Este documento fornece instruções passo-a-passo sobre como iniciar um negócio de apicultura, desde a obtenção de enxames até a produção e comercialização de mel e outros produtos das abelhas.
Apresentação feita para multiplicadores da Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva da Apicultura em Mato Grosso. Coordenadores Jefferson Banderó e José Catarino Mendes
Trabalho de Apicultura sobre a morfologia das abelhas, curso de Zootecnia, UFSC.
Trata sobre as principais partes do corpo da abelha, seu interior e exterior e principais diferenças entre rainha, zangão e operária, abordando seus sistemas alimentar, respiratório, circulatório, nervoso e reprodutivo.
Slides por Alice Melo Cândido.
Esta cartilha é fruto da demanda de comunitários e produtores
amazonenses interessados na atividade de Meliponicultura e que participaram de projetos de pesquisa e atividades de extensão desenvolvidos pelo
Grupo de Pesquisas em Abelhas do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia.
Foi escrita, propositadamente, em linguagem simples fazendo-se
uso de figuras demonstrativas no intuito de fornecer explicações no formato “passo a passo”, sobre técnicas usadas na criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão da Amazônia.
Desejamos que as informações aqui contidas possam atender as duvidas mais comuns dos criadores e motivar a profissionalização da Meliponicultura no Brasil.
Apresentação feita para multiplicadores da Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva da Apicultura em Mato Grosso. Coordenadores Jefferson Banderó e José Catarino Mendes
Trabalho de Apicultura sobre a morfologia das abelhas, curso de Zootecnia, UFSC.
Trata sobre as principais partes do corpo da abelha, seu interior e exterior e principais diferenças entre rainha, zangão e operária, abordando seus sistemas alimentar, respiratório, circulatório, nervoso e reprodutivo.
Slides por Alice Melo Cândido.
Esta cartilha é fruto da demanda de comunitários e produtores
amazonenses interessados na atividade de Meliponicultura e que participaram de projetos de pesquisa e atividades de extensão desenvolvidos pelo
Grupo de Pesquisas em Abelhas do Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia.
Foi escrita, propositadamente, em linguagem simples fazendo-se
uso de figuras demonstrativas no intuito de fornecer explicações no formato “passo a passo”, sobre técnicas usadas na criação e manejo de abelhas indígenas sem ferrão da Amazônia.
Desejamos que as informações aqui contidas possam atender as duvidas mais comuns dos criadores e motivar a profissionalização da Meliponicultura no Brasil.
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
E-BOOK. Este catálogo apresenta informações básicas sobre as forrageiras que fazem parte da Unidade Demonstrativa - Vitrine de Forrageiras Recomendadas pela Embrapa. A Vitrine reúne as principais forrageiras tropicais indicadas para produção de leite e carne, considerando adaptação ambiental e formas de utilização. O catálogo não pretende esgotar as informações sobre cada cultivar, mas apenas servir de guia para demonstração das forrageiras aos produtores e técnicos em visita à Vitrine de Forrageiras.
Apresentação feita para multiplicadores da Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva da Apicultura em Mato Grosso. Coordenadores Jefferson Banderó e José Catarino Mendes
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
E-BOOK. Este catálogo apresenta informações básicas sobre as forrageiras que fazem parte da Unidade Demonstrativa - Vitrine de Forrageiras Recomendadas pela Embrapa. A Vitrine reúne as principais forrageiras tropicais indicadas para produção de leite e carne, considerando adaptação ambiental e formas de utilização. O catálogo não pretende esgotar as informações sobre cada cultivar, mas apenas servir de guia para demonstração das forrageiras aos produtores e técnicos em visita à Vitrine de Forrageiras.
Apresentação feita para multiplicadores da Capacitação Continuada de Técnicos da Cadeia Produtiva da Apicultura em Mato Grosso. Coordenadores Jefferson Banderó e José Catarino Mendes
TÉCNICAS E DICAS IMPORTANTES PARA A ARBORIZAÇÃO URBANA
Ciente da importância da preservação e do desenvolvimento
ambiental de São Paulo, a cidade mais populosa da América do Sul,
a Prefeitura, por meio das Secretarias Municipais do Verde e do
Meio Ambiente e de Coordenação das Subprefeituras, entrega à
população e técnicos ambientais, a nova versão do Manual de Poda.
