2. OBJETIVO
• Definir conceitos, ações e responsabilidades para o travamento de
fontes de energia, assegurando que na realização de trabalhos com
máquinas, equipamentos e instalações, estes estejam totalmente
desenergizados, salvaguardando pessoas da liberação inesperada de
energia.
3. Entre 1982 e 1997, dos 1.281 acidentes fatais investigados pela NIOSH,
152 envolveram falhas no controle das energias, distribuídos da seguinte
forma:
INTRODUÇÃO
FALHA QUANTIDADE PERCENTUAL
DESENERGIZAÇÃO, ISOLAMENTO OU DISSIPAÇÃO DE
ENERGIAS INCORRETOS
124 81,6
BLOQUEIO E SINALIZAÇAO INCORRETOS 17 11,2
FALHA EM VERIFICAR SE O EQUIPAMENTO FOI
DESENERGIZADO
11 7,2
TOTAL 152 100
4. PRINCIPAIS FALHAS
• Falha ao deter o
equipamento;
• Falha ao desconectar o
equipamento de sua fonte de
energia;
• Falha ao dissipar a energia
residual armazenada;
• Erro ao se restabelecer
acidentalmente o
equipamento.
• A – desernegização, isolamento ou
dissipação de energia incorretos;
• B – bloqueio e sinalizações
incorretos;
• C – falha ao verificar se o
equipamento foi desenergizados.
5. Criada nos Estados Unidos em 1990.
Objetivo
Evitar a ocorrência de aproximadamente 100 mortes e 60.000 lesões
anuais decorrentes de acidentes em serviços e manutenção de máquinas
e equipamentos envolvendo as chamadas “Energias Perigosas”.
OSHA 1910.147 ( CONTROLE DE ENERGIAS PERIGOSAS
6. Energia: Qualquer fonte de alimentação de máquinas, equipamentos ou
sistemas. As mais usuais são: elétrica, pneumática, mecânica e térmica;
O QUE É ENERGIA?
7. PORQUE BLOQUEIO ELETROMECÂNICO?
Controlamos a energia elétrica porque é à partir dela que se aciona os
comandos dos dispositivos que poderiam utilizar energia mecânica, tais
como: implementos, roldanas, turbinas, polias, hélices, correias, etc.
evitando assim o risco para as pessoas.
8. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
Todo bloqueio deve ser precedido de análise de risco e planejamento
para liberação, assim como uso de dispositivos necessários.
9. Deve ser elaborada uma “matriz de isolamento”, onde constem os
dispositivos de bloqueio e os equipamentos onde devem ser utilizados.
SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
10. Toda energia perigosa deve ser e permanecer isolada durante a
execução do serviço.
SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
11. Antes dos serviços, toda energia residual presente nos sistemas deve ser
dissipada ou eliminada.
Tipos de Energia Residual: eletricidade estática, pressão armazenada,
tanques contaminados.
SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
12. O responsável pelo isolamento deve utilizar os dispositivos de bloqueio
indicados conforme a “matriz de isolamento”.
SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
13. O responsável pelo isolamento deve usar cadeados de isolamento para
isolar as energias identificadas.
SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
14. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
As chaves dos cadeados de isolamento devem ser trancadas dentro do
cofre de segurança pelo responsável pelo isolamento.
15. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
Cada cofre de segurança corresponde a uma “Matriz de Isolamento”
específica para um equipamento ou área delimitada fisicamente.
16. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
O cofre de segurança deve ser fixado no local de trabalho.
17. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
Todo cofre de segurança deve possuir um cartão de isolamento preso por
lacre, indicando o responsável pelo isolamento e o motivo do serviço.
22. VÁLVULAS
Utilize um braço para
bloquear válvulas
Esféricas.
Utilize dois braços
para bloquear válvulas
esféricas, permitindo
determinada quantidade de fluxo.
28. BLOQUEIOS A CABO
Bloqueie válvulas gaveta
(registro) de grande porte.
Bloqueie diversas válvulas gaveta de
uma vez, com um único dispositivo.
29. BLOQUEIOS A CABO - ORIGINAL
Ideal para bloquear válvulas gaveta
(registro) de grande porte
30. MULTIBLOQUEADOR E CAIXA DE TRAVAMENTO
CAIXA DE TRAVAMENTO
Em grupo tipo cofre. Após travar-se o
equipamento com um único cadeado, a
chave é depositada no interior da Caixa.
Suporta até 13 cadeados de cada
membro da equipe.
MULTIBLOQUEADOR
Mecanismo que permite o uso de
vários cadeados de segurança
individuais em um mesmo ponto da
caixa de travamento ou equipamento.
31. MULTIBLOQUEADOR COM CABO
• Bloqueio de uma ou diversas
válvulas, equipamentos e
painéis;
• Uso individualmente ou como
bloqueio de grupo;
• Acomoda até 6 cadeados.
33. CADEADOS E ACESSÓRIOS
• Etiquetas para Cadeados;
• Fácil maneira de identificar grupos de
empregados ou departamentos;
• Nas cores Vermelho, Verde, Azul,
Amarelo e Branco.
34. CADEADOS
Mecanismos utilizados somente para o bloqueio das fontes de energia,
com chave e segredo únicos, ambos identificados. É obrigatório o uso da
etiqueta de identificação personalizada em conjunto com o cadeado.
