SlideShare uma empresa Scribd logo
BAIÃO
OFICINA DE PERCUSSÃO E BATERIA – BANDA MUSICAL NOSSA SENHORA DO CARMO
ESCOLA DE MÚSICA – SAULO LARA COIMBRA
HISTÓRIA DO BAIÃO
• O baião é uma espécie de coreografia desenvolvida ao mesmo tempo em que
se canta ao som deste ritmo, popular especialmente no Nordeste brasileiro.
• Ele provém de uma das modalidades do lundu – estilo musical gerado pelo
retumbar dos batuques africanos produzidos pelos escravos bantos de
Angola, trazidos à força para o Brasil.
• A princípio ele era conhecido como baiano, por descender do verbo ‘baiar’,
que popularmente se referia a ‘bailar’ ou ‘baiar’, expressões traduzidas no
Brasil por bailar.
• Esta sonoridade foi gerada pelos nordestinos a partir de uma mistura da
coreografia dos africanos com as cultivadas pelos nativos, somadas ainda à
dança praticada na metrópole.
• Era, portanto, uma síntese das três culturas, muito exercitada ao longo do
século XIX.
ORIGEM DO BAIÃO
• O Baião é um gênero de música e de dança que teve origem na Região Nordeste.
• Nasceu na década de 1940 e exerce influência até hoje no trabalho de músicos
que vêm dessa região do país.
• Tem como principal nome o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento,
considerado uma das grandes figuras da música popular brasileira.
• Luiz Gonzaga foi responsável por levar o baião para o Brasil, além de outros
estilos, como o xote, o xaxado e o forró pé de serra.
• Tem como principais instrumentos o acordeão ou sanfona, o triângulo, a flauta
doce, a viola caipira e a zabumba.
• O ritmo ficou famoso e chegou a influenciar trabalhos de Gilberto Gil na época do
Tropicalismo e de Raul Seixas com o seu Rock'n Roll, o qual ele chamou de
"Baioque".
A dança do lundu, também de Moritz Rugendas, clique aqui e escute algumas canções
A DANÇA
• Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil.
• Os principais passos da coreografia do baião são o balanceio, o rodopio, o passo de
calcanhar e o passo de ajoelhar. A coreografia é dançada em pares.
• O parceiro é convidado pelo outro com a umbigada. Na sua migração por outros
estados a dança não sofreu alterações, com exceção do sul do país onde se convida
o parceiro com estalos de dedo, como se fossem castanholas.
• As mulheres usam vestidos de chita, coloridos, com babados nas saias. As roupas
são decotadas e as mangas são curtas. As sandálias são também coloridas. Já os
homens usam calça de brim de cor clara. As camisas são comuns, sem cores ou
estampas. Nos pés, as sandálias são de couro cru.
• Como exemplo, no balanceio o dançarino dá um passo à frente com uma perna e
flexiona um pouco, mas sem apoiar o pé. Repete o movimento com a outra perna,
mudando o peso do corpo entre elas. O tronco acompanha o movimento. O
cavalheiro segura o punho atrás do corpo, na altura da cintura.
Homens e mulheres dançando na festa de São João. Escute aqui grandes sucessos.
Quando oiei' a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Eu preguntei' a Deus do céu, uai
Por que tamanha judiação?
Asa Branca de Luiz Gonzaga e Humberto Martins
PRINCIPAIS NOMES DO BAIÃO
• O principal nome do estilo de música nordestino e maior responsável por
difundir o gênero é Luiz Gonzaga, que é considerado o Rei do Baião.
• Nascido em Pernambuco, viajou o Brasil com o exército, até que se
estabeleceu em Minas Gerais, onde aperfeiçoou a habilidade com o acordeão,
instrumento que o deixou famoso.
• Ficou conhecido por suas letras que retratavam as dificuldades enfrentadas
pelos nordestinos. Foi admirado por músicos como Dorival Caymmi, Caetano
Veloso e Raul Seixas.
• Em parceria com Humberto Martins, compôs Asa Branca, uma das músicas
mais conhecidas de sua carreira. Ela foi regrava por diversos artista, como
Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso, Tom Zé, Elba Ramalho, Elis Regina,
Gilberto Gil, Maria Bethânia e muitos outros.
PRINCIPAIS NOMES DO BAIÃO
• Importante para as letras do baião, o compositor Humberto Teixeira deu vida a
várias canções do gênero.
• A cantora Carmélia Alves fez sucesso nos anos 1950. Ficou famosa em países da
América Latina e vendeu milhares de discos. Recebeu o título de Rainha do
Baião do próprio Luiz Gonzaga.
• Outro importante nome para o gênero foi a cantora Claudette Soares, chamada
por Gonzaga de Princesa do Baião.
• Outro nome importante para o baião foi o cantor, compositor e instrumentista
Dominguinhos. Começou a carreira tocando com dois dos quinze irmãos,
formando o trio Os Três Pinguins. Ficou conhecido como Neném do Acordeon.
Conheceu Luiz Gonzaga quando tocava na porta do hotel, onde o músico estava
hospedado. Integrou a primeira formação do Trio Nordestino e fez parte da banda
de Gonzaga. Trabalhou com músicos como Nara Leão, Toquinho, Chico Buarque,
Gal Costa e outros. Foi ganhador de diversos prêmios, entre eles dois Grammy
Latino, nos anos de 2002 e 2010. Faleceu em 2013 após lutar contra um câncer
no pulmão.
MÚSICAS DO BAIÃO
• Asa Branca;
• Assum Preto;
• A Vida do Viajante;
• Triste Partida;
• Aquarela Nordestina;
• Riacho do Navio;
• A volta da Asa Branca;
• Baião;
• O Xote das Meninas;
• Sanfoninha Choradeira;
• Pagode Russo;
• Numa Sala de Reboco;
• Juazeiro;
• Forró de Mané Vito;
• A Feira de Caruaru.
BAIÃO
escrita musical
percussão
A "levada" (condução rítmica) empregada em tais
gravações é executada principalmente com zabumba
e triângulo. "O ritmo, vindo das danças animadas do
sertão, ganhou uma nova configuração com a
introdução da zabumba, triângulo e acordeom, que se
tornaram o conjunto típico, ao invés do original .
(viola, tamborim, botijão e rabeca) 11" (RAMALHO, 1997, p.92).
BAIÃO
escrita musical
bateria
A "levada" (condução rítmica) empregada em tais
gravações é executada principalmente com zabumba
e triângulo. "O ritmo, vindo das danças animadas do
sertão, ganhou uma nova configuração com a
introdução da zabumba, triângulo e acordeom, que se
tornaram o conjunto típico, ao invés do original .
(viola, tamborim, botijão e rabeca) 11" (RAMALHO, 1997, p.92).
BAIÃO NA MÚSICA / VARIAÇÕES
• É válido notar que a primeira gravação feita por Luiz Gonzaga da música Baião de
Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira, apresenta uma pequena diferença na execução da
figura rítmica do acompanhamento.
• Observa-se nesta gravação a ausência da ligadura de extensão na execução da
"levada". Ao invés da "levada" mostrada no Ex.2, ouvimos a condução da zabumba,
mostrada no Ex.3.
Zabumba, sanfona e triangulo, a essência do baião
CURIOSIDADE DO BAIÃO
• No Nordeste existe um prato típico da culinária chamado "Baião de Dois".
Ele é elaborado com arroz, feijão-verde e queijo de coalho. Também é comum
adicionar paio à receita.
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Baião_(música)
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Lundu
• https://web.archive.org/web/20091226081258/http://www.terrabrasileira.net:80/folclore/regioes/5ritmos/baiao.html
• BAILEY, Derek. Improvisation: its nature and practice in music Cambridge and New York: Da Capo Press, 1993.
• CASCUDO, Luiz da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, Ministério da
Educação e Cultura, 1962.
• CÔRTES, Almir. Improvisando em Música Popular: um estudo sobre o choro, o frevo e o baião e sua relação com a "música
instrumental" brasileira 2012. 313p. Tese (Doutorado em Música) - Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas,
Campinas, 2012.
• MENEZES BASTOS, Rafael José de. As contribuições da música popular brasileira às músicas populares do mundo: diálogos
transatlânticos Brasil/Europa/África (segunda parte). Antropologia em primeira mão, Programa de Pós-graduação em
Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.
• FERRETI, Mundicarmo. Baião de dois: a música de Zé Dantas e Luiz Gonzaga no seu contexto de produção e sua atualização
na década de 70 Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 1988.
• GUERRA-PEIXE, César. Variações sobre o baião O Tempo, São Paulo. 1954, ago.15. Disponível em:
http://www.guerrapeixe.com/textos/texto17.html Acesso em 20/05/2012.
• NAPOLITANO, Marcos. A síncope das idéias: a questão da tradição na música popular brasileira In: Coleção História do Povo
Brasileiro. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
OFICINA DE PERCUSSÃO E BATERIA – BANDA MUSICAL NOSSA SENHORA DO CARMO / ESCOLA DE MÚSICA – SAULO LARA COIMBRA