Alinhada ao Plano Diretor Estratégico de São Paulo, sancionado
em 2014, que visa à qualificação dos espaços públicos para uso
das pessoas, esta edição destaca a importância de se realizar a
manutenção de exemplares arbóreos em benefício do cidadão e do
meio ambiente.
O município de São Paulo possui 17.800 km de vias públicas, e,
pensando nisso, a Prefeitura desenvolveu o Manual que contempla,
principalmente, a poda em ambiente urbano. O conteúdo possui
ilustrações esquemáticas e vai orientar profissionais da área
ambiental, que trabalham diretamente com arborização, ajudando
em podas de rotina, de adaptação ou até mesmo de emergência.
O Manual também destaca como tratar de maneira correta as
espécies de aves que buscam alimentação e proteção em árvores,
que precisam passar pelo processo de poda. Mostra quais os proce-
dimentos e equipamentos de segurança para um manejo seguro,
além da legislação e portarias intersecretariais sobre o assunto.
A poda feita corretamente contribui para o desenvolvimento
saudável das árvores e, consequentemente, com a arborização
da cidade.É com esse objetivo que a Prefeitura, alinhada com o
conceito de Florestas Urbanas e de desenvolvimento sustentável do
Munícipio, idealizou esta publicação.
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
RESÍDUOS ORGÂNICOS TRANSFORMADOS EM ADUBO FOLIAR POR MINHOCAS CALIFÓRNIANA EI...Alexandre Panerai
Uma das questões debatidas atualmente é a
importância de melhorar a qualidade da agricultura
familiar, tornando-a sustentável. A criação de minhocas
californianasna produção de adubo natural pode
contribuir para a rentabilidade econômica do agricultor
familiar, gerando um excedente em sua produção
(MIRANDA et al., 2011), tornando uma alternativa
viável em aspectos econômicos, ambientais e
agronômicos com o aproveitamento de materiais
oriundos da própria propriedade, além de promover a
melhoria do solo e exigir pouca mão-deobra(GIRACCA, 1998).Segundo LEITE (2011), o
chorume proveniente da decomposição orgânica é
considerado biofertilizante, muito útil na adubação e
tratamento das doenças das plantas. Este trabalho teve
como objetivo, avaliar a produção de biofertilizante a
partir das minhocas californianas alimentadas com
resíduos sólidos orgânicos domésticos.
Um dos grandes problemas das sociedades modernas é a grande produção de lixo. Várias
soluções são apresentadas, sendo uma delas o tratamento dos resíduos na origem onde é
produzido, ou seja, na própria residência por meio da compostagem, transformando o lixo
orgânico residencial em adubo que pode ser utilizado na residência sem agredir o meio
ambiente e diminuindo custos de tratamento pelo poder público. Em áreas urbanas, em
que os espaços são reduzidos, a vermicompostagem tem se apresentado como solução
simples, de baixo investimento, pouco trabalhosa e eficiente na transformação de resíduos
orgânicos em húmus para reutilização em jardins e hortas domésticas. Com o incentivo da
agricultura urbana e a necessidade de tratamento adequado ao lixo orgânico, a criação
de minhocas em pequenos espaços vem ganhando, a cada dia, novos adeptos. O uso de
caixas plásticas, como instalações, permite inclusive o reaproveitamento de embalagens.
Desta forma, o presente estudo objetivou quantificar o volume de lixo orgânico que pode
ser reciclado em domicílio e possíveis ganhos econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário. Através de técnicas de
criação e desenvolvimento de minhocas em ambiente controlado e utilizando lixo doméstico, pode-se produzir um significativo volume de compostagem que pode ser reaproveitado no próprio domicílio como adubo, bem como a reciclagem de lixo orgânico que serve
de matéria-prima evitando, assim, que seja encaminhado ao complexo processo de recolhimento e destinação do lixo do sistema público de coleta residencial, o que pode gerar
dupla economia em termos ambientais e monetários.
OBJETIVO
Quantificar o volume de lixo orgânico que pode ser reciclado em domicílio e ganhos ambientais e econômicos com produção de compostagem para consumo doméstico através de sistema de minhocário.
ALEXANDRE PANERAI PEREIRA
Eng. Agrônomo – CREA/RS 76513
Assetec/Secretaria Municipal do Meio
Ambiente e Sustentabilidade (Smams).
TIAGO BERND
Eng. Agrônomo – CREA/RS 106798
Assetec/Smams.
