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Candomblé
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Candomblé é
uma religião derivada
do animismo
africano1 onde se cultuam
os orixás, voduns ou nkisis
, dependendo
da nação.2Sendo de
origem totêmica e familiar,
é uma das religiões de
matriz africana mais
praticadas, tendo mais de
três milhões de seguidores
em todo o mundo,
principalmente
no Brasil.2 Também é
possível encontrar o
chamado povo do
santo em outros países
como Uruguai, Argentina3 ,
Venezuela, Colômbia, Pan
amá, México, Alemanha4 ,
Itália, Portugal e Espanha5
6 .
Cada nação africana tem,
como base, o culto a um
único orixá. A junção dos
cultos é um fenômeno
brasileiro em decorrência
daimportação de
escravos onde, agrupados
nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no
caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres.
A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada
de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente
com seus orixás/nkisis/voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que
tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras
brasileiras,foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em
uma casa só para a sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.7
Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo "A Iconologia Africana no Brasil", na
Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho-
Setembro 1999, p. 37, que o "surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia
das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se
incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII". O autor considera
difícil para "qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente
relacionados à prática permitida, ou sub-reptícia, de rituais africanos". O documento mais
remoto, segundo ele, seria de autoria de dom Frei Antônio de Guadalupe, bispo visitador
de Minas Gerais em 1726, divulgado nos "Mandamentos ou Capítulos da visita".
Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, inicialmente nas
senzalas, quilombos e terreiros, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por
alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu
consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores
Candomblé
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Templos afro-brasileiros Babaçuê | Batuque |Cabula Candomblé | Culto de
Ifá Culto aos Egungun | Quimbanda Macumba | OmolokoTambor-de-
Mina | Terecô | Umbanda Xambá |Xangô do Nordeste Sincretismo | Confraria
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de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes,
aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o
candomblé como sua religião.8 Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados
na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos
Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de
Candomblé de Salvador.
Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e
muitas pessoas de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas
organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé,
regularmente ou ocasionalmente.9 Orixás do candomblé, os rituais, e as festas são agora
uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro.
O candomblé não deve ser confundido com umbanda, macumba, e/ou omoloko, e
outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro-
americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o vodou haitiano,
a santería cubana, e o obeah, em Trinidade e Tobago, os shangos (similar
ao tchamba10 11 africano, xambá e aoxangô do nordeste do Brasil) o ourisha, de
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virtualmente desconhecidos no Brasil.

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Candomblé

  • 1. Candomblé Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Candomblé é uma religião derivada do animismo africano1 onde se cultuam os orixás, voduns ou nkisis , dependendo da nação.2Sendo de origem totêmica e familiar, é uma das religiões de matriz africana mais praticadas, tendo mais de três milhões de seguidores em todo o mundo, principalmente no Brasil.2 Também é possível encontrar o chamado povo do santo em outros países como Uruguai, Argentina3 , Venezuela, Colômbia, Pan amá, México, Alemanha4 , Itália, Portugal e Espanha5 6 . Cada nação africana tem, como base, o culto a um único orixá. A junção dos cultos é um fenômeno brasileiro em decorrência daimportação de escravos onde, agrupados nas senzalas nomeavam um zelador de santo também conhecido como babalorixá no caso dos homens e iyalorixá no caso das mulheres. A religião tem, por base, a anima (alma) da Natureza, sendo, portanto, chamada de anímica. Os sacerdotes africanos que vieram para o Brasil como escravos, juntamente com seus orixás/nkisis/voduns, sua cultura, e seus idiomas, entre 1549 e 1888, é que tentaram de uma forma ou de outra continuar praticando suas religiões em terras brasileiras,foram os africanos que implantaram suas religiões no Brasil, juntando várias em uma casa só para a sobrevivência das mesmas. Portanto, não é invenção de brasileiros.7 Diz Clarival do Prado Valladares em seu artigo "A Iconologia Africana no Brasil", na Revista Brasileira de Cultura (MEC e Conselho Federal de Cultura), ano I, Julho- Setembro 1999, p. 37, que o "surgimento dos candomblés com posse de terra na periferia das cidades e com agremiação de crentes e prática de calendário verifica-se incidentalmente em documentos e crônicas a partir do século XVIII". O autor considera difícil para "qualquer historiador descobrir documentos do período anterior diretamente relacionados à prática permitida, ou sub-reptícia, de rituais africanos". O documento mais remoto, segundo ele, seria de autoria de dom Frei Antônio de Guadalupe, bispo visitador de Minas Gerais em 1726, divulgado nos "Mandamentos ou Capítulos da visita". Embora confinado originalmente à população de negros escravizados, inicialmente nas senzalas, quilombos e terreiros, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores Candomblé Ilê Axé Iyá Nassô Oká - Terreiro da Casa Branca - a casa de candomblé mais antiga de Salvador, na Bahia Religiões afro-brasileiras Princípios Básicos Deus queto | Olorum | OrixásJeje | Mawu | Vodun Banto | Nzambi | Nkisi Templos afro-brasileiros Babaçuê | Batuque |Cabula Candomblé | Culto de Ifá Culto aos Egungun | Quimbanda Macumba | OmolokoTambor-de- Mina | Terecô | Umbanda Xambá |Xangô do Nordeste Sincretismo | Confraria Literatura afro-brasileira TerminologiaSacerdotes Hierarquia Religiões semelhantes Religiões Africanassantería Palo Arará Lukumí Regla de Ocha AbakuáObeah
  • 2. de várias classes sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião.8 Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA, (Universidade Federal da Bahia) Mapeamento dos Terreiros de Candomblé de Salvador. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas como mutuamente exclusivas, e muitas pessoas de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente.9 Orixás do candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclore brasileiro. O candomblé não deve ser confundido com umbanda, macumba, e/ou omoloko, e outras religiões afro-brasileiras com similar origem; e com religiões afro- americanas similares em outros países do Novo Mundo, como o vodou haitiano, a santería cubana, e o obeah, em Trinidade e Tobago, os shangos (similar ao tchamba10 11 africano, xambá e aoxangô do nordeste do Brasil) o ourisha, de origem iorubá, os quais foram desenvolvidas independentemente do candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil.