Este documento fornece instruções passo a passo para instalar um sistema inovador de fossas sépticas biodigestoras. O sistema trata esgoto sanitário de forma sustentável por meio da biodigestão, produzindo adubo orgânico. As fossas sépticas biodigestoras melhoram a saúde e geração de renda no meio rural ao tratar esgoto e fertilizar o solo de forma sustentável.
Fossa Séptica Biodigestora
A Fossa Séptica Biodigestora é uma tecnologia social que oferece uma solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. De fácil instalação e baixo custo, substitui as chamadas “fossas negras”, que contaminam o solo e os lençóis freáticos. O sistema, dimensionado para residência de 5 a 10 pessoas, é composto por três caixas interligadas e a única manutenção é adicionar mensalmente uma mistura de água e esterco bovino fresco, que fornece as bactérias que estimulam a biodigestão dos dejetos, transformando-os em um adubo orgânico, de comprovada eficácia e segurança. Não gera odores desagradáveis, não contamina o meio ambiente, gera produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar. Pelo seu imenso potencial versus as estatísticas de saneamento do país, deve ser amplamente difundid
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
Das intervenções em Agricultura Urbana implementadas pelo Cepagro, somadas à necessidade de retirar das ruas as sobras de comida misturadas ao lixo comum que tornavam-se fonte de proliferação de ratos, surgiu um projeto transformador do ambiente urbano e do tecido social, evoluindo ao atual modelo de Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos que tem inspirado empresas, organizações, condomínios, comunidades e bairros, além de projetos de limpeza urbana em municípios de pequeno a grande porte.
Com o advento da inclusão ao banco de Tecno- logias Sociais da Fundação Banco do Brasil, o projeto Revolução dos Baldinhos passou a ser reconhecido como uma ferramenta replicável, adequado a escalas e realidades distintas de habitações populares em todo o país. Com a publicação que ora se apresenta, pretendemos tornar acessível o passo a passo de implementação deste método, desde o engajamento comunitário até a logística de operacionalização da compostagem e promoção da Agricultura Urbana, pas-sando pelas esferas de articulação fundamentais para a consolidação da iniciativa.
Informativo produzido pelos agentes jovens da Revolução dos Baldinhos, projeto de gestão comunitária de resíduos orgânicos e agricultura urbana em Florianópolis (comunidade Monte Cristo)
Tecnologias Sociais Comunitárias - ONG Ambiente em FocoRicardo Zylbergeld
Primeira versão da apresentação do projeto do Grupo de Trabalho em Tecnologias Sociais Comunitárias - ONG Instituto Ambiente em Foco (www.institutoaf.org.br/tsc) - Piracicaba - SP - Brasil
Fossa Séptica Biodigestora
A Fossa Séptica Biodigestora é uma tecnologia social que oferece uma solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. De fácil instalação e baixo custo, substitui as chamadas “fossas negras”, que contaminam o solo e os lençóis freáticos. O sistema, dimensionado para residência de 5 a 10 pessoas, é composto por três caixas interligadas e a única manutenção é adicionar mensalmente uma mistura de água e esterco bovino fresco, que fornece as bactérias que estimulam a biodigestão dos dejetos, transformando-os em um adubo orgânico, de comprovada eficácia e segurança. Não gera odores desagradáveis, não contamina o meio ambiente, gera produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar. Pelo seu imenso potencial versus as estatísticas de saneamento do país, deve ser amplamente difundid
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
Das intervenções em Agricultura Urbana implementadas pelo Cepagro, somadas à necessidade de retirar das ruas as sobras de comida misturadas ao lixo comum que tornavam-se fonte de proliferação de ratos, surgiu um projeto transformador do ambiente urbano e do tecido social, evoluindo ao atual modelo de Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos que tem inspirado empresas, organizações, condomínios, comunidades e bairros, além de projetos de limpeza urbana em municípios de pequeno a grande porte.
Com o advento da inclusão ao banco de Tecno- logias Sociais da Fundação Banco do Brasil, o projeto Revolução dos Baldinhos passou a ser reconhecido como uma ferramenta replicável, adequado a escalas e realidades distintas de habitações populares em todo o país. Com a publicação que ora se apresenta, pretendemos tornar acessível o passo a passo de implementação deste método, desde o engajamento comunitário até a logística de operacionalização da compostagem e promoção da Agricultura Urbana, pas-sando pelas esferas de articulação fundamentais para a consolidação da iniciativa.
Informativo produzido pelos agentes jovens da Revolução dos Baldinhos, projeto de gestão comunitária de resíduos orgânicos e agricultura urbana em Florianópolis (comunidade Monte Cristo)
Tecnologias Sociais Comunitárias - ONG Ambiente em FocoRicardo Zylbergeld
Primeira versão da apresentação do projeto do Grupo de Trabalho em Tecnologias Sociais Comunitárias - ONG Instituto Ambiente em Foco (www.institutoaf.org.br/tsc) - Piracicaba - SP - Brasil
Criado pelo Projeto Colhendo Sustentabilidade, a cartilha “Práticas comunitárias de segurança alimentar e agricultura urbana” traz diversas dicas para quem deseja iniciar uma horta, seja ela comunitária ou dentro de sua própria casa.
O material, disponível gratuitamente on-line, começa falando sobre a importância da agricultura urbana para a produção de alimentos de qualidade e livres de agrotóxicos. Para que isso seja possível, no entanto, o projeto deixa claro que a participação das comunidades é essencial.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
Vol. 3, Agricultura Urbana - Enquanto os impactos da urbanização são fragilmente encarados pelas políticas públicas, inúmeras iniciativas no mundo repensam as cidades em suas características de produção, consumo e descarte de alimentos. Das Hortas Urbanas à Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos, e com amplo reflexo na rede municipal de ensino de Florianópolis, o Cepagro tem gerado referências nacionais no tema.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
A matéria do jornal Projétil, da UFMS levou o prêmio na categoria acadêmico deste ano. A reportagem é das estudantes pelas estudantes de jornalismo Bárbara Staszyk Versolato e Brenda Cirino
Coleção Saber na Prática - Vol. 4, Diversificação ProdutivaCepagro
Vol. 4, Diversificação Produtiva - A cadeia produtiva do tabaco, embora controversa, é encarada por muitos agricultores familiares do Sul do país como a única alternativa de renda. No contexto das ações nacionais de diversificação em áreas de tabaco, são apresentados exemplos bem sucedidos em propriedades no território do Alto Vale do Itajaí e tendo como paradigma a conversão para sistemas agroecológicos de produção – desde a assistência técnica para transição à articulação de mercados de varejo e institucionais.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...Cepagro
Esta publicação avalia a importância do aproveitamento da fração orgânica como matéria prima, discutindo a cadeia da reciclagem e a maneira com que a comunidade Chico Mendes (Florianópolis) se organizou até tornar-se uma referência nacional em compostagem e agricultura urbana. Tão fundamental quanto promover o saneamento, o método da Revolução dos Baldinhos provou ser possível promover cidadania e educação ambiental através de uma completa mudança de foco na relação com o “lixo”. Ao longo das páginas seguintes, registros desta trajetória compartilham inspirações e parâmetros para sua livre reprodução.
Antonio da Costa Miranda Neto
Técnico em saneamento, engenheiro civil e sanitarista, consultor, ex-secretário de saneamento do Recife.
Membro do conselho de assessoramento ao secretário-geral da ONU, para assuntos de água e saneamento.
Antonio Miranda foi o debatedor sobre Desenvolvimento Urbano no PDT
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
Foram dois anos e meio de ações de educação ambiental e Agroecologia, turismo sustentável, gestão de resíduos orgânicos e agricultura urbana nesta Unidade de Conservação localizada em Florianópolis, sul do Brasil.
Eventos Lixo Zero - Resumo de PalestrasREDERESÍDUO
Seminário Legislação para o Lixo Zero + 5º Fórum Nacional de Resíduos Sólidos + Fórum Internacional Cidades Lixo Zero
Realizados em: 12, 13 e 14 de maio de 2014
Local: Câmara Municipal de SP | Espaço APAS
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...Prefeitura de Olinda
Cartilha editada pelo Ministério Público de Pernambuco sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº. 12.305/2010, que envolve as pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado e a população num dever cívico direto em relação aos resíduos sólidos que geram ou que estão obrigadas a gerir.
Revista Ciência Equatorial (ISSN 2179-9563), foi uma publicação semestral do Colegiado de Farmácia, da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Foi publicada de 2011 à 2013 e teve por objetivo divulgar a produção científica resultante das atividades de estudos, pesquisas, trabalhos técnicos e outros, dos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação desta e de outras instituições de ensino e de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Publicava artigos originais, notas prévias e trabalhos de revisão que cobriam todos os aspectos da ciência em suas diversas áreas.
