Este documento resume a situação da saúde da mulher no Brasil, destacando que: 1) Há diferenças regionais no perfil epidemiológico devido às condições socioeconômicas; 2) A violência doméstica e sexual afeta principalmente a população feminina, enquanto a violência afeta mais os homens; 3) As principais causas de morte da mulher são doenças cardiovasculares e cânceres, especialmente de mama e colo do útero.
Os profissionais da Atenção Primária em Saúde devem ter olhar cuidadoso e atento para a saúde mental de crianças, numa perspectiva ampliada sobre cuidado às famílias, considerando os determinantes sociais do processo saúde-doença.
Material de 22 de novembro de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Os profissionais da Atenção Primária em Saúde devem ter olhar cuidadoso e atento para a saúde mental de crianças, numa perspectiva ampliada sobre cuidado às famílias, considerando os determinantes sociais do processo saúde-doença.
Material de 22 de novembro de 2021
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Eixo: Atenção à Criança
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Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
0762-L - PROSAD - Programa saúde do adolescente - Bases programáticasbibliotecasaude
A importância da saúde reprodutiva de adolescentes passou a ser cada vez mais reconhecida, particularmente em países em desenvolvimento, onde vivem quatro em cada cinco jovens de todo o mundo e onde mais da metade da população tem menos de 25
anos.
O objetivo deste documento é recuperar um pouco da história da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde. Para a elaboração deste documento,
foram ouvidas pessoas que fizeram parte dessa história, como gestores de políticas públicas voltadas para a infância no Brasil. Também foram consultadas publicações oficiais, artigos e legislação que auxiliaram na tarefa de descrever a evolução da gestão de saúde da criança no País.
As dificuldades em encontrar documentação oficial sobre as políticas públicas de atenção à saúde da criança desenvolvidas na primeira metade do século XX fi zeram com que esta pesquisa se restringisse mais detalhadamente à segunda metade do século passado, principalmente a
partir da década de 1970, com o relato dos entrevistados.
Esperamos que esta publicação sirva de subsídio para refl exão sobre a evolução da gestão de
saúde da criança no nível Federal, desde a criação do Departamento Nacional da Criança, na década de 1940 do século XX, até o final da primeira década do século XXI.
Como contribuição à 1ª Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz apresenta material sobre Mortalidade Materna, com o objetivo de expor suas causas e indicar ações necessárias para a sua redução.
A ocorrência de um óbito materno deve causar indignação nos profissionais de saúde e na sociedade. Todo óbito materno deve ser investigado pelos profissionais de maternidades, de unidades básicas e analisados pelos Comitês Municipais e Estaduais de Prevenção da Mortalidade Materna.
Material de 28 de maio de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
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Aleitamento materno - Aula ministrada pela Dr. Devani Ferreira Pires para os membros da Liga de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - LAPED - UFRN - (Natal - Brasil)
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
0762-L - PROSAD - Programa saúde do adolescente - Bases programáticasbibliotecasaude
A importância da saúde reprodutiva de adolescentes passou a ser cada vez mais reconhecida, particularmente em países em desenvolvimento, onde vivem quatro em cada cinco jovens de todo o mundo e onde mais da metade da população tem menos de 25
anos.
O objetivo deste documento é recuperar um pouco da história da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde. Para a elaboração deste documento,
foram ouvidas pessoas que fizeram parte dessa história, como gestores de políticas públicas voltadas para a infância no Brasil. Também foram consultadas publicações oficiais, artigos e legislação que auxiliaram na tarefa de descrever a evolução da gestão de saúde da criança no País.
As dificuldades em encontrar documentação oficial sobre as políticas públicas de atenção à saúde da criança desenvolvidas na primeira metade do século XX fi zeram com que esta pesquisa se restringisse mais detalhadamente à segunda metade do século passado, principalmente a
partir da década de 1970, com o relato dos entrevistados.
Esperamos que esta publicação sirva de subsídio para refl exão sobre a evolução da gestão de
saúde da criança no nível Federal, desde a criação do Departamento Nacional da Criança, na década de 1940 do século XX, até o final da primeira década do século XXI.
Como contribuição à 1ª Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres o Portal de Boas Práticas do IFF/Fiocruz apresenta material sobre Mortalidade Materna, com o objetivo de expor suas causas e indicar ações necessárias para a sua redução.
A ocorrência de um óbito materno deve causar indignação nos profissionais de saúde e na sociedade. Todo óbito materno deve ser investigado pelos profissionais de maternidades, de unidades básicas e analisados pelos Comitês Municipais e Estaduais de Prevenção da Mortalidade Materna.
Material de 28 de maio de 2018
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Eixo: Atenção às Mulheres
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A Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras lançou o manifesto 'Um chamado à ação contra a morte materna por COVID-19 no Brasil', que denuncia a falta de proteção social às mulheres brasileiras durante a pandemia da Covid-19.
O grupo também pede "renda mínima aceitável, justa e adequada para as gestantes que não têm trabalho formal, permitindo que possam ficar em casa".
...
O texto nota que a situação é ainda mais grave em relação às mães brasileiras: "Pudemos observar durante todo o ano de 2020 um expressivo aumento do número de mortes maternas provocadas por COVID-19 no Brasil. Desde abril do ano passado pesquisadoras brasileiras têm advertido e publicado estudos demonstrando a seriedade do problema. O número crescente de mortes durante a gravidez ou no puerpério levou o Brasil a uma posição tal em que oito de cada 10 mortes maternas relatadas no mundo ocorriam em nosso país".
...
A Rede encerra o manifesto com 11 demandas, entre elas a "inclusão imediata das gestantes no grupo prioritário de vacinas (TODAS as gestantes e não somente aquelas com comorbidades) e vacinação célere da população" e "renda mínima aceitável, justa e adequada para as gestantes que não têm trabalho formal, permitindo que possam ficar em casa".
Parabéns!
Todo o nosso apoio!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Apresentação do Relatorio Nacional de Acompanhamento dos ODM: um recorte da região sul do país. A mostra foi realizada no Encontro Anual dos Objetivos do Milênio, uma realização do Movimento Nós Podemos SC.
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSNuel Ima
A saúde do homen vem sendo estudada desde 1970 nos Estados Unidos. Os homens
sempre estavam em desvantagem em relação as mulheres quando o assunto é saúde tendo
sempre uma maior taxa de morbimortalidade. Com este estudo pretende-se apresentar uma
proposta para criação de um programa nacional de saúde integrada ao homem em Cabo
Verde e os desafios inerentes a sua implementação. Trata-se de um estudo de revisão da
literatura, também baseada nas evidencias empíricas para elebarar uma proposta de
progrma de atenção integrada a saúde do homem e os desafios para sua implementação.
Pode-se concluir com esta pesquisa, que o estado de saúde de um país não melhoras com
políticas e programas para alguns grupos específicos mas sim envolver todos os os grupos
que contitui a sociedade. Dar uma atenção especial aos homens contribui para fazer os
homens acordar e perceber das desvantagem, se comparado com a mulher, tentar vencer os
preconceitos e esteriótipos sociais e afirmarem como um ser que precisa e necessita de
cuidados.
O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Como o Efeito Copacabana - o envelhecimento populacional da população brasileira, representará um imenso desafio e uma imensa oportunidade para os empreendedores de saúde no Brasil !
Breve diagnóstico da situação da saúde da mulher no brasil
1. Breve diagnósticoda Situação da SaúdedaMulher no Brasil
Considerando a heterogeneidade que caracteriza o País, seja emrelação às
condições socioeconômicas e culturais, seja em relação aoacesso às ações e
serviços de saúde, compreende-se que o perfil epidemiológicoda população
feminina apresente diferenças importantes deuma região a outra do País. Essas
diferenças não serão abordadas emprofundidade neste documento, porém salienta-
se que, no processo deimplantação e implementação da Política Nacional para
Atenção Integralà Saúde da Mulher, elas devem ser consideradas,
possibilitandouma atuação mais próxima da realidade local e portanto com
melhoresresultados.
As estatísticas sobre mortalidade são bastante utilizadas para a análisedas
condições de saúde das populações. É importante consideraro fato de que
determinados problemas afetam de maneira distinta homense mulheres. Isso se
apresenta de maneira marcante no caso daviolência. Enquanto a mortalidade por
violência afeta os homens emgrandes proporções, a morbidade, especialmente
provocada pela violênciadoméstica e sexual, atinge prioritariamente a população
feminina.
Também no caso dos problemas de saúde associados ao exercícioda sexualidade,
as mulheres estão particularmente afetadas e, pela particularidadebiológica, têm
como complicação a transmissão verticalde doenças como a sífilis e o vírus HIV, a
mortalidade materna e os problemas de morbidade ainda pouco estudados.
No Brasil, as principais causas de morte da população feminina são as doenças
cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdioe o acidente vascular
cerebral; as neoplasias, principalmente ocâncer de mama, de pulmão e o de colo do
útero; as doenças do aparelhorespiratório, marcadamente as pneumonias (que
podem estar encobrindo casos de aids não diagnosticados); doenças
endócrinas,nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes; e as
causasexternas (BRASIL, 2000).