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AULA SOBRE O BAIÃO.pdf

Apresentação1 aula danças
Apresentação1   aula dançasApresentação1   aula danças
Apresentação1 aula danças
Annete Melo
 
Danças nordestinas
Danças nordestinasDanças nordestinas
Danças nordestinas
Gilvan Ressurreição
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
Paola Oniesko
 
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdfdanasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
WeslleyDias8
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
VALDIR CONCEICAO
 
20.baiao
20.baiao20.baiao
AULA SOBRE O SAMBA.pdf
AULA SOBRE O SAMBA.pdfAULA SOBRE O SAMBA.pdf
AULA SOBRE O SAMBA.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
Origem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisOrigem dos generos musicais
Origem dos generos musicais
Eralda Cruz
 
Samba e Samba Canção
Samba e Samba CançãoSamba e Samba Canção
Samba e Samba Canção
taFakeiti
 
Sertanejo 091103110357-phpapp01
Sertanejo 091103110357-phpapp01Sertanejo 091103110357-phpapp01
Sertanejo 091103110357-phpapp01
José Antonio Silva
 
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
MiriamCamily
 
Trabalho de artes
Trabalho de artesTrabalho de artes
Trabalho de artes
Weberth Diniz
 
Eglamour
EglamourEglamour
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
Luana Aragão
 
Apresentando forró anabel
Apresentando forró anabelApresentando forró anabel
Apresentando forró anabel
Elô Ribeiro
 
A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais
eercavalcanti
 
Samba
SambaSamba
O Samba
O SambaO Samba
SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003
portomariana
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
Junior Ribeiro
 

Semelhante a AULA SOBRE O BAIÃO.pdf (20)

Apresentação1 aula danças
Apresentação1   aula dançasApresentação1   aula danças
Apresentação1 aula danças
 
Danças nordestinas
Danças nordestinasDanças nordestinas
Danças nordestinas
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
 
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdfdanasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
 
20.baiao
20.baiao20.baiao
20.baiao
 
AULA SOBRE O SAMBA.pdf
AULA SOBRE O SAMBA.pdfAULA SOBRE O SAMBA.pdf
AULA SOBRE O SAMBA.pdf
 
Origem dos generos musicais
Origem dos generos musicaisOrigem dos generos musicais
Origem dos generos musicais
 
Samba e Samba Canção
Samba e Samba CançãoSamba e Samba Canção
Samba e Samba Canção
 
Sertanejo 091103110357-phpapp01
Sertanejo 091103110357-phpapp01Sertanejo 091103110357-phpapp01
Sertanejo 091103110357-phpapp01
 
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
42877_048e221328d6475b6ae1cb069a2e2a0b (2).pptx
 
Trabalho de artes
Trabalho de artesTrabalho de artes
Trabalho de artes
 
Eglamour
EglamourEglamour
Eglamour
 
Sociologia
SociologiaSociologia
Sociologia
 
Apresentando forró anabel
Apresentando forró anabelApresentando forró anabel
Apresentando forró anabel
 
A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais A Evolução dos Ritmos Musicais
A Evolução dos Ritmos Musicais
 
Samba
SambaSamba
Samba
 
O Samba
O SambaO Samba
O Samba
 
SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003SAMBA- TURMA 3003
SAMBA- TURMA 3003
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 

Mais de SauloLaraCoimbra1

AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdfAULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdfAULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdfAULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdfAULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdfAULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
L.E.R..pdf
L.E.R..pdfL.E.R..pdf
L.E.R..pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdfAULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdfAULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdfAULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
SauloLaraCoimbra1
 

Mais de SauloLaraCoimbra1 (9)

AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdfAULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
AULA ESPECIAL - O USO DA BATERIA NO LOUVOR - bateria.pdf
 
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdfAULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
AULA 4 - INTRODUÇÃO AOS RUDIMENTOS - bateria.pdf
 
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdfAULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
AULA 3 - BAQUETEAMENTO - bateria.pdf
 
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdfAULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
AULA FINAL - PRIMEIRO MÓDULO.pdf
 
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdfAULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
AULA 0 - CRONOGRAMA - bateria.pdf
 
L.E.R..pdf
L.E.R..pdfL.E.R..pdf
L.E.R..pdf
 
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdfAULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
AULA 1 BATERIA - REVISÃO.pdf
 
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdfAULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
AULA 1 - A BATERIA, HISTÓRIA, DEFINIÇÃO - bateria.pdf
 
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdfAULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
AULA 2 - COORDENAÇÃO MOTORA - bateria.pdf
 

Último

Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
JuliaMachado73
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
Suzy De Abreu Santana
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 

Último (20)

Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinhaatividade 8º ano entrevista - com tirinha
atividade 8º ano entrevista - com tirinha
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 