Criado pelo Projeto Colhendo Sustentabilidade, a cartilha “Práticas comunitárias de segurança alimentar e agricultura urbana” traz diversas dicas para quem deseja iniciar uma horta, seja ela comunitária ou dentro de sua própria casa.
O material, disponível gratuitamente on-line, começa falando sobre a importância da agricultura urbana para a produção de alimentos de qualidade e livres de agrotóxicos. Para que isso seja possível, no entanto, o projeto deixa claro que a participação das comunidades é essencial.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
Vol. 3, Agricultura Urbana - Enquanto os impactos da urbanização são fragilmente encarados pelas políticas públicas, inúmeras iniciativas no mundo repensam as cidades em suas características de produção, consumo e descarte de alimentos. Das Hortas Urbanas à Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos, e com amplo reflexo na rede municipal de ensino de Florianópolis, o Cepagro tem gerado referências nacionais no tema.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
A matéria do jornal Projétil, da UFMS levou o prêmio na categoria acadêmico deste ano. A reportagem é das estudantes pelas estudantes de jornalismo Bárbara Staszyk Versolato e Brenda Cirino
Coleção Saber na Prática - Vol. 4, Diversificação ProdutivaCepagro
Vol. 4, Diversificação Produtiva - A cadeia produtiva do tabaco, embora controversa, é encarada por muitos agricultores familiares do Sul do país como a única alternativa de renda. No contexto das ações nacionais de diversificação em áreas de tabaco, são apresentados exemplos bem sucedidos em propriedades no território do Alto Vale do Itajaí e tendo como paradigma a conversão para sistemas agroecológicos de produção – desde a assistência técnica para transição à articulação de mercados de varejo e institucionais.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...Cepagro
Esta publicação avalia a importância do aproveitamento da fração orgânica como matéria prima, discutindo a cadeia da reciclagem e a maneira com que a comunidade Chico Mendes (Florianópolis) se organizou até tornar-se uma referência nacional em compostagem e agricultura urbana. Tão fundamental quanto promover o saneamento, o método da Revolução dos Baldinhos provou ser possível promover cidadania e educação ambiental através de uma completa mudança de foco na relação com o “lixo”. Ao longo das páginas seguintes, registros desta trajetória compartilham inspirações e parâmetros para sua livre reprodução.
Antonio da Costa Miranda Neto
Técnico em saneamento, engenheiro civil e sanitarista, consultor, ex-secretário de saneamento do Recife.
Membro do conselho de assessoramento ao secretário-geral da ONU, para assuntos de água e saneamento.
Antonio Miranda foi o debatedor sobre Desenvolvimento Urbano no PDT
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
Foram dois anos e meio de ações de educação ambiental e Agroecologia, turismo sustentável, gestão de resíduos orgânicos e agricultura urbana nesta Unidade de Conservação localizada em Florianópolis, sul do Brasil.
Eventos Lixo Zero - Resumo de PalestrasREDERESÍDUO
Seminário Legislação para o Lixo Zero + 5º Fórum Nacional de Resíduos Sólidos + Fórum Internacional Cidades Lixo Zero
Realizados em: 12, 13 e 14 de maio de 2014
Local: Câmara Municipal de SP | Espaço APAS
Cartilha Lixo, quem se lixa? : o bê-á-bá da Política Nacional de Resíduos Sól...Prefeitura de Olinda
Cartilha editada pelo Ministério Público de Pernambuco sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº. 12.305/2010, que envolve as pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado e a população num dever cívico direto em relação aos resíduos sólidos que geram ou que estão obrigadas a gerir.
Revista Ciência Equatorial (ISSN 2179-9563), foi uma publicação semestral do Colegiado de Farmácia, da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP. Foi publicada de 2011 à 2013 e teve por objetivo divulgar a produção científica resultante das atividades de estudos, pesquisas, trabalhos técnicos e outros, dos professores, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação desta e de outras instituições de ensino e de pesquisa, tanto no Brasil como no exterior. Publicava artigos originais, notas prévias e trabalhos de revisão que cobriam todos os aspectos da ciência em suas diversas áreas.
Fossa Séptica Biodigestora
A Fossa Séptica Biodigestora é uma tecnologia social que oferece uma solução sustentável para tratamento do esgoto humano em propriedades rurais. De fácil instalação e baixo custo, substitui as chamadas “fossas negras”, que contaminam o solo e os lençóis freáticos. O sistema, dimensionado para residência de 5 a 10 pessoas, é composto por três caixas interligadas e a única manutenção é adicionar mensalmente uma mistura de água e esterco bovino fresco, que fornece as bactérias que estimulam a biodigestão dos dejetos, transformando-os em um adubo orgânico, de comprovada eficácia e segurança. Não gera odores desagradáveis, não contamina o meio ambiente, gera produtividade saudável e economia em insumos na agricultura familiar. Pelo seu imenso potencial versus as estatísticas de saneamento do país, deve ser amplamente difundid
Abc da agricultura saneamento basico ruralLenildo Araujo
As tecnologias de Saneamento Básico
Rural da Embrapa são soluções simples
para o tratamento de água e esgoto no
campo, e foram criadas para atender propriedades
rurais que ainda não possuem
saneamento básico adequado. O objetivo é
reduzir a ocorrência de doenças, auxiliar na
preservação do meio ambiente e aumentar
a qualidade de vida dessa população.
Acesso rápído aos Meus artigos publicados, com resumos. Fonte informativa e provocativa para gestores ambientais, jornalistas, administradores, estudantes.
. Além do seu celular, o que mais tem entre o céu e a terra?
Entendendo o apelo moral do Papa Francisco com a encíclica do Meio Ambiente. E, ó, não se trata de cuidar de plantinhas e proteger bichinhos. Resumindo... O que nos move? A economia. Qual nosso Deus? O dinheiro. O que é importante para nós? Comprar, ostentar, acumular bens materiais. O que é ético sob essa moral mercantil? Lucrar, explorar, fazer de conta que não há limites, criar a ilusão da inclusão pelo consumo, forjar a sociedade de consumo alienada, mantê-la ativada e distante da natureza.
. O que o meio ambiente tem a ver com a sua saúde?
Para produtores e consumidores de alimentos com agrotóxicos, qualquer um de nós. Apresentando a árvore Neem e seus produtos naturais e atóxicos para uso no campo e na cidade, na agropecuária, em casa, animais domésticos. Divulgando o Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, um sucesso no Rio de Janeiro.
. Negócio da China de obrar aqui é um risco desgraçado
Porque ninguém merece ser quintal dos chineses. Além da visão obtusa de "salvação" dos releases oficiais reproduzidos pela imprensa, os investimentos da China no Brasil refletem o modelo econômico insustentável, custe o que custar, decidido em nosso nome e sem nosso pleno conhecimento ou interesse.
. O incêndio, o rescaldo e os resíduos
O olhar técnico sobre o desastre ambiental causado pela UltraCargo, em Santos, e um alerta para todos que moram perto de indústrias. O tempo que durou o incêndio e as dificuldades em conter e apagar indicam mais que dias e recursos, como o gerenciamento de riscos e o diálogo com a comunidade.
Fórum de Saneamento Águas do Amanhã, será realizado dia 24/11/2014.
Pesquisadores, cientistas e profissionais renomados que integram todas as vertentes do saneamento, estarão juntos numa troca de experiência de riquissimo grau de conhecimentos teoricos e vivenciais, discutindo e buscando alternativas atualizadas e reais, para realidade do presente e o futuro das nossas águas.
Experiência, Oportunidade e Networking!
Semelhante a Cartilha fossas septicas biodigestoras (20)
TÉCNICAS E DICAS IMPORTANTES PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA
Ciente da importância da preservação e do desenvolvimento
ambiental de São Paulo, a cidade mais populosa da América do Sul,
a Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais do Verde e do
Meio Ambiente e de Coordenação das Subprefeituras, entrega à
população e técnicos ambientais, a nova versão do Manual de Poda.
Alinhada ao Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sancionado
em 2014, que visa à qualificação dos espaços públicos para uso
das pessoas, esta edição destaca a importância de se realizar a
manutenção de exemplares arbóreos em benefício do cidadão e do
meio ambiente.
O município de São Paulo possui 17.800 km de vias públicas, e,
pensando nisso, a Prefeitura desenvolveu o Manual que contempla,
principalmente, a poda em ambiente urbano. O conteúdo possui
ilustrações esquemáticas e vai orientar profissionais da área
ambiental, que trabalham diretamente com arborização, ajudando
em podas de rotina, de adaptação ou até mesmo de emergência.
O Manual também destaca como tratar de maneira correta as
espécies de aves que buscam alimentação e proteção em árvores,
que precisam passar pelo processo de poda. Mostra quais os proce-
dimentos e equipamentos de segurança para um manejo seguro,
além da legislação e portarias intersecretariais sobre o assunto.
A poda feita corretamente contribui para o desenvolvimento
saudável das árvores e, consequentemente, com a arborização
da cidade.É com esse objetivo que a Prefeitura, alinhada com o
conceito de Florestas Urbanas e de desenvolvimento sustentável do
Munícipio, idealizou esta publicação.
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...Alexandre Panerai
Uma das questões debatidas atualmente é a
importância de melhorar a qualidade da agricultura
familiar, tornando-a sustentável. A criação de minhocas
californianasna produção de adubo natural pode
contribuir para a rentabilidade econômica do agricultor
familiar, gerando um excedente em sua produção
(MIRANDA et al., 2011), tornando uma alternativa
viável em aspectos econômicos, ambientais e
agronômicos com o aproveitamento de materiais
oriundos da própria propriedade, além de promover a
melhoria do solo e exigir pouca mão-deobra(GIRACCA, 1998).Segundo LEITE (2011), o
chorume proveniente da decomposição orgânica é
considerado biofertilizante, muito útil na adubação e
tratamento das doenças das plantas. Este trabalho teve
como objetivo, avaliar a produção de biofertilizante a
partir das minhocas californianas alimentadas com
resíduos sólidos orgânicos domésticos.
Esta cartilha é fruto da demanda de comunitários e produtores
amazonenses interessados na atividade de Meliponicultura e que participaram de projetos de pesquisa e atividades de extensão desenvolvidos pelo
Grupo de Pesquisas em Abelhas do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia.
Foi escrita, propositadamente, em linguagem simples fazendo-se
uso de figuras demonstrativas no intuito de fornecer explicações no formato “passo a passo”, sobre técnicas usadas na criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão da Amazônia.
Desejamos que as informações aqui contidas possam atender as duvidas mais comuns dos criadores e motivar a profissionalização da Meliponicultura no Brasil.
Um dos grandes problemas das sociedades modernas é a grande produção de lixo. Várias
soluções são apresentadas, sendo uma delas o tratamento dos resíduos na origem onde é
produzido, ou seja, na própria residência por meio da compostagem, transformando o lixo
orgânico residencial em adubo que pode ser utilizado na residência sem agredir o meio
ambiente e diminuindo custos de tratamento pelo poder público. Em áreas urbanas, em
que os espaços são reduzidos, a vermicompostagem tem se apresentado como solução
simples, de baixo investimento, pouco trabalhosa e eficiente na transformação de resíduos
orgânicos em húmus para reutilização em jardins e hortas domésticas. Com o incentivo da
agricultura urbana e a necessidade de tratamento adequado ao lixo orgânico, a criação
de minhocas em pequenos espaços vem ganhando, a cada dia, novos adeptos. O uso de
caixas plásticas, como instalações, permite inclusive o reaproveitamento de embalagens.
Desta forma, o presente estudo objetivou quantificar o volume de lixo orgânico que pode
ser reciclado em domicílio e possíveis ganhos econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário. Através de técnicas de
criação e desenvolvimento de minhocas em ambiente controlado e utilizando lixo doméstico, pode-se produzir um significativo volume de compostagem que pode ser reaproveitado no próprio domicílio como adubo, bem como a reciclagem de lixo orgânico que serve
de matéria-prima evitando, assim, que seja encaminhado ao complexo processo de recolhimento e destinação do lixo do sistema público de coleta residencial, o que pode gerar
dupla economia em termos ambientais e monetários.
OBJETIVO
Quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e ganhos ambientais e econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário.
ALEXANDRE PANERAI PEREIRA
Eng. Agrônomo – CREA/RS 76513
Assetec/Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Smams).
TIAGO BERND
Eng. Agrônomo – CREA/RS 106798
Assetec/Smams.
IRINEU PEDRO FOSCHIERA
irineu.foschiera@portoalegre.rs.gov.br
Eng. Agrônomo – CREA/RS 104499
Assetec/Smams.
VLADIMIR STOLZENBERG TORRES
Biólogo – CRBio 17201-03
Assetec/Smams.
PAULO FIALHO MEIRELES
Eng. Agrônomo – CREA/PR 2035
Assetec/Smams.
ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS
12 6 a EXPOTEC // 2019
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Alexandre Panerai
A barragem subterrânea é uma técnica de armazenar água da chuva dentro do solo (subsolo) visando à exploração de uma agricultura de vazante e/ou subirrigação. Tem como função barrar o fluxo de água superficial e subterrâneo por meio de uma parede (septo impermeável) construída transversalmente à direção das águas. A água proveniente da chuva se infiltra lentamente, criando e/ou elevando o lençol freático, que será utilizado posteriormente pelas plantas. Nos últimos anos, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos com a finalidade de favorecer o processo de construção do conhecimento da barragem subterrânea por meio da valorização dos espaços de experimentação científica com envolvimento de pesquisadores, agricultores e técnicos das ONG?s. O projeto foi iniciado em 2004, com a realização de um Workshop sobre a Gestão do Projeto, na Embrapa Semi-Árido, com a participação de toda a equipe para discutir e definir as metodologias/métodos que estão sendo utilizadas na capacitação/sensibilização dos agricultores e nos temas de pesquisa a serem estudados. Neste evento, foram definidas quatro oficinas, três de intercâmbio e uma de coordenação e programação, assim como a aplicação de um questionário visando diagnosticar a situação das barragens subterrâneas no marco zero. Os resultados dos questionários juntamente com os das oficinas estão norteando as demandas de pesquisas de cada Estado.
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...Alexandre Panerai
As leguminosas, pela fixação de nitrogênio no solo, são muito utilizadas como adubos verdes, em sistemas orgânicos e agroecológicos de produção.
A disponibilidade de recursos florais para polinizadores reforça o caráter da integração e multifuncionalidade dessas plantas em sistemas biodiversos de produção. Nesse trabalho estudou-se a biologia floral da C. juncea e C. espectabilis para avaliação de seu potencial melífero e polinífero.
A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.
O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.
A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.
A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.
A erosão é um dos principais fatores causadores da degradação
e deterioração da qualidade ambiental, sendo esta acelerada pelo uso
e manejo inadequado do solo. Embora a situação atual já caracterize
uma situação preocupante, algumas medidas expressivas estão sendo
tomadas no sentido de recuperação de áreas degradadas como
veremos a seguir.
A recuperação* de voçorocas de grande porte, além de difícil é
muito caro, podendo até ser mais elevado que o próprio valor da
terra. Logo deve-se procurar alguma solução devido ao problema de
sedimentação das represas, barragens, rios e córregos.
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999Alexandre Panerai
A importância das árvores na cidade. Rua Gonçalo de Carvalho - Arborizada com tipuanas .... Guamirim. |Ingá-feijão. Cerejeira. Guabiju. Chal-chal. Tarumápreta. Myrciaria cuspidata. Mirtácea. Gomidesia palustris. Mirtácea inga marginata. Leguminosa.
A arborização urbana traz diversos beneficios
tanto para os moradores quanto para o meio
ambiente. Essa integração dos meios urbano e
ambiental tendem a trazer melhores condições
de vida aos moradores, proporcionando bem
estar psicológico e conforto, além de garantir
melhorias climáticas para o meio urbano, como
sensação térmica mais agradavel, isto ocorre
devido a filtragem do ar que é feito pelas
plantas.
Os microrganismos eficientes são seres muito pequenos (fungos e bactérias) que vivem
naturalmente em solos férteis e em plantas.
Esses microrganismos podem ser utilizados na agricultura e na criação animal.
Os microrganismos eficientes são capturados em uma mata (preferencialmente virgem) e,
depois disso, ativados com melaço.
A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:
1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.
Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017Alexandre Panerai
SUMÁRIO
– Editorial : Encontrar consiste em Procurar
José e Maria-Berta Moura Soares p. 4
– O colóquio 2017 sobre o Padre CAFFAREL p. 6
– A palavra do postulador da causa
Padre Angelo Paleri, OFMConv p. 7
– Rezar ao Padre Caffarel
Annina e Giampaolo Martinelli p. 9
– Arquivos do Padre CAFFAREL
Conferência no Brasil sobre a oração p. 13
– A Oração do Padre Caffarel p. 23
– Associação dos Amigos do padre Caffarel,
membros honorários p. 24
– Boletim de renovação da sua adesão p. 27
As cidades dependem fortemente do meio rural para atender às
suas necessidades de água, de alimento, de fibras e de outros
produtos essenciais à vida e ao bem-estar. O impacto ambiental das
cidades sobre o ambiente pode ser avaliado por uma medida chamada
de “pegada ecológica”. Essa pegada, ou biocapacidade, corresponde à
área de terra produtiva e de ecossistemas aquáticos necessários para
produzir os recursos utilizados e absorver os resíduos produzidos por
determinada população com padrão de vida específico, onde quer que
essa área esteja localizada (PNUMA, 2004). Em 1995, o ecologista
Herbert Girardet estimou que a pegada ecológica da cidade de Londres
era 125 vezes maior do que a área ocupada por ela. A estimativa do ano
2000 é de que a pegada ecológica dessa metrópole seja equivalente a
49 milhões de hectares, o que representa 42 vezes sua biocapacidade e
293 vezes sua área geográfica, o que grosseiramente equivale ao dobro
da área da Grã-Bretanha. Com a população de 7,4 milhões de pessoas,
esse cálculo representa 6,63 ha por habitante urbano. Com base na
capacidade da Terra de 2,18 ha por habitante, em média, pode-se
estimar que seriam necessários três planetas idênticos à Terra para
manter o atual estilo de vida dos londrinos (LSDC, 2008).
AE02 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...Consultoria Acadêmica
A interação face a face acontece em um contexto de copresença: os participantes estão imediatamente
presentes e partilham um mesmo espaço e tempo. As interações face a face têm um caráter dialógico, no
sentido de que implicam ida e volta no fluxo de informação e comunicação. Além disso, os participantes
podem empregar uma multiplicidade de deixas simbólicas para transmitir mensagens, como sorrisos,
franzimento de sobrancelhas e mudanças na entonação da voz. Esse tipo de interação permite que os
participantes comparem a mensagem que foi passada com as várias deixas simbólicas para melhorar a
compreensão da mensagem.
Fonte: Krieser, Deise Stolf. Estudo Contemporâneo e Transversal - Comunicação Assertiva e Interpessoal.
Indaial, SC: Arqué, 2023.
Considerando as características da interação face a face descritas no texto, analise as seguintes afirmações:
I. A interação face a face ocorre em um contexto de copresença, no qual os participantes compartilham o
mesmo espaço e tempo, o que facilita a comunicação direta e imediata.
II. As interações face a face são predominantemente unidirecionais, com uma única pessoa transmitindo
informações e a outra apenas recebendo, sem um fluxo de comunicação bidirecional.
III. Durante as interações face a face, os participantes podem utilizar uma variedade de sinais simbólicos,
como expressões faciais e mudanças na entonação da voz, para transmitir mensagens e melhorar a
compreensão mútua.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I, apenas.
III, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Entre em contato conosco
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Experiência da EDP na monitorização de vibrações de grupos hídricosCarlosAroeira1
Apresentaçao sobre a experiencia da EDP na
monitorização de grupos geradores hídricos apresentada pelo Eng. Ludovico Morais durante a Reunião do Vibration Institute realizada em Lisboa no dia 24 de maio de 2024
1. CARTILHAPASSO A PASSO
Saiba como montar um sistema inovador de esgoto sanitário
TECNOLOGIA SOCIAL
SAÚDE E RENDA NO CAMPO
FOSSA SÉPTICA BIODIGESTORA
2. Esta publicação foi produzida para facilitar a
implantação e a divulgação do sistema inovador
de Fossa Séptica Biodigestora. Comple-
menta um vídeo em DVD elaborado com o
mesmo objetivo. Essa é uma das experiências
que compõem o Banco de Tecnologias Sociais
da Fundação Banco do Brasil.
SAÚDE E RENDA NO CAMPO
Saiba como montar um sistema inovador
de esgoto sanitário.
FUNDAÇÃOBANCODOBRASIL
Presidente
JORGE ALFREDO STREIT
Diretor-executivo de Desenvolvimento Social
ÉDER MARCELO DE MELO
Diretor-executivo de Gestão de Pessoas,
Controladoria e Logística
DÊNIS CORRÊA
Secretário Executivo
ALFREDO LEOPOLDO ALBANO JUNIOR
Gerente deTrabalho e Renda
JÚLIO MARIA DE LIMA CAETANO
GerentedeParcerias,ArticulaçõeseTecnologiasSociais
JEFFERSON D’AVILA DE OLIVEIRA
GerentedeMonitoramentoeAssessoramentodeProjetos
FERNANDO DA NÓBREGA
Gerente de Comunicação e Mobilização Social
CLAITONJOSÉMELLO
Gerente de Educação e Cultura
MARCOS FADANELLI RAMOS
Gerente de Pessoas e Infraestrutura
LENIRA DE SOUZA SANTOS STRINGHETTI
Gerente de Finanças e Controladoria
JOSÉ CLIMÉRIO SILVA DE SOUZA
Gerente deTecnologia da Informação
JOSÉ MAURÍCIO SORIANO BERÇOT
EMBRAPA–EMPRESABRASILEIRADE
PESQUISAAGROPECUÁRIA
Diretor-Presidente
PEDRO ANTONIO ARRAES PEREIRA
Apoio técnico
EMBRAPAINSTRUMENTAÇÃOAGROPECUÁRIA
Chefe-geral
ÁLVAROMACEDODASILVA
EXPEDIENTE
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL
SCN Quadra 01, Bloco A,
Edifício Number One, 10º andar
CEP: 70711-900 – Brasília (DF) – Brasil
Telefone: (61) 3104-4600
E-mail: fundacaobancodobrasil@fbb.org.br
Site: www.fundacaobancodobrasil.org.br
EMBRAPA INSTRUMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA
Rua XV de Novembro, 1452,
Caixa Postal 741 – CEP: 13560-970
São Carlos (SP) - Brasil
Telefone: (16) 2107 2800
E-mail: sac@cnpdia.embrapa.br
Site: www.cnpdia.embrapa.br
DadosInternacionaisdeCatalogação–TecnologiaSocial,FossaSépticaBiodigestora.SaúdeeRendanoCampo
(CâmaraBrasileiradoLivro,SP,Brasil)_______________________________________________________________________
Tecnologia Social, Fossa Séptica Biodigestora. Saúde e Renda no Campo.
Brasília: Fundação Banco do Brasil, 2010
ISBN 978-85-61534-05-9
1. Saneamentobásiconaárearural.2.Renda.3.FundaçãoBancodoBrasil.4.Saúde.5.Tecnologia
social. 6. Fossa Séptica Biodigestora. 7. Comunidade. I. Fundação Banco do Brasil. II. Embrapa._______________________________________________________________________
Índices para catálogo sistemático:
1. Fundação Banco do Brasil : Saneamento : Renda
Brasília,outubrode2010.
_______________________________________________________________________
Realização_______________________________________________________________________
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
2
4. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
4
FICHA TÉCNICA
Tecnologia Social – Fossa Séptica Biodigestora
SÁUDEERENDANOCAMPO
Saiba como montar um sistema inovador de esgoto sanitário
CoordenaçãoEditorial
planomidia@gmail.com
(61) 3244-3066/67
Editor
ABNOR GONDIM (Plano Mídia)
ConsultoriaTécnica
ANTONIO PEREIRA DE NOVAES, médico veterinário e consultor da Embrapa
Instrumentação Agropecuária/São Carlos – São Paulo
GILDÁSIO DE ANDRADE PIRES
Coordenador Geral de Projetos - Acespa Chico Mendes
ProjetoGráficoeDiagramação
DUO DESIGN
Fotografia
DAVI ZOCOLI-PLANOMÍDIA/VALETIM MONZANE-EMBRAPA, ACESPA CHICO
MENDES E INSTITUTO REDETERRA
Ilustração
EDNALDO MAGALHÃES COSTA E MILTON GOES
Revisão
ELIANA SILVA
Vídeo
ABRAVÍDEO – ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE APOIO AO VÍDEO NO
MOVIMENTO SOCIAL | www.abravideo.org.br
Agradecimentos
ASSOCIAÇÃODECOMBATEÀEXCLUSÃOSOCIALEÀPRESERVAÇÃOAMBIENTALCHICOMENDES–ACESPACHICOMENDES
COMUNIDADE DO ASSENTAMENTO CASA BRANCA, EM CRISTALINA (GO)
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR – REDE TERRA
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
As versões on line desta publicação e do vídeo daTecnologia Social de Fossas Sépticas Biodigestoras estão
disponíveis, nos sites das instituições parceiras:
www.fundacaobancodobrasil.org.br | www.cnpdia.embrapa.br | www.rts.org.br
5. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
5
APRESENTAÇÃO
Desde o início desta década, as Fossas Sépticas Biodigestoras estão modifi-
cando a qualidade de vida de milhares de famílias que vivem na área rural do
País. É uma solução desenvolvida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária), na unidade de Instrumentação Agropecuária, no município de
São Carlos, em São Paulo.
Em 2003, a experiência ganhou mais divulgação e reconhecimento ao conquis-
tar o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. O investimento da
Fundação foi de 1,8 milhão para a implantação de 1.200 unidades em dez municí-
pios dos estados de Goiás e Minas Gerais, além de cidades do Distrito Federal. Já a
Embrapa calcula ter atendido 5.000 famílias em vários pontos do País.