Segundo Laurenti (2002), em pesquisa realizada nas capitais brasileirase no Distrito
Federal, analisando óbitos em mulheres de 10 a49 anos (ou seja, mulheres em
idade fértil), as dez primeiras causasde morte encontradas foram as seguintes, em
ordem decrescente: acidente vascular cerebral, aids, homicídios, câncer de mama,
2. acidente de transporte, neoplasia de órgãos digestivos, doença hipertensiva,
doençaisquêmica do coração, diabetes e câncer de colo do útero.
A mortalidade associada ao ciclo gravídico-puerperal e ao abortonão aparece entre
as dez primeiras causas de óbito nessa faixa etária.
No entanto, a gravidade do problema é evidenciada quando se chamaatenção para
o fato de que a gravidez é um evento relacionado à vivênciada sexualidade, portanto
não é doença, e que, em 92% dos casos, asmortes maternas são evitáveis.
Mortalidade Materna
A mortalidade materna é um bom indicador para avaliar as condiçõesde saúde de
uma população. A partir de análises das condiçõesem que e como morrem as
mulheres, pode-se avaliar o grau de desenvolvimentode uma determinada
sociedade. Razões de Mortalidade Materna (RMM) elevadas são indicativas de
precárias condições socioeconômicas,baixo grau de informação e escolaridade,
dinâmicasfamiliares em que a violência está presente e, sobretudo, dificuldadesde
acesso a serviços de saúde de boa qualidade.
Estudo realizado pela OMS estimou que, em 1990, aproximadamente585.000
mulheres em todo o mundo morreram vítimas de complicaçõesligadas ao ciclo
gravídico-puerperal. Apenas 5% delas viviamem países desenvolvidos (COELHO,
2003).
Nas capitais brasileiras, para o ano de 2001, a RMM corrigida2
foide 74,5 óbitos
maternos por 100 mil nascidos vivos. As principais causasda mortalidade materna
são a hipertensão arterial, as hemorragias,a infecção puerperal e o aborto, todas
evitáveis (BRASIL, 2003).
No Brasil, a RMM, no período de 1980 a 1986, apresentou umatendência de queda,
provavelmente relacionada à expansão da redepública de saúde e ao aumento da
cobertura das ações obstétricas ede planejamento familiar. De 1987 a 1996, a RMM
manteve-se estável.
Em 1996, houve a inclusão na Declaração de Óbito (DO) de uma varianteque
permite identificar as mulheres grávidas por ocasião do óbitoe até um ano após o
parto (morte materna tardia). Nesse período, oMS investiu na implantação de
Comitês Estaduais de Morte Materna.
3. Em 1997 e 1998, aumentou a razão de mortalidade materna, principalmente,devido
a causas obstétricas indiretas, óbitos de difícil registro,sugerindo uma melhoria
desse registro (BRASIL, 2003).
A queda da mortalidade materna de 1999 a 2001 pode estar associadaa uma
melhoria na qualidade da atenção obstétrica e ao planejamentofamiliar. Nesse
período, a mortalidade materna foi consideradauma prioridade do governo federal e
vários processos estaduais e municipaisforam deflagrados para reduzi-la. A partir do
ano de 1998,diminuíram os óbitos em internações obstétricas no SUS, passandode
34,8 óbitos por 100.000 internações em 1997, para 28,6 óbitos por100.000
internações em 2001. Nesse período, também caiu o númerode mulheres que
morreram no parto em relação ao número de partosrealizados, passando de 32,48
para 24 óbitos em 100.000 partos em2001 (BRASIL, 2003).
Considerando que 70% das mulheres são usuárias do SUS e quecerca de 65% dos
óbitos maternos ocorrem no momento do parto, éprovável que, apesar do
subregistro e da subinformação, a queda narazão de mortalidade materna calculada
com base nos dados do Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) e do Sistema
de InformaçãoSobre Nascidos Vivos (SINASC), observada a partir de 1999, seja
real.
Ainda assim, os números atestam que a situação atual está aquém doaceitável,
pois, em países desenvolvidos, a RMM filhos por mulher oscilade 6 a 20 óbitos por
100 mil nascidos vivos (BRASIL, 2003).
2
Por diversas razões, o Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) não capta todos os
óbitosmaternos. Por isso, aplica-se um fator de correção buscando-se maior aproximação da
realidade.Na pesquisa realizada por Laurenti (2001), esse fator foi estimado em 1,4. Segundo o
pesquisador,esse fator de correção foi menor do que se esperava, o que indica uma melhoria da
informação
oficial.28 29