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Governo móvel (mGov) emGoverno móvel (mGov) em
administrações públicas brasileiras:administrações públicas brasileiras:
modelo de negócios com o uso de tecnologias de comunicação demodelo de negócios com o uso de tecnologias de comunicação de
baixo custo e amplo alcancebaixo custo e amplo alcance
Doutoranda: Beatriz Barreto Brasileiro LanzaDoutoranda: Beatriz Barreto Brasileiro Lanza
Prof. Dr. Fernando Antônio Prado GimenezProf. Dr. Fernando Antônio Prado Gimenez
Curitiba 06 maio 2014Curitiba 06 maio 2014
Universidade Federal do Paraná
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração
Doutorado em Administração
2
Sumário da apresentação
1. Contextualização
2. Fundamentação teórica
3. Lacunas teóricas
4. Objetivo e problema de pesquisa
5. Justificativa e relevância do tema
4. Metodologia
6. Considerações finais
7. Conversa
3
Envolve:
 Percepção da realidade e verificação de lacunas;
 Pesquisas anteriores e experiência profissional prática
sinalizam para a adoção de certo campo de estudo e caminho
de desenvolvimento da pesquisa;
 Desejo de contribuir para a realidade investigada;
 Os métodos não estão muito claros;
 Produtos/resultados não estão bem delineados; e
 Limitações como a gama de oportunidades de
aprofundamento e a impossibilidade de se esgotar o tema.
A trajetória de uma tese
4
O que é governo móvel (mGov)? Como se insere no tema
governo eletrônico (eGov) Qual a situação do mGov no Mundo?
Há experiências representativas em especial nas administrações
públicas?
Qual a situação do mGov no Brasil? Quais são as experiências
representativas de mGov em administrações públicas brasileiras
(federais, estaduais ou municipais)?
O que é um modelo de negócio genérico? Como é estruturado?
Quais os seus componentes? Como se inter-relacionam? Como é
operacionalizado? Como é gerido após a operacionalização? Há
modelo de negócio para mGov identificado na literatura em
geral?
Quais são as tecnologias adequadas à operacionalização de
mGov com baixo custo e amplo alcance?
As primeiras tentativas de explorar a realidade
5
 As experiências representativas de mGov identificadas na fase
anterior contaram com um modelo de negócio (business model)
prévio? Quais os elementos desse modelo de negócio?
 Que experiências podem passar sobre a criação, operacionalização
e gestão do modelo de negócio para mGov? mGov é viável? Para
quais serviços e/ou públicos? Haveria um jeito de se incentivar
mGov com maiores chances de sucesso?
 Quais os pontos importantes e/ou comuns nesses modelos de
negócio (se existirem)? Que tecnologias foram envolvidas na
operacionalização? Qual o orçamento de gastos em cada fase?
 É possível elaborar um modelo de negócio para mGov que possa
servir de base para outras experiências? Qual a estrutura,
componentes e inter-relações importantes que devem ser
considerados nesse modelo?
 É possível recomendar tecnologias de baixo custo e amplo alcance
na operacionalização do mGov? Quais?
Novas questões levantadas
6
Fundamentação Teórica
Reforma do Estado e Governo Eletrônico (eGov)
Estado agindo em parceria com a sociedade e de acordo com os
seus anseios, sendo menos voltado à proteção e mais à promoção
da capacidade de competição (BRESSER-PEREIRA, 1997).
Esse arranjo é plenamente viável, desde que o governo se
instrumentalize adequadamente (CASTOR; FRANÇA,1987).
Governo Móvel (mGov)
É uma estratégia de implementação de serviços públicos tornadas
disponíveis em plataformas móveis, para prover ao cidadão os
benefícios e informações a qualquer tempo e em qualquer lugar
(KUSHCHU; YU, 2004).
Entrega de serviços em telefones celulares por meio short
message service (SMS) .
7
Telefones celulares no Brasil
8
Cadeira de Valor de mGov
9
Fundamentação Teórica
Modelo de negócios
O MN descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por
parte de uma organização, num cenário interativo e de
relacionamento onde são explicitadas as trocas entre os vários
atores e ambientes (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011).
7
10
Fundamentação Teórica
Teoria da Configuração
Pode ser definida como o conjunto de atributos das estratégias,
estruturas e processos organizacionais (MILLER, 1987;
MINTZBERG, 1990).