AULA SOBRE O BAIÃO.pdf

  • 1. BAIÃO OFICINA DE PERCUSSÃO E BATERIA – BANDA MUSICAL NOSSA SENHORA DO CARMO ESCOLA DE MÚSICA – SAULO LARA COIMBRA
  • 2. HISTÓRIA DO BAIÃO • O baião é uma espécie de coreografia desenvolvida ao mesmo tempo em que se canta ao som deste ritmo, popular especialmente no Nordeste brasileiro. • Ele provém de uma das modalidades do lundu – estilo musical gerado pelo retumbar dos batuques africanos produzidos pelos escravos bantos de Angola, trazidos à força para o Brasil. • A princípio ele era conhecido como baiano, por descender do verbo ‘baiar’, que popularmente se referia a ‘bailar’ ou ‘baiar’, expressões traduzidas no Brasil por bailar. • Esta sonoridade foi gerada pelos nordestinos a partir de uma mistura da coreografia dos africanos com as cultivadas pelos nativos, somadas ainda à dança praticada na metrópole. • Era, portanto, uma síntese das três culturas, muito exercitada ao longo do século XIX.
  • 3. ORIGEM DO BAIÃO • O Baião é um gênero de música e de dança que teve origem na Região Nordeste. • Nasceu na década de 1940 e exerce influência até hoje no trabalho de músicos que vêm dessa região do país. • Tem como principal nome o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, considerado uma das grandes figuras da música popular brasileira. • Luiz Gonzaga foi responsável por levar o baião para o Brasil, além de outros estilos, como o xote, o xaxado e o forró pé de serra. • Tem como principais instrumentos o acordeão ou sanfona, o triângulo, a flauta doce, a viola caipira e a zabumba. • O ritmo ficou famoso e chegou a influenciar trabalhos de Gilberto Gil na época do Tropicalismo e de Raul Seixas com o seu Rock'n Roll, o qual ele chamou de "Baioque".
  • 4. A dança do lundu, também de Moritz Rugendas, clique aqui e escute algumas canções
  • 5. A DANÇA • Ritmo musical, com dança, típico da região nordeste do Brasil. • Os principais passos da coreografia do baião são o balanceio, o rodopio, o passo de calcanhar e o passo de ajoelhar. A coreografia é dançada em pares. • O parceiro é convidado pelo outro com a umbigada. Na sua migração por outros estados a dança não sofreu alterações, com exceção do sul do país onde se convida o parceiro com estalos de dedo, como se fossem castanholas. • As mulheres usam vestidos de chita, coloridos, com babados nas saias. As roupas são decotadas e as mangas são curtas. As sandálias são também coloridas. Já os homens usam calça de brim de cor clara. As camisas são comuns, sem cores ou estampas. Nos pés, as sandálias são de couro cru. • Como exemplo, no balanceio o dançarino dá um passo à frente com uma perna e flexiona um pouco, mas sem apoiar o pé. Repete o movimento com a outra perna, mudando o peso do corpo entre elas. O tronco acompanha o movimento. O cavalheiro segura o punho atrás do corpo, na altura da cintura.
  • 6. Homens e mulheres dançando na festa de São João. Escute aqui grandes sucessos.
  • 7. Quando oiei' a terra ardendo Qual fogueira de São João Eu preguntei' a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação? Eu preguntei' a Deus do céu, uai Por que tamanha judiação? Asa Branca de Luiz Gonzaga e Humberto Martins
  • 8. PRINCIPAIS NOMES DO BAIÃO • O principal nome do estilo de música nordestino e maior responsável por difundir o gênero é Luiz Gonzaga, que é considerado o Rei do Baião. • Nascido em Pernambuco, viajou o Brasil com o exército, até que se estabeleceu em Minas Gerais, onde aperfeiçoou a habilidade com o acordeão, instrumento que o deixou famoso. • Ficou conhecido por suas letras que retratavam as dificuldades enfrentadas pelos nordestinos. Foi admirado por músicos como Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Raul Seixas. • Em parceria com Humberto Martins, compôs Asa Branca, uma das músicas mais conhecidas de sua carreira. Ela foi regrava por diversos artista, como Chitãozinho e Xororó, Ney Matogrosso, Tom Zé, Elba Ramalho, Elis Regina, Gilberto Gil, Maria Bethânia e muitos outros.
