Este documento discute três métodos de precificação de produtos: 1) preço baseado no custo, 2) preço baseado na concorrência e 3) preço baseado no valor percebido pelo consumidor. Ele explica cada método e argumenta que nenhum deve ser usado isoladamente, mas que as empresas devem considerar custos, estratégias competitivas e valor para o cliente ao definir preços. O documento também discute políticas de precificação que maximizam lucro e participação de mercado a longo prazo.
Muitas empresas trabalham ainda com o preço intuitivo. Geralmente é uma porcentagem acrescida ao chamado custo do produto ou serviço, sem ter nem ideia de quais são seus custos verdadeiros, como estes incidem no preço final e qual sua margem de lucratividade real. Quais decisões poderão ser tomadas com segurança e quais os resultados que poderão se esperar?
Muitas empresas trabalham ainda com o preço intuitivo. Geralmente é uma porcentagem acrescida ao chamado custo do produto ou serviço, sem ter nem ideia de quais são seus custos verdadeiros, como estes incidem no preço final e qual sua margem de lucratividade real. Quais decisões poderão ser tomadas com segurança e quais os resultados que poderão se esperar?
Formação de preço no brasil supermercadosJoel Almeida
Esta apresentação contém parte do conteúdo discutido em treinamento fechado para cliente sob confidencialidade na região da Grande Vitória/ES nos dias 8, 9 e 10/05/2017.
Giancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de MercadoGrupo IBDEC
Descrição: apresentação e debate conduzidos por Giancarlo Ciola no terceiro encontro da Oficina Empresarial.
Informações adicionais:
Data: 31 de agosto de 2011
Local: Hotel Sol Inn - Barão Geraldo - Campinas - SP
Site: www.oficinaempresarial.net
Realização: IBDEC - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Educação Corporativa
Formação de preço no brasil supermercadosJoel Almeida
Esta apresentação contém parte do conteúdo discutido em treinamento fechado para cliente sob confidencialidade na região da Grande Vitória/ES nos dias 8, 9 e 10/05/2017.
Giancarlo Ciola - Estratégia Competitiva e Posicionamento de MercadoGrupo IBDEC
Descrição: apresentação e debate conduzidos por Giancarlo Ciola no terceiro encontro da Oficina Empresarial.
Informações adicionais:
Data: 31 de agosto de 2011
Local: Hotel Sol Inn - Barão Geraldo - Campinas - SP
Site: www.oficinaempresarial.net
Realização: IBDEC - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Educação Corporativa
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE AÇAILÂNDIA – CESA
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
O PROCESSO DE PRECIFICAÇÃO
Açailândia
2012
2. OBJETIVO
Apresentar a base da metodologia de
precificação, suas forças e os sentidos em
que essas forças atuam no mercado e
apresentar uma política de precificação que
norteie a formação de preços.
3. INTRODUÇÃO
Uma boa parte do nosso tempo foi dedicada às compras.
Comprar é uma necessidade em nosso meio social e
executamos essa ação analisando uma série de fatores e
tomando decisões.
Esta é uma ação que desempenhamos sempre e com
alguma desenvoltura, porém teremos que sair de nossa
zona de conforto e passarmos para o outro lado da mesa,
pensando em como precificar um produto que dê lucro,
atenda as necessidades e expectativas dos consumidores
e seja competitivo no mercado.
4. FORÇAS DE FORMAÇÃO DE PREÇOS
As forças que influenciam a formação de preços devem ser entendidas
para cada tipo de negócio. Dependendo do tipo e dinâmica de cada
mercado, uma das forças será predominante.
Em caso de mercados extremamente competitivos e com muitos
concorrentes, a formação de preço baseado no concorrente será a
melhor forma de precificar.
Em mercados em que se estabelece o oligopólio, a formação do preço
baseado no custo é predominante.
Nesses exemplos, existe a indicação da força predominante, mas todas as
outras forças devem e são utilizadas no momento de precificar.
5. 1. PREÇO BASEADO NO CUSTO
Formar o preço pelo custo implica repassar ao
cliente seus custos de produção, distribuição
e comercialização, além das margens
propostas para o produto.
Será que o cliente deseja “aquele” produto,
com sua soma de atributos, pelo preço
estabelecido pela empresa?
6. Formar preços pelo custo é basicamente agregar
margem a um número já realizado, sem
questionar se aquele bem é necessário e que
preço o consumidor estaria disposto a pagar por
ele.
Corre-se o risco de, em um produto industrial a ser
desenvolvido, acabar criando um grande prejuízo,
pois o produto é concebido sem conhecimento
prévio dos valores percebidos pelo consumidor e
precificado sem este julgamento.
7. 2. O PREÇO BASEADO NA
CONCORRÊNCIA
Método simples, pois basta acompanhar os preços praticados
pelos seus concorrentes diretos e segui-los, mantendo ou não o
mesmo valor, de acordo com as estratégias do negócio/produto.
- Seus custos fixos são iguais ao do concorrente?
- Sua produção ou revenda tem os mesmos custos variáveis do
concorrente?