O melhor entendimento dos fenômenos organizacionais, eventos
e resultados, se dá quando considerados os diferentes elementos
organizacionais e suas relações com os mecanismos integrativos
que asseguram sua complementariedade (KETCHEN, THOMAS e
SNOW (1993; MILLER,1996).
A estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas
uma influencia a outra com configurações distintas
(MINTZBERG, QUINN e GHOSHAL, 2006)
11
 Acesso a TIC está inexoravelmente difundido em todas as
atividades humanas (RIECKEN, 2008).
 Projetos dessa complexidade não prosperaram pela falta de
alternativas de Modelo de Negócio (LANZA; CUNHA, 2013).
 No Brasil o número de telefone celular é 35% maior que a
população. O SMS está presente em todos os dispositivos.
(TELECO e órgãos reguladores, 2014)
 O número de serviços ofertados pelo governo não acompanha este
crescimento.
 Pesquisa preliminar parece evidenciar inexistência de base teórica
consistente sobre MN em mGov (aplicações, menção a MN).
Lacunas Teóricas
12
 Quais são as opções mais críticas a serem extraídas em um
nível de concepção de projetos corporativos de mGov, para
entender como estes componentes estão inter-relacionados e
podem ser combinados para dar origem a diferentes MN?MN
?
 Elaborar propostas de modelo de negócio em mGov que
possa servir como referencial para outras iniciativas, com o uso
de tecnologias adequadas à realidade brasileira.
Objetivo (ou problema) principal
13
 Está aderente às linhas de pesquisa do Centro de Pesquisa e Pós-
Graduação em Administração.
 Oferece contribuições nos aspectos de gestão do MN e TIC, pela
apresentação de recomendações e a identificação de práticas de
baixo custo e largo alcance visando à eventual aplicação futura
do modelo na realidade brasileira.
 Tema é particularmente relevante em virtude da lacuna
verificada preliminarmente na literatura sobre estudos e
pesquisas em modelos de negócio para mGov.
 Verifica-se uma oportunidade especial de oferta corporativa de
serviços móveis pelas administrações públicas: trânsito,
assistência social, saúde, vagas e educação).
Relevância e Oportunidade
14
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Entrevistas e questionários
• Elucidação de pontos importantes em mGov e modelos de
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• identificar a eventual existência e características de modelos
utilizados por administrações públicas
• Estudo comparativo e derivação de modelo
• Pontos importantes e características dos modelos identificados
visando derivar um modelo de mGov
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15
• Premissa fundamental – deve ser possível elaborar um modelo
de negócio genérico de mGov que possa vir a ser utilizado
pelas administrações públicas em condições de desenvolvê-lo,
em especial adequado à realidade brasileira com tecnologias de
baixo custo e amplo alcance;
• Modelos não podem ser meramente transplantados para
diferentes realidade - o Brasil possui expressivo território,
diversidade e complexidade socioeconômicas e culturais; seria
uma utopia presumir um modelo único de negócio para mGov; o
mesmo requereria naturalmente adequações para cada caso; e
• Deve agregar valor ao universo administrável pelo governo
envolvido – a tese parte do pressuposto que um MN em mGov,
por definição, deve agregar valor econômico ou social, ou
mesmo outro valor, a exemplo do que já ocorre nas iniciativas
de modelo de negócio na área privada.