Outros produtores em diferentes localidades adotaram aTecnologia Social, por
vontade própria ou com apoio de organizações coletivas ou públicas. Já não se
sabe quantas unidades foram implantadas pelo Brasil, com benefícios para a saúde
dos camponeses, a subsistência das famílias e para diminuir os custos da produção
e elevar a renda dos trabalhadores rurais.
Mas,naverdade,éprecisofazermuitomaisparamelhorarocotidianodagrande
maioria da população do campo, onde apenas 10% dos habitantes têm acesso a
saneamento básico, com a destinação correta dos dejetos humanos.
As Fossas Sépticas Biodigestoras são uma excelente alternativa de Saneamento
Básico na Área Rural e podem contribuir para o Desenvolvimento Local. Afinal, o
sistema biodigestor tem tripla função: previne contra doenças, protege o lençol
freático (água do poço) e produz adubo orgânico de qualidade.
Entretanto, é indispensável a efetiva participação e o sincero interesse das co-
munidades. Também precisa ser um instrumento de política pública de apoio ao
agricultor familiar.
No campo, a vida vai agradecer.
Tecnologia Social com
participação e política pública
6. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
6
Em 2000, a ONU (Organização das Nações Unidas) analisou os mais graves pro-
blemas mundiais e estabeleceu 8 Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, que
foram transformados em 8JeitosdeMudaroMundo.
O7ºdeleséQualidadedeVidaeRespeitoaoMeioAmbiente.Osaneamentobásicoe
o acesso à água de boa qualidade são apontados como os principais desafios para
se vencer a crise sanitária em que vive a humanidade.
Segundo dados da ONU, 4 em cada 10 pessoas no mundo não têm acesso nem
a uma simples latrina e defecam a céu aberto; e 2 em cada 10 – cerca de 1 bilhão
de pessoas – não têm nenhuma fonte de água potável segura. Resultado: 3.900
crianças morrem no planeta diariamente por falta de saneamento.
Deficiências
No Brasil, que reúne 12% de toda a água doce do planeta, 22 milhões de pes-
soas não têm acesso à água de boa qualidade. Rios, lagos e lençóis subterrâneos
são capazes de atender essa necessidade, desde que a própria população não os
esgote ou os contamine.
Osinvestimentospúblicosparasaneamentobásiconascomunidadesruraistêm
aumentado, mas ainda há muito por fazer. Na região urbana brasileira, subiu, de
93% para 96%, a proporção da população que tem acesso a uma fonte de água
segura, entre 1990 e 2002. No entanto, nazona rural, o aumento foi apenas de 55%
para 58% nos últimos 15 anos.
Ou seja, quase a metade dos moradores do campo não tem água
boa para beber.
SANEAMENTO É SAÚDE
No mundo, cerca de 1 bilhão de pessoas
nãotemacessoàáguadeboaqualidade
7. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
7
Solução
A água contaminada por falta de saneamento mínimo pode gerar uma série de
doenças no ser humano, podendo inclusive causar a morte.
Inúmeros malefícios à saúde humana são provocados por fezes, urina e outros
dejetos que podem ser encontrados no líquido mais precioso para a vida – a água.
É pela água consumida em uma fonte contaminada que podem ser contraídas
doenças severas, a exemplo da hepatite, do cólera, da salmonelose e outras. Com
esse esclarecimento, é possível compreender por que, em muitos lares rurais, os
moradores costumam reclamar de dores de barriga, de cabeça e por todo o corpo.
Isso pode ser provocado pelos micróbios que contaminam as fontes de água utili-
zadas para o consumo humano.
Daí que é fácil entender o tamanho do problema: 75% das internações hospita-
lares no Brasil estão relacionadas à falta de saneamento básico.
A boa notícia é saber que a solução cabe nas Fossas Sépticas Biodigestoras.
Além disso, esse sistema pode ajudar a melhorar a produção rural com a utilização
de um biofertilizante orgânico com efeitos favoráveis comprovados. Assim, essa
Tecnologia Social atende também ao 8º desafio do milênio, que é “Todo mundo
trabalhando pelo desenvolvimento”.
Os objetivos do milênio
8. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
8
As Fossas Sépticas Biodigestoras são um sistema inovador de esgoto sanitário
composto por três caixas coletoras com 1.000 litros cada uma. Ficam enterradas no
solo, funcionam conectadas exclusivamente ao vaso sanitário e são interligadas
entre si por tubos e conexões de PVC.
Elas são uma das tecnologias sociais recomendadas pela Fundação Banco do
Brasil para a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais. Por isso, a ex-
periência integra o Banco de Tecnologias Sociais mantido no portal da instituição
na internet – www.fundacaobancodobrasil.org.br.
TECNOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO
Entenda por que as Fossas Sépticas Biodigestoras
significam saúde e renda no meio rural
1 –Válvula de retenção
2 – Chaminé de alívio (suspiro)
3 – Curva de 90º
4 –“T”de inspeção
5 e 6 – Caixas de 1.000 ml
7 – Registro
EstruturadaFossaSépticaBiodigestora
Fonte: Novaes, 2001
9. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
9
ComoTecnologia Social entende-se produtos, técnicas e equipamentos de bai-
xocustoquepodemserreaplicadosemqualquerpontodoPaís,comoenvolvimen-
to das comunidades e que signifiquem efetivas soluções de transformação social.
São exemplos de tecnologia social: o clássico soro caseiro (mistura de água,
açúcar e sal), que combate a desidratação e reduz a mortalidade infantil, e as cister-
nas de placas pré-moldadas, que atenuam os problemas de acesso à água de boa
qualidade pela população do semi-árido.
BIODIGESTÃO
As Fossas Sépticas Biodigestoras garantem o Saneamento Básico na Área Rural
porque permitem o tratamento das fezes e da urina depositadas no vaso sanitário
das residências rurais.
Isso é feito por meio da chamada Biodigestão. Compreende um processo que
utiliza esterco bovino fresco ou de outro animal ruminante, a exemplo de cabras e
ovelhas, para eliminar micróbios e bactérias dos dejetos expelidos pelo ser humano.
NofinaldoprocessodeBiodigestão,éproduzidoumadubonaturallíquido,sem
cheiro desagradável nem vermes nocivos à saúde humana e ao meio ambiente.
Ele pode ser utilizado para fertilizar e irrigar o solo, contribuindo para melhorar a
qualidade do solo e também a renda dos agricultores.
Substitui o esgoto a céu aberto e as fossas rudimentares, também chamadas
fossas“negras”,quenadamaissãodoqueburacosabertosnaterra.Semisolamento
seguro, essas fossas permitem a infiltração de resíduos de fezes e de urina no solo.
Assim, acabam contaminando a água do poço, que é retirada do subsolo, onde
estão os lençóis subterrâneos de água, causando diversas doenças aos moradores
da zona rural. Em casos extremos, pode causar até a morte!
Utilizaçãorural
As Fossas Sépticas Biodigestoras podem ser usadas em casas, chácaras e
povoadosruraisquenãosãoatendidosporsistemadeesgotosanitárioeque
têm à sua disposição o esterco a ser utilizado no processo de biodigestão.
10. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
10
Em 2001, o médico veterinário Antônio Pereira
de Novaes, pesquisador da Embrapa Instrumenta-
çãoAgropecuária,deSãoCarlos(SP),teveaideiade
criar o sistema das Fossas Sépticas Biodigestoras.
Novaes se inspirou em experiências desen-
volvidas há dois séculos na Ásia, para enfrentar
o problema da falta de água tratada e de esgoto
canalizado no meio rural brasileiro.
Na China, existem mais de 100 milhões de bio-
digestores em funcionamento e, na Índia, 300 mil.
No Brasil, funcionam apenas 8.000, mas que foram
montados apenas para gerar energia em grandes
propriedades.
Opesquisadoresuaequipetiveramoméritode
aplicar a mesma técnica para criar um sistema sim-
ples,eficazebaratodesaneamentobásicoruralem
pequenas propriedades. Dele se obtém ainda um biofertilizante líquido sem cheiro
desagradável. Em2003,aexperiênciafoireconhecidapeloPrêmioFundaçãoBanco
do Brasil de Tecnologia Social. Desde então,
vem sendo disseminada pelo País afora.
“Gostei de ter reconhecida a nossa inicia-
tiva, mas o maior prêmio que recebo é poder
contribuir com a saúde pública”, observa o
pesquisador.“O homem do campo está sa-
tisfeito porque esse novo sistema de esgoto
produz efluente não químico, proporciona
qualidade de vida, água e alimentação mais
saudáveis, além de melhorar a produção e
gerar renda às famílias”, destaca.