  • 9. PRINCIPAIS NOMES DO BAIÃO • Importante para as letras do baião, o compositor Humberto Teixeira deu vida a várias canções do gênero. • A cantora Carmélia Alves fez sucesso nos anos 1950. Ficou famosa em países da América Latina e vendeu milhares de discos. Recebeu o título de Rainha do Baião do próprio Luiz Gonzaga. • Outro importante nome para o gênero foi a cantora Claudette Soares, chamada por Gonzaga de Princesa do Baião. • Outro nome importante para o baião foi o cantor, compositor e instrumentista Dominguinhos. Começou a carreira tocando com dois dos quinze irmãos, formando o trio Os Três Pinguins. Ficou conhecido como Neném do Acordeon. Conheceu Luiz Gonzaga quando tocava na porta do hotel, onde o músico estava hospedado. Integrou a primeira formação do Trio Nordestino e fez parte da banda de Gonzaga. Trabalhou com músicos como Nara Leão, Toquinho, Chico Buarque, Gal Costa e outros. Foi ganhador de diversos prêmios, entre eles dois Grammy Latino, nos anos de 2002 e 2010. Faleceu em 2013 após lutar contra um câncer no pulmão.
  • 10. MÚSICAS DO BAIÃO • Asa Branca; • Assum Preto; • A Vida do Viajante; • Triste Partida; • Aquarela Nordestina; • Riacho do Navio; • A volta da Asa Branca; • Baião; • O Xote das Meninas; • Sanfoninha Choradeira; • Pagode Russo; • Numa Sala de Reboco; • Juazeiro; • Forró de Mané Vito; • A Feira de Caruaru.
  • 11. BAIÃO escrita musical percussão A "levada" (condução rítmica) empregada em tais gravações é executada principalmente com zabumba e triângulo. "O ritmo, vindo das danças animadas do sertão, ganhou uma nova configuração com a introdução da zabumba, triângulo e acordeom, que se tornaram o conjunto típico, ao invés do original . (viola, tamborim, botijão e rabeca) 11" (RAMALHO, 1997, p.92).
  • 12. BAIÃO escrita musical bateria A "levada" (condução rítmica) empregada em tais gravações é executada principalmente com zabumba e triângulo. "O ritmo, vindo das danças animadas do sertão, ganhou uma nova configuração com a introdução da zabumba, triângulo e acordeom, que se tornaram o conjunto típico, ao invés do original . (viola, tamborim, botijão e rabeca) 11" (RAMALHO, 1997, p.92).
  • 13. BAIÃO NA MÚSICA / VARIAÇÕES • É válido notar que a primeira gravação feita por Luiz Gonzaga da música Baião de Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira, apresenta uma pequena diferença na execução da figura rítmica do acompanhamento. • Observa-se nesta gravação a ausência da ligadura de extensão na execução da "levada". Ao invés da "levada" mostrada no Ex.2, ouvimos a condução da zabumba, mostrada no Ex.3.
  • 14. Zabumba, sanfona e triangulo, a essência do baião
  • 15. CURIOSIDADE DO BAIÃO • No Nordeste existe um prato típico da culinária chamado "Baião de Dois". Ele é elaborado com arroz, feijão-verde e queijo de coalho. Também é comum adicionar paio à receita.
  • 16. • http://pt.wikipedia.org/wiki/Baião_(música) • http://pt.wikipedia.org/wiki/Lundu • https://web.archive.org/web/20091226081258/http://www.terrabrasileira.net:80/folclore/regioes/5ritmos/baiao.html • BAILEY, Derek. Improvisation: its nature and practice in music Cambridge and New York: Da Capo Press, 1993. • CASCUDO, Luiz da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, Ministério da Educação e Cultura, 1962. • CÔRTES, Almir. Improvisando em Música Popular: um estudo sobre o choro, o frevo e o baião e sua relação com a "música instrumental" brasileira 2012. 313p. Tese (Doutorado em Música) - Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012. • MENEZES BASTOS, Rafael José de. As contribuições da música popular brasileira às músicas populares do mundo: diálogos transatlânticos Brasil/Europa/África (segunda parte). Antropologia em primeira mão, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007. • FERRETI, Mundicarmo. Baião de dois: a música de Zé Dantas e Luiz Gonzaga no seu contexto de produção e sua atualização na década de 70 Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Ed. Massangana, 1988. • GUERRA-PEIXE, César. Variações sobre o baião O Tempo, São Paulo. 1954, ago.15. Disponível em: http://www.guerrapeixe.com/textos/texto17.html Acesso em 20/05/2012. • NAPOLITANO, Marcos. A síncope das idéias: a questão da tradição na música popular brasileira In: Coleção História do Povo Brasileiro. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA OFICINA DE PERCUSSÃO E BATERIA – BANDA MUSICAL NOSSA SENHORA DO CARMO / ESCOLA DE MÚSICA – SAULO LARA COIMBRA