IRINEU PEDRO FOSCHIERA
irineu.foschiera@portoalegre.rs.gov.br
Eng. Agrônomo – CREA/RS 104499
Assetec/Smams.
VLADIMIR STOLZENBERG TORRES
Biólogo – CRBio 17201-03
Assetec/Smams.
PAULO FIALHO MEIRELES
Eng. Agrônomo – CREA/PR 2035
Assetec/Smams.
ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS ARTIGOS TÉCNICOS E/OU CIENTÍFICOS
12 6 a EXPOTEC // 2019
Barragem subterrânea: uma alternativa para o Semi-Árido do Nordeste do Brasil.Alexandre Panerai
A barragem subterrânea é uma técnica de armazenar água da chuva dentro do solo (subsolo) visando à exploração de uma agricultura de vazante e/ou subirrigação. Tem como função barrar o fluxo de água superficial e subterrâneo por meio de uma parede (septo impermeável) construída transversalmente à direção das águas. A água proveniente da chuva se infiltra lentamente, criando e/ou elevando o lençol freático, que será utilizado posteriormente pelas plantas. Nos últimos anos, a Embrapa Semi-Árido vem desenvolvendo estudos com a finalidade de favorecer o processo de construção do conhecimento da barragem subterrânea por meio da valorização dos espaços de experimentação científica com envolvimento de pesquisadores, agricultores e técnicos das ONG?s. O projeto foi iniciado em 2004, com a realização de um Workshop sobre a Gestão do Projeto, na Embrapa Semi-Árido, com a participação de toda a equipe para discutir e definir as metodologias/métodos que estão sendo utilizadas na capacitação/sensibilização dos agricultores e nos temas de pesquisa a serem estudados. Neste evento, foram definidas quatro oficinas, três de intercâmbio e uma de coordenação e programação, assim como a aplicação de um questionário visando diagnosticar a situação das barragens subterrâneas no marco zero. Os resultados dos questionários juntamente com os das oficinas estão norteando as demandas de pesquisas de cada Estado.
Avaliação do potencial melífero e polinífero de Crotalaria juncea L. e Crotal...Alexandre Panerai
As leguminosas, pela fixação de nitrogênio no solo, são muito utilizadas como adubos verdes, em sistemas orgânicos e agroecológicos de produção.
A disponibilidade de recursos florais para polinizadores reforça o caráter da integração e multifuncionalidade dessas plantas em sistemas biodiversos de produção. Nesse trabalho estudou-se a biologia floral da C. juncea e C. espectabilis para avaliação de seu potencial melífero e polinífero.
A utilização de minhocário é ideal para pequenos produtores interessados em reciclar a matéria orgânica disponível na propriedade e utilizá-la como adubação.
O húmus de minhoca ou vermicomposto, nada mais é que a excreção das minhocas. Além de rico em nutrientes, ajuda a melhorar as características físicas do solo, como aeração e retenção de água.
A espécie mais recomendada para minhocário é a Vermelha da Califórnia (Eusenia fetida), pois além da rusticidade é eficaz na transformação de resíduos, tem alta taxa de reprodução e é propícia para vida em cativeiro.
A banana é um alimento energético, sendo composta basicamente de água e carboidratos, contém pouca proteína e gordura. É rica em sais minerais com sódio, magnésio, fósforo e, especialmente, potássio. Há predominância de vitamina C, contendo também A, B2, B6 e niacina, entre outras.
A erosão é um dos principais fatores causadores da degradação
e deterioração da qualidade ambiental, sendo esta acelerada pelo uso
e manejo inadequado do solo. Embora a situação atual já caracterize
uma situação preocupante, algumas medidas expressivas estão sendo
tomadas no sentido de recuperação de áreas degradadas como
veremos a seguir.
A recuperação* de voçorocas de grande porte, além de difícil é
muito caro, podendo até ser mais elevado que o próprio valor da
terra. Logo deve-se procurar alguma solução devido ao problema de
sedimentação das represas, barragens, rios e córregos.
Cartilha sobre arborizacao_urbana_porto_alegre 1999Alexandre Panerai
A importância das árvores na cidade. Rua Gonçalo de Carvalho - Arborizada com tipuanas .... Guamirim. |Ingá-feijão. Cerejeira. Guabiju. Chal-chal. Tarumápreta. Myrciaria cuspidata. Mirtácea. Gomidesia palustris. Mirtácea inga marginata. Leguminosa.