COMO NASCEU A IDEIA DO
SISTEMA BIODIGESTOR
O veterinário Antônio Novaes seguiu experiências
desenvolvidas com sucesso na China e na Índia
Novaes:”Omaiorprêmioque
receboépodercontribuircoma
saúdepública”
Biofertilizanteobtidonofinaldo
processonãotemcheirodesagradável
Fotos:DaviZocoli/PlanoMídia
11. 1º PASSO
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
11
DaviZocoli/PlanoMídia
Sem a capacitação da comunidade, qualquer Tecnologia Social é incapaz de
solucionar problema algum. Pior ainda é quando não há interesse nem conscien-
tização dos moradores sobre a importância dos equipamentos utilizados. No final,
tudo poderá ir para o lixo e virar ferro-velho.
Uma dascaracterísticasdaTecnologiaSocialéqueasoluçãoadotadasófuncio-
na com a participação das famílias. Maus exemplos na manutenção da tecnologia
colocam em descrédito os resultados benéficos comprovados que ela produz. E aí
não há vencedores. Todos perdem com a falta de zelo no trato com a Tecnologia
Social. Vale também discutir a qualidade da água que é usada pelas famílias.
CAPACITAÇÃO DA COMUNIDADE
Tecnologia Social só funciona se houver
compromisso e participação das famílias
Cursoseacompanhamento
Por tudo isso, as Fossas Sépticas Biodigestoras devem ser implantadas
nas comunidades após um trabalho preliminar de conscientização, como
ocorreu em Cristalina, Goiás.
Em seguida, devem ser promovidos curso de ca-
pacitação dos moradores e acompanhamento sobre
autilizaçãodonovosistema.Issoaumentaaschances
de sucesso da iniciativa.
Adultos,jovensecriançasdevemserinformadossobreas
vantagensdaTecnologia Social
AcespaChicoMendes
NoAssentamentoCasaBranca,emCristalina,Goiás,
acomunidaderecebeuorientaçõessobreonovosistemadefossas
12. 2º PASSO
Alocalizaçãofacilitaocontroledonovosistemapelosmoradores
ESCOLHA DO LOCAL
E DAS CAIXAS COLETORAS
O ideal é instalar as unidades perto
de janela e do sanitário da casa
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
12
LOCALIZAÇÃO
Os moradores devem ajudar a definir a localização das caixas coletoras da Fossa
SépticaBiodigestora. Olocalescolhidodeveapresentarasseguintescaracterísticas:
• Deve ser seco.
• Deve ficar um pouco abaixo do nível do sanitário, no mínimo, 40 cm.
• Distante de cursos de água ou do lençol freático.
• Preferencialmente, têm que ser instaladas perto do sanitário e próximo
de janela das casas.
• As tampas das caixas devem ficar expostas ao Sol para facilitar o processo
de biodigestão.
Fotos:DaviZocoli/PlanoMídia
13. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
13
Essa localização próxima de janela ajuda no controle da manutenção das fossas
pelos moradores. Isso porque, se os equipamentos não receberem cuidados míni-
mos indicados, as fossas vão exalar mau cheiro. É o alerta de que alguma coisa não
está funcionando bem.
DESNÍVEL
Para a coleta do biofertilizante pelo registro, o sistema deve apresentar desnível
de 50 cm do topo da primeira caixa ao pé da última caixa.
Nãohavendodesnível,acoletadeveserfeitacombalde,pelatampadaúltimacaixa.
MATERIAL
As caixas coletoras devem apresentar forma arredondada. Devem ser de fibra
de vidro ou de manilha de concreto. Nunca devem ser compradas e usadas caixas
produzidas com plástico, pois esse material não permite o emprego de cola de sili-
cone nas conexões.Também não devem ser de amianto, por ser produto poluente.
Cabe às comunidades escolher o material mais adequado.
MAIS RESISTENTES
Recomenda-se a aquisição de caixas de fibra de vidro ou de manilha de concre-
to, porque esses materiais suportam altas temperaturas e duram mais. Elas devem
ser conectadas exclusivamente ao esgoto do vaso sanitário.
Deve-se ter o máximo de cuidado, porém, com as tampas das caixas coletoras
de fibra de vidro. Em geral, são frágeis e correm o risco de serem danificadas com o
manuseio inadequado ou em consequência de quedas e acidentes.
Ascomunidadesdevemescolhercaixascoletorasdefibrade
vidrooumanilhadeconcreto
14. Materiaissãofacilmenteencontradosemlojasdematerialdeconstrução
KIT DA FOSSA SÉPTICA
BIODIGESTORA
O produtor rural precisa conhecer
cada peça para monitorar o sistema
3º PASSO
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
14
Pelos estudos da Embrapa, essa Tecnologia Social é ideal para uma família
composta por cinco pessoas que despejam 50 litros de descarga por dia. Se houver
mais gente, a sugestão é colocar mais uma caixa de mil litros. Essa caixa ficará entre
a segunda e a terceira caixa.
Cada Fossa Séptica Biodigestora é composta por um kit de produtos facilmente
encontrados em lojas de material de construção. O produtor rural deve conhecer
qual é a finalidade de cada peça para monitorar o funcionamento da Tecnologia
Social.
Veja a relação completa dos itens e ferramentas necessários:
DaviZocoli/PlanoMídia
15. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
15
Kit da Fossa Séptica Biodigestora
O kit completo deve ser utilizado em caixadefibradevidro.
Para caixadeconcreto, não são necessários os nove últimos itens.
Item Quantidade Descrição
01 03 Caixa de 1.000 litros
02 12 metros Tubo PVC 100 mm para esgoto
03 01 Válvula de retenção de PVC de 100 mm
04 02 Curva 90º longa de PVC 100 mm
05 03 Luva de PVC 100 mm
06 02 “T”de inspeção de PVC de 100 mm
08 02 metros Tubo PVC soldável de 25 mm
09 02 Cap de PVC soldável de 25 mm
10 1 metro Tubo PVC soldável de 50 mm
11 01 Registro de esfera de PVC de 50 mm
12 2 tubos Cola de silicone de 300g
13 01 Adesivo para PVC – 100g
14 01 litro Neutrol
15 01 Aplicador de silicone
16 01 Arco de Serra com lâmina de 24 dentes
17 01 Pincel de ¾”
18 01 Pincel de 4”
19 01 Estilete
20 02 folhas Lixa comum nº 100
21 10 O`ring 100 mm (anel de borracha)
22 02 Flange de PVC soldável de 25 mm
23 01 Flange de PVC soldável de 50 mm
24 25 metros Borracha de vedação 15x15 mm
25 01 Pasta lubrificante para juntas elásticas em PVC rígido – 400g
26 01 Serra copo 100 mm
27 01 Serra copo 50 mm
28 01 Serra copo 25 mm
29 01 Furadeira elétrica
Itensnãousadosemcaixasdeconcreto
16. 4º PASSO
Osburacosdevemserescavadoscom 80centímetrosdeprofundidade
ABERTURA DO BURACO E
PREPARAÇÃO DAS CAIXAS
Unidades coletoras são perfuradas, enterradas
e vedadas para garantir temperatura interna
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
16
Para a colocação das três caixas coletoras, deve ser escavado um buraco com as
seguintes dimensões:
• 5 metros de comprimento
• 1,5 metro de largura
• 80 centímetros de profundidade, de acordo com o tamanho da caixa e do
desnível do terreno.
PERFURAÇÕES
Tanto as caixas de concreto quanto as de fibra de vidro, que podem ser usadas
para a montagem do sistema de fossas, devem apresentar as seguintes perfurações:
• As duas primeiras caixas devem conter um furo de entrada e um furo de saída,
ambos no topo, cada um com 100 milímetros de diâmetro.
• A última caixa deve conter o furo de entrada no topo e o furo de saída na base,
sendo que esse último deve apresentar diâmetro de 50 milímetros.
•Esseúltimofuronãodeveserfeitoquandonãohouverodesníveldoterreno.Nesse
caso, obiofertilizanteseráretiradopelatampacomousodebaldeououtroutensílio.
Fotos:DaviZocoli/PlanoMídia
17. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
17
Nocasodeausênciadessasperfuraçõesnascaixascoletorasdefibradevidro,faça
os furos utilizando uma serra copo de 100 milímetros.
VEDAÇÃO
As caixas são enterradas e vedadas para assegurar a manutenção de alta tem-
peratura no interior. Mas as tampas ficam expostas. A colocação das caixas deve
obedecer às seguintes características:
• A distância mínima entre as caixas deve ser de 50 centímetros.
• As bordas superiores das caixas devem ficar no mínimo 5 centímetros acima
do nível do solo.
Semáguadechuva
• O solo deve ser bem socado na beirada das caixas para impedir o acú-
mulo de água da chuva, porque isso pode refrescar o interior das caixas e
prejudicar o processo de biodigestão dos dejetos humanos.
Antesdeserementerradas,ascaixastêmque
receberfuros...
