Mata Atlântica - Domínio dos Mares de Morros Florestados
1. MATA ATLÂNTICA
Domínio dos Mares de Morros Florestados
Localização:
originalmente
recobria
toda
a
região
montanhosa (Serra do
Mar) e as áreas de
relevo ondulado (morros
e colinas mamelonares)
da costa leste brasileira,
do Rio Grande do Norte
ao Rio Grande do Sul.
Hoje resta apenas cerca
de 7% deste bioma,
considerado um dos mais
ricos em biodiversidade
do
planeta.
Sua
ocorrência original está
ligada especialmente a
dois fatores abióticos: o
relevo e o clima.
2. Relevo: as serras, picos,
morros e colinas, em grande
parte sobre rochas cristalinas
e
metamórficas
(granito,
gnaisse e outras), atuam como
barreira
para
os
ventos
marítimos
carregados
de
umidade.
3. Clima: Como está espalhada por todo litoral brasileiro, a Mata Atlântica está submetida
a climas diferentes, de acordo com cada região. Sendo assim existem pedaços da mata
marcadas pelo clima subtropical úmido no sul; outros marcados pelo clima tropical e
outros ainda que ocorrem muito próximas à caatinga semiárida nordestina. Em geral o
clima e classificado como Tropical úmido ou litorâneo, Af e Cf, sem estação seca, com
pluviosidade entre 2000 e 4000mm anuais e temperaturas que variam em função da
latitude e altitude. Chuvas orográficas e frontais.
4. TIPOS FITOFISIONÔMICOS
Mata de vertente: em geral ocupa as encostas das serras entre 200 e
1500m. É a mais típica “Mata Atlântica”, de porte alto (30m), densa e
sombria, grande variedade de espécies, sempre verde, troncos
relativamente
delgados,
com
grande
ocorrência
de
cipós,
samambaias e epífitas. Solo recoberto por serrapilheira que pouco a
pouco se decompõe formando uma camada superficial de solo, rica
em matéria orgânica.
5.
6. Mata
serrana
ou
de
montanha: encontra-se, em
geral, entre 1500 e 2000m,
no nível de formação das
nuvens formadas pelo vapor
d’água trazido pelos ventos
marítimos. É a vegetação que
convive com um alto grau de
umidade no ar, na forma de
constantes
neblinas
e
nevoeiros.
7. Mata ripária ou higrófila (também chamada da mata galeria ou ciliar,
quando ladeiam os cursos d’água): sempre verde, ocupa as colinas mais
baixas e planícies costeiras, especialmente os fundos dos de vale. Este
nome é decorrente do lato de que estão sujeitas a inundações
temporárias.
10. SOLO
A Mata Atlântica localiza-se sobre uma imensa cadeia de montanhas, ao longo da costa
brasileira, na qual o substrato dominante compreende rochas cristalinas. As montanhas
mais antigas estendem-se em áreas da Serra do mar e foram formadas por atividades
tectônicas no Período Ordoviciano da Era Paleozóica. Morros arredondados são formados
por grandes blocos, normalmente, de rochas graníticas (magmáticas). Rochas calcárias,
vulneráveis à dissolução química, formam cavernas e as formadas por quartzitos
sobressaem-se na paisagem, como é o caso do Morro do Jaraguá, em São Paulo.
O solo, em geral, é bastante raso, com pH ácido, pouco ventilado, sempre úmido e
extremamente pobre, recebendo pouca luz, devido à absorção dos raios solares pelo
estrato arbóreo. A umidade e a presença de matéria orgânica (serrapilheira) tornam o solo
favorável à ação de microorganismos decompositores (fungos e bactérias) que possibilitam
o aproveitamento dos nutrientes e sais minerais pelos vegetais
11. Fauna
Mico-Leão-Dourado , onça-pintada, bicho-preguiça,
capivara. Estes são alguns dos mais conhecidos animais
que vivem na Mata Atlântica. Mas a fauna do domínio
onde estão as principais cidades brasileiras é bem mais
abrangente do que nossa memória pode conceber. São,
por exemplo, 261 espécies conhecidas de mamíferos .
12. A devastação da Mata Atlântica tem razoes históricas, visto ser esta
a área que primeiramente foi utilizada para produção agrícola (canade-açúcar e café) e hoje abriga a maior parte da população brasileira,
bem como as principais e maiores cidades