Considerações finais / premissas
16
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  • 1. 1 Governo móvel (mGov) emGoverno móvel (mGov) em administrações públicas brasileiras:administrações públicas brasileiras: modelo de negócios com o uso de tecnologias de comunicação demodelo de negócios com o uso de tecnologias de comunicação de baixo custo e amplo alcancebaixo custo e amplo alcance Doutoranda: Beatriz Barreto Brasileiro LanzaDoutoranda: Beatriz Barreto Brasileiro Lanza Prof. Dr. Fernando Antônio Prado GimenezProf. Dr. Fernando Antônio Prado Gimenez Curitiba 06 maio 2014Curitiba 06 maio 2014 Universidade Federal do Paraná Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração Doutorado em Administração
  • 2. 2 Sumário da apresentação 1. Contextualização 2. Fundamentação teórica 3. Lacunas teóricas 4. Objetivo e problema de pesquisa 5. Justificativa e relevância do tema 4. Metodologia 6. Considerações finais 7. Conversa
  • 3. 3 Envolve:  Percepção da realidade e verificação de lacunas;  Pesquisas anteriores e experiência profissional prática sinalizam para a adoção de certo campo de estudo e caminho de desenvolvimento da pesquisa;  Desejo de contribuir para a realidade investigada;  Os métodos não estão muito claros;  Produtos/resultados não estão bem delineados; e  Limitações como a gama de oportunidades de aprofundamento e a impossibilidade de se esgotar o tema. A trajetória de uma tese
  • 4. 4 O que é governo móvel (mGov)? Como se insere no tema governo eletrônico (eGov) Qual a situação do mGov no Mundo? Há experiências representativas em especial nas administrações públicas? Qual a situação do mGov no Brasil? Quais são as experiências representativas de mGov em administrações públicas brasileiras (federais, estaduais ou municipais)? O que é um modelo de negócio genérico? Como é estruturado? Quais os seus componentes? Como se inter-relacionam? Como é operacionalizado? Como é gerido após a operacionalização? Há modelo de negócio para mGov identificado na literatura em geral? Quais são as tecnologias adequadas à operacionalização de mGov com baixo custo e amplo alcance? As primeiras tentativas de explorar a realidade
  • 5. 5  As experiências representativas de mGov identificadas na fase anterior contaram com um modelo de negócio (business model) prévio? Quais os elementos desse modelo de negócio?  Que experiências podem passar sobre a criação, operacionalização e gestão do modelo de negócio para mGov? mGov é viável? Para quais serviços e/ou públicos? Haveria um jeito de se incentivar mGov com maiores chances de sucesso?  Quais os pontos importantes e/ou comuns nesses modelos de negócio (se existirem)? Que tecnologias foram envolvidas na operacionalização? Qual o orçamento de gastos em cada fase?  É possível elaborar um modelo de negócio para mGov que possa servir de base para outras experiências? Qual a estrutura, componentes e inter-relações importantes que devem ser considerados nesse modelo?  É possível recomendar tecnologias de baixo custo e amplo alcance na operacionalização do mGov? Quais? Novas questões levantadas
  • 6. 6 Fundamentação Teórica Reforma do Estado e Governo Eletrônico (eGov) Estado agindo em parceria com a sociedade e de acordo com os seus anseios, sendo menos voltado à proteção e mais à promoção da capacidade de competição (BRESSER-PEREIRA, 1997). Esse arranjo é plenamente viável, desde que o governo se instrumentalize adequadamente (CASTOR; FRANÇA,1987). Governo Móvel (mGov) É uma estratégia de implementação de serviços públicos tornadas disponíveis em plataformas móveis, para prover ao cidadão os benefícios e informações a qualquer tempo e em qualquer lugar (KUSHCHU; YU, 2004). Entrega de serviços em telefones celulares por meio short message service (SMS) .
  • 9. 9 Fundamentação Teórica Modelo de negócios O MN descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte de uma organização, num cenário interativo e de relacionamento onde são explicitadas as trocas entre os vários atores e ambientes (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). 7
  • 10. 10 Fundamentação Teórica Teoria da Configuração Pode ser definida como o conjunto de atributos das estratégias, estruturas e processos organizacionais (MILLER, 1987; MINTZBERG, 1990). O melhor entendimento dos fenômenos organizacionais, eventos e resultados, se dá quando considerados os diferentes elementos organizacionais e suas relações com os mecanismos integrativos que asseguram sua complementariedade (KETCHEN, THOMAS e SNOW (1993; MILLER,1996). A estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas uma influencia a outra com configurações distintas (MINTZBERG, QUINN e GHOSHAL, 2006)
  • 11. 11  Acesso a TIC está inexoravelmente difundido em todas as atividades humanas (RIECKEN, 2008).  Projetos dessa complexidade não prosperaram pela falta de alternativas de Modelo de Negócio (LANZA; CUNHA, 2013).  No Brasil o número de telefone celular é 35% maior que a população. O SMS está presente em todos os dispositivos. (TELECO e órgãos reguladores, 2014)  O número de serviços ofertados pelo governo não acompanha este crescimento.  Pesquisa preliminar parece evidenciar inexistência de base teórica consistente sobre MN em mGov (aplicações, menção a MN). Lacunas Teóricas