...paraainstalaçãodetuboseconexões
18. 5º PASSO
Antesdaprimeiracaixa,deveserinstaladaumaválvuladeretençãoparaa
colocaçãodamisturadeestercoeágua
PRIMEIRA CAIXA
O sistema deve ter ligação exclusiva com o vaso
sanitário por meio de tubo PVC de 100 mm
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
18
Fotos:DaviZocoli/PlanoMídia
Utilize um tubo de PVC de 100 milímetros para ligar o esgoto do sanitário à
primeira caixa coletora.
Essa deve ser a única ligação da fossa com a casa e só deve ser feita após a con-
clusão da preparação das três caixas.
Por isso, não conecte o tubo da fossa ao esgoto de pias da cozinha, dos
banheiros, do tanque, do chuveiro e da máquina de lavar roupa.
Équeaáguadessesesgotoscontémsabão,detergenteeoutrassubstânciasque
prejudicam o processo de Biodigestão.
VEDAÇÃO CONTRAVAZAMENTOS
A ligação entre as caixas é feita com tubos de conexão PVC de 100 milímetros.
Paraevitarvazamentos,sãoinstaladosnessestubosanéisdeborrachadeconexões,
que são vedados com cola de silicone, no caso de caixas de fibra de vidro. Ou deve
ser usada argamassa, no caso de caixas de concreto.
Lacreastampasdasduasprimeirascaixascomborrachadevedaçãode15por15milí-
metros,nocasodecaixadefibradevidro.Entreastrêscaixas,coloquedois“T”deinspeção
paraocasodeentupimento.
No interior das caixas, são colocados tubos com curva de 90 graus até 10 centí-
metros antes da superfície do fundo.
19. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
19
Aaplicaçãocorretadamisturagaranteaeliminação
dosvermes
Acada30dias
Deve ser colocado esterco fresco misturado com água, a cada 30 dias,
na válvula de retenção, para garantir o funcionamento da Fossa Séptica
Biodigestora.
Misturadeveter50%deáguae
50%deesterco
VÁLVULA DE RETENÇÃO
Antes da primeira caixa, coloque uma válvula de retenção. Nela deve ser despe-
jada, uma vez por mês, a mistura de 10 litros de água e 10 litros de esterco fresco de
bovino ou de outro animal ruminante, a exemplo de cabras e ovelhas.
Pelaválvuladeretenção,amisturairáseguirparaaprimeiracaixa,ondefermenta
e destrói cerca de 70% dos micróbios e vermes existentes nos dejetos. Os outros
30% são eliminados na segunda caixa.
Emconsequência,éliberadoumgás.Porisso,sãoinstaladasnessaenasegunda
caixaválvulasdeescape(suspiros)paraevitaraexplosãodogásmetanoacumulado
no interior delas.
20. 6º PASSO
Asegundacaixadeveserligadaàprimeiraportubocomcurvade90graus
SEGUNDA CAIXA
Nessa etapa é concluído o processo de Biodigestão,
com a morte dos agentes patogênicos
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
20
Fotos:DaviZocoli/PlanoMídia
A primeira caixa deve ser ligada à segunda por um cano com curva de 90 graus.
No interior da segunda caixa, haverá na saída um tubo de PVC com duas curvas de
90 graus.
É por meio desse tubo que os detritos humanos já decompostos pela ação da
fermentação passarão para a terceira caixa em forma de efluente líquido livre de
agentes patogênicos.
A primeira e a segunda caixas têm as tampas pintadas de preto para assegurar a
alta temperatura exigida no processo de Biodigestão.
Nas caixas de fibra de vidro, as tampas das primeiras caixas devem ser revestidas
com borracha de vedação de 15 por 15 milímetros. Para as caixas de concreto, não
é aplicado esse processo de vedação, devendo ser usada argamassa.
O processo de Biodigestão é completado na segunda caixa, onde o restante dos
agentes patogênicos morre.
22. 7º PASSO
Aterceiracaixaconteráumbiofertilizanteque
podeserusadonaagriculturaouparairrigarosolo
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
22
TERCEIRA CAIXA
O biofertilizante obtido no final do processo
não oferece risco de contaminação do solo
AcespaChicoMendes/Divulgação
Na terceira caixa, será formada uma poderosa fonte de nutrientes para a agricul-
tura.Trata-se de biofertilizante que poderá ser coletado com balde, por bomba ou
até por gravidade, dependendo da topografia do solo.
Quando for possível, poderá ser instalado na base da terceira caixa, um registro
de espera para a retirada mais fácil do efluente.
Diferentemente das duas anteriores, a terceira caixa não será vedada.
Importante:esselíquidonãodeveapresentarcheiro!
Aliás, se isso acontecer, reabasteça a válvula de retenção imediatamente com a
mistura de esterco fresco e água. Se, ainda assim, o cheiro desagradável continuar,
algum problema grave está acontecendo. Procure orientação técnica.
Operíodomédioparaenchimentodastrêscaixaséde90dias(30diasparacada
caixa).Deve-se,entretanto,atentarparaoseguinte:seessaterceiracaixaencherem
um período inferior a 20 dias e não houver vazamento de descarga, será necessário
instalar uma quarta caixa para completar o processo de fermentação.
Nesse caso, a quarta caixa será colocada entre a segunda e a terceira caixa. Mas,
se não for possível ter uma quarta caixa, pode-se colocar uma colher de café de
cloro granulado na última caixa, para matar os germes que não foram biodigeridos.
23. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
23
Cerca de proteção
Para proteger contra a ação de animais ou mesmo de crianças, é reco-
mendável colocar uma cerca em torno da fossa.
FiltronaCaixaColetoradeEfluenteLíquido
FILTRO DE AREIA
Se não desejar aproveitar o biofertilizante para adubar o solo, o produtor rural
poderáutilizá-loparairrigação.Nessecaso,deve-semontarnaterceiracaixaumfiltro
de areia, que permitirá a saída de água sem excesso de matéria orgânica dissolvida.
Para a instalação do filtro, a terceira caixa deve ter:
• Areia fina lavada – camada de 50 cm
• Pedra britada nº 1 – camada de 10 cm
• Pedra britada nº 3 – camada de 10 cm
• 2 telas de nylon fina – tipo mosquiteiro, para evitar o escoamento da areia,
conforme o quadro abaixo:
24. 8º PASSO
Oagricultorpodeapanharoefluentelíquido
combaldeparaadubarosolodasplantações
UTILIZAÇÃO DO ADUBO ORGÂNICO
Biofertilizante contribui para elevar a renda das famílias
na área rural com a economia de insumos químicos
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
24
Fotos:ValetimMonzane/Embrapa
O adubo orgânico obtido na terceira caixa da Fossa Séptica Biodigestora poderá
ser utilizado na adubação do solo de pastagens, de culturas frutíferas e outras de
ciclo longo, como canaviais e paineiras. Pode-se potencializar sua utilização, se for
empregado para enriquecer materiais orgânicos palhosos, com elevadas concen-
trações de carbono.
Caso o biofertilizante seja destinado ao preparo do solo para o cultivo de horta-
liças, ele pode ser empregado puro ou diluído em duas partes de água.
Mas atenção: o biofertilizante não deve ser despejado diretamente nas
hortaliças, mas sim no terreno e, em nenhuma hipótese, deve ser misturado a
adubos químicos.
Pode ser misturado a materiais orgânicos (esterco de animais, sobras de origem
animal ou vegetal). Esse processo chama-se compostagem, que é a reunião de
materiais disponíveis na propriedade para a produção de adubos naturais.
Rico em nutrientes, o biofertilizante deve ser usado para melhorar a fertilidade
desolospobres.Contémcálcio,magnésio,fósforo,enxofre,potásioe,principalmen-
te, nitrogênio.
25. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
25
Obiofertilizantepodeser tambémlançadonosolopormeiode
umacaixad’águaacopladaaumtrator
Saibacomousaroaduboorgânico
O recipiente usado para a coleta do biofertilizante não deve ter outro uso.
Para manuseá-lo, recomenda-se o uso de luvas de borracha e sapatos fecha-
dos. O líquido não deve ser utilizado para a alimentação animal.
A ECONOMIA DO PIONEIRO
A primeira instalação de Fossa Séptica
Biodigestora no Brasil ocorreu em 2001 na
Fazendinha Belo Horizonte, em Jabotica-
bal, interior de São Paulo. Deu certo o uso
dobiofertilizantelíquidoemplantaçõesde
macadâmia e graviola.
E ainda rendeu uma economia de
quase R$ 3.000 por mês, em gastos com
adubos químicos, para o produtor rural
e médico Aleudo Coelho Santana, pro-
prietário do imóvel. Além disso, o sistema
inovadordefossasémuitomaisbaratodo
que similares tradicionais.
“Comalgumconhecimento,qualquerpessoaécapazdemontaremanteresse
sistema”,recomendaopioneiro.