A arborização urbana traz diversos beneficios
tanto para os moradores quanto para o meio
ambiente. Essa integração dos meios urbano e
ambiental tendem a trazer melhores condições
de vida aos moradores, proporcionando bem
estar psicológico e conforto, além de garantir
melhorias climáticas para o meio urbano, como
sensação térmica mais agradavel, isto ocorre
devido a filtragem do ar que é feito pelas
plantas.
Os microrganismos eficientes são seres muito pequenos (fungos e bactérias) que vivem
naturalmente em solos férteis e em plantas.
Esses microrganismos podem ser utilizados na agricultura e na criação animal.
Os microrganismos eficientes são capturados em uma mata (preferencialmente virgem) e,
depois disso, ativados com melaço.
A prática cultural conhecida como desfolha do bananal consiste na eliminação de folhas que,por algum motivo, não estão mais sendo úteis à planta. Assim, devem ser eliminadas:
1) Folhas que não têm mais função para a planta.
2) Folhas totalmente amareladas ou secas.
3) Folhas que podem causar danos aos frutos, como deformações e/ou ferimentos.
4) Folhas inteiras ou em partes, que apresentam sintomas de mal-de-Sigatoka ou cordana.
5) Folhas que apresentam o pecíolo quebrado.
Em plantas de porte baixo, a eliminação dá-se com auxílio de uma faca, cortando-se as folhas na
base do pecíolo, bem junto ao pseudocaule, com o devido cuidado para não afetar as bainhas a
ele aderidas. Nas bananeiras de porte médio ou alto, repete-se a operação, utilizando-se foice
bifurcada ou penado, acoplado a uma haste, cuja altura possibilite a operação. O corte deve ser
sempre realizado de baixo para cima, evitando-se puxões para baixo, com conseqüente danos à
bainha foliar. As figuras 1 e 2, respectivamente, apresentam aspectos de um bananal sem uso
da desfolha, e com uso efetivo dessa prática de cultivo.
Boletim Amigos do Padre Caffarel nº 20 Janeiro 2017Alexandre Panerai
SUMÁRIO
– Editorial : Encontrar consiste em Procurar
José e Maria-Berta Moura Soares p. 4
– O colóquio 2017 sobre o Padre CAFFAREL p. 6
– A palavra do postulador da causa
Padre Angelo Paleri, OFMConv p. 7
– Rezar ao Padre Caffarel
Annina e Giampaolo Martinelli p. 9
– Arquivos do Padre CAFFAREL
Conferência no Brasil sobre a oração p. 13
– A Oração do Padre Caffarel p. 23
– Associação dos Amigos do padre Caffarel,
membros honorários p. 24
– Boletim de renovação da sua adesão p. 27
As cidades dependem fortemente do meio rural para atender às
suas necessidades de água, de alimento, de fibras e de outros
produtos essenciais à vida e ao bem-estar. O impacto ambiental das
cidades sobre o ambiente pode ser avaliado por uma medida chamada
de “pegada ecológica”. Essa pegada, ou biocapacidade, corresponde à
área de terra produtiva e de ecossistemas aquáticos necessários para
produzir os recursos utilizados e absorver os resíduos produzidos por
determinada população com padrão de vida específico, onde quer que
essa área esteja localizada (PNUMA, 2004). Em 1995, o ecologista
Herbert Girardet estimou que a pegada ecológica da cidade de Londres
era 125 vezes maior do que a área ocupada por ela. A estimativa do ano
2000 é de que a pegada ecológica dessa metrópole seja equivalente a
49 milhões de hectares, o que representa 42 vezes sua biocapacidade e
293 vezes sua área geográfica, o que grosseiramente equivale ao dobro
da área da Grã-Bretanha. Com a população de 7,4 milhões de pessoas,
esse cálculo representa 6,63 ha por habitante urbano. Com base na
capacidade da Terra de 2,18 ha por habitante, em média, pode-se
estimar que seriam necessários três planetas idênticos à Terra para
manter o atual estilo de vida dos londrinos (LSDC, 2008).