  • 12. 12  Quais são as opções mais críticas a serem extraídas em um nível de concepção de projetos corporativos de mGov, para entender como estes componentes estão inter-relacionados e podem ser combinados para dar origem a diferentes MN?MN ?  Elaborar propostas de modelo de negócio em mGov que possa servir como referencial para outras iniciativas, com o uso de tecnologias adequadas à realidade brasileira. Objetivo (ou problema) principal
  • 13. 13  Está aderente às linhas de pesquisa do Centro de Pesquisa e Pós- Graduação em Administração.  Oferece contribuições nos aspectos de gestão do MN e TIC, pela apresentação de recomendações e a identificação de práticas de baixo custo e largo alcance visando à eventual aplicação futura do modelo na realidade brasileira.  Tema é particularmente relevante em virtude da lacuna verificada preliminarmente na literatura sobre estudos e pesquisas em modelos de negócio para mGov.  Verifica-se uma oportunidade especial de oferta corporativa de serviços móveis pelas administrações públicas: trânsito, assistência social, saúde, vagas e educação). Relevância e Oportunidade
  • 14. 14 Estudo de caso Entrevistas e questionários • Elucidação de pontos importantes em mGov e modelos de negócioPesquisa de campo • identificar a eventual existência e características de modelos utilizados por administrações públicas • Estudo comparativo e derivação de modelo • Pontos importantes e características dos modelos identificados visando derivar um modelo de mGov Metodologia que apoiará a pesquisa
  • 15. 15 • Premissa fundamental – deve ser possível elaborar um modelo de negócio genérico de mGov que possa vir a ser utilizado pelas administrações públicas em condições de desenvolvê-lo, em especial adequado à realidade brasileira com tecnologias de baixo custo e amplo alcance; • Modelos não podem ser meramente transplantados para diferentes realidade - o Brasil possui expressivo território, diversidade e complexidade socioeconômicas e culturais; seria uma utopia presumir um modelo único de negócio para mGov; o mesmo requereria naturalmente adequações para cada caso; e • Deve agregar valor ao universo administrável pelo governo envolvido – a tese parte do pressuposto que um MN em mGov, por definição, deve agregar valor econômico ou social, ou mesmo outro valor, a exemplo do que já ocorre nas iniciativas de modelo de negócio na área privada. Considerações finais / premissas
  • 16. 16 Por terem vindo e me ouvir. Vamos conversar??? Obrigada!

Notas do Editor

  1. O que encontrei na Literatura PESQUISA NA LITERATURA (aprofundamento) 1ª. Etapa – conceito de mGov e práticas internacionais 2ª. Etapa – situação do mGov /adm. pública brasileira 6.3ª. Etapa – conceito de modelo de negócio Pesquisa de DE CAMPO (aprofundamento) 8.5ª. Etapa – iniciativas de mGov / aprofundamento 6ª. Etapa – iniciativas de eGov sem mGov / aprofundamento (motivo e oportunidade para desenvolver) 7.4ª. Etapa – tecnologias adequadas a mGov
  2. Revisão crítica da literatura e as primeiras tentativas de explorar a realidade, formulando perguntas, ou seja, os problemas que a pesquisa pretende responder:
  3. Aprofundando a investigação pode-se fazer uma análise da realidade e levantar novas questões:
  4. Essa premissa aceita que as organizações são capazes de se alinhar com as demandas ambientais por meio dos seus atributos estratégicos, resultando num só conjunto configuracional desses elementos (MEYER, TSUI e HININGS, 1993). Para Mintzberg, Quinn e Ghoshal (2006), a estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas uma influencia a outra com configurações distintas.
  5. Essa premissa aceita que as organizações são capazes de se alinhar com as demandas ambientais por meio dos seus atributos estratégicos, resultando num só conjunto configuracional desses elementos (MEYER, TSUI e HININGS, 1993). Para Mintzberg, Quinn e Ghoshal (2006), a estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas uma influencia a outra com configurações distintas.
  6. Essa premissa aceita que as organizações são capazes de se alinhar com as demandas ambientais por meio dos seus atributos estratégicos, resultando num só conjunto configuracional desses elementos (MEYER, TSUI e HININGS, 1993). Para Mintzberg, Quinn e Ghoshal (2006), a estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas uma influencia a outra com configurações distintas.
  7. Essa premissa aceita que as organizações são capazes de se alinhar com as demandas ambientais por meio dos seus atributos estratégicos, resultando num só conjunto configuracional desses elementos (MEYER, TSUI e HININGS, 1993). Para Mintzberg, Quinn e Ghoshal (2006), a estrutura e a estratégia existem de forma independente, mas uma influencia a outra com configurações distintas.
  8. Aprofundando a investigação pode-se fazer uma análise da realidade e levantar novas questões:
  9. Relevância do tema. Como o tema de pesquisa se insere no campo de estudo da administração?