Embrapa/CNPDIA
AleudoSantana
26. 9º PASSO
Osintegrantesdasfamíliasterãoquedividirpequenas
tarefasparaobomfuncionamentodosistemabiodigestor
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES
Cada família precisa definir quem ficará responsável pelo
bom funcionamento do novo sistema de esgoto domiciliar
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
26
AcespaChicoMendesPara o funcionamento adequado das Fossas Sépticas Biodigestoras, é necessário
definir na família quem ficará responsável pelas tarefas de fiscalização do sistema. Isso
exigepoucotrabalho,masafaltadecuidadospoderáprejudicaroresultadodosistema.
Quem ficar responsável pela manutenção dos equipamentos deverá:
1)Verificar uma vez por mês os suspiros colocados nas tampas das duas primei-
ras caixas coletoras para evitar entupimento.
2) Fazer o mesmo com os dois“T”de inspeção colocados entre a primeira e a
segunda caixa e entre essa e a terceira caixa. Mas atenção: somente no caso de
entupimento, os dois“T”devem ser abertos.
3) Colocar, a cada 30 dias, a mistura de esterco e água na válvula de retenção.
4) Conferir se as conexões estão sem vazamentos e se as tubulações estão bem en-
terradas.Certifique-sedequenãoháespaçosentreaterraeascaixascoletorasesenão
hávazamentonacaixadedescarga.
27. MOBILIZAÇÃO E ARTICULAÇÃO
Agricultores precisam de parceiros para assegurar a
implantação das fossas e a assistência técnica
10º PASSO
Comunidadetemqueaprovaraadoçãodonovosistema
defossaseestarmobilizadapelamelhoriadaqualidadedevida
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
27
DaviZocoli/PlanoMídia
ParaosucessodaTecnologiaSocial,nãobastaapenasaboavontadeeointeres-
se dos agricultores familiares. Envolve principalmente assistência técnica para que
as fossas sejam mantidas em plena atividade pelos beneficiários.
Ao mesmo tempo, é necessário estimular a criação, a mobilização e o fortaleci-
mento de entidades representativas dos produtores e a articulação das comunida-
des rurais com parceiros públicos e privados.
Experiências desenvolvidas pela Embrapa em São Carlos, São Paulo, apontam a
importância de se difundir nas escolas a tecnologia social para crianças e adoles-
centes. Isso aproxima as escolas do dia-a-dia das famílias.
Uma Tecnologia Social só poderá ser reaplicada com sucesso se houver com-
preensão e entendimento de seus benefícios. É por isso que a utilização das Fossas
Sépticas Biodigestoras exige da família uma atenção redobrada. Assim, devem ser
sempre consideradas como tarefas importantes a adição do esterco e a verificação
periódica do sistema.
28. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
28
InstitutoRedeTerra
ServidoresdaFundaçãoBancodoBrasilemvisitaaoInstituto
RedeTerra,parceiroemtecnologiassociais
PRÊMIO FUNDAÇÃO
BANCO DO BRASIL
DETECNOLOGIA
SOCIAL
A Fundação Banco
do Brasil tem procurado
disseminar as Fossas Sép-
ticas Biodigestoras e ou-
tras alternativas por meio
do Prêmio de Tecnologia
Social.
Desde 2001, as ex-
periências classificadas passaram a integrar o Banco de Tecnologias Sociais da
instituição, que já conta com 451 projetos acessíveis pela internet – www.tecno-
logiasocial.org.br.
A premiação tem como objetivo identificar, certificar, premiar e difundir tec-
nologias sociais. É realizada a cada dois anos com a Petrobras, a Organização das
NaçõesUnidasparaaEducação,aCiênciaeaCultura(Unesco)eaKPMGAuditores
Independentes. Essas experiências também são conhecidas por servidores da
Fundação em visitas às instituições parceiras na difusão de tecnologias sociais, a
exemplodoInstitutoRedeTerra,queatuanaregiãodoEntornodoDistritoFederal.
Com as parcerias públicas e privadas, os produtores poderão enfrentar um dos
principais problemas que afetam as comunidades rurais do País – a falta de assis-
tência técnica. Sem isso, ficam sem saber lidar com problemas produtivos, técnicos
e financeiros. Nem têm a quem recorrer em caso de dificuldades.
As Fossas Sépticas Biodigestoras são instrumentos de política pública para
promover a saúde e a geração de renda no meio rural com o fortalecimento da
agricultura agroecológica, que dispensa o uso de adubos químicos.
SOLUÇÕES
É fundamental o acompanhamento da aplicação das Fossas Sépticas Biodiges-
toras por parte das organizações públicas e da própria comunidade. Essas institui-
ções poderão dar assistência técnica aos produtores e apontar soluções para as
dificuldades que venham a ser enfrentadas pelas famílias.
29. PESQUISA COMPROVA BONS
RESULTADOS
Levantamentoatesta“acréscimoderenda”entre
famílias rurais que utilizam o biofertilizante
TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉPTICABIODIGESTORA
29
Economia de R$10,00 -30,00/mês
Economia de R$ 31,00-50,00/mês
Economia de R$ 51,00-70,00/mês
Economia de R$ 90,00/mês
30,30%
12,12%
3,03%
3,03%
Aumentoderendacomousodobiofertilizante
Ganhoparaoprodutorrural
De acordo com a Embrapa, a utilização do biofertilizante obtido pela
Fossa Séptica Biodigestora pode gerar um ganho de R$ 3.000,00 por ano
para cada produtor rural.
Pesquisa realizada pela Ecooideia – Cooperativa de Serviços e Ideias Ambientais,
no assentamento Che Guevara, em Cristalina, Goiás, aponta que o biofertilizante
produzido pelas Fossas Sépticas Biodigestoras gerou“acréscimo de renda” de 75%
das famílias beneficiadas devido ao uso do adubo. Isso foi resultado da substituição
da compra de adubos químicos, com uma economia mensal entre R$ 30 e R$ 90.
Nesse assentamento, 51% das famílias assentadas utilizam o biofertilizante no
solo de pomares e 52% o empregam em hortaliças. Esse produto substitui a adu-
bação química, poupando despesas com a aquisição de insumos industrializados.
Alémdisso,ospomaresadubadoscomoproduto apresentaramaltaprodutividade.
Segundo relatório da Ecooideia, o biofertilizante apresentou essas vantagens
quando aplicado nos pomares do assentamento Che Guevara, que“exibem clara-
mente aumento de produtividade e de vigor das plantas”.
FONTE: ECOOIDEIA
31. TECNOLOGIASOCIAL–FOSSASÉTICABIODIGESTORA
31
Fossas Sépticas Biodigestoras
ORIENTAÇÕES AOS USUÁRIOS
As orientações abaixo deverão ser seguidas para a garantia de que o
sistema funcione de forma adequada e eficaz:
1. Adicionarnaválvuladeretenção,umavezpormês,10litrosdeestercobovi-
no fresco, misturado a 10 litros de água. Para que você não se esqueça, escolha um
dia no mês para fazer a adição dessa mistura. (como, por exemplo, no dia da leitura
da energia elétrica).
2. Usar pouca água sanitária na higienização do vaso sanitário. Deve-se fazer
uma adição extra de esterco quando for necessária uma limpeza mais“pesada”do
sanitário. Isso pode ocorrer, por exemplo, após uma festa, quando o banheiro for
bastante utilizado.
3. Verificar periodicamente se os buracos dos suspiros não estão“tampados”.
Esses suspiros são necessários para que o gás resultante do processo possa escapar
para a atmosfera.
4. Verificar periodicamente se há algum vazamento nas conexões das caixas
que compõem o sistema.
5. Verificarperiodicamentesenãoestáhavendovazamentonacaixadedescarga.
A existência de vazamento fará com que o sistema fique cheio antes do período
necessário para o processo de biodigestão.
6. Fazerumaadiçãoextradeesterconaválvuladeretenção,casosejadetectado
um vazamento prolongado no vaso sanitário. Isso deve ser feito após o seu conserto.
7. Nunca jogar papel higiênico e outros materiais no vaso sanitário. Poderá oca-
sionar o entupimento do sistema.
8. Fazer, periodicamente, a coleta do efluente (adubo orgânico) da caixa cole-
tora(últimacaixadosistema).Esseadubopoderáserutilizadonapreparaçãodeum
canteiro, em pomares, canaviais, jardins, capineiras etc.
Cuidados e providências adicionais:
1. É recomendável que o usuário faça uma proteção em torno da válvula de
retenção.Visa evitar que alguma pessoa ou animal pise em cima dela e a quebre.
2. É aconselhável que o usuário faça uma proteção (uma cerca) em volta de
todo o sistema. Objetiva impedir o trânsito de adultos, crianças e animais, de forma
a prevenir acidentes, bem como danos ao sistema.
3. Énecessáriopintarerepintar,nacorpreta,astampasdasduasprimeirascaixas.
Isso garante um maior aquecimento no interior delas. A repintura deve ser feita
se ficarem desbotadas.
Fonte: Gildásio de Andrade Pires – Acespa Chico Mendes