2. 2
Obra publicada pelo
Presidente:
Byron Costa de Queiroz
Diretores:
Ernane José Varela de Melo
Marcelo Pelágio da Costa Bomfim
Osmundo Rebouças
Raimundo Nonato Carneiro Sobrinho
Ambiente de Políticas de Desenvolvimento
Ambiente de Estímulo à Capacitação de Clientes
Impresso na gráfica do Banco do Nordeste
Homepage: http://www.banconordeste.gov.br
Cliente Consulta: 0800 78-3030
clienteconsulta@banconordeste.gov.br
3. 3
Sumário
Apresentação ............................................................................ 5
O que é Apicultura?................................................................... 7
O Caminho para tornar-se um Apicultor................................... 8
Como é que faz? - O 1º passo é a obtenção
de enxames. .............................................................................. 9
Como é que faz? - O 2º passo é a formação de apiários. .... 10
Como é que faz? - O 3º passo é a alimentação artificial
das abelhas para fortalecimento das colméias. .................... 11
Como é que faz? - O 4º passo é a multiplicação direta
de colméias. ............................................................................ 12
Como é que faz? - O 5º passo é a colheita do mel por
centrifugação........................................................................... 13
Como é que faz? - O 6º passo é a decantação do mel
por sete dias. ........................................................................... 14
Como é que faz? - O 7º passo é a armazenagem. ............... 15
Como é que faz? - O 8º passo é a produção de própolis. .... 16
Como é que faz? - O 9º passo é o beneficiamento e
comercialização. ..................................................................... 17
Onde colocar seu Apiário?...................................................... 18
Na Ponta do Lápis................................................................... 19
A apicultura é uma realidade.................................................. 20
Você sabia que........................................................................ 21
E agora? .................................................................................. 22
Para saber mais sobre Apicultura .......................................... 23
Anotações ................................................................................ 24
5. 5
Esta cartilha trata de como produzir mel. Quem cria abelha
para produzir mel é apicultor e a atividade chama-se APICULTU-
RA.
Nesta cartilha você vai conhecer um pouco sobre a API-
CULTURA, uma atividade especial que está crescendo muito no
Nordeste. Pequenos, médios e até grandes empresários estão
investindo nesta atividade porque pode trazer um bom retorno
econômico.
O objetivo desta cartilha é dar ao empreendedor a oportuni-
dade de obter informações para a realização da atividade.
A cartilha de APICULTURA faz parte de um conjunto de
cartilhas técnicas, editadas pelo Banco do Nordeste, que podem
ser utilizadas como instrumento de capacitação dos agentes pro-
dutivos.
Para obter mais informações sobre como financiar seu Pro-
jeto de APICULTURA, entre em contato com uma agência do Ban-
co do Nordeste ou com o Agente de Desenvolvimento de seu
município.
Bom Negócio!
Apresentação
7. 7
O que é Apicultura?
É a criação de abelhas para que elas possam, a partir do
néctar das flores, produzir mel e outros produtos. Chama-se api-
cultura porque o nome da abelha é Apis, então, foi criado o nome
APICULTURA - a atividade de criar abelhas. Estas abelhas são
boas produtoras de mel, além de geléia real, cera e própolis.
Se o mel for produzido em regiões onde não se utilizam
agrotóxicos e também nenhum produto químico no seu proces-
samento, ele pode ser considerado orgânico.
Vejamos algumas vantagens em ser apicultor:
O negócio propicia bom retorno econômico;
A atividade é viável, mesmo em regiões de clima seco;
A venda de outros produtos como cera, própolis, geléia
real, abelhas-rainha e enxames, além do mel, pode ser
um excelente negócio;
O mel tem grande mercado, tanto nacional como interna-
cional;
O mel é um excelente alimento para o ser humano, além
de ser utilizado para a fabricação de produtos de beleza;
As abelhas fazem a fecundação das flores das lavouras,
aumentando a produtividade dos seus frutos.
9. 9
O 1º passo é a obtenção de enxames.
Podem ser obtidos através de iscagem de colméias com
cera alveolada adicionando algum atrativo. O atrativo mais utiliza-
do é capim santo e erva cidreira, na forma de chá, pulverizado
entre os quadros. Uma outra forma é a captura de enxames pou-
sados em árvores ou pedras.
Podem-se ainda comprar enxames de bons fornecedores
que existam em localidades próximas à área em que você vai
instalar o seu apiário.
Como é que faz?
10. 10
O 2º passo é a formação de apiários.
