinho ou colher
é fácil, mas é preciso que a pessoa que vai cuidar
do bebê aprenda a fazer isso. Recomenda-se que
ela pratique dar o seu leite ao bebê com um desses
utensílios durante alguns dias antes do final da sua
licença. Assim você retornará ao trabalho segura de
que seu bebê estará bem alimentado.
14. 14
E quais são os passos
para você extrair seu leite?
X Escolha um frasco de vidro incolor com tampa
plástica – os melhores são os de maionese ou de café
solúvel.
X Lave bem com água e sabão e depois ferva a
tampa e o frasco por 15 minutos, contando o tempo
a partir do início de fervura.
X Escorra vidro e tampa sobre um pano limpo até
secar.
X Depois de secos feche bem o frasco.
X Identifique o frasco de vidro onde vai colocar o
leite com seu nome, data e hora da coleta.
X Retire anéis, pulseiras e relógio.
X Coloque uma touca ou um lenço no cabelo e
amarre um lenço/tecido limpo na boca.
15. 15
X Lave as mãos até o cotovelo com água e sabão.
X Lave as mamas apenas com água limpa.
X Seque as mãos e as mamas com papel toalha,
evitando deixar resíduo de papel, ou com um pano
limpo.
Lembre-se sempre da
higienização do frasco, das
mãos, das mamas e dos
utensílios que você vai usar.
Isso é muito importante para
manter a qualidade do leite.
16. 16
E como retirar o leite?
X O primeiro passo é estar relaxada, sentada
confortavelmente, respirar com calma e pensar no
bebê. Você já terá deixado preparado o frasco que
vai utilizar para a coleta. Talvez você possa deixar,
também, um copo com água ou suco para você
beber.
17. 17
X A seguir inicie a massagem das mamas: faça
movimentos circulares com a ponta dos dedos em
toda a aréola (parte escura da mama).
X Continuando, massageie toda a mama, mantendo
os movimentos circulares.
X Coloque o polegar acima da linha onde acaba a
aréola e os dedos indicador e médio abaixo dela.
X Firme os dedos e empurre para trás em direção
ao tronco.
X Aperte o polegar contra os outros dedos com
cuidado, até sair o leite.
18. 18
X Não deslize os dedos sobre a pele. Aperte e solte,
aperte e solte muitas vezes.
X Despreze os primeiros jatos ou gotas.
X Em seguida, abra o frasco e coloque a tampa
sobre a mesa, com a parte interna voltada para
cima.
X Retire o leite do peito com as mãos ou com
bomba manual ou elétrica.
X Após terminar a coleta, feche bem o frasco.
Como guardar o leite materno
com segurança?
X Guarde o leite coletado no freezer ou congelador,
bem tampado e devidamente identificado.
X Se o frasco não ficar cheio você pode completá-lo
em outra coleta (no mesmo dia), deixando sempre
um espaço de dois dedos entre a boca do frasco e o
leite. No outro dia, comece com outro frasco.
19. 19
X Se no seu local de trabalho houver uma sala
própria para estes procedimentos, ao terminar,
jogue no lixo os materiais descartáveis e arrume os
equipamentos no lugar, deixando tudo em ordem
para a próxima coleta.
20. 20
E como conservar o leite
retirado do peito?
O prazo de validade do leite cru é de 12 horas se
guardado na geladeira e de 15 dias se estocado no
freezer ou congelador.
E para transportar o leite
de um local para outro?
Ao final da jornada de trabalho pegue uma sacola
(ou caixa) térmica e coloque gelo retirado do freezer
ou congelador.
Após certificar-se de que é o seu leite, coloque o
frasco na sacola, feche-a e leve-a para casa.
21. 21
E como utilizar o leite em casa?
X Ao chegar em casa, coloque logo o frasco no
freezer ou no congelador.
X Quando alguém, na sua ausência, for oferecer o
leite para o seu bebê, o frasco deverá ser retirado do
freezer e descongelado, de preferência, na geladeira.
X Amorne o leite em banho-maria (água quente
em fogo desligado), agitando o vidro lentamente
para misturar os seus componentes. O leite não
deve ser fervido e nem aquecido em microondas,
pois este tipo de aquecimento pode destruir seus
fatores de proteção.
22. 22
X Amorne apenas a quantidade de leite que o bebê
for utilizar.
X O leite morno que sobrar deve ser desprezado.
O restante de leite descongelado e não aquecido
poderá ser guardado na geladeira e utilizado no
prazo de até 12 horas após o descongelamento.
X Oferecer o leite em copinho, xícara ou
colherinha.
ATENÇÃO! Quando o bebê completa 6 meses ele
está pronto para receber alimentos semi-sólidos. Está
na hora de oferecer comida amassada com garfo,
e continuar a amamentação. Nesta fase, procure
oferecer alimentos saudáveis preparados em casa
(em vez de industrializados), em ambiente calmo,
mostrando paciência e interesse pelo bebê. E lembre:
é recomendável que você continue amamentando
até pelo menos os dois anos de idade.
23. 23
Finalizando...
É possível manter seu filho recebendo leite
materno mesmo depois de você voltar a trabalhar
fora? Temos certeza que sim!
Algumas empresas já criaram Salas de Apoio à
Amamentação, ou seja, locais apropriados para
a mulher retirar e armazenar com segurança seu
leite enquanto está trabalhando. Converse com sua
chefia, com seus colegas, discuta essa idéia!
Se ainda tiver dúvidas, pergunte ao profissional de
saúde, mostre esta Cartilha, esclareça!
Nas próximas páginas, você encontrará os números
das leis que a amparam na amamentação mesmo
quando estiver trabalhando longe do seu filho.
Sites úteis:
www.aleitamento.com
www.aleitamento.org.br
www.amigasdopeito.org.br
www.anvisa.gov.br
www.fiocruz.br/redeblh
www.ibfan.org.br
www.isaude.sp.gov.br
www.previdenciasocial.gov.br
www.saude.gov.br
www.sp.senac.br/amamentacao
www.trabalho.gov.br
24. 24
Números das Leis Trabalhistas
citadas na cartilha:
X CLT artigo 389 seção IV / Portaria 3296, de 03/09/86, artigo 1° - CRECHE OU
REEMBOLSO- CRECHE
X CLT artigo 396, seção V – PAUSAS PARA AMAMENTAR DURANTE A
JORNADA
X CLT capítulo II artigo 7ª, XIX – LICENÇA PATERNIDADE
X CLT capítulo II, Artigo 7°, XVII – SALÁRIO MATERNIDADE INTEGRAL
X CLT artigo 392, seção V – LICENÇA MATERNIDADE
X CLT artigo 392 seção V – PRORROGAÇÃO POR DUAS SEMANAS DA LICENÇA
MATERNIDADE
X CLT artigo 391 seção V – ESTABILIDADE PARA A GESTANTE
X Lei 11.770/08 - ESTABELECE 2 MESES OPCIONAIS A MAIS DE LICENÇA
MATERNIDADE
X Lei 6202/1979 - DIREITOS DA MÃE ESTUDANTE
X Lei de Execuções Penais no artigo 82 § 2º e artigo 89, e o artigo 9º do Estatuto da
Criança e do Adolescente - DIREITOS DAS MÃES PRIVADAS DE LIBERDADE
X Art. 210. DIREITO DA servidora que adotar.