- Seus investimentos foram iguais?
- A rentabilidade objetivada é a mesma?
- O valor percebido pelo cliente, em relação aos seus produtos e
serviços
associados, não é diferente dos concorrentes?
8. Poderia haver diversos questionamentos que,
provavelmente, não seriam respondidos a
contento, quando se trabalha apenas pautado
nas condições comerciais dos concorrentes.
O varejo, concorrência monopolista, atua
bastante a partir deste método, até porque
entende que quem forma o preço é, basicamente, o
mercado.
9. 3. O PREÇO BASEADO NO VALOR
PERCEBIDO PELO CONSUMIDOR
Algumas empresas trabalham este conceito de modo muito proveitoso.
Veja o exemplo da Embraer, retratado em artigo da Gazeta Mercantil ,
de 5 de outubro de 2001, sob o título “Quando o consumidor é usado como
consultor”.
Segundo o texto, “quando idealiza um novo avião, a Embraer forma grupos
de potenciais clientes e submete cada parte do projeto à apreciação,
mediante assinatura de compromissos de que as informações não serão
di¬vulgadas”. Adiante, o texto apresenta a própria essência do conceito, pois,
segundo o gerente de desenvolvimento tecnológico da empresa, “Uma das
aeronaves mais sofisticadas que a empresa fabricou não teve sucesso no
mercado. Seu preço mínimo era de US$ 6 milhões, mas ninguém oferecia
mais de US$ 4,5 milhões.”
10. Como acontece com as outras abordagens, o preço baseado no valor
não funciona bem por si só.
Os profissionais precisam estar conscientes de seus custos: eles não
podem ter lucros, oferecendo valor aos clientes por um preço não-
lucrativo.
Igualmente, mesmo que definam preços que os clientes considerem
um bom valor, podem não chegar a lugar nenhum se os
concorrentes oferecerem um negócio ainda melhor em termos da
equação de valor.
Em suma, os profissionais precisam considerar os três elementos
— seus custos e objetivos de lucros, as estratégias de preços
competitivas e o valor para o cliente — ao tomar decisões de preços.
11. POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO
Proporcionar, no longo prazo, o maior lucro
Possível.
A empresa é uma entidade que deve buscar,
de modo geral, sua perpetuidade. Políticas de
preço de curto prazo, voltadas para a
maximização dos lucros, devem ser utilizadas
somente sob condições especiais, como rara
oportunidade de mercado.
12. POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO
Permitir a maximização “lucrativa” da participação de mercado.
Maximizar a lucratividade significa vender, considerando não
apenas o faturamento, mas também a lucratividade das operações.
Quantas vezes sua empresa não foi obrigada a vender “a preço de
custo” ou até mesmo com prejuízo?
Há várias razões para explicar essa sua posição: excesso de estoques,
fluxo de caixa negativo, concorrência agressiva, sazonalidade etc.
Saiba, porém, que essa prática é predatória e, no longo prazo, para os
não excessivamente capitalizados, suicida.
13. POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO
Maximizar a capacidade produtiva, evitando ociosidades e desperdícios
operacionais.
Os preços de venda devem levar em consideração a capacidade de
atendimento qualificado aos seus clientes, ou seja, de nada adianta, por
exemplo, reduzir fortemente seus preços, se não houver como manter a
qualidade ou os prazos de entrega.
Igualmente, preços acima do mercado podem levá-lo à ociosidade em sua
estrutura de produção ou de pessoal.
Esses custos “invisíveis” podem, no longo prazo, eliminá-lo da atividade.
14. POLÍTICAS DE PRECIFICAÇÃO
Maximizar o capital empregado para perpetuar
os negócios de modo auto-sustentado.
Em última instância, quando se aplica uma
determinada quantia em qualquer negócio, o que
se pretende é o seu retorno, ou seja, a ampliação
do capital por meio dos lucros auferidos ao
longo do tempo.
Somente a correta fixação e mensuração dos
preços de venda pode assegurar o caminho certo
na busca desse objetivo.
15. CONCLUSÃO
É importante lembrar que, dependendo do tipo e dinâmica de
cada mercado, uma das forças será predominante.
No preço baseado no custo, o primordial é a utilização dos custos
variáveis e fixos. Formar o preço pelo custo implica repassar ao cliente
seus custos de produção, distribuição e comercialização, além das
margens propostas para o produto.
No preço baseado na concorrência, o método é simples, pois
basta acompanhar os preços praticados pelos seus concorrentes
diretos e segui-los, mantendo ou não o mesmo valor, de acordo
com as estratégias do negócio/produto.
Ao utilizar este método, é importante estabelecer uma relação sua
com a concorrência em vários aspectos.
16. CONCLUSÃO
No preço baseado no valor percebido pelo
consumidor, o fundamental é encontrar
correspondência entre o que ela faz de
melhor e o que o segmento do mercado
valoriza.
O profissional responsável pela precificação
deve seguir as políticas como forma de
preservar outros itens importantes
relacionados à imagem da empresa.