As colméias iscadas ou capturadas, num conjunto de até
20 colméias formam um apiário. A distância entre as colméias,
(entre fundos), é de três a cinco metros e, nas laterais, de 0,50 a
1,00 m. As colméias devem ficar em cavaletes, a uma altura de
cerca de 0,50 m do solo. Nas colméias, os quadros que são colo-
cados no ninho são de madeira, enquanto nas melgueiras exis-
tem, hoje, quadros em plástico poliestireno, que têm apresenta-
dos bons resultados, com aumento da produtividade. Há, tam-
bém, telas excluidoras em plástico, que auxiliam o trabalho do
apicultor.
Como é que faz?
11. 11
O 3º passo é a alimentação artificial das abelhas
para fortalecimento das colméias.
Para isso é feito o fornecimento de “xarope” à base de água
e açúcar. Esse “xarope” é substituído a cada três dias e é forneci-
do durante 60 dias. Se a colméia está fortalecida pode-se fazer a
multiplicação: de uma colméia fortalecida fazem-se duas.
Como é que faz?
12. 12
O 4º passo é a multiplicação direta de colméias.
Este procedimento permite a formação de mais enxames
visando à ampliação do apiário. É importante o acompanhamen-
to por um técnico especializado no desenvolvimento inicial deste
processo.
Como é que faz?
13. 13
O 5º passo é a colheita do mel por centrifugação.
As melgueiras, com os quadros cheios devem ser trazidas
para a casa do mel, onde o apicultor, sobre uma mesa, faz a reti-
rada da cera protetora que veda os favos de mel, utilizando um
instrumento apropriado chamado garfo desoperculador. Em se-
guida os quadros são colocados na centrífuga, permitindo a saí-
da do mel dos favos e sua coleta em baldes inox.
Como é que faz?
14. 14
O 6º passo é a decantação do mel por sete dias.
Após a centrifugação, o mel é levado em baldes inox para
decantar por sete dias.
Como é que faz?
15. 15
O 7º passo é a armazenagem.
Após o tempo de decantação, o mel é envasado em baldes
plásticos novos, de 18 litros, apropriados para alimentos.
Como é que faz?
16. 16
O 8º passo é a produção de própolis.
Nas regiões onde existe vegetação que produz resina, como
cajueiro, mangueira etc, é possível se produzir própolis, numa base
de 0,8 kg/colméia em cada safra. A própolis é uma substância
que a abelha produz para vedação e limpeza da colméia. Para a
produção de própolis se coloca uma tela de plástico comum,
embaixo da tampa da colmeia. As abelhas vão preencher os fu-
ros da tela com própolis e, quando ela estiver cheia, o apicultor
vai levar a tela para o congelador para que o própolis endurecido
possa ser retirado.
Como é que faz?
17. 17
O 9º passo é o beneficiamento e comercialização.
Os produtores podem se organizar em grupos para fazer o
beneficiamento do mel e ter vantagens na comercialização.
Há várias formas para a comercialização do mel produzido.
Pode haver uma campanha de divulgação sobre os benefícios da
utilização do mel como produto de excelente valor para a alimen-
tação. O produto pode, então, ser colocado na merenda escolar,
no programa de
cesta básica dos
governos, incor-
porado ao cardá-
pio dos refeitórios
das grandes em-
presas e institui-
ções, ampliando
o seu consumo
pela população
em geral.
Outros pro-
dutos da ativida-
de também po-
dem ser comerci-
alizados como,
por exemplo, a
cera que é utiliza-
da na fabricação
de velas decora-
tivas.
Como é que faz?
18. 18
Você não precisa ser proprietário de área para ter um apiário,
basta ter um local onde possa colocar as colméias.
Para produzir mel orgânico é preciso que não se utilize
agrotóxico em nenhuma lavoura nos 3 km ao redor do apiário.
Vejam alguns cuidados para a escolha do local onde serão
colocadas as colméias:
É preciso haver uma fonte d’água ou um bebedouro a
pelo menos 300 m;
É bom evitar locais úmidos e com águas paradas;
É bom que as colméias fiquem na sombra e protegidas
do vento;
É recomendável manter uma distância de pelo menos
1000 m de moradias, locais de trabalho, estradas e locais
de criação de animais que fiquem presos, pois as abe-
lhas não gostam do seu mau cheiro;
É importante que o local seja mantido limpo e capinado
para facilitar o trabalho e evitar formigas.
Onde colocar seu Apiário?
19. 19
É importante lembrar que esses valores podem sofrer
alteração de acordo com as variações de mercado.