37. CARACTERÍSTICAS DE PERFORMANCE DOS
CADEADOS
CARACTERÍSTICAS DE PERFORMANCE DOS CADEADOS
Cadeados de
Plástico
Cadeado de
Latão
Cadeado de
Alumínio
Cadeado
deAço
Compacto, leve
Corpo não condutivo
Melhor resistência a corrosão
Melhor resistência a faísca
Melhor resistência a violação
Melhor resistência a impacto
38. CARTÃO IDENTIFICADOR (TAGOUT)
Cartão pessoal a ser utilizado no bloqueio junto ao cadeado, que identifica
o executor do bloqueio:
• Permite o controle de isolação de energia através da identificação do
responsável, indicando que o equipamento está em manutenção até que
a mesma seja removida;
• Atenção: O cartão é um complemento informativo obrigatório do
bloqueio e não poderá ser utilizado isoladamente.
40. IDENTIFICAÇÃO
Sinalização que indica que o equipamento não pode ser utilizado sem
indicação de responsável para a liberação.
• Ação indicativa de sinalizar fisicamente um equipamento que estará ou
está em manutenção.
• Será utilizado uma etiqueta específica,
com indicação de responsável
pela manutenção de equipamento com
intuito de informar pessoas para impedir
operação.
41. ENFOQUE
Isolamento de Energia (mecânica, hidráulica e pneumática)
Ao fazermos o bloqueio eletromecânico, procuramos isolar estas potenciais
“energias”.
Deve ser estabelecido um procedimento de Segurança que determina o
isolamento dessa energia com uso de travas físicas, identificação e
treinamento.
45. BLOQUEIOS PARA PLUGUES
• Maneira eficaz de bloquear, com segurança, tomadas elétricas;
• Ideal para situações onde a tomada não esteja sob controle exclusivo da
pessoa que está efetuando o reparo ou a manutenção. Se o pessoal da
manutenção deixar temporariamente a área, o dispositivo impede que a
outra pessoa coloque-o de volta na tomada.
60. PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO
• Antes de iniciar a tarefa, observe o procedimento de trabalho e/ou
realize análise de risco efetuando as intervenções iniciais
necessárias:
• Verifique o tipo de bloqueio necessário (mecânico, pneumático,
elétrico, entre outros;
61. PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO
• Realize despressurizações do sistema a ser trabalhado;
• Realize o bloqueio no ponto de instalação necessário.
62. PROCEDIMENTO DE BLOQUEIO
• O bloqueio deve ser realizado por todos os funcionários envolvidos
na operação.
• Nos equipamentos em que os pontos (chaves de acionamento)
existem três estágios de energia (nula, apenas energizado e
possibilidade de funcionamento), poderá ser utilizado o ponto
energizado;
64. OBSERVAÇÕES PARA BLOQUEIO
Não confunda o bloqueio por trava com utilização de travas de segurança.
• Observe que o bloqueio por trava é feito
com cadeado ao qual tentamos evitar
partidas acidentais;
• Nos equipamentos e máquinas, existem
diversas travas de segurança de pontos
móveis que devem ser utilizadas
independentemente de haver o bloqueio
por trava.
65. REALIZAÇÃO DE TESTE COM MÁQUINA LIGADA
Necessidade de teste em equipamento para verificação de funcionalidade.
Nos momentos em que sejam
necessários testes, o bloqueio deverá
ser retirado com as restrições:
• Previsão do teste em análise de
risco;
• Paralisação de todas atividades não
ligadas ao teste;
• Utilização do estágio energizado
onde houver chaves de
acionamento.
67. PROCEDIMENTO DE DESBLOQUEIO
A ação só poderá ser tomada na medida que todos os executantes
concluírem suas atividades.
• Deve-se conferir se todas pessoas
envolvidas realizaram suas atividades;
• Conferir se todas as travas de proteções
foram retiradas (quando necessário);
• Conferir se não há pessoas expostas a
risco na área;
• Ligar o equipamento.
68. TRANSFERÊNCIA DE BLOQUEIO
Procedimento de bloqueio em horários extraordinários e troca de
turno:
• Nos casos de troca de turno, deverá haver troca de cadeados
observando-se a transferência de informações para os novos
executantes (realizar nova análise de risco);
• Manter bloqueio para continuação no próximo dia de trabalho;
• Repassar informações para supervisão responsável para assumir novo
bloqueio.
69. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
No caso de troca de turno o responsável pelo isolamento deverá fazer a
transferência de responsabilidade para um responsável do próximo turno.
70. SISTEMA DE BLOQUEIO DE ENERGIAS PERIGOSAS
Transferência de Responsabilidade:
O responsável pelo isolamento ao concluir sua jornada de trabalho,
transfere a responsabilidade pelas chaves, bem como todas as atividades
pertinentes ao seu substituto correspondente, documentando este ato
através de relatório.
71. DISPOSIÇÕES GERAIS
• Somente o próprio empregado poderá efetuar o bloqueio e/ou
desbloqueio;
• Se houver esquecimento de desbloqueio somente o executor do
bloqueio poderá liberar a retirada do mesmo;
• Não será permitido o uso de um cadeado e vários cartões de bloqueio;
• Troca de Cadeado: é proibida a troca de cadeado entre os
colaboradores tanto para bloqueio quanto desbloqueio de energia;
72. DISPOSIÇÕES GERAIS
• Todo empregado que fizer utilização de bloqueio deverá receber
treinamento;
• Quaisquer irregularidades observadas sobre a utilização incorreta do
bloqueio de equipamentos será tratado como quase-acidente, inclusive
com investigação do mesmo.
73. DISPOSIÇÕES GERAIS
Violação Autorizada de Isolamento:
• Quando houver perda de chave;
• Quando não for identificado o Empregado Autorizado / Envolvido que
efetuou o Isolamento;
• Então, sob autorização formal do Gerente Geral, ou Indicado por ele, o
Isolamento será violado.