Para instalação do seu apiário e manter o negócio anual-
mente você vai gastar:
Na Ponta do Lápis
Investimento necessário para instalação
do apiário (compra de equipamentos,
ferramentas e construção de casa do mel
compartilhada com 15 apicultores)
Custeio anual do apiário
(“despesas”)
Total Geral
40 colméias 80 colméias
R$ 6.300,21
R$ 1.551,15
R$ 7.851,36
R$ 11.727,63
R$ 2.607,14
R$ 14.334,77
Uma colméia produz 50 kg de mel por ano, em duas colhei-
tas. Então, você poderá vender sua produção por:
Nº colméias
40
80
Kg de mel
2.000
4.000
Preço por kg do mel
R$ 1,82
R$ 1,82
Valor
R$ 3.640,00
R$ 7.280,00
Então, o resultado econômico-financeiro em cada ano, a
partir da estabilização do negócio, será de aproximadamente:
Venda do mel
Despesas do apiário
Resultado do negócio
40 colméias
(+) R$ 3.640,00
(-) R$ 1.551,15
(+) R$ 2.088,85
80 colméias
(+) R$ 7.280,00
(-) R$ 2.607,14
(+) R$ 4.672,86
Considerando os indicadores apontados acima, o empre-
endimento é um bom negócio, pois oferece uma taxa de retorno
do investimento compatível com a taxa média do mercado finan-
ceiro.
Além disso, com o resultado operacional do negócio, é pos-
sível pagar o financiamento, incluindo despesas financeiras e
amortização do principal, em até 8 anos, utilizando-se taxas ade-
quadas ao pequeno produtor.
20. 20
Em muitas regiões
já se utiliza a apicultura
como fonte de renda e
para produzir alimento
para a própria família.
Produtores de vários es-
tados da Região Nordes-
te podem servir de exem-
plo de como esta ativida-
de vem sendo desenvol-
vida.
“É bom, a gente já pegou mais ou menos uma base da
produção. Os outros da redondeza não têm essa renda e ajuda a
família. Além do mel dá prá trabalhar com outras coisas. E dá prá
descolar alguma coisinha
e pagar o investimen-
to”. - Apicultor de San-
ta Quitéria-CE.
“A venda tá boa,
sempre tem procura e
pode ser muito maior.
Além do mel, hoje, nós
temos muitos outros
produtos feitos com mel, como
vaporizador para garganta, um preparado para proteção dos lá-
bios etc. É importante o mel ter procedência, isto dá valor ao pro-
duto e o consumidor gosta”. Produtor/ Comerciante da Região
Metropolitana de Fortaleza-CE
A apicultura é uma realidade
21. 21
A geléia real, que é o alimento da abelha-rainha na col-
méia, é um excelente alimento para o homem e há quem
diga que é o segredo da longa vida?
A cera que forma os favos na colméia é usada para a
fabricação de velas e ceras para polimento?
A propólis, que na colméia é utilizada para limpeza e
vedação, tem propriedades curativas, pois é um antibió-
tico natural?
A melhor forma de tratar uma picada de abelha é tirar o
ferrão e passar suco de cebola para impedir a inflama-
ção e aliviar a dor?
A abelha consome 7 kg de mel para produzir 1 kg de
cera?
A utilização de colméias na polinização das lavouras au-
menta a produtividade?
Você sabia que...
22. 22
E agora?
Você viu que a APICULTURA é uma atividade interessante.
Mas antes de começar a produzir, você ainda tem que aprender
muita coisa. Por isso, depois que você decidir ser um apicultor é
importante se CAPACITAR.
Existem várias empresas e técnicos em todo o Nordeste que
podem apoiá-lo na capacitação e na implantação da atividade.
Entre em contato com uma de nossas agências ou com a
central de atendimento CLIENTE CONSULTA, e obtenha mais in-
formações. Veja na contra capa os telefones de contato com esta
central de atendimento do Banco do Nordeste.
23. 23
Para saber mais sobre Apicultura
Criação de Abelhas - Programa Nacional de Apicultura
– Moçambique
PAIXÃO, Vasco C. O Mel, Produção, Tecnologia e
Comercialização; Coleção Técnica Agrária, (Lisboa – Portugal)
NUNES, José F.R. Curso Intensivo de Apicultura, S.P.
(Lisboa – Portugal)
EMATER, Crie Abelhas: É Fácil e Dá Lucros – (Paraná/
Acarpa/Brasil))
Criação de Abelhas. Tecnologia Apropriada ao Peque-
no Produtor Rural, Campina Grande, 1987